domingo, 14 de janeiro de 2024

Ter Pegada, Não Significa Ser um Ogro

 Terça-feira, 14 de fevereiro de 2023.

Quando a patroa chegou naquele início de noite:

— Não vá embora, ainda, Milena, quero conversar com você — Dona Augusta disse isso e subiu aos seus aposentos. 


Caralho, fudeu! — pensei — o fdp do segurança fez minha caveira. O que será que a mulher foi pegar?

Por vários minutos fui torturada por pensamentos negativos enquanto tentava elaborar argumentos para minha defesa. 


Ao vê-la retornando, meu conformismo em levar toda a culpa e ser escorraçada já era aceitável, desde que conseguisse livrar a cara do meu pai.

No entanto, quando ela começou a falar, fiquei mil quilos mais leve ao tomar ciência do assunto. A patroa perguntou se eu poderia trabalhar, além dos meus dias normais: sábado e segunda, mas também no domingo e terça de carnaval. E o dia todo na quarta-feira de cinzas. Ela me pagaria dobrado cada uma dessas horas a mais de trabalho.

Dona Augusta viajaria para sua casa de praia no meio da tarde de sexta-feira. Só retornaria na manhã de quinta-feira.

Ela deu folga remunerada para a diarista na quarta de cinzas. A dona Geralda só viria na segunda e sexta.


Após relaxar, meu humor voltou, pensei em impor uma condição: que me deixasse usar a jacuzzi — melhor, não, provavelmente perderia meu emprego — ri comigo mesma interiormente.


Ao deixar a mansão, cruzei com seu Nelson que me esperava próximo à guarita.

— Saiu tarde, Leninha. — Fez hora extra para me evitar?

— Sem neura, seu Nelson, estava conversando sobre trabalho com a patroa.

— Entendi. Então, vamos lá pra casa conversar?

— Magina que vou ficar sozinha com o senhor em sua casa.

— Para de me chamar de senhor, nem tenho idade para ser seu pai — disse o homem já perdendo a paciência. — Não vou te agredir, nem forçar a fazer nada. Não sou um psicopata, se é esse seu medo.

— Tenho uma ideia legal…

— Qual?

— A dona Augusta vai viajar, ficarei sozinha no casarão nesses dias de carnaval.

— É muito arriscado, pode dar problemas.

— Magina, é só não dar mole e deixar que algum safado pegue a camisinha usada no seu bolso — falei zoando.

O homem ficou de mau-humor, ainda assim expliquei meu plano: ele viria no domingo, dia de sua folga e também a do meu pai.

Como supervisor de segurança, ele tinha trânsito livre. Sobre sua presença no dia de folga, daria como desculpa que veio fazer um bico como “marido de aluguel”. Havia torneira pingando, interruptor falhando, chuveiro com vazão reduzida, etc.


Não foi fácil convencer o cara, mas consegui. Ficou combinado que ele chegaria às dez da manhã no domingo. Eu já teria cumprido minha rotina matinal com os cães e trancado os peludos no cercadinho.


No dia acertado, eram 10h20 quando ele chamou pelo interfone. Fui até a entrada receber o homem.

O segurança demonstrou receio ao olhar para cima e para baixo tentando visualizar alguém naquela rua deserta devido ao final de semana prolongado. Pareceu-me estar a ponto de desistir.

— Bora, homem! Quer transar ou não?

Ele tomou coragem e entrou.


Para quem estava com tanto receio e exitou em entrar quando abri o portão, ficou atrevido e ágil demais ao adentrarmos a área da hidromassagem. O cara ficou corajoso entre quatro paredes. Também bruto e cafajeste ao começar a executar tarefas de algum roteiro idealizado por seu cérebro doentio.

Agiu como um bicho ao dar um bote me prendendo num abraço inesperado e forçou um beijo que foi nojento e sofrido. O louco mordeu meus lábios, não a ponto de ferir, mas doeu, porra! A falta de tato continuou ao arrancar meu shorts e calcinha como se fossem tampinhas de garrafa. Ordenando em seguida:

— Vira essa bundinha gostosa e abre as pernas, sua tesuda! — disse enquanto se livrava de sua bermuda e cueca.

