quarta-feira, 21 de outubro de 2020

Maldito Simca Chambord

A festa de casamento da afilhada da minha mãe seguia animada quando eu e o André retornamos do nosso “rala-e-rola” na garagem. Eu não estava com o mesmo pique do início, em razão de ter perdido a minha peça íntima no Simca Chambord.
— Você fica um tesão sem calcinha.
— Puta merda, André, dá pra perceber?
— Hahaha, só estava zoando.
— Cacete! Se a mamãe ou a vovó reparar nesse detalhe eu tô fodida.
— Diz que você deu pro noivo em troca de um pedaço da gravata.
— Palhaço.
— Fica fria, Mila, ninguém vai notar. — Vamos pegar uma bebida? 
— Bora lá!

Tentei relaxar, curtir a festa e esperaria uma oportunidade de retornar à garagem. Aquela peça de roupa perdida fora um presente do meu patrão em nosso primeiro e único encontro, até então. Aconteceu há duas semanas, mas ele já vinha me cantando um mês antes, desde que comecei a trabalhar na loja de conveniência do posto de gasolina que ele é o dono. Nós transamos naquela mesma garagem e dentro do mesmo Simca Chambord de sua propriedade em uma manhã de domingo em que sua mulher fora para a missa. A escolha do local foi minha, e também o presente — um conjunto completo de calcinha, sutiã, meias 7/8, cinta liga e espartilho; todos da Victoria Secrets. Eu curto esses lances proibidos e de alguma dificuldade, dá um tesão da porra e os prazeres são impagáveis. Eu necessito desses “venenos” para continuar dando sentido à minha vida, pois o resto parece tão banal.
Jamais contaria esta história para o André, ainda mais porque o meu patrão tem a idade do meu avô. Diante do meu padrasto eu fingia ser um pouco menos liberal, não queria que ele me visse como uma devassa, apesar de todas as putarias que já fizemos juntos.

Era fundamental que eu achasse a calcinha antes do meu patrão. Puta merda! Fomos interceptados justamente por ele, minha mãe e sua comadre, que a propósito, era filha do seu Reginaldo, meu patrão. Mamãe apresentou o homem para o André, os dois ainda não se conheciam.
O papo foi curto e o homem se foi com a filha. A minha mãe ficou conosco e reclamou do sumiço do meu padrasto. Ele a enrolou, como sempre, e pegou bebidas para nós. Eu mudei o rumo da conversa:
— O seu Reginaldo é o meu patrão — falei olhando para o André que levava o copo à boca.
— É dele aquele carrão antigo que levou a noiva — acrescentei.
O André engasgou a ponto de a mamãe precisar dar uns tapas nas suas costas.

***

Domingo — o dia seguinte da festa — a comadre da mamãe e sua genitora foram almoçar lá em casa (casa dos meus avós). O meu patrão havia comunicado que não poderia ir, pois ficaria no posto até o final da tarde. Eu também fui trabalhar, a minha folga era no sábado.
Felizmente consegui uma dispensa mais cedo após dar a desculpa de que a mamãe iria embora logo depois do almoço e eu só a veria meses depois. Aproveitei que o homem ficaria no posto e fui invadir sua garagem para pegar a minha calcinha. Não poderia perder aquela oportunidade, pois se o seu Reginaldo a achasse antes de mim e descobrisse que fiz seu precioso carro de motel, eu perderia o emprego e não sei mais o que ele poderia fazer comigo. Ele amava aquele carro mais que a sua mulher e filhos.

Para minha infelicidade a chuva que estava ameaçando começou a cair. E nada está tão ruim que não possa piorar: seu Reginaldo parou seu carro ao meu lado já quase defronte ao portão de sua casa. Bateu um desânimo tão grande ao ver meu plano frustrado.
Aquele coroa astuto não perguntou o que eu estava fazendo ali. Forçou uma simpatia não própria dele e insistiu para que eu entrasse ou ficaria resfriada. Não achei que fosse uma boa ideia, sabia que ia dar ruim. No entanto, queria resolver logo esse lance com meu patrão, então dei um foda-se e fui com ele.

