quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

Uma Bela e Oito Feras

Passados mais de quatro meses de visitas ao psicólogo e de uns quinze ‘ménage à trois’ praticados com a Joana e o doutor, o meu comportamento no colégio, e o modo como tratava as pessoas, melhorou. A impressão é de que amadureci um pouquinho, graças a um conjunto de coisas: a terapia, os meus papos diários com a Joana e os dias de convivência íntima com o casal.

Consegui progredir no quesito sociabilidade. Por outro lado, voltei a ser refém do meu vício perigoso e inquietante de fazer sexo com estranhos todos os dias. Na verdade, o negócio piorou, passei a ter fetiches muito loucos, que além de perigosos, também era perversão pura. Talvez tenha sido por causa dos joguinhos que o casal se empenhou em inovar a cada novo encontro a três, mas depois que passou o encanto pela novidade e esgotou a criatividade que eles tinham no início, perdi o tesão pelo jogo. Deduzi que eles também haviam perdido. Estava na hora de trocarmos os jogadores, reformular o time. Além do mais, saquei que os dois eram tão problemáticos quanto eu. Ilusão a minha, pensar que eles tinham algum controle sobre seus transtornos e que poderiam passar-me algo de útil para controlar esse impulso doentio.

Observando o casal, aprendi que preciso esforçar-me dia após dia, ou a maionese vai desandar de vez, posto que nunca estarei no controle de nada. Esta foi a lição e o resultado dos meses de terapia. Foi ótimo enquanto durou e serviu como experiência de vida.

Com o aval da mamãe e da orientadora, parei com a terapia. Concordaram que eu estava melhor socialmente, e as minhas notas acima da média.


Nos dias seguintes passei a focar na possibilidade de realizar meus fetiches. Um deles começou uns dois meses antes durante o trajeto da minha casa ao consultório.  Algumas vezes cruzava com um grupo de homens enormes vestidos de shorts e camiseta regata. Aqueles oito, às vezes dez gigantes, corriam pelos arredores para manterem a forma. Eram seguranças de uma firma privada, segundo o que li em suas camisetas. Comecei a imaginar-me transando com aqueles brutamontes suados… Todos ao mesmo tempo.

Certa manhã tomei coragem, parei de me masturbar, vesti um shortinho, um top de fitness e tênis. Saí de casa no mesmo horário em que costumava ir para o psicólogo. Caminhei algumas quadras até surgirem aqueles grandalhões correndo em minha direção. Os abordei toda cheia de atitudes:

— Oi, bonitões! Posso correr com vocês?

A maioria foi simpática dizendo que sim, somente um homem mais sério não disse nada. Então juntei-me a eles na corrida que era um trote suave, mas depois de meia hora, por falta de prática, estava só o pó e precisando de água. Felizmente o grandão à minha esquerda — seu apelido era Maguila — disse que havíamos chegado. Identifiquei a placa com o nome da empresa na parede de um sobrado alguns metros a frente.

— Aff! Preciso beber um pouco d’água.


Fui convidada a entrar e fomos para a cozinha, todos estavam sedentos. Dei mais atenção e sorrisinhos a uns dois que pareciam mais mulherengos. Ficaram de papo furado comigo e tecendo elogios ao "meu corpo de novinha", era como diziam. Os demais começaram a sair um após o outro em direção aos fundos do prédio. Não sei se fiquei frustrada ou aliviada, pois em meu fetiche eu transaria com todos, mas bateu tipo um pavor, já que era um monte de homens enormes, e possivelmente alguns com um pau do tamanho de um cavalo.

Puta merda! Quando pensei nessa hipótese a minha libido doentia me tirou a razão, aí sim desejei todos eles naquele momento, mesmo que fosse arregaçada. Ansiei pela dor prazerosa.

— Onde eles estão indo? — perguntei decepcionada.

— Vão tomar banho pra tirar a nhaca — respondeu o Maguila.

— Também vou com vocês, tô derretendo de calor e molhadinha de suor.

— Tá doida, menina? — disse o cara sério que parecia ser o chefe. 

— Pô, Josué! Se ela tá a fim, deixa ela tomar banho com a gente — disse outro cara, e foi apoiado pela maioria.

— Vamos lá, lindinha! Eu te empresto a minha toalha.

— Oba! Falei safadamente e cheia de sorrisos.

— Vocês vão arrumar problema — insistiu o suposto chefe. O homem voltou para a entrada. 

Dois outros me abraçaram e foram comigo pela porta dos fundos.

— O chefe é evangélico — disse um deles.

— Não sei qual é o problema, somos todos filhos de Deus — falei zoando e todos gargalhamos.

Entramos no vestiário.

— Uhuuuu! Foi o manifesto de alegria dos que estavam lá dentro. Alguns pelados e outros se despindo. As roupas estavam sobre um banco enorme de uns quatro metros de comprimento, estofado e coberto por uma napa. Em uma parede ficava uma fileira de armários de ferro. Na parede oposta havia um espaço azulejado e cinco chuveiros um ao lado do outro, sem divisórias.

Longe do olhar do chefe, os homens ficaram mais abusados. Ajudei na descontração elogiando seus físicos avantajados e dando gritinhos safados quando as mãos dos dois mais tarados tocaram minhas partes íntimas. Os outros se aproximaram animados, até os mais tímidos. Aos poucos fui rodeada, ficando à mercê dos sete homens.  Correspondi aos beijos que me foram roubados e acariciei o pau de quem levou minha mão ao seu encontro. O topzinho foi erguido e cada seio disputado por mãos másculas e bocas gulosas. Duas delas os abocanharam e devoraram meus mamilos inchados de tesão. O shortinho chegou aos meus pés sem dificuldade, permitindo que uma mão afastasse minha calcinha para o lado para brincar com meu clitóris. Foi um festival de apertos e carícias em minha bunda, coxas, ventre… Enfim, em meu corpo todo.