A seguir ficou alisando e exibindo seu pau, como se fosse um troféu. O tamanho era acima da média, também a grossura. Mas será que os homens sabem que não é o volume que proporciona prazer, o importante é saber como usar o negócio. Nossa região mais sensível fica próximo à entrada vaginal. Outro detalhe, é que numa relação a dois, para sentir prazer com o parceiro, há mais fatores em jogo do que simplesmente o tamanho ou espessura da genitália. Um pênis muito grande é desconfortável.

Exibicionismo barato repele mais do que atrai, viu?


Óbvio que iniciei uma DR reclamando das suas atitudes, mas…

— Para de frescura, garota, vira e empina essa bunda logo! — esbravejou o animal me virando à força.

O segurança estava irreconhecível, não sei se aquilo era só um joguinho erótico ou se o cara tinha problemas psicológicos.

Tentei aceitar como um jogo e até dobrei o corpo apoiando as mãos na jacuzzi e abri as pernas, contudo, sugeri que colocasse um preservativo que estava no meu estojinho.

— Não precisa, não vou te engravidar.

— Não é só por isso, tem as doenças — expliquei.

— Não tenho medo que me passe aids — disse fungando em meu cangote ao colar seu corpo em mim.

— Mas eu tenho — retruquei.

Seu próximo argumento não foi em palavras e, sim, a invasão da minha fenda. Aí! Gritei com a brutalidade da penetração, estava sequinha e senti um desconforto enorme, mesmo com a saliva que ele passou no pau.

O homem grosseiro começou a estocar sem esboçar a menor preocupação se me feria. Deve ter considerado os meus gemidos e gritinhos de dor, como se fossem de tesão e prazer.

— Vai, vadia, geme e mexe gostoso essa bunda

Não deve ter decorrido mais que dois minutos até ele gozar depositando sua porra em mim.

Que merda! Pensei, será que posso tomar outro comprimido do dia seguinte em espaço tão curto?

Os golpes em meu sexo cessaram em segundos, posto que seu pau arriou. O homem era só fogo de palha, e dissimulado. Tentou desviar o foco do seu fiasco, sugerindo um banho na jacuzzi.


Eu já estava com a vida toda complicada, então dei um foda-se e até achei que seria melhor usar a hidromassagem proibida, do que aguentar aquele insuportável me fodendo.

A porra da jacuzzi era mesmo um show. A curtição nos jatos d’água foi muito divertida, ainda mais que a ereção do canalha não funcionou no interior da banheira e pude curtir o momento de prazer quase solitário.

Preciso trazer o papai aqui neste feriadão, ele vai amar.

Quando saímos, precisei de alguns minutos de esforço para conseguir dar uma carga rápida no seu pau usando minhas mãos e boca.

Meu opressor aproveitou o momento do retorno da ereção para se sentir poderoso fodendo em minha garganta agarrado aos meus cabelos.

Durante aqueles instantes de domínio, o cara deve ter conjecturado ser viável a prática de um anal. Tanto que fui forçada a ficar de quatro no colchão inflável e levei tapas doloridos na minha bunda.

Todavia, na tentativa de enfiar no meu “rabo”, seu pau voltou a fraquejar. Ele superestimou sua ereção. Mas o cara era cheio de artimanhas, pediu novo boquete e esperou que eu fizesse todo o trabalho sozinha até ele ficar na iminência de gozar. De imediato pôs-me deitada, ajoelhou sobre mim prendendo meus braços com suas pernas e punhetou seu pau centímetros acima do meu rosto… E gozou lambuzando minha cara.


