segunda-feira, 1 de abril de 2024

Parte 4 - Grávida e Deliciosa

 (O Corno da Feira parte 4)

Passadas mais algumas semanas, meu relacionamento com a Lili ficou melhor ainda, pois além da nossa atração carnal, a paixão também se fazia presente tornando ótimo estarmos juntos. Correr riscos em troca de uma rapidinha também virou um vício em comum.


Em um sábado quando a tia das cachorras estava com o aspirador de pó ligado, aproveitei para chegar de surpresa e saciar meu desejo de encoxar a Lili no momento em que ela exibia seu corpinho tentador ficando nas pontas dos pés ao prender a roupa no varal. A visão dos quadris trajando só um shortinho, e a mini camiseta folgadinha e erguida na altura dos seios, foi o combustível para meu pau subir e chegar ligeiro para envolvê-la e roçar sua bunda simulando uma transa.

A safadinha deu um gritinho e rebolou esfregando sua carne macia em mim e murmurando safadamente:

— É melhor você não me provocar, Leon!

Seus braços continuavam erguidos e apoiados no varal, deixando seus seios quase à mostra em razão da camisetinha curta. Percorri minhas mãos por sua cintura ao acariciar seu corpo macio e subi até tocar seus mamilos inchadinhos. Quase gozei ao sentir seu bumbum esfregando vadiamente em meu membro latejando de duro.

Como dois loucos, tivemos o mesmo desejo e mesma ideia maluca: ela baixou os braços da cordinha, pegou na parte de baixo do lençol preso ao varal e jogou por detrás de mim deixando nós dois entre o lençol e o muro. Estávamos em uma espécie de cabana sem teto, mas protegidos dos olhares ao redor. A danadinha desceu shorts e calcinha de uma só vez. Foi impressionante, porque eu fiz o mesmo com minha bermuda e cueca, tudo simultaneamente.

A noção de perigo e imprudência exagerada, nem passou por minha cabeça ao ouvir ela murmurar:

— Me fode gostoso, amor!

Não exitei um segundo ao molhar o pau de saliva, acomodar-me por trás dela e roçar em sua fenda… Ahhh! Foi seu gemido quando eu a penetrei chegando até o fundo de sua vagina.

Com um braço envolto em sua cintura e uma mão procurando manter uma de suas pernas ligeiramente erguida, iniciei as estocadas enquanto ela caprichava no seu rebolado divino e seus gemidinhos excitantes.

O som das vozes de pessoas passando na calçada logo abaixo de nós, e o grito do rapaz que veio entregar água no portão ao lado, ativou mais o meu desejo e o vigor das estocadas.


O ápice da transa chegou cedo, gozei como nunca despejando todo meu líquido em sua boceta. Ela respirava ofegante acelerando seus movimentos e suplicando:

— Ahh, amor, que tesão, que gostoso, não para, não para!

Ela não segurou um grito denunciando o ápice do seu orgasmo. Enquanto isso eu retornava aos poucos à realidade ao perceber os latidos das cachorras da tia se aproximando de nós.

Quando tirei de dentro e ainda tentava recompor minha roupa, ouvi a voz da tia adentrando a área dos varais e chamando pelas cadelas. Ela perguntou o que havia acontecido, apesar de ainda estarmos por trás do lençol, mas perceptível para ela.

A Lili, além de ter sido ligeirinha ao se vestir, também pensou rápido dizendo ter visto um rato. Quanto a mim, procurei ficar de costas para a tia na tentativa de esconder meu membro ainda ereto. Disfarcei procurando o suposto rato.


Enfim, a mulher voltou com suas peludas para sua casa e não deve ter acreditado nadinha na história do rato. Não importava, pois há muito ela já devia ter percebido meu lance com a Lili, também deve ter ouvido muitos gemidos e gritinhos das nossas transas vindo da minha casa e também da casa do feirante durante sua ausência.

— Ela deve ser uma pessoa que procura não se ocupar com a vida alheia. E faz bem agindo assim — comentei com a Lili.