Levou-me para a garagem dos fundos. Saímos do carro e passamos para o interior do Simca Chambord. Preparei meu espírito para suportar a encrenca que se desenhava. O homem foi direto:
— Eu vi você e seu padrasto saindo da minha garagem ontem depois de fazerem sexo no meu carro.
— Magina seu Reginaldo, o senhor deve ter se confundido, eu sou uma moça direita.
O homem gargalhou dizendo que já viu moças mais direitas que eu na zona, e que eu e meu amante emporcalhamos o carro dele.
— Foi preciso muito desinfetante para tirar a nojeira que os dois depravados deixaram em meu banco.
— Agora o senhor está me ofendendo, vou embora. — Tentei sair do carro.
— Não vai, não senhora! — disse em tom autoritário segurando meu braço com uma mão, com a outra abriu o porta luvas e pegou a calcinha que eu havia perdido.
— Reconhece isso aqui? — E minha câmera também filmou tudo.
Ele apontou para uma mini câmera instalada acima da porta da frente. Disse que tinha a prova da putaria que eu e o André fizemos durante meia hora. Depois mudou de tática tentando bancar o chantagista bonzinho. Você sabe que sou generoso, poderá ganhar outros presentes se a gente continuar se entendendo.
Eu não precisei refletir muito, sabia que tinha dado mole e dessa vez a sorte não ajudou. Restava-me ceder à chantagem para não magoar e envergonhar profundamente a minha mãe e meus avós, pois ele disse que mostraria as imagens para todos. Causaria uma tragédia em minha família, meu avô seria capaz de matar o tarado do André.
Passamos para o banco de trás e o coroa mandou eu chupar seu pau. Imaginei que se ele gozasse ficaria só naquilo e me deixaria ir embora. Só que não, acho que ele andou ingerindo alguns estimulantes, posto que após encher a minha boca, logo na sequência colocou-me de quatro, assim como meu padrasto havia feito. Demorou uns segundos a mais até colar na minha bunda, só então senti seu pênis melado por algum gel que trouxera com ele. O filho da puta não enfiou em minha vagina, ele enlaçou-me firme com um braço e enfiou em meu cu sem pedir licença.
Meu choro e pedidos para que parasse foi em vão, aquela coisa grossa foi invadindo e me arregaçando toda. A dor da humilhação por estar sendo abusada era maior, entretanto, sexo sempre foi meu passatempo preferido; ainda mais em situações inusitadas. Então deixei minha mente viajar e fantasiei que era enrabada por alguém especial.
Desfrutei daqueles minutos de estocadas brutas. Cheguei ao clímax sentindo seus jatos de sêmen preenchendo as minhas entranhas. Lentamente ele parou com as estocadas e eu voltei à realidade desejando esquecer aquele fim de semana o mais rápido possível. Seu pinto estava molinho quando saiu de dentro, dificilmente ele daria outra naquele dia.
O senhor está filmando isso também? — falei com ironia.
— Você acha que eu seria idiota de produzir provas contra mim mesmo, menina?
Não respondi, mas eu achava que sim, pois seu ego era enorme.
— Claro que o senhor vai me despedir, né?
— Por que faria isso, minha linda? Nós estamos nos entendendo tão bem.

Depois de ser estuprada dentro da garagem, pedi para tomar um banho para não chegar em casa com odores estranhos. Também perguntei se poderia colocar minhas roupas por uns minutos na secadora. Fomos para o interior da residência, no piso superior. O coroa me deu uma toalha, apontou para o banheiro que eu deveria ir e levou minha roupa molhada para secar.
Tomei uma ducha em um minuto, saí rapidão pelo corredor e parei na porta do quarto do casal. Espiei na tentativa de localizar algum computador que poderia estar recebendo as imagens da câmera. Nem sinal do homem, prossegui cômodo adentro. A porta da varanda estava aberta e eu fui vista por um casal de vizinhos postado na janela da casa em frente, A mulher deixou claro que a minha presença fora notada e reprovada. Meio sem graça mandei um tchauzinho com a mão. Eu trajava apenas a toalha enrolada na altura dos seios. A dona balançou a cabeça negativamente e ambos se afastaram da janela. Percebi o coroa chegando por detrás de mim. O bruto puxou-me pelo braço.
— Sai daí sua retardada!
— Aiii! O senhor está me machucando.
Ele mandou eu calar a boca e estupidamente foi me puxando pra fora do quarto.
— Vai me espancar? — Seus vizinhos viram a gente, viu? — o alertei do detalhe dando um tom de ameaça às minhas palavras.
Espumando de raiva mandou eu pegar minha roupa e sair de sua casa antes que ele perdesse a cabeça. Eu não brinquei com a sorte, vesti minha roupa ainda úmida e saí fora no gás. Felizmente a chuva havia dado um tempo.

No caminho fiquei pensando em minha próxima missão: descobrir onde ele escondia as imagens para eu poder destruí-las e dar um fim àquela chantagem. Botaria fogo em sua casa se fosse preciso. Começaria o incêndio pelo maldito Simca Chambord.