Mais tarde, havia terminado a limpeza e a higiene. Os animais em minha companhia eram apenas os dois cães. Acomodei-me em uma espreguiçadeira à beira da piscina e assisti na íntegra as imagens do meu celular que deixei escondido e registrando toda aquela putaria ocorrida na mansão da dona Augusta. Aquele vídeo seria o meio de me livrar da chantagem do segurança. Por precaução, fiz upload de algumas cópias.


É isso, por enquanto. Beijos!

sábado, 13 de janeiro de 2024

Sem Provas, Sem Crime

 Este conto, que tem como protagonista a Nicole, era para eu ter postado aqui no blog em outubro de 2022, mas passou batido e postei apenas no site de contos. Somente agora, durante a revisão, é que notei a falta dele.

A propósito: este não tem nenhuma relação com a Milena, ok?


***


Meu nome é Nicole, hoje vou narrar um fato bizarro ocorrido comigo poucos anos atrás, véspera do dia do Saci, também do Halloween. É a primeira vez que contarei na íntegra e com detalhes os tais momentos sombrios e muito marcantes. Aconselho a não compartilharem os fatos aqui relatados com ninguém, ou o Josias pode não gostar.

Quem é o Josias? Vocês saberão logo.


Sofri bullying no colégio após vazar a notícia da minha relação íntima com meu pai. Fui acusada de ser a responsável pelo escândalo familiar e era admoestada diariamente com frases ditas de maneira covarde: "lá vai, a putinha amante do papai". Denunciei na diretoria os cabeças daquele assédio moral. Todavia, a denúncia não resultou em punição, ou seja, nenhuma medida foi adotada. A diretora conversou apenas por dois minutos em nossa sala de aula, limitou-se a chamar a atenção dos agressores como se eles fossem apenas crianças levadas.

Durante a saída fui ameaçada e só não fui agredida porque fui protegida por um menino que era meu colega, o Josias, um garoto robusto portador de uma leve deficiência mental. O grupinho tóxico o zoava por causa disso e de sua dificuldade ao falar.

Na semana seguinte, 30 de outubro de 2018, ao final das aulas, três meninas muito animadas comentaram comigo sobre uma festinha das bruxas. Mesmo sendo da minha classe, não tinha amizade com as garotas, não o suficiente para sairmos juntas.

Estava frágil, na época, e tentando não gerar mais inimizades, então aceitei o convite para a baladinha tipo halloween. Considerei o fato delas não estarem diretamente ligadas ao grupinho do mal. Além disso, as meninas foram muito persuasivas.

Fui para minha casa e Improvisei um conjuntinho preto e maquiagem de morta viva.

Encontrei as meninas ao escurecer e fomos caminhando até um armazém de materiais recicláveis. Um prédio em ruínas, sem luz elétrica e iluminado por velas.

Somente ao chegar no interior do salão percebi a inexistência da festa; era uma armadilha. Uns caras com máscaras e outros de capuz nos atacaram, fui segura por dois deles. As três meninas deram gritinhos e saíram correndo porta afora, tudo combinado e ensaiado, deduzi.

Meu choro e pedidos para ir embora não comoveu o que parecia ser o líder do grupo. Fiquei sozinha e refém dos caras agressivos. Havia caído num golpe e contava apenas comigo e a sorte para fugir, ou então passaria a noite no local afastado, em uma rua erma e sendo vítima de um jogo de terror que poderia ser praticado comigo.

Fui amordaçada, humilhada e xingada com os piores pejorativos. Várias mãos abusivas tocaram meu corpo todo, além de me agredirem. Reconheci a voz de dois deles, a dupla era da minha classe, os mesmos do bando que denunciei à diretoria. Os "galalaus", como diria o meu avô, eram repetentes e pelo menos dois anos mais velhos que o restante da turma. E estavam armados com um punhal cada um. Minhas roupas foram cortadas pelos bandidos. 

Após ser completamente despida, amarraram minhas mãos nas costas e fui ameaçada de morte se não colaborasse: "abre as pernas e vê se mexe gostoso, sua vadia", foi a ordem do líder. 