***


Com o avançar da gravidez, Liliane necessitou de mais horas de sono e repouso, então optamos por praticar nossas transas, preferencialmente nas sextas e sábados, pois ela não precisaria ir trabalhar no dia seguinte. Os encontros de meio de semana ficaram raros, acontecia só quando ela me chamava dizendo estar morrendo de vontade de transar comigo.


No início da madrugada de um meio de semana, fui ao seu encontro após ela declarar sua paixão e seu desejo por mim naquela noite.

Entre beijos ardentes, carinhos e juras de amor, eu a despi da camisola e elogiei seu corpo e o barrigão de seis meses, era a grávida mais linda do mundo. Seus seios aumentaram de volume com o desenvolvimento da gravidez e, nos momentos de êxtase como no daquela noite, seus mamilos ficaram deliciosamente entumecidos atraindo minha boca como se fossem dois ímãs. Após me perder entre os peitos firmes e volumosos, livrei-me de minhas roupas, tirei sua calcinha e apreciei o monumento que era a jovem mulher. Agradeci aos céus por poder desfrutar do carinho daquele corpo angelical.

Após beijá-la apaixonadamente, deslizei minha boca percorrendo cada centímetro de sua pele sedosa. Parei na sua boceta lisinha e cheirosa, suguei a saboreando ao som dos seus gemidinhos.

Estava explodindo de tesão. Posicionei-a de ladinho e entrei com minha perna por dentro das suas. Penetrei seu sexo aos pouquinhos a ouvindo sussurrar dizendo me amar. Ela acentuou a minha libido me chamando de seu homem e que só eu conseguia fazê-la delirar de prazer.

Era a primeira vez que ia à sua casa neste dia específico da semana, evitávamos tal dia em razão do Geraldo armar a barraca em uma feira a poucas quadras dali. Foi normal perdemos a noção do perigo, pois em todos os meses dessa relação proibida, nunca tivemos o menor problema. Acabamos por ficar imprudentes e relaxados demais.


Minha anjinha estava deliciosamente gostosa naquela noite, desfrutamos de momentos intensos com troca de energia positiva.

Após a mistura do meu sêmen com seu líquido de gozo ao atingirmos o ápice de mais um orgasmo de tirar o fôlego, a princesa se aconchegou em meu peito e dormiu abraçadinha ao meu corpo.

O momento era sublime, e também adormeci. Isso nunca tinha acontecido em sua casa, sempre tomei o cuidado de sair antes do dia clarear ou dos vizinhos acordarem.


Despertei assustado pensando ter ouvido um fechar de porta metálica. Já era dia claro e bateu o terror quando ouvi a voz do corno resmungando sobre a porta da área externa estar destrancada. Seriam segundos até ele adentrar a casa e flagrar-me com sua mulher, ambos pelados em sua cama após uma noite de prazeres.

Pensei muito rápido e decidi não acordá-la, pois não havia um segundo a perder. Joguei sua camisola e calcinha em uma cadeira ao lado, recolhi minhas roupas e chinelo enquanto deslizava feito um raio para debaixo da cama. Foi a conta certa, ouvi o barulho de fechadura abrindo, ele entrando no instante seguinte e se dirigindo ao quarto.


Continua…


Eram quatro capítulos, mas editei acrescentando cenas e virou cinco. Espero que curtam as cenas extras.

É claro que você sabe que achará os outros capítulos na seção "Minhas Séries" do meu blog, né? Bjus!

https://kmilinhaseries.blogspot.com/p/minhas-series.html?m=1


domingo, 24 de março de 2024

Um Padrasto Sério Demais

Durante meu período de recuperação física, após meu aborto espontâneo, sobrou um tempinho para refletir e traçar uma linha do tempo de quando ainda éramos uma família de três.

Cheguei à conclusão que seu Flávio e eu demos muito trabalho para a dona Helena durante muito tempo. Tadinha da mamãe!