Fui induzida a ajoelhar no piso cerâmico e minha cabeça direcionada para abocanhar um pau que chupei cheia de vontade, por vezes sentindo a glande em minha garganta. Depois foi o segundo cara, captei que iniciaram um rodízio e que chuparia  uns  trinta segundos cada um. Sofri um pouco com o quarto cara, um dos mais pauzudos e dos mais afoitos. Ele segurou firme em meus cabelos e bombou na minha boca enfiando fundo na minha garganta. Não parava de ir e vir. Estava quase vomitando quando o seguinte pediu a vez. Felizmente era um pau normal e um parceiro mais gentil. Fiquei mais tempo com a boca nele e ainda punhetando os próximos, ao mesmo tempo. Aqueles dois últimos também foram rudes e socaram na minha boca como se fodessem uma boceta.

Completado o rodízio, eles tiraram de vez o meu top, fui erguida por braços cabeludos e colocada de quatro sobre o banco. Minha calcinha foi arrancada às pressas e quase rasgada. Um chegou por trás de mim, passou sua mão molhada de saliva em minha boceta e penetrou-me  dando estocadas ainda segurando seu pau, mas a parte que ia e vinha lá dentro já seria o suficiente para satisfazer-me. Depois de meia dúzia de golpes curtos, seu membro chegou à ereção plena, então ele empurrou tudo pra dentro golpeando alucinado… Oooooh! Gemi sentindo ele invadir-me além do ponto confortável. Outro enfiou em minha boca e eu até conjecturei, só de farra, que eles poderiam se tocar lá dentro, de tanto que eles se aprofundaram em mim.

Ganhei tapas na bunda e o rodízio continuou. O próximo que veio por trás também melecou minha xota de saliva e já enterrou tudinho de uma vez iniciando suas estocadas no gás. Meu tesão estava a milhão, gemia feito uma vadia e mal conseguia chupar um cara. Meu prazer se intensificava a cada penetração e a cada tipo de pegada.

Nova troca, novos parceiros e uma nova pegada… Caraca! Meu gozo foi múltiplo. Por mim, ficaria com eles naquele rodízio o dia todo. Ninguém tinha inaugurado o meu buraquinho, ainda. O Maguila seria o primeiro, era o sétimo da roda, mas não esperou sua vez. Veio por cima montando em mim como se eu fosse uma égua, ficou na frente do outro que estava me socando a boceta por trás. Melecou meu rego, se ajeitou me pegando pelo quadril e foi enfiando seu pau duro como uma tora. Puta que pariu! Apesar do cara ter sido gentil ao não forçar de uma vez, ainda assim chorei de escorrer lágrimas, contudo, foi um choro de deleite ao sentir ele alargando meu anelzinho e amassando meus peitos. Os outros dois homens continuavam me possuindo pela boca e pela boceta, todos juntos, mas sem judiarem de mim. Quando me masturbei em casa ao fantasiar com esta parte da dupla penetração, sabia que seria doloroso e sofrido, mas nem de longe imaginei que poderia ser tão bom. Mágico é a palavra certa. Fiquei boba tendo um gozo com aquele nível de prazer, uma loucura de quase desfalecer. “Ah! Quem me dera ter aquilo todos os dias”, pensei sorrindo internamente.


O chefe voltou minutos depois de o rodízio no banco ter acabado. Estávamos sob as duchas dos chuveiros. Todos na atividade, porque a chama ainda ardia.

O homem sério deixou de lado sua compostura e religiosidade, se despiu, me curvou sem dizer nada e me pegou por trás. Ele teve apenas a dificuldade de segurar meu corpo ensaboado e liso como se eu fosse uma enguia, mas sua vara, apesar de grossa,  não precisou nem de lubrificante para a penetração, em razão do serviço completo feito pelos rapazes minutos antes, os danados me deixaram larguinha. Acho que pelo resto do mês.

Ninguém queria parar, principalmente eu. Fizemos mais uma rodada completa abusando das triplas penetrações. Acabei perdendo a hora de ir ao colégio naquele dia. Foi melhor assim, porque não estava nem conseguindo sentar.


Fim… Por enquanto.

Terapia Sexual

 Hoje contarei para vocês umas loucuras da minha vida de estudante que ocorreram em algum lugar de São Caetano do Sul.

Meses após minha mãe matricular-me em uma instituição de ensino particular e administrada por freiras, ela percebeu que estava jogando dinheiro fora, em razão do meu desempenho escolar não ter melhorado em nada. Sua maior frustração foi continuar recebendo reclamações de que eu era rebelde demais, agressiva com professores e funcionários, além de violar todas as regras impostas pela madre superiora ou as descritas no estatuto. 


No dia da reunião de pais e mestres, a orientadora convenceu minha mãe de que eu precisava urgentemente conversar com um psicólogo. Até passou o contato de um profissional recomendado por ela.

— A primeira sessão ele faz sem compromisso, para avaliar a necessidade de se fazer ou não o tratamento — falou Joana (a orientadora).

