quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

Terapia Sexual

Meses após minha mãe matricular-me em uma instituição de ensino particular e administrada por freiras, em São Caetano do Sul, ela percebeu que estava jogando dinheiro fora, em razão do meu desempenho escolar não ter melhorado em nada. Mamãe me dava um esporro por semana, pois continuava recebendo reclamações de que eu era rebelde demais, agressiva com professores e funcionários, além de violar todas as regras impostas pela madre superiora ou as descritas no estatuto.
— Nossa, mãe! Quanto exagero desse pessoal. Não sou tão ruim assim.
— Eu não estou dando conta, Mila, não sei mais o que fazer. Às vezes, tenho vontade de sumir.

No dia da reunião de pais e mestres, a orientadora convenceu minha mãe de que eu necessitava conversar com um psicólogo, urgentemente. Até passou o contato de um profissional, super recomendado.
— A primeira sessão ele faz sem compromisso, para avaliar a necessidade de se fazer ou não o tratamento — falou Joana, a orientadora.
Naquelas últimas cinco semanas — acho que foram mais de cinco —, frequentei quase diariamente a sala da Joana, não por minha vontade, e sim pela imposição de alguns professores. Já éramos praticamente íntimas. No íntimo, eu preferia ficar ouvindo os sermões da Joana do que assistir às aulas de alguns professores.
Ela parecia entender o que realmente estava afetando o meu desempenho escolar, por isso recomendou-me a terapia.
As freiras tinham outra opinião, estavam assombradas comigo, a ponto de sugerirem uma sessão de exorcismo. Cheguei quase a concordar com elas, a princípio, devido à falta de informação. Ainda não sabia que era vítima de um transtorno psicológico. Apenas posteriormente, fui informada de que sofria de hipersexualidade, ou seja, o transtorno se manifestava por meio de um desejo incontrolável de ter relação sexual. Eu só pensava naquilo.

As sessões iniciais foram marcadas e o psicólogo extraiu quase tudo de mim no primeiro dia. Sentia a necessidade de falar com alguém sobre isso, alguém que me entendesse. Ajudando, ao invés de recriminar, dizendo que o meu problema era o de já ter nascido uma vadia.

Retornei outras vezes ao consultório do psicólogo. Quatro sessões depois, considerei que a terapia começava a fazer efeito e que estava melhorando, em razão de ter reduzido as minhas transas nos últimos dias. Naquela época, depois que papai fugiu para o México, deixando-me sozinha com a mamãe, era normal eu transar com um cara diferente a cada dia da semana, às vezes até mais de um. Houve uma temporada em que eu transava quase toda semana com um time inteiro de futebol de salão, todos ao mesmo tempo. Isso aconteceu no segundo semestre do ano anterior, quando ainda estudava no colégio estadual do meu bairro. No entanto, eu só abria as minhas pernas e boca quando os rapazes ganhavam, era o nosso acordo. Não sei quantas vitórias conseguiram, foram muitas, já que os meninos se tornaram campeões invictos naquele ano.

As sessões de terapia eram realizadas nas manhãs das terças e quintas. Findada a minha segunda semana de conversas com o profissional, passei a controlar parcialmente os meus desejos. É verdade, na semana seguinte, só transei com dois caras, com um foi duas vezes, um policial, pai da minha amiga e vizinha, a Jéssica. O tiozão me esperava em uma rua próxima ao colégio, assim que eu saía das aulas no início da noite. A gente se divertia em seu carro de vidros filmados, estacionado em uma viela discreta e distante dali.

Na quinta-feira da terceira semana, o doutor disse que tinha uma surpresa para mim. Ele abriu a porta e a orientadora Joana entrou sorridente, trajando um vestido mais curto e decotado do que ela poderia usar no colégio das freiras. O corte realçava seu corpo bem cuidado de uns trinta anos, lhe dando uma aparência sensual. Ela caminhou provocativa na direção do homem, o beijou maliciosamente e veio em minha direção. “Enfim, a terapia chegou ao estágio desejado desde o início” — pensei.

O doutor já havia sacado que eu estava doida de vontade de transar com ele desde a primeira sessão, mas foi escondendo o jogo, talvez para me conhecer melhor e sentir-se seguro.