Meu estupro iminente poderia terminar em um dano irreparável, estava apavorada que o lance violento acabasse em tragédia com perda da minha vida. 


O suposto chefe enfiou seu pau em minha boceta, sem aviso, cerimônia ou preservativo. Meu grito de dor foi minimizado pela mordaça e não expressou a realidade da dor sentida por conta da violência da introdução.

— Mexe, sua putinha vadia! — ordenou ele socando forte com a intenção de me ferir.


De repente, uma surpresa acendeu minha esperança de escapar. Meu colega Josias, de algum modo ficou sabendo do plano daquela gangue. Apareceu no momento em que o cara estava quase ejaculando, segundo captei por suas atitudes e palavreado. O risco da gravidez seria apenas mais um dos problemas, já havia sido ameaçada o suficiente e passei a aceitar tudo calada para tentar sair dali inteira. 

Porém, contudo, todavia, o meu salvador não teve o raciocínio adequado para chamar pessoas adultas  de modo a ajudarem. Chegou sozinho e foi brutalmente dominado por três dos cinco caras. Uma agressão covarde, causou-me repulsa e náuseas. Quase desacordado, ele teve suas roupas arrancadas, as mãos amarradas para trás, os pés imobilizados e também foi amordaçado.

A presença imprevista propiciou-me um mísero conforto ao sentir a retirada do pênis prestes a jorrar em minhas entranhas. Não festejei o aborto da ejaculação pelo delinquente. Doeu mais em mim, ver o sofrimento do meu colega de alma boa. 


O líder, meu violentador, deu a ordem para partirem pro estupro do meninão inocente. 

— Aí, mano! Vou comer o cu dessa vadia, assim não arrisco ter filho com uma vagaba. Tá ligado!? Você come o rabo do retardado. 

Seu irmão grandão, o menos esperto do bando, posicionou-se com o pinto duro por detrás do jovem Josias que era mantido imobilizado por dois outros e de bruços sobre uma mesa.

Aquela vítima diária de bullying por parte do grupinho do mal, estava no ponto de ruptura depois de toda humilhação, desprezo e rejeição praticados diariamente pelos garotos opressores. Ao ficar à mercê dos bandidos adolescentes, e estando a ponto de ser violentado no imóvel em ruínas, escuro e imundo, o garoto vulnerável expôs sua força, talvez nem por ele conhecida. Motivado estava pela necessidade de liberdade e  dignidade. 


Senti um tapa forte na minha bunda, ouvi o sorriso sacana do meu carrasco e seu pênis melado forçando a entrada do meu ânus. Meu grito abafado pela mordaça e minha expressão de dor ao ter meu cu invadido brutalmente, não evitou que mantivesse meu foco no menino amarrado e fosse testemunha da transformação surreal que começou a ocorrer com ele: pelos grossos e escuros surgiram do nada em seu corpo todo, assim como músculos imensos. Seu tamanho quase dobrou. O impressionante foi a rapidez do ocorrido,  o Josias transformou-se num lobisomem enorme, se livrou de amarras e mordaça e girou o corpo numa agilidade animal. No movimento, a sua mão de garras enormes e afiadas deu um golpe cortando fora o pênis do cara atrás dele. De imediato partiu para cima dos seus outros dois agressores. Praticamente decapitou um menino ao morder e arrancar metade do pescoço do infeliz.

Apavorada fechei os olhos, estava a ponto de vomitar. Não vi mais nada, apenas ouvi gritos de dor e pavor, também os grunhidos de ferocidade e sons de carnificina e ossos sendo quebrados. 

O massacre só durou uma ave Maria, era a única oração que conhecia. Fez-se silêncio e só ouvi uma respiração ofegante atrás de mim. Gelei supondo ser minha vez de morrer, ele deveria estar creditando a mim toda a situação em que se meteu. 

Senti minhas mãos soltas como se ele tivesse cortado as amarras. Arrisquei abrir os olhos, virei lentamente e o vi dando dois passos para trás. Percebi sua preocupação em não me assustar.