Naquelas últimas cinco ou mais semanas, frequentei quase diariamente a sala da Joana, não por minha vontade e, sim, pela imposição de alguns professores. Já éramos praticamente íntimas. Se ela soubesse o que realmente estava afetando o meu desempenho escolar, teria ficado assombrada e me recomendado um exorcista, ao invés de um terapeuta. Foi o que imaginei na época, posto que ainda não sabia que era vítima de um transtorno psicológico, só depois descobri que sofria de hipersexualidade: essa coisa se manifesta através de um desejo incontrolável de ter relação sexual, ou seja, só penso naquilo.


As sessões iniciais foram marcadas e o psicólogo extraiu quase tudo de mim no primeiro dia. Sentia a necessidade de falar com alguém sobre isso, alguém que não fosse me recriminar e dizer que o meu problema era o de já ter nascido uma vadia.


Continuei a sentar no divã do psicólogo. Quatro sessões depois considerei que a terapia começava a fazer efeito e que estava melhorando, em razão de ter reduzido as minhas transas nos últimos dias. Naquela época, depois que papai fugiu para o México deixando-me sozinha com a mamãe, era normal eu transar com um cara diferente a cada dia da semana, às vezes até mais de um. Houve uma temporada em que eu transava quase toda semana com um time inteiro de futebol de salão, todos ao mesmo tempo. Isso aconteceu no segundo semestre do ano anterior, quando ainda estudava no colégio estadual do meu bairro. No entanto, eu só abria as minhas pernas e boca quando os lindinhos ganhavam. Não sei quantas vitórias conseguiram, foram muitas, já que os meninos se tornaram campeões naquele ano.


Findada a minha segunda semana de conversas nas manhãs das terças e quintas com o profissional, comecei a controlar meus desejos. Na semana seguinte só transei com dois caras, com um foi duas vezes, um policial, pai da minha amiga e vizinha, a Jéssica. O tiozão me esperava em uma rua próxima ao colégio assim que eu saia das aulas no início da noite. A gente se divertia em seu carro de vidros filmados em uma viela discreta e distante dali.


Na quinta-feira da terceira semana, o doutor disse que tinha uma surpresa pra mim. Ele não disse o que era, só abriu a porta e a orientadora Joana entrou sorridente e trajando um vestido mais curto e decotado do que ela poderia usar no colégio das freiras. O corte realçava seu corpo bem cuidado de uns trinta anos lhe dando uma aparência sensual. Ela caminhou provocativa na direção do homem, o beijou maliciosamente e veio em minha direção. “Enfim a terapia chegou ao estágio que eu esperava e desejava desde o início” — pensei.

O doutor já havia sacado que eu estava doida de vontade de transar com ele desde a primeira sessão, mas foi escondendo o jogo, talvez para me conhecer melhor e sentir-se seguro.

A ruiva bonita e atraente não fez cerimônia, sentou ao meu lado e teceu elogios aos meus cabelos, olhos e lábios, os quais fez um carinho gostoso tocando com os dedos. Não fiquei surpresa quando me beijou a boca. Foi tipo um selinho forte. Sustentou nosso olhar com seu rosto maduro quase colado ao meu. Balbuciei:

— Orientadora Joana…

— Aqui eu sou só a Jô, meu anjo!

Entreabri meus lábios e avancei só um pouquinho lhe dando permissão para atacar, ela então me beijou pra valer com direito a um abraço gostoso e mãos percorrendo pelo meu corpo. O doutor se juntou a nós em um amasso a três. Minhas roupas e as deles foram retiradas e largadas no carpete.


As preliminares foram rápidas e deixei-me levar pelo casal experiente e sacana. Em poucos minutos, vi-me deitada no divã, com ela agachada sobre o meu rosto esfregando seu sexo em minha boca e gemendo feito uma puta curtindo as chupadas que eu lhe dava. Enquanto isso, o doutor ajoelhado entre minhas pernas arreganhadas, penetrou-me lentamente. Foi carinhoso e começou gentilmente as estocadas, sem pressa de chegar ao fundo, apesar de já estar quase lá com aquela vara avantajada. Os dois estavam me levando à loucura.


Meu clímax foi anunciado por meus gritinhos de deleite. A Joana saiu de cima de mim, deu-me um beijou gostoso e começou a esfregar sua mão sobre meu clitóris no ritmo das bombadas que eu recebia. Caraca! Gritei, gemi e chorei de tanto gozo que senti naquela transa. Safadamente sua língua invadiu minha boca e o meu tesão só cresceu aumentando minha palpitação.

O homem soltou um uuuuhh! No mesmo instante senti suas pulsações e o calor de sua porra liberada em jatos. Caralho! Meu gozo foi multiplicado que quase parou meu coração… Ahhhh! Delirei, era o maior bom. O casal conhecia a fundo os pontos mágicos e segredos dos prazeres femininos.


Aquilo foi só o começo, a mulher subiu sobre mim, tipo um 69 e meteu a boca na minha boceta que estava cheia de porra. Sorveu tudo como se fosse uma criança se lambuzando no pote de doce. O homem ajoelhou entre minha cabeça e a pegou por trás enterrando nela. Fui mantida por baixo dos dois. Tinha a visão privilegiada daquela transa, assistindo aquele cacete indo e vindo dentro da boceta rosada. Estavam ao alcance da minha boca, então não desperdicei a oportunidade de lamber um de cada vez, ou de sugar ambos ao mesmo tempo.

Com gemidos e urros, comunicaram que chegaram ao orgasmo e progressivamente diminuíram o ritmo. Continuaram com seus sexos fundidos, contudo, apenas com movimentos lentos e circulares curtindo até a última contração. Permaneci por baixo dando os últimos beijos e lambidas, mas com um desejo doentio de abocanhar aquele pau assim que saísse daquela gruta.