A ruiva bonita e atraente não fez cerimônia, sentou ao meu lado e teceu elogios aos meus cabelos, olhos e lábios, os quais fez um carinho gostoso tocando com os dedos. Não fiquei surpresa quando me beijou a boca. Foi tipo um selinho forte. Sustentou nosso olhar com seu rosto maduro quase colado ao meu. Balbuciei:
— Orientadora Joana…
— Aqui eu sou apenas Jô, meu anjo.
Com meus lábios ligeiramente abertos, avancei o restante do caminho que separava nossos lábios, dando a permissão para atacar-me. Ela então me beijou pra valer, com direito a um abraço gostoso e mãos percorrendo pelo meu corpo. O doutor se juntou a nós em um amasso a três. O casal entrosado despiu-me durante as carícias em meu corpo. Mãos e bocas tornaram o momento prazeroso. Quando me dei conta, já estava nua e eles parcialmente despidos.

As preliminares prosseguiram deliciosamente. Em instantes, todas as roupas estavam largadas no carpete, e deixei-me levar pelo casal experiente e sacana. Deitaram-me no divã, com ela agachada sobre o meu rosto, esfregando seu sexo em minha boca e gemendo feito uma puta curtindo as chupadas que eu lhe dava. Enquanto isso, o doutor, acomodou-se entre minhas pernas arreganhadas. Com as mãos em meus quadris, puxou-me para cima dele. Enlacei sua cintura com as pernas, enquanto ele fundia nossos sexos penetrando-me lentamente. Foi gentil ao iniciar as estocadas, sem pressa de chegar ao fundo, apesar de já estar quase lá, com sua vara avantajada. Os dois estavam me levando à loucura.
Meu clímax foi anunciado por meus gritinhos de deleite. A Joana saiu de cima de mim, deu-me um beijo gostoso e começou a esfregar sua mão sobre meu clitóris no ritmo das bombadas que eu recebia. Caraca! Gritei, gemi e chorei de tanto gozar naquela transa. Safadamente, sua língua invadiu minha boca e o meu tesão só cresceu, aumentando minha palpitação.

O homem soltou um uuuuhh! Simultaneamente às suas pulsações. A sensação de aquecimento, pela porra liberada em abundância, foi um multiplicador que levou-me a um clímax de quase parar o coração… Ahh! Delirei, era o maior bom. O casal conhecia a fundo os pontos mágicos, atalhos e segredos dos prazeres femininos.

Aquilo foi só o começo, a mulher subiu sobre mim, tipo um 69, e meteu a boca na minha boceta que estava cheia de porra. Sorveu tudo como se fosse uma criança se lambuzando no pote de doce. O homem ajoelhou-se com as pernas entre minha cabeça e por trás da Joana, que estava de quatro, me chupando. O doutor enterrou nela. Fui mantida por baixo dos dois, com a visão privilegiada daquela transa, assisti aquele cacete indo e vindo dentro da boceta rosada. Estavam ao alcance da minha boca, então não desperdicei a oportunidade de lamber um de cada vez, ou de sugar ambos ao mesmo tempo.

Com gemidos e urros, comunicaram que chegaram ao orgasmo e, progressivamente, diminuíram o ritmo. Continuaram com seus sexos fundidos, contudo, apenas com movimentos lentos e circulares, curtindo até a última contração. Permaneci por baixo dando os últimos beijos e lambidas, mas com um desejo doentio de abocanhar aquele pau assim que saísse daquela gruta.

Quando ele começou a retirada bem devagar, minha ansiedade cresceu. Posicionei a boca para receber a glande. Ao perceber a minha intenção, ele facilitou meu trabalho. Abocanhei assim que saiu… Putz! Só não esperava pelo jato de meleca expelido pela Jô, que escorreu na minha cara. Não me fiz de rogada, continuei chupando o homem, porém, de olhos fechados, já que o líquido cremoso cobriu parte do meu rosto. Argh! Hahaha. Foi divertido e diferente.

A terapia continuou cada vez melhor, principalmente nas quintas-feiras, com a participação especial da Jô. Com as inovações sugeridas pelo casal tornaram nosso 'ménage à trois' cada vez mais divertido.
Minhas visitas à sala da Joana, lá no colégio, passaram a ser espontâneas e somente para um bate-papo, pois passei a comportar-me e ser mais sociável com os professores chatos e os demais alunos. Raramente levava uma bronca. Também não chegaram novas reclamações lá em casa; mamãe ficou agradecida.

Por ora, é isso.

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