segunda-feira, 29 de junho de 2020

Test Drive de Padrasto


Aquele era o primeiro homem que minha mãe me apresentava como seu namorado desde o fim do seu casamento com papai. Ainda bem que ela não se apegou ao cara e a relação acabou cedo. Não foi por culpa minha, até tentei envolver o homem em suas duas visitas à nossa casa — adoro brincar de seduzir os namorados alheios —, mas ele não entrou no meu joguinho, não sei se por medo, ou não sentiu nenhum desejo por mim. Foi melhor assim, não curti aquele tipo careta e respeitoso em excesso. Seria bem chato e sem graça ter aquele senhor como meu futuro padrasto. Deu para perceber que não rolaria nenhuma travessura.

Evidente que fiquei indignada com a indiferença daquele coroa. Não fingirei falsos pudores, também não considere como pretensão da minha parte, mas fui agraciada desde a puberdade com formas sedutoras, bumbum cheio, durinho e empinado; pernas torneadas de coxas grossas; seios grandes, firmes e pontudos… Chega de descrever meus atributos e perder tempo com o que não rolou, vou contar o ocorrido com o segundo namorado da mamãe.

Conheci o homem em um domingo quando veio almoçar conosco. O cara não perdeu tempo, no sábado seguinte retornou para hospedar-se por uma semana em nossa casa. Sua residência sofreu um dano na estrutura e estaria em obras por alguns dias, segundo ele.


Com esse sujeito o jogo inverteu, ele partiu pro ataque me deixando na defensiva. Naquele sábado, primeiro dia de sua estadia, administrei suas cantadas durante os poucos minutos que ficamos sozinhos. Na noite seguinte ele atacou como um predador quando teve a primeira oportunidade ao ficarmos a sós na sala por alguns minutos. 

— Você não aparenta a idade que tem, seu corpo é de um mulherão. Já pensou em ser modelo ou atriz?

— Nem pensei, quero ser policial, meu sonho é entrar para a polícia federal.

— Que isso!? Não combina com você. Esse corpo delicado e feminino merece algo mais artístico.

Ele levantou do sofá defronte ao meu e acomodou-se ao meu lado colando em mim. Encarei o tipo fixando nele o meu olhar enigmático. 

— Você deveria usar lentes de contato, seus olhos são lindos — falou ao tirar meus óculos e ficar com seu rosto bem próximo ao meu.

Por um instante pensei que ele fosse me beijar, fiquei meio sem ação, suspeitei desde o princípio que ele era um safado. Queria ter comandado o jogo, não curto ser a caça, isso só rola em raras exceções.

O jogo seguiu, fiquei com raiva de mim mesma por não resistir à sua sedução. Ao mesmo tempo, em que torci pela presença da minha mãe, entreabri meus lábios à espera do beijo. Foi uma atitude meio inconsciente, estava confusa, indecisa e perdendo a noção do perigo.

— Tá frio, né? Divide essa manta comigo — disse ele como se ordenasse. Com um movimento rápido puxou a manta o cobrindo e me agarrou num abraço unindo nossos corpos. A sensação foi a de levar um choque.

— Esse tremor é de frio?

O safado estava confiante e não esperava por respostas. Por um instante fiquei sem ação e sem fala, não sabia se dava um foda-se e me entregava ao homem ousado, ou se o empurrava e corria para o meu quarto.

Merda! Dessa vez ele me beijou pra valer, e correspondi sem ao menos esboçar resistência. Odiei-me, não só pela cumplicidade do beijo, mas pela mão em minha coxa que adentrou o interior do meu shortinho sem que eu conseguisse esboçar uma recusa. A mão ousada pousou sobre a minha periquita nua, a massageando sem que eu movesse um músculo. Cacete, estava dominada. Não entendia porque não conseguia reagir. Fiquei paralisada e deixei seu dedo invadir meu sexo e brincar com meu clitóris. Mesmo cheia de medo de sermos flagrados, curti aquele momento e mantive minha boca na dele sustentando o beijo.


Assustei com o silêncio, parecia que voltava de um apagão, não tinha ideia de a quanto tempo o chuveiro havia sido desligado. Normalmente minha mãe saía do banho uns dois ou três minutos depois de o desligar.

Ele não me beijava mais, havia jogado a manta ao chão, deitado-me no sofá, erguido a minha blusa e exposto meus peitos; eles estavam úmidos com sua baba e minhas pernas arreganhadas. O sem noção havia puxado meu shortinho até meus pés, sua boca e língua faziam festa em minha boceta. Ahhh! Puta merda, só consegui murmurar:

— Nããão, paaara!

Estava puta de raiva comigo mesma por ter permitido que chegasse tão longe, entretanto, mataria o homem se ele parasse, o meu tesão era louco e já estava a ponto de gozar… Não deu outra, gozei na boca dele gemendo gostoso, porém, foi no mesmo instante em que o som de porta abrindo ecoou pela casa.

— Minha mãe! — sussurrei apavorada o empurrando com certa agressividade.

Ele saiu a milhão em direção à cozinha. Ouvi as passadas de chinelo chegando e só tive tempo de puxar a manta pra cima de mim, cobrindo minha nudez e o meu short arriado. No segundo seguinte, vinda do banheiro, mamãe adentrou a sala, enrolada em sua toalha.

— Vai dormir, menina, amanhã tem aula. Cadê o Rui?

— Tá na cozinha.

Assim que a vi pelas costas e distante, subi meu short e fui para o meu quarto.

Deitada em minha cama, fiquei pensando se deixaria rolar algo numa próxima oportunidade, em razão de ter ficado com medo daquele homem atirado e inconsequente. Poderia complicar a minha vida. Na verdade, curti o momento e sua atitude, mas seria preciso acertar alguns detalhes, caso levasse isso adiante.


<<< Fim >>>