Ele começou a retirada bem devagar, minha ansiedade cresceu e fui com a boca na posição de receber a glande. Ao perceber a minha intenção ele facilitou a abocanhada  assim que saiu… Putz! Só não esperava pelo jato de meleca expelido pela Jô. Não me fiz de rogada, continuei chupando o homem, porém de olhos fechados, já que o líquido cremoso cobriu boa parte do meu rosto. Argh! Hahaha. Foi divertido e diferente.

A terapia continuou cada vez melhor nas quintas seguintes. Nossas transas praticadas com as inovações sugeridas pelo casal tornaram nosso 'ménage à trois' cada vez mais divertido.


Fim… Só que não.


quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

Nem que Leve na Bunda, Serei Aprovada

“Não é possível, fui sacaneada, as questões que ele me deu são diferentes das demais”, pensei durante a prova de geografia. Não consegui responder nem a metade das perguntas. Todo mundo terminou antes do tempo e saiu, inclusive a minha turminha. Olhavam pra mim sem compreenderem a minha dificuldade.

Quando fiquei sozinha com o professor, apelei provocando o seu lado safado e depravado. O “mestre” já havia me dado várias indiretas nas últimas semanas, mas não dei mole pra ele, por não ter me excitado o suficiente.

— Não posso levar pau nessa prova — falei simulando desespero e tristeza —. Levarei pau em outro lugar se for necessário. Dá uma força aí, vai, professor!

A cara de tarado que ele fez deu até nojo, mas mantive a expressão de coitadinha disposta a tudo. Ele mandou que eu sentasse na primeira carteira ao lado da porta. Obedeci, acomodei-me e esperei a próxima ordem. Ele ficou em pé rente ao batente e defronte à carteira, quase encostado nela. Colocou a cabeça pra fora da porta para ver o movimento. Nossa classe era a última daquele corredor. Ele voltou a atenção para o nosso lance. Abriu zíper e apresentou-me seu pau em processo de ereção.

— Me mostre o que você sabe fazer, minha linda, para que eu possa aprová-la!

Debrucei sobre a carteira sem pensar muito, daria meu melhor para acabar logo aquela “prova”. Acariciei seu pau com as duas mãos e o enfiei em minha boca o chupando, lambendo e deixando que fosse fundo em minha garganta.

Depois de um tempinho que durou de três a cinco minutos, parei com o boquete ao perceber que ele estava a ponto de gozar.

— O que foi, menina, não quer mais ser aprovada?

— Quero sim, professor, mas com um A+.


Enfiei as mãos por dentro da saia e tirei a calcinha. Fiquei em pé e levantei minha saia exibindo-me pra ele. O cara deu mais uma olhada porta afora e posicionou meu corpo quando pedi licença e entrei no pequeno espaço entre sua virilha e a carteira. Seu pau roçou minha bunda e parou em meu rego. Debruçada sobre a carteira, abri minhas pernas para que se alojasse e me possuísse.

— Vai fundo, professor, me dê um A+!

Ele demorou uns segundos, murmurou algo sobre não ter preservativo, mas acabou sendo vencido pelo instinto animal. Melecou seu pau de saliva, mas nem precisava. Achou rápido o caminho da minha vagina molhadinha de tesão pela situação em que estávamos.

Caraca! Quando o senti dentro, esqueci aquela parte de que não tinha tesão por ele. Foi muito bom, mexi meus quadris forçando minha bunda pra cima dele e incentivando suas bombadas fortes. Abafei meus gemidinhos colocando a boca sobre minhas mãos.

Ele estava na iminência de gozar, senti seus primeiros espasmos.

— Não goza dentro, professor, por favor!

Pedido inútil e tardio, ele acabara de me inundar com sua porra.

— Puta que pariu! — disse ele preocupado e ameaçou tirar.

— Não para, não para, professor — falei desesperada empurrando minha bunda em sua direção e mexendo alucinada… Ahhhh! Foi muito bom, um gozo além da minha expectativa.

— Me fode, professor, me fode, por favor!

Ele segurou firme em meus quadris e bombou forte me levando a loucura em um orgasmo nota dez. Expliquei que só havia pedido para não gozar dentro, pois eu não queria sair da classe com aquela meleca escorrendo pelas minhas pernas.

— Estou protegida, professor.

— Sua safadinha — disse ele e deu um tapinha na minha bunda. Depois me deu seu lenço para a higiene rápida. Claro que também ganhei um A+ na prova. Ufaa!


Fim… Dessa matéria.



Papai é Show nas Rapidinhas

Retornei mais cedo do colégio, rolava a semana das provas semestrais. Naquele dia fui bem nas duas avaliações: português e Literatura, então não precisei pagar nenhum boquete, mesmo porque não rolaria um "acordo" com as duas professoras caretas.

