terça-feira, 21 de agosto de 2018

Parte 5 Final – A Fila Anda

(O Corno da Feira parte 5 - Final)


O feirante parou defronte à cama e chamou a esposa. Pelo movimento do leito, percebi a Lili assustada ao despertar — e não era para menos, tadinha, eu que sou considerado o "sexo forte" estava me borrando.

— Não foi dar um trampo, princesa?

O corno deve ter ficado cismado ao vê-la nua, pois ela estava dormindo vestida quando ele saiu.

— O que tá rolando, por que está pelada? — indagou curioso, mas seu tom de voz já era de interrogatório.

Caraca! Vai dar merda, pensei, encolhidinho sob o colchão e segurando a respiração o quanto podia.


Ela teve jogo de cintura e raciocínio rápido, disse ter levantado, porém, pouco antes de entrar no banho, sentiu uma tontura e voltou a deitar. Percebendo a preocupação dele, ela o tranquilizou dizendo não ser nada de mais.

Desesperado eu rezava para ele ter vindo só para pegar algo e ir embora logo. Mas o cara tinha outras intenções, se insinuou com a intenção de dar uma rapidinha. Até sentou na cama livrando-se dos tênis. Quando começou a tirar o jeans, a Lili tirou o ânimo do homem dizendo não estar com disposição no momento, ela precisava descansar só mais um pouquinho.

— Eu vou cuidar de você, princesa, vou dar um chupão gostoso. — Você não curte meu chupão?

Ela disse sim, mas realmente não estava em condições naquele instante, salientou, e prometeu compensá-lo de noite.

— Quem sabe deixo você inaugurar meu buraquinho…

— Porra, amor! Tá ligada o quanto estou afim dessa parada, né?

— Eu sei, então comporte-se e aguarde!

— Caralho, mano, ficarei na fissura o dia todo.


Após a gravidez entrar no sexto mês, segundo a Liliane, ela parou de praticar sexo com penetração com o corno do marido, era só na base da esfregação e do oral. Só eu ainda tinha o privilégio de penetrá-la.


Ufa! Ele se vestiu e levantou da cama. Se o chifrudo aproximasse o nariz ou a boca da boceta dela, descobriria a existência de um sócio, e a recente passagem do mesmo por ali. Daí, sim, o bicho ia pegar feio.


Enfim e felizmente, ele não descobriu sobre a traição e muito menos da minha presença debaixo da cama — Claro, né? Ou você não estaria lendo isto agora —. O Geraldo veio pegar as caixas de morango que sobraram da feira anterior e havia esquecido na geladeira, segundo ele. Recomendou a ela não se levantar ainda e repousar um pouco mais. Partiu em seguida.


Quando senti segurança, saí de mansinho debaixo da cama, nos encaramos e seguramos a gargalhada de nervoso.

— Jura nunca ter praticado um anal, anjinho! — perguntei esperando ansiosamente um não, pois queria ser o cara a inaugurar aquele buraquinho.

— Você sabe que não, por isso nunca deixei você enfiar dentro.

— Mas pelo jeito, vai deixar ele enfiar hoje, né? — falei cabisbaixo e demonstrando minha total insatisfação.

— Seu bobo! Só estava tentando manter o cara longe de mim, pois estou fedendo com sua porra ainda dentro da minha boceta.

— Mas e se de noite ele insistir muito cobrando a promessa?

— Daí ele será o segundo a meter na minha bunda — disse ela abrindo a gaveta do criado mudo, pegando o gel lubrificante e jogando em minha direção.

A seguir, ficou deliciosamente de quatro na cama e olhou para mim com sua carinha mais safada ao dizer:

— Quer um convite por escrito?

Puta merda, que manhã louca da porra! Após a lubrificação, enfiei cautelosamente naquele cuzinho fazendo pausas ao ouvir seus gritos sinceros de dor.

Ao estar tudo dentro, fiz nova pausa a seu pedido. Mas quando ela começou a mexer os quadris e gemer de prazer como de costume, bombei suave só curtindo cada segundo daquele momento inédito e inesquecível.

Continuei com estocadas tranquilas e massageando seu clitóris com os dedos até o momento mágico do meu gozo quase simultâneo ao dela. Enchi seu rabinho de porra ouvindo ela dar gritinhos com seu clímax.

Ao tirar de dentro e ver seu ânus ainda aberto e vomitando meu sêmen, lamentei não estar com o celular para registrar a cena para a eternidade… Foi divino.


Meia hora depois estava em minha casa, pesquisando na internet sobre medicamentos, pois o ânus apertadinho da Lili esfolou meu pau o deixando em carne viva.


***


Dois meses passaram e certa noite a Lili sentiu um mal-estar, não era dor de parto, ainda teria três semanas pela frente. Trocamos algumas mensagens via celular durante a noite e ela parecia ter melhorado, então ela não quis preocupar o marido, pois poderia contar comigo.