Com movimentos suaves abaixei para pegar minha roupa, mas com pedaços tão pequenos, não dava nem para amarrar e tentar cobrir minha nudez. 

Ele entendeu meu problema, pegou sua camiseta, ainda inteira, e deu pra mim. Olhei para sua expressão que era tranquila, quase carinhosa. Vesti sua malha, serviu-me como um vestido curto e muito largo. Ele fez um sinal para eu ir embora. Obedeci de pronto, não estava conseguindo olhar para todos aqueles corpos esfacelados e a quantidade enorme de sangue no chão.


Fui para casa e tive frieza e sensatez suficiente para esconder a camiseta do Josias em meio às plantas, havia manchas de sangue que o incriminavam.

Entrei nua e contei para a mamãe que fui vítima de estupro. A dona Helena ficou que nem barata tonta me atropelando com perguntas seguidas e pegou o telefone.

— Vou ligar pra polícia para irem atrás dos bandidos. 

— Eles já estão mortos — falei alto, pois a dona Helena parecia não estar me ouvindo. 

— Você matou eles, Nicole? — perguntou apavorada. 

— Tá louca, mãe? Não fui eu — respondi já perdendo a paciência. 

Não contei sobre o lobisomem, senão, ao invés de levar-me à delegacia, ela me levaria para o hospício. 

Sugeri irmos imediatamente à delegacia. Vesti uma roupa rapidinho e saímos. Mamãe continuou fazendo um monte de perguntas durante nosso trajeto até o DP. Disse-lhe que só contaria a história toda quando estivesse na presença da delegada.

No caminho deu para ver, mesmo ao longe, aquele salão de recicláveis se acabando em chamas.


Contei a história para a delegada que já me conhecia anteriormente. Foi ela que cuidou do caso do meu pai, acusado de me estuprar e de agressão contra minha mãe.

Seguindo o depoimento: omiti a parte do Josias ainda humano. Revelei-lhe apenas que um lobisomem adentrou o local e eu consegui fugir enquanto ele atacava os caras. Evidente que não fui levada a sério. 


Enfim, não sobrou nada além de cinzas naquele galpão maldito que queimou por horas, ainda que vários carros de bombeiros tentassem apagar o fogo. A quantidade enorme de plástico e papelão dificultou o combate ao incêndio. 

Havia denunciado as três meninas por Cumplicidade. Ainda naquela noite elas foram ouvidas pelos investigadores, mas juraram que também foram vítimas e tiveram a sorte de conseguir fugir. 


O Josias não voltou para sua casa naquela noite, nem nunca mais tiveram notícias dele, nem dos dois irmãos bandidos.

Mais três carinhas do bairro também foram dados como desaparecidos. Tudo levou a crer serem integrantes da gangue de estupradores. 


Fui chamada outras vezes na delegacia para prestar informações. Repeti a mesma história de antes. Nunca acreditaram na versão do lobisomem. A delegada recomendou que eu procurasse um tratamento terapêutico. 

— Ela já faz terapia há alguns meses — disse minha mãe. 

— É compreensível — comentou a delegada com ironia ácida. 


Não conseguiram identificar nenhum corpo decorrente do incêndio. O caso foi encerrado como sem solução muitos meses depois.

Durante todos aqueles meses, sonhei constantemente com um lobo espiando em minha janela, acordava assustada e pensava no Josias.

Na minha opinião, ele não era um monstro, eles o transformaram em monstro. Somos todos culpados de magoar os outros, seja por inércia ou por ação direta.


Não acreditam na minha história? Ainda tenho a camiseta que ele me deu, no fundo da minha gaveta. Não lavei para não apagar a marca de uma pata enorme impressa com sangue no pano. 


Por ora é isso, beijos!


sábado, 6 de janeiro de 2024

Papai Me Fodeu Duas Vezes

 Minha líbido eclodiu naquele sábado, 11 de fevereiro, ao receber uma mensagem de áudio do meu pai pelo whats. Dizia mais ou menos assim:

— Estou chegando para nossos momentos de romance e intimidades.