"Obtive um desempenho que merecia o reconhecimento dos meus pais". Era o meu pensamento no caminho de volta. No entanto, quando entrei em casa e tive a grata surpresa de ver papai, que havia chegado mais cedo, e assistia televisão relaxadamente, comecei a ter ideias sacanas. Ao invés do reconhecimento desejei ter uma comemoração íntima com ele.
— Eita! Você também chegou mais cedo, papi?
— Visitei um cliente aqui perto e resolvi ficar. Esse calor dos infernos me deu enjoo e um mal-estar.
— A Joana tá aí? — falei sussurrando e apontando pra cozinha.
— Não, ela foi no açougue. Também pedi que fosse na farmácia comprar estomazil pra mim.
— Ela foi lá embaixão na avenida? — falei já sentindo o fogo consumindo minhas partes íntimas. Estava maluca de vontade de transar com meu pai.
— É, acabou de sair.
— E você está melhor?
— Estou bem, anjinho.
— Então a gente tem um tempinho, né? — falei isso caminhando toda rebolativa e vagabundinha.
Subi o primeiro degrau da escada olhando maliciosamente pra ele e fiz um sinal com o dedo indicador o chamando.
— Opa! É pra já, bebê! — falou o safado e levantou rapidão vindo em minha direção.
Dei um gritinho só pra fazer graça e saí correndo escada acima. Chegamos juntos ao meu quarto. Deixei o material escolar no chão junto com meus sapatos. Recebi um abraço apertado e um beijo tarado do meu pai e amante. Ainda em seus braços fui deitada em minha cama. Minha saia e calcinha foram retiradas e jogadas pro lado e sua cabeça entrou no espaço entre minhas pernas erguidas, dobradas e abertas. O danado arrancou-me gritinhos de tesão ao chupar gostoso minha boceta, e continuou fazendo travessuras com aquela sua língua nervosa. Não era qualquer língua; pense no filme Vernon. Então, a do papai é tão sinistra quanto, me deixa louca quando invade a minha fenda e se agita bem no fundo me fazendo delirar. É algo surreal.
No entanto, ele foi cruel, tirou aquela ferramenta do prazer de dentro de mim quando estava a ponto de gozar em sua boca. A seguir se despiu tipo o The Flash. Ainda me livrava do sutiã quando ele veio pra cima do meu corpo nu na intenção de um papai e mamãe. Seu pau achou sozinho a entrada da minha boceta enquanto suas mãos esmagaram meus peitos. Ao mesmo tempo, seu beijo selvagem impeliu-me para uma completa submissão.
Ahhh! Depois dos tremores de puro tesão ao curtir um cacete deslizando inteirinho pra dentro, iniciou seu vai e vem profundo e vigoroso que me fez chegar ao clímax num instante.
— Ai, papai, assim você me mata — sussurrei quase sem voz.
Continuei em um gozo eterno sentindo o homem me golpeando sem dó ou receio de me machucar. Papai às vezes passa do ponto e torna nossa relação dolorosa, mas isso só aumenta minha libido e suporto tudo gemendo de dor, de tesão e curtindo cada instante. Os momentos de clímax são como recompensas alcançadas.

Ele gozou e uivou igual um lobo, foi tão autêntico que gelou meu sangue. No mesmo instante fui agraciada com um orgasmo múltiplo de parar o coração. Quase desfaleci.

O homem parou e ficou quietinho ainda encaixado em mim, com sua cabeça pro lado. Aproveitei o tempinho para respirar um pouco. Aquela pegada foi punk. Ainda assim, queria muito mais e meu buraquinho estava úmido e piscando esperando ser penetrado. Acho que papai teve o mesmo desejo repentino, pois levantou rápido, abriu e empurrou minhas pernas para frente dobrando-me como se eu fosse uma contorcionista. Ficou ajoelhado defronte ao meu ânus e seu pau foi direcionado para começar a invasão. Respirei fundo esperando pela dor inicial.
— Puta merda, Mila! A Joana pode chegar de surpresa. Corre lá e passa o trinco na porta!
Desci correndo e já pensando nos prazeres que me esperavam na volta. Quando fui com a mão no trinco a porta abriu… Putz! Era a Joana, toda ofegante.
— Onde você vai, Mila?
— Ouvi a campainha — falei de improviso e sem pensar.
— E você ia sair lá fora pelada?
— Caralho, Jô! É mesmo — falei com a maior cara de pau e saí correndo escada acima enquanto ela gargalhava.
Da porta do quarto avistei meu pai que acabara de se vestir. Pegou um chinelo em cada mão e saiu fora no gás, quase me atropelando. O homem entrou no quarto do casal feito um raio. A risada estridente da Joana deve ter alertado o safado.

Que peninha, mais uma vez o meu buraquinho ficou na saudade. Mais tarde levei uma nova bronca da mamãe por ter transitado nua pela casa. Caraca! Essa Joana é uma puta duma fofoqueira, e também é uma cobra. Preciso ficar esperta.

Fim


terça-feira, 29 de dezembro de 2020

Papai, Eu e a Filha da Manicure

Na manhã daquele sábado, fui ao encontro da minha nova amiga para o nosso passeio de bike no parque. Mamãe não demoraria a sair em direção ao hipermercado, pelo que pude perceber.

Ao chegar na casa da Adriana, nem entrei, ela me esperava no portão. Antes de sairmos pedalando falei que primeiro precisava pegar o meu celular que havia esquecido em casa. Pedi o dela emprestado alegando que ligaria para minha mãe e confirmaria se o aparelho realmente estava lá. Meu pai atendeu, disse que mamãe já havia saído pro mercado. Comuniquei que chegaria com a Adriana em cinco minutos.

— Bora lá pegar meu celular? — disse pra amiga, mas não informei que a conversa foi com o meu pai. Nem que ele estava sozinho.


Chegando em casa, não havia sinal de vida.

— Minha mãe já foi pro mercado — falei ao mostrar a vaga vazia na garagem.

— E seu pai?

— Sei não, acho que foi junto.

Mostrei-lhe rapidinho a casa, era sua primeira visita à nossa residência. Depois fomos para o meu quarto. Pedi que sentasse em minha cama e fiquei do seu ladinho. Tinha um plano a ser executado e precisava agir rápido, já que não sabia em quanto tempo mamãe retornaria.