Após o Geraldo sair, fui para a casa dela fazer-lhe companhia. Era só para ficar ao seu lado, em virtude de termos dado um tempo com as relações sexuais.

Notei seu estado abatido e o mesmo foi piorando com o passar dos minutos. Recomendei ligar para o marido avisando que iria para o pronto-socorro. No entanto, só dava caixa postal, o telefone do cara parecia estar desligado, segundo ela. Poderíamos criar um constrangimento e levantar suspeitas sobre nosso caso amoroso caso eu a levasse ao hospital sem avisar os familiares. Ela ligou para seus pais, os mesmos moravam em um bairro próximo e em menos de meia hora chegou um bando: pai, mãe, irmã e irmão em um Fiat Uno velhão que apagou na hora deles saírem rumo ao pronto-socorro. A lata velha não pegou mais.

A Lili pediu para o seu irmão me chamar para levá-la rápido em meu carro, pois ela não estava nada bem. Não havia necessidade de ir todo mundo; o pai e a mãe ficaram esperando na casa, os irmãos foram comigo.


Depois do atendimento a doutora disse não ser nada grave, foi medicada e ficou em observação. A irmã ficou com a Lili e eu voltei com o irmão para tentar consertar o seu carro.


Já começava a clarear o dia quando chegamos em casa e vimos carros de polícia e muito movimento no portão. Após nos identificarmos o investigador relatou o ocorrido. Suas palavras seriam repetidas por rádios e TVs durante todo o dia, e também pelas próximas edições dos jornais impressos.


Noticiário do dia seguinte


Feirante tenta matar grávida de 8 meses por suspeita de traição


O feirante Geraldo Firmino de 30 anos suspeitava que sua mulher Liliane Gomes de 20 anos, e grávida de oito meses,  estivesse se relacionando sexualmente com outro homem.

Na madrugada do último sábado ele retornou ao lar duas horas após ter saído para o trabalho. Conforme disse seu funcionário, ele foi com a intenção de pegar sua esposa adúltera em flagrante. Segundo a polícia, ao adentrar o quarto ele visualizou um homem e deduziu ser o suposto amante dormindo em companhia de sua mulher. Intuiu que estava sendo traído em sua própria cama. Ele disparou sua arma em direção ao casal indefeso repousando no leito conjugal…


Final da nota de um jornal local:


"… Segundo informações do departamento de polícia, vizinhos ouviram vários tiros e acionaram o 190. Ao chegar ao local da ocorrência, os policiais encontraram o morador da casa (Geraldo Firmino) com o corpo tombado no chão e o tronco parcialmente apoiado no sofá da sala. O mesmo tinha uma perfuração na têmpora feita com arma de fogo. Ao seu lado havia um revólver calibre 38 e uma poça de sangue. Era um suposto suicídio. No quarto e na cama do casal, havia um homem e uma mulher, ambos de meia-idade, eles vieram a falecer após serem alvejados por vários tiros, provavelmente enquanto dormiam. O casal vitimado foi identificado como sendo os pais de Liliane Soares Firmino (esposa do suposto suicida). Segundo uma testemunha que não quis se identificar, eles não eram moradores do local, vieram prestar assistência à filha grávida e provavelmente adormeceram enquanto aguardavam o retorno da mesma, a qual foi acompanhada pelos irmãos até o hospital do Mandaqui."

O caso foi registrado no 40º Distrito Policial.


***


A Lili ficou muito abalada com a morte dos pais, entrou em contato com o proprietário para entregar a casa em que residia e foi morar com os irmãos até o dia do nascimento de Diego, um menino moreno e robusto, com os cabelos mais negros que a asa da graúna. Era a cara do pai (eu, Leon, no caso). Os irmãos constataram que tinha fundamento a desconfiança do feirante, a Liliane o traia, e pelo visto, em sua própria casa. Houve uma discussão interrompida de imediato pelas enfermeiras, haviam chamado a irmã de vadia e culparam a garota pela morte dos pais. Ela foi expulsa da casa deles.

Levei a Lili e nosso filho para morarem comigo. A senhora das cadelas, residente na casa dos fundos, fazia o sinal da cruz toda vez ao passar por nós. Ela nunca entenderia a intensidade da minha relação com a jovem, nossa ligação era puro fogo e paixão carnal.

Talvez ela entendesse e até sentisse o calor da nossa chama ardente, por isso se benzia.


***


Um ano depois


O pequeno Diego completou 1 ano e seu pai Leonardo não compareceu em sua festa organizada pela mãe Liliane. Leon se separou de Lili dois meses antes, no mesmo dia em que ele descobriu a traição de sua companheira ao bisbilhotar o celular da garota e visualizar as inúmeras mensagens trocadas por ela com outro homem. Eram declarações de amor e relatos de sacanagens que haviam sido praticadas nos últimos três meses de encontros furtivos. O suposto amante era um rapaz que trabalhava na mesma imobiliária onde Lili conseguiu emprego após Diego completar seis meses de vida.