Fim… Por enquanto.

segunda-feira, 12 de outubro de 2020

No Banco do Simca Chambord

Manhã de sábado, minha avó abriu a porta do banheiro e aos berros disse para eu não demorar no banho porque ela e meu avô estavam indo à feira e minha mãe poderia chegar a qualquer instante.
— Tá bom, tô acabando.
Continuei lavando meus cabelos e terminei meu banho minutos depois. Como de costume saí enxugando meu corpo nu enquanto caminhava os poucos metros até meu quarto. Levei um baita susto ao passar pela porta do quarto de hóspedes, quase trombei com o André, meu padrasto. Teria batido de frente com ele não fosse sua agilidade em aparar meu corpo agarrando meus peitos com suas mãos abusadas.
— Uau, Mila! Como eles cresceram.
— Tira essas mãos de mim, seu folgado! — rosnei com cara de brava.
O empurrei e olhei rápido para os lados.
— Cadê minha mãe?
— Nem entrou, me deixou aqui e foi direto na comadre dela levar as encomendas pro casamento.
“A sem noção deixou o lobo cuidando da ovelha”. Pensei tentando não rir.
— Seus avós saíram?
— Já devem estar chegando da feira; saíram faz um tempão — menti um pouquinho para tirá-lo da zona de conforto.
Entrei em meu quarto com o safado na minha cola sussurrando gracinhas.
 
Havia passado um ano e meio desde que eu saíra de casa em São Caetano do Sul na tentativa de afastar-me do meu padrasto e findar nossa relação complicada. Todavia, mesmo morando com meus avós em Brotas, distante 400km, a gente acabava revivendo situações quando a família se reunia em uma ou outra data significativa.

E lá estávamos nós de novo reacendendo a putaria com nosso velho joguinho de provocação mútua e correndo todos os riscos de sermos flagrados a qualquer instante.

 

— Saí, André, deixa eu me vestir!
— Calma, Mila, deixa eu te ver melhor! — Nossa senhora! Que bundão; como você tá gostosa.
— Que porra, sai do meu quarto, André!
Virei de costas e dobrei ligeiramente o corpo para abrir a gaveta das lingeries.
— Que boca suja, ainda assim você é um tesão.
Ele chegou por trás me abraçando e me encoxando. Pelo movimento achei que desceria sua bermuda.
— Para cacete! — Tá ficando louco?
Eu teria me livrado facilmente daquela investida, caso minha libido não tivesse chegado a milhão em razão da situação de perigo e do pau em fase de ereção roçando minha bunda. Eu sabia que ele era tarado, mas não era louco o suficiente para tirar o negócio pra fora e tentar me comer naquela situação. Continuei fingindo que estava dominada e que não queria, só pra ver até onde o homem chegaria. E não é que ele tirou o negócio pra fora. Eu sabia do perigo que corríamos, pois minha avó pegou a mania de chegar ao meu quarto de mansinho e de surpresa. Aff! Aquilo era combustível para a minha fogueira. Fodeu de vez quando ele roçou seu pau em minha fenda tentando a penetração. Seu peso sobre mim deixou-me debruçada sobre a cômoda e entrei de vez no jogo abrindo minhas pernas e o deixando se acomodar entre elas… Ahhh! O danado foi socando tudo pra dentro e eu nem pensava mais na merda que estávamos fazendo.
— MAMÃE!
— Puta que pariu! — sussurramos juntos.
Por sorte minha mãe anunciou sua chegada ainda do lado de fora da casa. Ele me largou e eu apressei sua saída o empurrando porta afora. Ouvi o som de passos se aproximando. Fechei a porta sem fazer barulho, enrolei a toalha no corpo e peguei o secador de cabelos, ainda fora da tomada. Foi o tempo exato de ouvir o toc toc na porta e minha mãe me chamando.
— PODE ENTRAR! — gritei.
“Ufa! Foi por pouco” — pensei ao vê-la sorrindo e me dando um abraço carinhoso.


***
 
Horas depois, quando o sol estava se pondo, nós cinco saímos para ir ao casamento da afilhada da mamãe — foi este o motivo de sua vinda até Brotas naquele dia. E trouxe junto o depravado do meu padrasto para atazanar novamente a minha vida —. Eu não tinha amizade com a garota que era uns três anos mais velha que eu, e ela nem frequentava nossa casa. Meu avô era amigo do avô dela. Mamãe, além de madrinha de batismo da noiva, era amiga de sua mãe, ambas cresceram juntas e estudaram na mesma escola até o ensino superior.