Com certeza os momentos memoráveis se destacaram ofuscando os de tédio e monotonia, que foram quase inexistentes. Sempre acontecia algo interessante ou alguma treta para preencher o vazio. Diariamente, tentava sem êxito, controlar meu fascínio pelo proibido e a minha necessidade de estímulos sexuais. Passava boa parte do meu tempo à procura de oportunidades de vivenciar minhas fantasias eróticas.

Felizes eram meus dias quando papai aprontava alguma e a mamãe o evitava mandando ele dormir na sala. A atitude dela tornava tudo mais fácil para o sacana. Nessas noites conseguia doses cavalares do meu remédio para não pirar. O sexo praticado com ele tarde da noite, era o que ainda mantinha sob controle o meu nível de ansiedade. Perdi a conta das vezes em que o sino da igreja do bairro badalou seis da manhã e o homem ainda estava nu na minha cama, de conchinha comigo, e com pelo menos uma camisinha cheia de porra sobre meu criado mudo. Por vezes, o seu líquido ainda estava em meu ânus.

Após acordarmos assustados, ele se vestia a jato, recolhia os vestígios e saia de fininho corredor afora.


Desde a separação dos meus pais, em pelo menos dois anos concordei em fazer a terapia recomendada pelo ministério público, ainda assim não consegui controlar o meu desejo de praticar relações sexuais fora dos padrões considerados aceitos por essa sociedade hipócrita. A adrenalina de situações com pessoas proibidas torna o sexo prazeroso demais, assim como meu entusiasmo por transas em lugares incomuns.

Outro complicador é minha propensão de falar sobre assuntos íntimos em momentos inadequados. Acabo deixando as pessoas sérias constrangidas, os normais com falsas expectativas, e os devassos em ponto de bala e encorajados a praticarem uma aventura perigosa comigo.


Não herdei isso da minha mãe, a dona Helena é tranquila, até conseguiu zerar suas relações íntimas durante o isolamento em razão da Covid-19. Ela só voltou a namorar no final de 2022, na mesma época quando comecei a fazer secretamente o trabalho de massagem erótica.


— Acorda, Nicole, vamos votar! 

Ainda eram sete e pouco da manhã do domingo quando mamãe me tirou da cama. Ela queria votar cedinho porque seu namorado viria para almoçar conosco.

Depois da ducha vesti uma calcinha vermelha e um macaquinho da mesma cor. Comprei especialmente para votar pela primeira vez. 


Pouco mais tarde, após retornar ao lar, enquanto fazia sala para o homem com idade acima a do meu pai, iniciei um papo somente para descontrair ao notar o cara tão retraído. 

— Seu Gabriel? Você gosta de tatuagens?

— Dificilmente faria uma, Nicole, ainda assim aprecio em pessoas que fazem desenhos discretos. 

— Fiz uma tattoo esta semana, é bem discreta. 

— Que tipo é?

— Na verdade, eu não sei explicar, tem a ver com pirâmide, esfinge.

— Posso ver para tentar decifrar o enigma? — disse ele e sorriu respeitosamente.

— Hum? Poder, pode. E gostaria muito de mostrar. Mas é embaçado ficar pelada aqui na sala, pois só assim você conseguiria ver.

— Menina, para com isso!


Continuava com os mesmos dois trajes vestidos pela manhã: o macaquinho e a calcinha, pois raramente uso sutiã.

Não comentei nada sobre minha tattoo ser na virilha, mas pela reação do homem sério, ficou evidente ter entendido tratar-se de uma zona íntima. 

O homem educado voltou a ficar calado, talvez preocupado com a possibilidade da mamãe ouvir nossa conversa.

Percebi seu medo e receio demasiado. Levantei dizendo que iria ajudar com o almoço e não brinquei mais com ele no decorrer do dia. 


Lá pelas dezoito e pouco, o tiozão se despediu da minha mãe. Deixei ele em saia justa ao pedir uma carona para ir à casa de uma amiga.