Leonardo retornou ao México uma semana após separar-se da companheira. Considerou a hipótese da mãe do seu filho ser mais útil viva, pois alguém precisava cuidar do menino. No entanto, a data coincidia com o misterioso desaparecimento do garotão da imobiliária, o amante da Liliane sumiu sem levar nenhum pertence e sem deixar o menor vestígio.


Quando Dieguinho completou um ano e meio, ele ganhou uma meia irmãzinha, fruto do último adultério praticado por Liliane, sua mãe. Quanto ao pai da menina (o garoto da imobiliária), seu paradeiro continuava um mistério, não havia nenhuma evidência a respeito dele.

Leon, por sua vez, continuava no México, invisível e monitorando a mãe do seu filho pelas redes sociais.


Fim



segunda-feira, 20 de agosto de 2018

Parte 3 – A Safadinha é um Fenômeno

(O Corno da Feira parte 3)

Após ser agraciado por um boquete divino e extremamente perigoso, feito pela Lili ao lado do corno dorminhoco, a semana demorou demais para passar. Contava com a chegada do fim de semana para enfim conseguir ter um encontro amoroso e privado com a diabinha ruiva.

Durante a semana, em seus retornos ao lar após sair do trabalho, a Lili me evitou durante nossos encontros ocasionais no portão. Só dava um “oi” e uma desculpa e subia rápido as escadas até sua casa. A garota provocativa às vezes ficava séria demais e me enlouquecia.


Enfim, o sábado chegou, multiplicando o desejo que me consumia. Fiquei bolando um plano para atraí-la até minha casa naquela manhã, porém, para minha surpresa, ela antecipou meu movimento surgindo de repente à minha porta. Foi estupendo vê-la trajando apenas uma toalha de banho de tamanho médio enrolada no seu corpo. Meu Deus! Que visão divina aquela ruivinha de cabelos molhados, olhos castanhos e brilhantes, pele perfeita de aparência sedosa, de lábios vermelhos e tentadores.

— Meu chuveiro não está esquentando — falou com seu jeitinho todo especial. — Você pode ir lá dar uma olhadinha?

De imediato ofereci minha casa para ela poder terminar o seu banho. Foi uma oferta desnecessária, em razão dela estar toda cheirosinha pela evidência de um banho-recém tomado, mas principalmente pelo seu perfume alucinógeno e sedutor.

Ela pediu para acompanhá-la até sua casa, queria me mostrar uma coisa, disse cheia de malícia.


Segui a moça dois passos atrás, apreciando o movimento suave dos seus quadris. Entramos pela sala e a garota provocativa caprichou no rebolado sensual e graciosidade. Continuou caminhando à minha frente e surpreendeu-me ao abrir sua toalha e a deixou ir ao chão. A visão da parte posterior daquele corpinho nu ficaria registrado em minha mente para todo o sempre. Seu bumbum perfeito me fisgou como um peixe em um anzol. Meu pau subiu de imediato.

Segui aquela tentação de garota, não em direção ao chuveiro, mas em direção ao seu quarto.

A situação não era para pensar e, sim, para agir me despindo em frações de segundos. Não ocorreram preliminares, o desejo de possuí-la era algo incomum. No leito do casal, montei sobre aquele anjo e penetrei a safadinha que havia me excitado ao máximo ao deitar de perninhas abertas e dobradas me convidando da maneira mais provocativa possível.

Na cama do corno nós tivemos nossa inesquecível primeira transa para lá de intensa, onde a golpeei ouvindo seus gemidos por todo o longo tempo que rolamos sobre o colchão.


Precisaria usar muitos adjetivos para descrever o quanto foi bom, resumirei dizendo que a Lili é um fenômeno. Fiquei esgotado e esparramado sobre o leito, satisfeito ao gozar duas vezes seguidas e observando aquele anjo de perninhas arreganhadas, com a mistura dos nossos líquidos escorrendo de sua fenda e toda molinha exibindo um sorriso de felicidade.


Após rearmar o disjuntor do chuveiro — desarmado propositalmente pela danadinha — retomamos no banho os momentos de prazer e diversão. Arranquei seus gritinhos ao pegá-la por trás sob uma ducha morna e gostosa.

Confesso que a garota acabou comigo, mas voltei radiante para minha casa já pensando em nosso próximo encontro.


Mais de um mês se passou e havia virado rotina os meus encontros furtivos com a Liliane, eram de duas a três vezes por semana. Parte deles acontecia no meio da semana, a doidinha enviava uma mensagem para o meu celular após o corno do feirante sair no início da madrugada. Silenciosamente eu invadia a sua casa usando a cópia da chave que ela me deu, entrava no quarto do casal me acomodando no leito do “sócio” e me apoderava de sua mulher, um anjo em corpo de bailarina. Sentia-me o cara mais feliz do mundo ao fazer amor irresponsável, madrugada adentro.