Ao final da cerimônia na igreja, enfim fomos para os comes e bebes e um som para animar. Tinha vários gatinhos conhecidos naquela “baladinha”, um deles era muito delicinha e eu nunca havia ficado com o gato. Depois de duas bebidas e de dançarmos coladinhos, nós demos um perdido na festa e fomos para a garagem dos fundos onde ficava guardado uma raridade: o Simca Chambord do avô da noiva. O mesmo carro que a levou até a igreja.
Demorou um pouquinho para o garoto entender que eu não queria ser sua namorada, só queria "dar umas com força" com ele no banco de trás daquele carrão famoso. Coube a mim tomar as iniciativas tirando minha calcinha enquanto ele estava por cima de mim se satisfazendo em apenas beijar a minha boca e apertar meus peitos. Joguei minha peça íntima pro lado, queria chegar logo aos finalmentes, em razão do local não ser seguro. Ainda assim, outros da turma poderiam ter a mesma ideia e chegariam para dividir o espaço. Com ele ainda colado em meus lábios, comecei a abrir suas calças, só então ele percebeu o quanto eu estava facinha e a fim. Ele terminou de baixar calças e cueca.
— Eu não tenho camisinha — disse ele como quem pedia autorização para enfiar sem a proteção.
— Eu também não, mas estou protegida… Vem! Quero você — falei dengosa, segurando em seu pinto durinho e o direcionando em minha vagina umedecida por conta do desejo. 
Putz! Meu parceiro não demorou muito pra gozar, mas ele era gostoso e meu clímax veio enquanto sentia seus últimos espasmos pós ejaculação. Estava começando a curtir de montão aquele pinto novinho… Cacete! Quase morri do coração quando alguém surgiu do nada e abriu a porta do carro flagrando nossa transa. Era o meu padrasto, o infeliz deveria estar me vigiando e seguindo. Ele aterrorizou o garoto com suas ameaças e quase deu umas porradas no gatinho. O menino saiu no gás ainda fechando as calças depois de colocar o pinto pingando pra dentro da cueca.
Eu fiquei mais à vontade ao perceber que o André estava sozinho, posto que ele tem mais podres para esconder do que eu. O promíscuo do meu padrasto não seria um problema. Estava mais preocupada em achar minha calcinha que sumiu entre os bancos. O André ficou falando um monte e depreciando a mim e o garoto que se fora.
— Dá um tempo, André, a boceta é minha — falei enquanto continuava abaixada procurando minha lingerie.
O FDP enfiou a mão por debaixo do meu vestido apalpando minha boceta.
— Uau! Já tá molhadinha, fica mais fácil.
— Para, cacete! — falei por falar, e sem tirar meu sexo do seu domínio. Ainda mais quando senti um dedo deslizando pra dentro e acariciando meu clitóris. Aff! Eu estava muito a fim de levar uma pegada gostosa. O garoto só havia me deixado com mais tesão.
Meu padrasto entrou no carro e fechou a porta.
— Vem linda, se ajeita aqui! — Sei que está com tanta saudade quanto eu.
Nem respondi, ele tinha razão, fazia seis meses desde nossa última transa pra valer. Ele me colocou de quatro sobre o banco traseiro que mais parecia um sofá. E veio por detrás após arriar as calças. Sem cerimônias penetrou minha vagina em uma estocada contínua que só parou quando estava me tocando bem no fundo. Expeli o ar que havia prendido no início, junto soltei um gemido gostoso. Continuei gemendo no compasso de suas estocadas vigorosas e na sintonia de suas baforadas.

Perdi a noção do tempo, ele havia gozado pela segunda vez seguida e eu já me acabara de tanto deliciar-me remexendo em seu pau. Estava molinha e finalizada. Contudo, o momento de prazer foi interrompido por vozes do lado de fora da garagem.
— Tem gente vindo aí, Mila.
Não conseguia ver nada por conta dos vidros embaçados pelo calor dos nossos corpos suados. Sua tirada de dentro foi brutal, mas suportei; por sorte seu pau já estava mole, ou eu teria berrado de dor. Saímos de mansinho e agachados, mas rapidão. Deixei sobre o banco um rastro de porra e líquidos que escorreram de dentro de mim. Aqueles dois me inundaram. Felizmente tinha uma porta aberta nos fundos que dava para uma horta caseira, foi por onde invadi com o garoto. Eu e o André passamos por ela um segundo antes da luz da garagem ser acesa.
— Puta que pariu! Minha calcinha ficou no carro.
— Agora sem chance, Mila, mas a gente pode voltar pra dentro do bichão mais tarde se você quiser, tô morrendo de saudades do cuzinho dessa minha vadiazinha.
— Vai se foder, André!
 
Fim… Por enquanto.