O coroa me deu a carona, mas duvido que teria dado se tivesse como justificar a negativa para a dona Helena. Meu lado moleca irreverente deve ter perturbado o homem tímido e respeitador.


Durante o trajeto a conversa foi sobre o clima, também da minha alegria pelo meu primeiro voto. A seguir entrei em um campo mais escorregadio:

— Seu Gabriel, você já ouviu falar sobre massagem erótica?

— Já, mas suponho ser apenas um disfarce para a prática de prostituição. 

— Por quê? Não é só uma massagem feita ao esfregar o corpo lubrificado no corpo do cliente?

— É muito mais, já que há o contato íntimo dos corpos nus e carícias nas partes genitais propiciando o orgasmo. 

— Aff, olha! O modo como falou me deixou excitadinha — falei apontando para meus mamilos inchados, super evidentes sob a blusa de seda — Isso deve ser muito louco. Você já fez?

— Não, magina! Mas já li a respeito — disse ele todo sem graça, após desviar o olhar do meu peito. 

— Deve ser tão gostoso como abraçar alguém ensaboado no banho, né? — falei mirando o homem com a minha melhor carinha de safada. 

Ele não respondeu e parou o carro. Havíamos chegado onde eu ficaria.

Agradeci a carona e dei tchau deixando o homem com o pau duro.

A seriedade desse coroa não passa de fachada, na primeira oportunidade ele vai tentar me comer, pode apostar. 


Por ora, é isso, beijos!

Contarei mais depois.


Será que minha mãe contou pra ele sobre o dia que pegou papai e eu "lutando" nus com os corpos ensaboados? Pensei. ^^


sexta-feira, 22 de março de 2024

Você será Papai… Também Vovô

 Numa noite sem compromissos, e que a mamãe saiu com seu namorado, liguei para o meu pai:

— Oi, filha! — O que manda?

— Vamos fazer algo diferente hoje? — falei animada.

— Safadinha, andou aprendendo posições novas, né?

— Não, doido, vamos num lugar diferente. Vamos à Hot Funs. É uma boate de diversão adulta.

— E o que tem de especial?

— Tem ambiente somente para casais praticarem sexo coletivo, por exemplo; ou ambiente com opções liberais para solteiros; também dispõe de áreas privadas para um casal apenas. Além disso, tem bebidas, música e diversão. 


Expliquei resumidamente os detalhes de uma área do meu interesse: “ao entrarmos nesse espaço especial, tiramos toda a roupa e deixamos guardada numa ante sala. Só pode entrar nu na sala principal onde todos os casais permanecem pelados. Podemos interagir ou não com algum deles, ou mais de um, isso pode rolar durante uns drinks e um papo descontraído.

Caso pinte um clima a ponto de deixarmos avançar um lance em grupo, será como faço em nossa massagem erótica: conversamos sobre o que pode ou não pode fazer.

Mas também podemos curtir o lugar, bebendo e batendo papo sem intimidades com os demais. Transamos só nós dois, mas será sob os olhares de todos.”

— O que acha? 

— Achei show, onde é?

— Em Moema. 

— Acho que ninguém me conhece, ali. — Bora lá, então? — disse ele.

— Demorô!

Ele nem perguntou quanto ficaria a brincadeira, dinheiro não era mais o problema principal. Depois que nosso lance de massagens para casais bombou, trocamos a cidra por champanhe.


Confesso ser tão promíscua quanto o meu pai. Não sei quantas vezes forcei nossa transa, fosse às escondidas em nossa casa, ou na casa dos outros. Também acontecia em estacionamentos ou em nossa garagem, na praia ou no parque. Sendo irresponsáveis ao extremo, nem sempre tivemos o cuidado de não sermos vistos por mamãe ou outro qualquer. 

A sugestão de irmos à boate foi por conta de um comentário que ouvi a respeito em meu último encontro de massagens eróticas. Pode ser divertido, pensei. Gostei ao pesquisar a respeito


Chegamos ao local e minutos depois ficamos pelados. Após entramos em uma sala agradável com pouquíssima luz em um ambiente super sensual, tomado por pessoas descontraídas. Porém, a turma não era bem do tipo físico que eu esperava encontrar. Imaginei que nem o papai.