Certa noite de sexta-feira, ao enviar a mensagem ela fez uma sugestão diferente, pediu para o lance acontecer na minha casa. Segundo ela, acarretaria suspeitas a troca da roupa de cama dia sim, dia não, para ocultar os vestígios das nossas relações devassas.


Nessa mesma noite, já em minha cama durante as carícias iniciais, ela demonstrou preocupação, e sem cerimônia jogou uma bomba em meu colo:

— Estou grávida.


Conversamos a respeito por um instante e ficamos de boa. Já estava feito e restava a dúvida sobre quem seria o pai, eu ou o corno da feira. Era deixar rolar e pensar nessa parada mais adiante.

Comemoramos sua gravidez transando gostoso e dormimos abraçados até o sol raiar.


Como todo bom corno, o marido foi o último a saber, ela deu a notícia para o cara no dia seguinte. Depois me contou que o feirante ficou feliz da vida com a expectativa de ser pai. Todavia, pairava a dúvida sobre qual de nós dois teria fecundado o óvulo: eu, um mexicano de pele parda e cabelos pretos, ou o Geraldo, um cara branco, assim como a esposa, seus cabelos eram ondulados, castanhos e claros. A Lili era originalmente ruiva. Em alguns meses, conforme a aparência do recém-nascido, nem será preciso um exame de DNA para comprovar a paternidade, pensei um tanto apreensivo.


Continua…



domingo, 19 de agosto de 2018

Parte 2 – Anjinho ou Diabinha?

(O Corno da Feira parte 2)

O sábado chegou e fiquei numa expectativa enorme de tornar a beijar a boquinha tentadora daquele anjo, e na esperança de poder ir além.

Passei horas de ansiedade observando o movimento, mas infelizmente a vizinha nem apareceu na área de serviço.

Apenas a tia das cachorras passou o dia circulando pelas áreas comunitárias. Sua presença eliminaria qualquer chance de eu ter um particular com a garota. Quis acreditar ter sido esse o motivo dela não se expor. 


No domingo a garota deu sinal de vida somente após o meio-dia. Percebi sua presença quando o som forte do rock and roll veio de sua casa. A propósito, eram melodias bem sugestivas (AC/DC - You Shook Me All Night Long), por exemplo.


Perto das 14h a moça chegou desesperada à minha porta perguntando se eu tinha o telefone do entregador de gás, o dela havia acabado e não tinha como terminar de assar a carne em seu forno. Alertei sobre a costumeira demora na entrega, e amei sua carinha triste ao se lamentar que seu assado ficaria ruim. Contudo, consegui deixá-la feliz ofertando o meu botijão emprestado até chegar o dela.

— Eu pego de volta mais tarde, quando seu almoço estiver pronto. 

Fiz a troca dos botijões em seu fogão, mas infelizmente não consegui recriar o mesmo clima do dia do beijo na chuva. Ela não estava indiferente e nem me pareceu arrependida do acontecido naquele dia. Talvez fosse medo de se envolver, ou de ser flagrada pelo feirante. Não forcei a barra, daria tempo ao tempo.

Voltei para casa ligeiramente frustrado, pois havia criado grandes expectativas com aquela oportunidade.


Passado mais de meia hora, o entregador ainda não havia dado as caras, mas o marido sim. Ele veio até a minha porta agradecer pelo gás e convidou-me a almoçar com o casal. Aceitei, claro, nem foi preciso ele insistir.

Eita! Pensei, acabara de tomar minha última cerveja e o mercadinho próximo já estava fechado. Ficaria chato ir de mãos abanando. Com pesar, levei uma garrafa de Smirnoff quase cheia, era a última bebida que eu tinha em casa. Levei também alguns limões para fazer uma caipirinha e acompanhar o assado da vizinha.


O papo com o feirante foi legal, apesar das suas gírias e expressões típicas do pessoal do submundo.

Ficou a cargo dele a preparação da segunda caipirinha, enquanto isso ajudei a Liliane (que passou a ser Lili) a resolver problemas em seu computador. Divertimo​-nos olhando algumas fotos de um grupo para adultos em seu perfil numa rede social. Naturalmente criou-se uma cumplicidade entre nós e ficamos a um passo de algo mais íntimo.


Pouco depois estava à mesa provando a comida da garota. Seu tempero era delicioso, há meses não saboreava uma comidinha caseira de qualidade.

A segunda caipirinha havia chegado ao fim, assim como a garrafa de vodca. Restavam mais 3 ou 4 latinhas de cerveja na geladeira do vizinho.


Após o almoço a Liliane colocou um DVD de um show de rock para assistirmos. O maridão não era muito chegado ao estilo musical, dormiu logo após acomodar-se deitado no tapete com a cabeça recostada no estofado. Permaneci sentado no sofá, ao lado esquerdo dele, a Lili do lado direito. Quando o feirante começou a roncar, ela foi até seu quarto para voltar em seguida vestindo uma blusa mais soltinha. Pelo balanço dos seus seios, ela havia tirado o sutiã. A danadinha aproximou-se com cara de sapeca e deitou ao meu lado apoiando a cabeça em minhas pernas. Fiquei extremamente receoso que o cara acordasse, mas pelo ronco e quantidade de bebida ingerida pelo feirante madrugador, o risco dele acordar seria mínimo.

