segunda-feira, 18 de junho de 2018

Capítulo 2 - Carlos

Após estar instalada em meu quarto, tomei um banho de banheira, demorado e relaxante. Tirei das malas somente as roupas que usaria de imediato e nos próximos dois dias. Já era noite, iria até à recepção para guardar a maior parte do meu dinheiro no cofre do hotel. Ficaria com mil dólares para as despesas dos primeiros dias, também tinha o meu cartão pré pago.

Abusei da gentileza do recepcionista e da ausência de hóspedes naquele momento para coletar informações sobre chip de celular, dicas de transporte público, entre outras coisas.
A noite estava agradável e uma brisa morna convidava para um passeio e uma refeição fora do hotel. Usaria uma de suas dicas para comer bem e pagar barato; estava morrendo de fome. Saí para conhecer a vizinhança, senti-me segura e nem lembrava mais dos meus problemas no Brasil.

Os restaurantes de Miami, cubanos e mexicanos principalmente, têm uma variedade de pratos saborosos com bons preços e porções generosas, quase um exagero: Salmão grelhado, espeto de camarão, purê de batata e salada de folhas, tomate e legumes. “Se continuar comendo assim, voltarei rolando ao Brasil”, ironizei a mim mesma.
Posteriormente ao farto jantar caminhei um pouco pelos arredores e comprei um chip para o meu Smartphone, paguei 90 dólares. Teria direito a ligações internacionais, locais e internet ilimitada durante um mês. Poderia ficar conectada e usar as redes sociais para fazer contatos e buscas, ainda faria uso do GPS para orientar-me naquela cidade.

De volta ao hotel tirei uma dúvida que tive durante meu passeio: se eu poderia receber a visita do Carlos em meu quarto e se ele poderia tomar café comigo no salão do hotel. O recepcionista disse que mediante o pagamento de uma taxa, eu poderia beneficiar-me de alguns serviços, inclusive os de receber visitas no quarto até às 22h e ter convidados para o café. Eu paguei a taxa e pedi para ser avisada quando minha visita chegasse pela manhã. Retornei ao meu quarto e só então senti o cansaço da viagem, era quase 1h da manhã quando deitei e apaguei.

No dia seguinte acordei com o som do telefone, era da recepção alertando-me da chegada do Carlos. Autorizei que ele fosse ao meu quarto. Excepcionalmente eu estava vestida com um conjuntinho de short e blusa, geralmente eu durmo nua. Levantei rapidão e passei uma água no rosto e dei uma ajeitada nos cabelos, foi o tempo suficiente para ouvir o toque em minha porta. Passava bastante das 8h, pedi desculpas, pois eu já deveria estar pronta para sairmos. Ele disse para eu relaxar, era domingo e não tinha pressa, a gente tinha o dia todo pela frente. Acomodou-se na poltrona enquanto eu fui para o banho.
Minutos depois sai do banheiro vestida apenas com a toalha, caminhei até o mini closet para pegar a roupa que havia separado.
— O que foi? — perguntei com uma expressão de sorriso e dúvidas, pois ele me olhava de uma maneira enigmática.
Ele não respondeu, fez cara de quem estava com más intenções... Na verdade, eu diria que eram boas intenções. Levantou e caminhou em minha direção sem dizer nada, acariciou meus cabelos, segurou em minha nuca e beijou-me. Eu sonhei com este momento durante a noite toda e durante meu banho. Entreguei-me sem a menor resistência aos seus carinhos e o deixei conduzir-me até a cama.
Acomodou-me deitada na lateral do leito, minhas pernas ficaram para fora. Ele abriu lentamente a minha toalha e ficou estático apreciando a minha nudez. Eu estava à milhão ansiando por ele dizer ou fazer algo. Sua voz saiu com a mesma intensidade do brilho do seu olhar:
— Moça, você é perfeita. Ainda estou pensando se não seria pecado tocar em algo tão angelical.
— Nem pense em orações, Carlos, eu quero pecar com você — falei agoniada. Queria ser tocada, violada, humilhada, enfim, permitiria tudo para poder fazer amor com aquele homem tão sexualmente atraente.
Ele ajoelhou sobre o tapete, acariciou minhas coxas, beijou-as, e continuou beijando até chegar em minha virilha. Deus! Eu não aguentava mais o desejo de ser tocada em meu sexo... Ah! Ele satisfez meu desejo deslizando sua boca em meus grandes lábios, pequenos, e minha fendinha foi penetrada por sua língua. Caraca! Quase tive um treco de tanto tesão.
O tempo passou, não sei quanto, estava deitada de bruços e sendo golpeada por trás. Perdi a conta dos orgasmos que tive, porém já era o segundo preservativo que ele retirava cheio de sêmen.
Após um descanso para que nossa respiração voltasse ao normal, fomos para o banho. Não, ainda não tinha acabado. Instantes depois senti meu corpo flutuar ao ser agraciada com uma nova ejaculação e a pulsação de um membro alojado bem no fundo de mim. Meus braços em torno do pescoço dele não tinham mais força, porém estava segura sendo sustentada pelos braços do moreno chocolate, másculo na verdadeira acepção da palavra. Em pé, ele prensava-me na parede deliciando-me com as estocadas finais, ainda assim vigorosas. Ele estava satisfeito, assim como eu. Gentilmente acomodou-me deitada na banheira e banhou-me, visto que eu estava finalizada e toda molenga. Eu amei tanto carinho e só conseguia sorrir fazendo carinha de boba ouvindo ele falar comigo como se eu fosse um bebê. 

Continua…

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