Durante os goles em nossos drinks, proseamos com alguns dos casais presentes. Seu Flávio e eu havíamos concordado em recusar todos os convites, com a intenção de satisfazermos nossos desejos sexuais somente a dois. Não é porque não havia nenhum casal interessante, foi por uma questão de química, não rolou o "feeling" necessário para uma transa. 

Escolhemos um canto com um tipo de sofá no formato ¼ de círculo. Parecia desconfortável, mas a excitação de ser possuída pelo homem, que sempre foi a minha paixão, enquanto éramos observados por um público que aparentemente estaria nos desejando, foi carvão para minha fornalha.

As preliminares foram mutuamente intensas. Senti-me uma fera gulosa devorando seu pau em público. Papai parecia delirar com seu membro fodendo minha boca enfiando praticamente até as bolas.


Invertemos a posição, e fui muito puta gemendo com exagero quando gozei com sua língua atingindo seguidamente meu ponto G. Só papai conseguia fazer aquilo, e só com ele expelia litros de líquido de gozo.

Em sua pegada comigo de quatro, foi sublime, enquanto permanecia de olhos fechados curtindo o prazer de sentir seu membro deslizando suave até o último milímetro, ouvia sussurros e gemidos muito próximos. Quando iniciou as estocadas, abri os olhos e vi dois casais assistindo de pertinho e se masturbando. Deus! Foi muito louco, aquilo me deixou alucinada de tesão e senti-me como uma estrela de filme pornô. Papai bombava gostoso, seu prazer refletia em mim em dobro.

Seu Flávio não segurou a emoção, teria que tirar antes, mas entusiasmado com a plateia, ejaculou tudo que NÃO tinha direito, tudinho dentro de mim. Óbvio que na hora também fui na onda e só fiz mexer e gemer feito uma devassa despudorada. Recebemos até aplausos de incentivo para continuarmos. 


Durante nosso retorno, nos divertimos comentando a respeito do ponto de vista de cada um sobre o ocorrido minutos antes. Combinamos que brevemente voltaríamos ao local.

A propósito: lá conseguimos alguns clientes para o nosso negócio.


Três semanas depois:


Acabara de acordar e já fiquei atormentada; era minha segunda semana de atraso menstrual. Fiz o teste de farmácia e deu positivo.

Liguei para o seu Flávio para compartilhar as más notícias:

— Pai?

— Oi, filha! O que manda, meu anjo?

— Tenho duas novidades para você.

— Espero que sejam boas. 

— Uma boa e uma muito ruim. 

— Jesus! Já estou com medo. 

— Então… Você vai ser avô. Estou grávida.

— Caralho, filha! Você ainda é muito nova pra ser mãe, e justo agora que nosso negócio está bombando. — Que porra!

— Essa porra era a notícia boa, pai. — Ser vovô é legal, não é?

— Não penso assim, e imagino que sua mãe também não. 

— Ela ainda não sabe. — A notícia muito ruim é que você me comeu sem camisinha naquela balada na Hot Funs. Ejaculou dentro até enjoar. — Lembra, seu Flávio?

— Pô, Nicole! Você não tomou a pílula que compramos?

— Tomei, mas suponho que falhou. Estou com quinze dias de atraso e foi com você a minha última relação desprotegida. Resumindo, você vai ser papai e vovô ao mesmo tempo. 

— Vai tomá no cu! — Esse palavrão foi a sua reação de desespero, porém, o som do "cu" chegou bem fraquinho, como se ele estivesse distante do aparelho. De imediato ouvi algo batendo e se quebrando. Depois só restou o silêncio.

Papai deve ter espatifado seu celular jogando o bagulho contra a parede.


***


Oito dias depois


Liguei para o seu Flávio e contei as novidades:

— Alô!

— Paizinho?