Acariciei os cabelos daquele anjinho com a mão esquerda, com a direita percorri seu peito e ventre por cima de sua roupa. Penetrei devagar a minha mão por dentro de sua blusa e toquei seus seios nus os amassando carinhosamente.

Dois minutos depois ela não parecia satisfeita, segurou em meu braço e o moveu em direção à sua boceta. Deslizei a mão no interior do seu short e calcinha, massageei sua vulva e penetrei sua fenda com meu dedo "mau", pressionei intensamente seu clitóris e proximidades. A penetrei com mais um dedo e a garota contorceu-se inteira sobre o sofá. Fiquei de olho no cara, estava com receio de acordá-lo com a atividade exagerada.

A doidinha estava incontrolável, aumentou seus movimentos e deu um gemidinho profundo. Senti minha mão umedecida, ela chegou ao orgasmo.

A garota perdeu a razão, pensei, posto que virou o corpo para o meu lado e compulsivamente começou a abrir a braguilha da minha bermuda. Mesmo super receoso, entrei no jogo dela e deixei colocar meu pau pra fora. Ela o abocanhou e começou a sugar vorazmente enfiando em sua garganta até onde conseguia engolir. Não aguentei muito tempo, era um tesão enorme. Então gozei naquela boquinha morna e macia. Ela engasgou e ameaçou vomitar. Foi no mesmo instante em que o homem resmungou alguma coisa e se mexeu. Ela conseguiu controlar a ânsia, engoliu tudo e se recompôs rápido voltando a se acomodar na outra extremidade do sofá. Enquanto isso, ajeitei meu pau duro e a minha bermuda em tempo recorde.

O vizinho ainda demorou um tempinho para retornar à realidade. Ajeitou-se calmamente disfarçando e tentando dar a entender que não havia dormido. O tempo da sua simulação foi suficiente para eu ficar apresentável novamente.

O vídeo havia chegado ao fim.

— Da hora essas melô, né? — exclamou o dorminhoco.

Concordei e disse ter curtido muito. Levantei para ir embora, precisaria acordar cedo no dia seguinte, expliquei. A Lili pegou as chaves e acompanhou-me até a saída do pequeno quintal, abri a porta de alumínio e vidro, dei dois passos para fora e virei sussurrando para ela:

— Você é muito doida menina.

— Pensei que você gostasse de correr riscos — disse ela em tom provocador e com o olhar cheio de malícia.

Quase a agarrei e beijei ali mesmo, mas mantive o controle para evitar encrenca.

— Eu gosto, sim, de brincar com fogo — retruquei —, mas odeio me queimar.

Virei e continuei a caminhar ouvindo o som da porta sendo fechada e trancada.


Continua…


sábado, 18 de agosto de 2018

O Corno da Feira - Parte 1

O cenário era um pequeno condomínio na periferia norte de São Paulo. De um lado, Leonardo, um mexicano quase quarentão e de passado desconhecido, de outro, Liliane, uma jovem atraente, excessivamente provocadora e com idade para ser filha de Leonardo. Entre eles o feirante Geraldo, um homem rude e de atitudes inesperadas. Esse triângulo amoroso inconsequente era uma desgraça anunciada que traria um final imprevisível. (História em cinco partes)


Nota policial de um jornal local:


“Feirante traído tentou matar sua mulher grávida de oito meses.”


O feirante Geraldo Firmino de 30 anos suspeitava que sua mulher Liliane Gomes de 20 anos e grávida estivesse se relacionando sexualmente com outro homem.

Na madrugada do último sábado ele retornou ao lar duas horas após ter saído para o trabalho. Conforme disse seu funcionário, ele foi com a intenção de pegar sua esposa adúltera em flagrante. Segundo a polícia, ao adentrar o quarto ele visualizou um homem e deduziu que seria o suposto amante dormindo em companhia de sua mulher. Intuiu que estava sendo traído em sua própria cama. Ele disparou sua arma em direção ao casal que repousava no leito conjugal…


Um ano antes.


Minha Vizinha é um Anjo


Meu nome é Leonardo, mas todos me chamam de Leon, sou natural do México. As ações cometidas por mim em meu país forçaram-me a emigrar do México para o Brasil, com isso evitei alguns problemas com a justiça mexicana.