Fui direta declarando meu carinho e o quanto ela era bonita, graciosa e delicinha. Dei-lhe um selinho, e não a estava testando, simplesmente sucumbi ao desejo de beijar aquela boquinha angelical. Ela não se afastou e nem demonstrou recusa, porém, ficou surpresa. Normal! Também teria ficado se a iniciativa partisse dela. 

— Você é lésbica, Mila? 

— Eu gosto demais de meninos, mas também gosto de meninas. Uma vez já fiz um love na cama com uma amiga, mas nem de perto ela mexeu comigo assim como você está mexendo agora, Dri — falei isso com o meu sentimento mais sincero.

Logo após os segundos de olho no olho, a beijei com paixão e ela correspondeu de imediato se entregando ao momento. Sem desgrudar nossos lábios, enfiei a mão por dentro de sua baby look e soltei o fecho do seu sutiã. Afastei minha boca da sua para tirar sua camiseta junto com a lingerie. Ela colaborou erguendo os braços. Deixei a amiga com o tronco nu.

Seu sorriso leve e gracioso de aceitação foi o tão esperado sim. A deitei em minha cama e devorei seus peitinhos pontudos e de mamilos inchadinhos. Levantei e fui ágil tirando toda a minha roupa. Voltei pra cima dela beijando sua boca e recebi seu abraço gostoso curtindo de montão o seu corpo frágil em contato com o meu. Suas mãos deslizaram delicadamente por sobre a minha bunda para alcançar o seu shortinho e movê-los pernas abaixo junto com a calcinha.

Após ajudar a Adriana a ficar peladinha, apreciei por um instante seu corpo delicado e não resisti à proximidade daquela bocetinha perfumada e de pelos ralos, caí de boca. A suguei, enterrei minha língua o mais fundo possível e brinquei com meu dedo em seu interior. Ela se contorceu ronronando como uma gatinha. Fui pra cima ajoelhando e deixando sua cabeça entre minhas pernas. 

— É sua vez — falei praticamente sentando com minha boceta na sua boca.

Ela começou a me chupar desajeitadamente. Era sua primeira vez, deu para perceber, mas aquela boquinha morna me levou a loucura e queria ficar só com ela. No entanto, tudo aquilo fazia parte de um plano maior. Meu pai estava em casa e entrou em meu quarto vestido só com um robe. Enquanto a Adriana de perninhas abertas e dobradas tinha a visão encoberta por minha virilha, meu pai também caiu de boca na boceta da novinha.

Ela se assustou e tentou se levantar.

— Shiiiuu! Calma Dri, é o meu pai. Ele veio se juntar a nós.

Meu pai deve ter devorado gostoso aquela boceta com sua língua comprida, porque a garota gemeu profundamente que parecia desfalecer. Sai lentamente de cima da amiga, sem parar de acariciar seus cabelos. Debrucei sobre ela e beijei sua boca de forma lenta e demorada. Foi o tempo para o papai pegar o preservativo no bolso do robe antes de deixar a vestimenta ir ao chão. Colocou a borrachinha no seu pau e posicionou-se entre as pernas da garota a puxando pra cima dele.

— Não, Mila, diz pra ele parar! 

— Shiiiuu, relaxa, amor! Juro que ele não vai machucar você e será uma experiência maravilhosa. Sua primeira vez será mágica e inesquecível e, não, uma rapidinha sem graça como a da maioria das meninas. Acredite em mim, relaxa e curte. Enquanto isso meu pai ajudava a tranquilizá-la usando palavras e só brincando com a cabeça do pinto na entrada da vagina.

Posicionei-me por trás dela, que ficou entre minhas pernas. Sua cabeça apoiada em meu ventre enquanto eu lhe fazia um cafuné. Ela se contorceu e deu um gemidinho longo quando papai iniciou lentamente a penetração em sua fendinha. Demonstrando medo ela ergueu os braços procurando minhas mãos, nós entrelaçamos os dedos e minha amiga apertou forte minhas mãos e soltou um “ai” profundo.  Meu pai deveria estar forçando seu hímen.

Seguiram-se uma infinidade de gemidos sentidos apesar das estocadas lentas e um semblante tranquilo do homem. Por fim, um OOOOOOHH! Que doeu em mim, não por ela quase ter esmagado minhas mãos, mas pela pegada que fui testemunha: meu pai rompeu a barreira e enterrou até as bolas, praticamente. E iniciou o seu vai e vem que me levou ao orgasmo só de relembrar minha primeira vez.

A Adriana deu seus gritinhos o tempo todo. Quando sua respiração tornou-se ofegante e seu gemido longo e alto ecoando pelo quarto, percebi que chegara a um clímax invejável.

A seguir invertemos a posição, fiquei com a cabeça apoiada em seu ventre e fui penetrada por papai. Meu tesão estava explodindo. O par de mãos femininas e macias massageando meus seios foi um aditivo a mais. Meu pai também parecia não conseguir segurar mais seu gozo… Ahhhh, caraca! ele chegou ao clímax junto comigo e me fez a filha amante mais feliz do mundo.

Ainda queria mais, estava amando aquela foda tripla, mas concordei com papai que era melhor encerrarmos enquanto era tempo, já que mamãe poderia aparecer de surpresa.