— Paizinho é introdução para más notícias. — O que foi dessa vez, Nicole? 

— Quero dar duas notícias: uma boa e outra ruim. 

— Jesus amado!  Se disser que a boa é porque descobriu estar esperando gêmeos, mandarei te internar.

— Não, papi, a boa é que minha menstruação desceu, uhuuu! 

— Yeees! Deus existe — disse ele. 

— A ruim é que mamãe ficou sabendo da minha gravidez, foi no instante em que presenciou meu aborto espontâneo. Estava passando mal desde manhã, com cólicas e dor de cabeça. Ela viu quando iniciou o escorrimento. Depois disse que iria descobrir quem era o pai, pois eu me neguei a revelar. 

— Sua mãe sempre foi péssima detetive, estou mais tranquilo que nunca.


Antes de desligar, combinamos que daríamos um tempo em nossos encontros. Também tiraria alguns dias de folga antes de voltar ao nosso negócio de massagens eróticas. 


Por ora, é isso, beijos!

Contarei mais depois.


É importante destacar, porém, que se o teste de farmácia vier positivo, o exame de sangue deve ser feito para confirmar o resultado.

 

terça-feira, 19 de março de 2024

Massagem para Crentes e Hereges

 Após os ganhos adquiridos com as primeiras massagens eróticas, ficou difícil conter meu lado consumista, tornou-se frequente minha chegada em casa com sacolinhas de lojas de algum shopping. O problema foi administrar as desconfianças da mamãe.

— Como você está pagando tudo isso, Nicole?

— Ué, mãe! Estou trabalhando, né?

— Por acaso você está comprando no crediário contando com o dinheiro ainda não recebido?

— Magina, não sou doida, só compro à vista.

— Caramba! E quanto você está ganhando?

— Por enquanto, 200 por evento, mas ganharei mais quando adquirir experiência.

— Pelos meus cálculos você já comprou o suficiente para mais de dez eventos, e não faz quinze dias que começou a trabalhar.


200 era um quarto do que ganhava em média por encontro, já descontada a parte do meu pai. Ainda recebia um dinheiro extra quando aconteciam as exceções no encontro. Não poderia revelar o verdadeiro montante para a dona Helena, sacaria de imediato tratar-se de algo ilícito, ou prostituição.

Banquei a vítima falando sobre seu exagero e invasão de privacidade, afinal, eu já tinha 19 anos. Ela ficou ofendida e contra-argumentou, mas pelo menos largou um pouco do meu pé. Nesse dia começou a amadurecer meu projeto de morar sozinha.


Os dias passaram, era sábado e teria meu terceiro encontro com os barões.

Nossa festinha a três se estendeu além do combinado, como das outras vezes. O casal super experiente sabia como tirar o máximo proveito dos nossos encontros. Meu prazer também sempre chegava a um nível acima das minhas expectativas.

Nessa noite em especial, propuseram um novo acordo onde eu passaria a noite e o restante do fim de semana com eles, pois no domingo seria de comemoração ao alcançarem trinta anos de feliz união (boda de pérola).

Após os parabéns dados e um acordo feito, liguei para a mamãe mentindo a respeito de ter sido convocada para um novo evento no domingo de manhã, dormiria na casa de uma colega de trabalho para evitar o desgaste da locomoção e ainda ganharia horas de sono. Se ela acreditou ou não, naquele momento pouco me importava. Dedicaria toda a minha atenção ao casal super simpático nas próximas horas.


A conexão entre mim e os barões rolava legal, a baronesa estava bem “sacaninha” naquela noite, fui agraciada com surpresas deliciosas. Recebi dela, um chupão super gostoso que a dama praticou com toda sua experiência e entrega ao ato.

O Barão também não era um homem de rotinas, reunia várias especialidades, inclusive na arte de seduzir. O coroa ficou fã da massagem erótica, assim como eu. Caraca! Realmente era muito gostoso e excitante esfregar o corpo besuntado de gel em outro corpo, principalmente nos ardentes de desejos.