Tempos atrás morei em uma casa alugada na periferia de São Paulo, havia mais duas residências no mesmo terreno. Uma mulher próxima dos 60 anos, pertencente ao grupo de senhoras de uma igreja católica, morava nos fundos. Como companhia ela tinha duas cadelas. Quanto a mim, ocupei a casa do meio e morava sozinho. O terceiro imóvel, que ficava na frente, ficou vazio por dois meses até ser alugado por um casal de recém-casados. O cara, de uns 30 anos, pele clara queimada de sol, trabalhava em feiras livres, era proprietário de uma barraca de frutas e saia com seu caminhão no início da madrugada, seis dias por semana. A garota, bem mais nova que ele, trabalhava em uma empresa nos dias úteis e chegava no início da noite. Aos sábados e domingos a gente se cruzava no quintal, ou na área dos varais de roupa. Era muito prazerosa a visão daquele anjo de cabelos longos e ruivos, pele clara bronzeada naturalmente que eu imaginava ser tão lisa e macia quanto a textura de uma pera de primeiríssima qualidade. O balançar dos seus quadris durante sua caminhada na área comunitária despertava meus desejos mais sacanas. As flores da estampa do seu shortinho de algodão acompanhavam o ritmo e balançar do seu traseiro, queria correr e abraçar aquele corpinho por detrás e sentir toda a maciez e calor daquela bundinha carnuda se esfregando em minha região genital.


Era quase impossível controlar minha tara quando ela se esticava nas pontas dos pés para alcançar a corda do varal. No movimento a sua blusa subia deixando à mostra a região lombar. O tesão que sentia era de tirar o juízo.

O desejo começava a ficar incontrolável com o passar dos dias, ajustei meus horários para que tivesse contato com a garota a semana toda e não somente aos sábados e domingos. Contudo, continuei tentando ser um cavalheiro e não avancei o sinal, não poderia arriscar ser acusado de assédio sexual e voltar a ter problemas com a lei.

Os dias passaram e a tática do bom moço deu resultado, nossas conversas não eram mais apenas bom dia e boa tarde, nós tínhamos muito mais assunto depois que descobrimos a nossa afinidade referente ao gosto musical e de filmes.

Quinta-feira era um dos dias em que passava o caminhão do lixo, deixava para pôr os sacos na calçada perto das 20h, era quando a moça chegava do trabalho. O feirante geralmente tirava uma soneca até ela regressar.

Estava ameaçando cair uma tempestade de verão, a noite ficou mais escura, ventava forte e logo viria muita água. No horário estimado caminhei calmamente com o lixo em sacolinhas plásticas, as coloquei do lado de fora, ao pé de um poste e fiquei ajeitando sem nenhuma pressa. Naquele mesmo instante ela desceu do ônibus, foi também quando começaram a cair os primeiros pingos. Liliane correu em direção ao portão que mantive aberto à sua espera. A chuva chegou de vez. Gentilmente agradeceu-me por tê-la esperado e caminhou apressada escada acima. Fechei o portão e sai correndo para não me molhar muito e se possível alcançá-la para ao menos desejar bom descanso.

A corrida não foi em vão, alcancei-a no momento em que o anjinho tropeçou no último degrau, segurei em sua cintura, momentos antes que chegasse ao chão, evitando assim sua queda. Ela conseguiu se aprumar e virou me encarando, continuei segurando firme aquele corpinho angelical. A garota sorriu envergonhada e agradeceu, mas de repente sua expressão ficou séria e enigmática ao olhar fixamente em meus olhos. Não pensei duas vezes, abracei seu corpo molhado pela tormenta que desabava sobre nós, fiquei encantado pela expressão de dúvida, medo e desejo que emanava do seu olhar. Aproximei lentamente a minha boca da sua, ela sustentou nosso olhar sem ao menos piscar, suas mãos deslizaram por meu peito, ombros e envolveu meu pescoço com seus braços ao mesmo tempo, em que separava seus lábios me oferecendo sua boca.

O beijo, a princípio, iniciou cheio de medo de sermos flagrados. Contudo, quando nossas línguas se tocaram e nossos lábios se sugaram, praticamente esquecemos o mundo ao redor e todos os riscos que a ação impensada poderia acarretar. Segurei seu bumbum por cima da saia molhada, e com movimentos circulares rocei seu corpo ao meu e apreciei ela se deixar levar movimentando os quadris no mesmo ritmo.

A Luz da área externa de sua casa acendeu, estávamos a menos de 10 metros da porta de entrada. Foi doloroso interromper nosso momento de magia devido ao perigo iminente. A soltei a contra-gosto, sem dizer nada, e a vi correr em direção à sua casa. O bom senso me fez sair rápido pelo corredor ao lado e tive o auxílio do muro alto para proteger-me de ser visto pelo feirante. Entrei em casa míseros segundos após, sem fazer o menor ruído.

Pouco depois, durante um banho morno, contentei-me em relembrar o beijo delicioso e a maciez do seu corpo colado ao meu, satisfazendo-me com uma masturbação demorada. Esperaria pelo sábado, com grandes expectativas de loucuras acontecerem.