A Adriana pegou sua roupa e foi ao banheiro. Trabalhei com papai apagando as evidências daquele “crime”. Ele me deu duzentos reais, disse que era para o lanche no parque. Fiquei com o maior peso de consciência em aceitar aquele dinheiro, mesmo tendo a certeza que papai não estava me pagando e, sim, fazendo um agrado por eu ter obtido sucesso ao trazer minha amiga para nossa festinha a três. Fiquei feliz por ter dado certo, e ainda mais porque a Adriana gostou. Mesmo assim, estava me sentindo uma tremenda traíra, não joguei limpo com minha amiga e fiz o papel de uma cafetina. O pior: ainda entreguei meu pai de bandeja pra ela… Ou ela pra ele. Ainda não estava certa de quem eu estava sentindo mais ciúmes.

Enfim, o importante foi ela ter me curtido e também caído nas graças do papai, e vice-versa, ponto pra mim. Com a Adriana como aliada a gente teria mais chances de praticar nossas atividades sexuais sem levantar suspeitas em demasia da mamãe.

Quando pegamos as bikes para irmos ao parque, minha amiga não conseguia esconder um sorriso de satisfação. Isso é bom, pensei, seria o caos se ela acusasse a gente de estupro.

— Tô morrendo de fome, Mila!

— A gente faz um lanche lá na hamburgueria e eu pago tudo o que você conseguir comer, incluindo a sobremesa. Bora lá?


Parece que o jogo, entre mim e papai, continuaria rolando. Será que eu faria dois a zero trazendo novamente a Adriana? Ou ele empataria o jogo me levando para uma balada com alguma amante sua, ou pior, algum amigo que ele devesse dinheiro de jogo? Eu tenho medo dessa vida secreta do papai. Passou pela minha cabeça a ideia de ficar com a Adriana só pra mim.


Por hora é tudo.


Aliciando a Filha da Manicure


Sábado de manhã mamãe me intimou a acompanhá-la até a manicure. Aproveitaríamos para nos exercitarmos fazendo uma caminhada, disse ela.

— Ah não mãe, vai você! É lonjão pacas. Eu tô com dor nas pernas.

— Deixa de ser mentirosa, Mila! — Você desceu e subiu correndo as escadas agora pouco.

— Então, foi por isso.

— Você para de ficar tentando me fazer de idiota, dona Kamila.

— Calma, mãe, eu tava brincando.

— Você anda muito engraçadinha, se arruma logo!

Estava com a sensação de que mamãe sabia dos meus podres, ela parecia mais alerta após aquele dia de “pecados” e putaria que pratiquei com o meu pai quando ela foi para Brotas. "Nós deixamos  alguma prova por descuido. Deve faltar pouco para que nos pegue em flagrante". Pensei temerosa. 


***


Foi quase meia hora de caminhada até o salão de beleza improvisado. Era na sala de uma residência, tipo sobrado. A manicure e sua irmã cabeleireira se encarregavam do negócio. 

Depois de uns quinze minutos de papo de comadres, a minha mãe foi atendida.  Fiquei entediada em meio aquelas senhoras. Acho que a manicure percebeu.

— A Adriana está lá em cima, Kamila. Sobe lá na laje!

Até então eu só conhecia a garota de ouvir falar, era a minha segunda visita ao local. A tal de Adriana não pertencia ao meu círculo de amizades e era mais nova que eu. Subi até a laje no terceiro piso, um espaço parcialmente coberto. Além da área de serviço e alguns varais de roupa, também servia para lazer. Deduzi por causa de uma churrasqueira feita com a metade de um tambor de ferro.

Algo inesperado aconteceu… Sabe quando uma pessoa te surpreende sem um motivo específico? Então, tive um sentimento repentino quando avistei aquele corpinho de aparência infantil, apesar de ser uma adolescente que em breve seria uma mulher. A danadinha estava deitada de bruços sobre uma espreguiçadeira e com o bumbum arrebitado. Uma tanguinha semi fio dental tentava sem sucesso cobrir suas formas arredondadas e bem delineadas. Sua cintura era tão fina que parecia possuir costelas a menos. Isso fazia sua bunda parecer bem maior do que era. Suas costas nuas, assim como toda a sua retaguarda, recebiam o sol da manhã realçando o tom lindo da sua pele latina e bronzeada. 

Ela demorou um tempinho para perceber que não estava mais sozinha e que era observada. De repente virou o corpo cobrindo os seios miúdos com as mãos. Quando cruzamos o olhar ela fez uma carinha tão meiga e de felicidade que eu me derreti toda.

— Meu Deus! Você é a Kamila… Eu vi suas fotos com as meninas lá do colégio — disse ela tirando as mãos dos peitos ao levantar e correr em minha direção.

— Posso te dar um abraço?

Fiquei ainda mais surpresa e respondi que sim de imediato. Até desejei aquele contato. 

Depois de um abraço gostoso e carinhoso, a garota disse que sempre quis me conhecer, porque as meninas falavam muito de mim. Ela disse onde estudava: era o meu colégio até o ano anterior. Continuou me tratando como se eu fosse uma famosa.

Concordo quando dizem que já nasci exibida. Isso é verdade, não sei o que significa timidez. Talvez por isso tenha me tornado popular naquela escola. No entanto, fiquei sem graça com toda aquela reverência.

— Mas nem todas as meninas falam bem de mim, né?

— As que são minhas amigas só falam bem, elas te adoram.

“Não precisa ser um exemplo de virtudes para se tornar um ídolo”. Pensei nessa frase.

— E o que elas falam?

— Ah! Você sabe… Elas dizem que você sabe das coisas.

— As outras que não são suas amigas devem fofocar dizendo que eu era a putinha dos professores, não é verdade?