Posicionada de joelhos, com ele deitado entre o vão das minhas pernas, friccionando nossos sexos e nos encarando safadamente, propiciaram que os desejos daquela sessão de massagens noturnas atingissem seu nível máximo. Não foram só as carícias eróticas e o poder de sedução do barão, acrescente a isso o olhar de aprovação e incentivo da baronesa assistindo tudo de camarote. Praticamente me fizeram implorar por um anal… Ahh! Depois das pinceladas provocantes da sua glande em meu rego, o homem posicionou seu membro no meu anelzinho e deixou o resto por minha conta e risco. Soltei devagar o peso do meu corpo e senti seu pau deslizando suave em meu interior… Ohooo! Iniciei os movimentos lentamente sentindo preencher todo meu espaço interior. Com as mãos em seu peito e o encarando com minha expressão de incrédula, em razão do êxtase anormal, rebolei mexendo sem parar sobre o homem, indo e vindo e movendo com ele no mesmo compasso.

Não demorou para atingir um gozo proporcionado pelo deleite do anal surreal.

Ahhh, Barão! Você entrou na minha lista top dos anais mágicos. Claro que disse isso só em pensamento ao curtir seus tapinhas de lorde em minha bunda.


Eu e o casal permanecemos nus no mesmo leito king size em que praticamos os últimos atos daquela noite, para em seguida adormecermos abraçados.


Ao amanhecer do domingo, a baronesa atendeu o aparelho de comunicação interna. Constrangida, repetiu ao marido o que ouviu da empregada: a filha mais velha do casal, também seu esposo, o pastor, e o casal de netos, acabaram de chegar de surpresa.

Meu domingo com os barões ficaria, talvez, para outra oportunidade, pois precisei retirar-me de imediato.

Seus familiares vieram para comemorar as bodas e passar o dia na companhia daquele casal distinto.

Provavelmente os barões virariam a chave saindo do mundo devasso e manteriam as aparências ao retornarem ao mundo dos socialmente aceitos.

Enquanto isso, eu usava a saída de serviço da residência para retornar aos poucos ao meu mundo de realidades e hipocrisias.


Na saída pela garagem, trombei com um cara surgindo rápido de trás de um carro. Fui contida e mantida aprisionada pelos seus braços, mesmo estando totalmente recuperada do encontrão. Suas mãos permaneceram estrategicamente alocadas sobre minha pele exposta pelos recortes de quadril do meu vestido.

— Oie! Eu já sei ficar em pé sozinha — falei tentando trazê-lo de volta à terra.

— Tem certeza? — Ah… Desculpe! — disse ele meio atrapalhado.

Ele me largou o mais lentamente possível.

— Você mora aqui? — perguntou o homem demonstrando entusiasmo.

— Não moro — falei de um modo a demonstrar meu desfortúnio, pois até que gostei do trintão, — só vim visitar uns amigos.

— Que pena! — Mas você vem sempre aqui?

— Hum! Não sei se devo responder sem antes saber quem é você.

— Desculpe, moça! Sou parente do seu Arthur do sexto andar.

— Ah! O Barão?

Putz! Dei mancada, pensei de imediato.

— Barão? — perguntou o homem.

— Esquece, moço! Fiz confusão com outro prédio. — Vou nessa, tá? — tchau!

— Espera, moça, nem disse seu nome!

— É Débora!

— O meu é Antonio, por favor, pegue meu cartão, gostaria imensamente de poder falar com você novamente!


Aceitei o cartão. Posteriormente descobri que o tarado do Antonio era o tal pastor, genro dos barões. Ligaria para ele oferecendo uma massagem. Quem sabe não arrebato essa ovelha negra para o meu rebanho.


Por ora, é isso, beijos!

Contarei mais depois.


Não só as cenas de sedução são a base dessa história, há o lado social, evidente, mas também o contraste entre dois mundos, o da diversão e o da representação. Achei interessante. Viver em sociedade é uma arte.