Continua…


quarta-feira, 15 de agosto de 2018

Babá Levada e Apimentada

Ainda quando trabalhava na administradora de imóveis da Luana e do seu Gabriel, certa tarde de sexta-feira a Luana estava bem abatida reclamando de enjoo e dor no abdômen. Horas depois, quase ao final do expediente, ela piorou de vez. Seu Gabriel a levaria ao hospital e alguém teria que pegar a Clarinha (filha deles) na escola, e ficar com ela até os pais retornarem. Ofereci-me e o Edgar (irmão da Luana) prontificou-se a dar-me uma carona até a escola e depois nos deixaria na casa dos patrões. 

Só recebi notícias da Luana às 21h, seu Gabriel ligou perguntando se eu poderia dormir na casa e cuidar da Clarinha. Respondi que sim e que já havia ligado para meus avós relatando o ocorrido.
Resumo do que ele disse: A dor da Luana poderia ser uma crise de apendicite aguda, ela ficaria internada até o diagnóstico definitivo, pois havia o risco de uma cirurgia de emergência.
— Vou ficar no hospital com ela. A Luana falou pra você ficar à vontade e pegar qualquer roupa dela que queira vestir.
Ele passou outras recomendações e conversou um pouco com a filha antes de desligar.
A Clarinha tinha sete anos e muita energia, aproveitou a ausência dos pais e abusou da minha generosidade. Depois da pizza comemos Danette com os dedos, lambemos os potinhos e lambuzamos as nossas caras. Depois brincamos de um monte de coisas, eu a maquiei deixando-a bem gatinha, pegamos as roupas da Luana e nos divertimos imitando modelos em um desfile. Eu adoro uma bagunça, ela mais ainda. Só consegui colocá-la na cama minutos antes da meia-noite.

Acordei cedo na manhã seguinte, fui preparar o café e só depois acordaria a bagunceira da Clarinha. Peguei uma leiteira para esquentar um pouco de água, mas ao abrir a torneira só ouvi um barulho parecendo que a “bicha” estava engasgada. Até pensei que não tivesse água, no entanto, saiu um jato com uma pressão enorme, parecia uma explosão dentro da leiteira que escapou da minha mão. Voou água para todos os lados, principalmente em mim.