Ela foi simpática respondendo que nunca ouviu isso. Nós trocamos algumas gentilezas e quis saber mais sobre ela.

— Sua mãe não se importa que você tome sol assim?

— Ela e minha tia nunca sobem aqui neste horário em que o salão está cheio.

— Moram só vocês três aqui?

— Não, tem o meu tio também. Uma vez eu peguei ele me olhando aqui da escada, levantei me cobrindo com as mãos e ele continuou me olhando e sorrindo pra mim. Eu baixei as mãos e sorri de volta. Ele fechou a cara e mandou eu me vestir, caminhou até a mureta e ficou olhando pra rua.

— E aí, o que aconteceu depois?

— Aconteceu que eu fiquei morrendo de vergonha, coloquei minha roupa e saí correndo me sentindo uma boba.

— E ele, não falou mais nada depois?

— Não, só ficou me olhando diferente depois disso.

— E cadê ele?

— Ele trabalha de sábado, naquele dia foi feriado.

— Você gosta dele, né?

— Que isso, Kamila, ele é meu tio.

— Me chama de Mila, Adriana! — Então, pode falar pra mim, eu sei guardar segredo. Você gosta dele, mas ainda não rolou um clima, né?

— Não sei… Mila! Ele é meu tio, é bem mais velho. Ele deve me achar criança ainda.

Não insisti na conversa sobre o tio, pois senti a garota insegura para conversar sobre sexo, ainda mais com uma pessoa que ela acabou de conhecer. Conversamos algumas banalidades e comecei a conhecê-la melhor. Ela ficou mais à vontade e falou sobre suas aflições e desejos, percebi que poderíamos nos ajudar mutuamente.

A Adriana era virgem, isso é fato, ela me disse. Ela nem gostava tanto assim do tio como ela supunha, o homem era tipo a bola da vez, ou seja, o mais próximo dela no seu atual momento, conclui facilmente. Só não tinha concluído ainda, se ela queria se tornar mulher só por causa da pressão das suas amigas, ou se era o seu desejo de transar que estava lhe tirando o sono.

— O importante, Adriana, é você estar a fim, se sentir à vontade e não se deixar levar pela pressão das que já perderam a virgindade.

Umas ideias amadureciam em minha cabeça, a gente poderia ser útil uma à outra, contudo, dependeria dos acontecimentos em minha casa durante aquela semana, para que o meu plano arriscado desse certo.

Nós combinamos um passeio de bike para o próximo sábado.

Minutos depois, me chamaram, a manicure acabara o serviço e era hora de irmos embora.


***


No sábado seguinte, mamãe já sabia que eu não iria com ela ao hipermercado — era dia da compra do mês —, havia combinado o passeio de bike no parque com a Adriana e faríamos um lanche na hamburgueria. Voltaria umas três da tarde. Ela disse que tudo bem, faria as compras sozinha, já que o imprestável do meu pai não servia pra mais nada (palavras dela).

— Ele que se vire com o almoço, também farei um lanche por lá mesmo.

Pra variar o meu pai havia chegado de madrugada e estava dormindo. Ficou evidente que mamãe tentava manter-me distante dele, já que de segunda a sexta tinha um cão de guarda o dia todo cuidando da limpeza da casa e das nossas roupas, era a Joana, nossa empregada. Ela também me vigiava quando eu não tinha aula. Nos sábados e domingos cabia à mamãe manter a vigilância. Minha casa estava parecendo um presídio de segurança máxima.

Papai e eu continuávamos no zero a zero, não tivemos nem cinco minutos a sós para darmos uma rapidinha. Até que nos arriscamos um dia, estávamos no auge do tesão e da loucura; digo isso por mim, estava subindo pelas paredes. Para não perdermos tempo eu nem baixei a calcinha, ele a afastou pro lado e socou dentro enquanto eu estava com o tronco deitado na bancada da cozinha.

Ele mal havia começado as bombadas, mas eu já havia sido premiada com o início de um gozo por conta do tesão monstro que me consumia. Meu pai sussurrou:

— Acho que ouvi um barulho.

Eu fiquei mais doida ainda por causa do perigo e meu clímax explodiu de vez. Sussurrei aflita:

— Não para, papai, não para!

Supliquei rebolando alucinada no seu pau, mas ele tirou de dentro rapidão. Puta merda! Quase gritei de dor e de raiva, mas fiquei muda quando, ao mesmo tempo, ele disse que mamãe estava descendo as escadas. O homem subiu a bermuda e pegou a faca e laranja que já deixara no esquema. Sentou à mesa deixando sua “barraca armada” escondida sob a placa de mármore. Corri para a área de serviço arrumando a calcinha pelo caminho e comecei a lavar um tênis que também havia deixado preparado para esta eventualidade.

Mamãe passou pela cozinha e teve um papo rápido com papai. Não consegui entender nada do que falaram, mas pelo tom, foram bem ríspidos um com o outro. Ela veio até a área de serviço.

— Isso é hora de lavar tênis, dona Kamila?

— Eu tinha esquecido. Quero usar ele no fim de semana.

Senti que ela não engoliu a história, pegou uma toalha no varal e mandou eu deixar aquilo que a Joana faria pela manhã.

— Hora de dormir, mocinha, bora!

“Ah, mamãe! Você é a maior corta barato” — pensei enquanto caminhava escoltada pela sargenta até o meu quarto.


O revés do meio de semana ficou pra trás, eu só pensava naquele sabadão que prometia, estava dando tudo certo até então. Pedalei rumo à casa da Adriana. Minhas expectativas eram as melhores possíveis.


Por hora é tudo