Estava vestida com minha calcinha e uma camisetinha que encontrei entre as roupas da Luana. Fiquei toda molhada com meus seios, ventre e não sei mais que partes transparecendo pelo tecido branco como se eu estivesse nua. Meus mamilos ficaram acesos com o susto e a água fria.
— QUE MERDA!
Estava puta de raiva com a torneira, e ainda tomei outro susto, seu Gabriel aparecera do nada, estava parado na passagem entre a cozinha e a sala.
— Você também foi vítima da torneira assassina? Acontece sempre que falta água durante a noite — comentou meu patrão.
Recuperava-me do segundo susto, mas atentei-me aos mamilos enrijecidos, acobertei-os com as mãos e sorri envergonhada.
— Aff! Que torneira cruel — o senhor também quase me matou de susto.
Apesar do desconforto da roupa molhada, estava adorando aquela situação, o olhar de compaixão do homem, mesclado com a invasão em meu corpo, excitou-me muito.
Ele se desculpou pelo susto, elogiou meu “modelito” sensual e gentilmente se ofereceu para pegar uma toalha.
— Não precisa, seu Gabriel, vou me trocar rapidão e já volto para fazer o café.
Caminhei em sua direção, foram segundos de troca de olhares. Nossos braços se tocaram ao passar entre ele e o batente da porta. Senti um tremor percorrer-me o corpo, parecido a um choque elétrico. Não saberia dizer se foi inibição por estar praticamente nua defronte ao meu patrão e flagrado seu olhar tarado devorando minhas partes íntimas, ou se apenas sentia frio. Continuei andando e, com certeza, ele olhava minha bunda só com a calcinha que pouco a cobria.
O homem seguiu-me até o banheiro, fiquei apreensiva: “será que ele está pensando em me agarrar?”, pensei.
Na administradora ele ainda não tivera essa chance, mesmo eu frequentando muito a sua sala. O homem cortejou-me algumas vezes, porém nada explícito ou deselegante, soube ser insinuante e cavalheiro. Apesar de todo o respeito anterior, sentia que meu patrão aproveitaria a oportunidade para dar-me um bote.
Assim que entrei no banheiro ele parou à porta e disse:
— Faz anos que a Luana não veste essa camiseta, ficou linda em você, Kamila — Nossa! Desculpe meu atrevimento, mas seu corpo é perfeito.
Não é comum, mas fiquei meio sem graça. Agradeci, peguei uma toalha e coloquei uma mão na maçaneta dando a entender que fecharia a porta.
— O senhor me dá licença, seu Gabriel? Vou tirar essa roupa molhada.
Ele segurou a porta com uma mão, com a outra ele acariciou meu rosto.
— Que pena, você está linda assim, a roupa realçou as curvas do seu corpo sensual.
Sua mão desceu pelo meu ombro e ao mesmo tempo ele quase colou seu corpo ao meu. Suas mãos chegaram aos meus seios e os acariciou por cima do tecido fino. Larguei a toalha que foi ao chão, coloquei minhas duas mãos em seu peito eu o afastei sem ser rude.
— Não faz isso, seu Gabriel, por favor!
— Eu gosto muito de você, menina, não imagina como tem sido difícil controlar meus desejos. — Te quero muito, meu anjo.
Ele entrou no banheiro e fechou a porta, subitamente prendeu-me com um abraço apertado e as mãos em minha bunda prensando meu corpo contra o dele. O homem se esfregou em mim sussurrando palavras na tentativa de seduzir-me. Eu ainda não decidira se entraria naquele jogo, até tentei inutilmente soltar-me dele.
— Para, seu Gabriel! — A Clarinha já deve estar acordada.
O safado nem ouvia, só pensava em sacanagem. Enfiou as mãos por dentro da minha calcinha massageando e apertando as bochechas da minha bunda.
Tem certas atitudes em alguns homens que despertam meu lado devassa, também não resisto a mistura de sexo com situação de risco. Tem horas que sinto raiva de mim mesma por abrir as pernas para qualquer um. E aconteceria de novo, deixei rolar.
Ele percorreu a mão pelo meu rego até chegar a minha vagina, a massageou com a palma da mão, mas seu dedo médio ao percorrer minha fenda a invadiu sem pedir permissão… Ahh! Fechei meus olhos, mordi meus lábios e curti o tesão que senti.
Suavemente ele impulsionou meu corpo para trás empurrando com o dele até encostarmos na banheira. Minha camiseta foi retirada sem esforço. Recebi elogios aos meus seios nus enquanto suas mãos os apertavam e sua boca brincava com meus mamilos. Estava gostoso, senti arrepios e dei gemidinhos curtindo as sugadas ferozes e mordiscadas. 
— Ainda quer que eu pare? — ironizou o safado.
Ele já sabia que tinha me dominado. Bem dengosa e sem nenhuma convicção respondi:
— Paaraaa!
Só observei ele retirando a minha calcinha e recebi mais elogios à minha nudez. Seu Gabriel segurou-me pelos quadris induzindo-me a virar e apoiar as mãos na borda da banheira. Acariciou meu bumbum arrebitado, ajoelhou-se por debaixo de mim e arrancou meus gemidos e gritinhos contidos. Estava louquinha para ser enrabada por aquele coroa, contorcia meu corpo desordenadamente saboreando sua língua feroz em minha boceta.
Ele se levantou, percebi que descia as calças. Virei o tronco e deparei com seu pinto duro e curvo para cima tipo uma banana. Ardendo de desejo e na expectativa de uma transa gostosa, voltei à posição de bumbum arrebitado e, ainda com o rosto virado, olhei para ele com carinha de cadelinha indefesa. Nem precisei dizer nada, ele chegou junto arrastando os pés com calça e cueca arriadas e roçou a minha fenda a penetrando de primeira… Ohoooo! Ele empurrou e chegou ao fundo da minha alma. Remexi meus quadris enquanto aquela banana ia e vinha em minha boceta fazendo-me enlouquecer.
Curtia cada segundo daquela delícia de alto impacto e por mim estenderia aquele momento por horas, contudo, senti as pulsações de gozo do homem e seu sêmen, toquei com desespero meu clitóris remexendo alucinada. Ele continuou bombando em minha boceta, mas eu não conseguia chegar ao clímax e seu pau estava ficando molinho. Ofegante ele diminuiu o ritmo. Eu ia gritar “NÃO PARA, PELO AMOR DE DEUS!”, porém ouvi outro grito antes.
— MILAAAA!!!
— Caraca! É a Clarinha, seu Gabriel — sussurrei temerosa.
Ele tirou aquela coisa mole de dentro de mim.
— Fica ai, Kamila, eu cuido da Clara.
Ele arrumou suas roupas enquanto eu pegava as minhas e entrava no Box fechando a cortina.
Ele saiu do banheiro, ouvi sua conversa com a Clarinha dizendo que fossem ao quarto pegar umas coisas para a mãe dela. Fechou a porta e não ouvi mais nada. Liguei o chuveiro e nem tive tesão suficiente para tocar-me e chegar a um clímax solitário.
Depois do banho fui vestir minhas roupas que estavam no quarto da Clarinha e sai ao encontro deles os encontrando no quarto do casal. Tentando parecer natural perguntei:
— Como está a Luana, seu Gabriel?
— Está bem e terá alta em algumas horas, não precisou de cirurgia, graças a Deus! Só vim pegar umas roupas pra ela.
Ele falava bem sereno, mas percebi seu olhar de frustração por não ter-me feito gozar. Também fiquei muito frustrada, e meu fogo já havia apagado totalmente. A química com ele não foi boa, no entanto, sabia que muita coisa mudaria em nosso relacionamento a partir daquele dia. 

Ele nos levou para tomarmos café na padaria. Depois deixou-me em minha casa e foi para o hospital com a Clarinha.

Fim