Evidente que o safado não disse com essas palavras, seu vocabulário depravado excitou-me devido à quantidade de sacanagens proferidas.

Corri para o portão da mansão em que trabalho, passava um pouquinho do meio-dia quando ele chegou.

Anteriormente, já havia trancado os cães no cercadinho, peguei o colchão inflável na área da piscina, também meu estojinho com gel e preservativos que mantenho escondido no casarão. Coloquei tudo na área da hidro. Também preparei uma refeição em uma embalagem descartável para ele levar e não ficar sem almoçar como da outra vez.


Assim que seu Paulo chegou, entregou-me um pacote.

— Que é isso, pai?

— Algo que vi na vitrine de uma loja e achei que era a sua cara. Abre!

Abri, era uma calcinha e sutiã do tipo sensual. Apesar de exprimir meu contentamento por sua atenção e carinho, não segurei a crítica:

— Ah, pai! Você não pode ficar gastando seu dinheiro comigo.

— Eu só queria agradar minha menina, não fique zangada com o pai!

Seus problemas financeiros eram piores que os meus, mas aquilo deveria ser seu fetiche, então participei do jogo.

— É lindo! — Quer que eu vista agora?

— Aqui não, né, sua doidinha? — Lá dentro.

— Claro, né, pai? — respondi e rimos.


Já na área da hidro, desfilei para ele após voltar do lavabo vestida com as duas peças de renda preta: calcinha fio dental e sutiã modelador que deixou meus seios maiores. Recebi palmas ao dar uma voltinha.

— Você gosta de peitão? — falei juntando ainda mais os meus seios com as mãos.

— Não desgosto, mas prefiro os de tamanho médio. Os seus são perfeitos, minha princesa.

Comecei a fazer um striptease enquanto tentava dançar sensualmente. Ouvi uhus e elogios.


Nossa conexão era perfeita, não sei porque demorei anos para ceder aos seus assédios.


Os instantes seguintes foram de beijos ardentes, abraços carregados de desejos carnais e brincadeiras marotas enquanto o despia para poder abocanhar seu pau apetitoso e saboreá-lo com satisfação.


A certa altura das preliminares, invertemos a posição, fui por baixo de perninhas abertas, era a vez do meu sexo curtir seus lábios e língua. Papai deu prioridade ao meu ânus. Deus! Que delícia sua língua brincando em meu buraquinho fazendo meu desejo explodir.


Quando fui posicionada de quatro e ganhei tapas na bunda, dei gritinhos safados e fui chamada de sua putinha gostosa. Sabia que era chegada a hora… Ooooh! Seu membro foi introduzido em meu ânus devidamente lubrificado por sua saliva, facilitando assim a invasão e conforto para ambos. Já era esperada a dor inicial, contudo, foi mais gostosa do que torturante. Caralho! Que tesão, que pinto delicioso.

Foram minutos flutuando sendo golpeada por suas estocadas, às vezes muito duras, mas soube dosar com outras de intensidade controlada. O tempo transcorrido foi de puro deleite, e a finalização um sonho quando senti o pulsar do seu membro lá dentro despejando seu gozo em minhas entranhas.


Na parada após nosso primeiro ato, ficamos deitados de conchinha. Recebi suas carícias ouvindo sacanagens ao pé do ouvido.

A pausa foi rápida, partimos para o derradeiro ato.

Dei uma nova chupada em seu pau, como reforço antes de cobri-lo com uma camisinha. Ele rendeu-se ao meu pedido para um papai e mamãe e desistiu de me pegar de quatro novamente.

O motivo da minha escolha foi com intenção de sentir seu peso sobre mim e beijar sua boca durante os instantes que viriam.

Minha escolha foi recompensada com momentos de magia ao sentir seu pau entrando e saindo vigorosa e repetidamente da minha boceta até me enlouquecer novamente. Deixei fluir meu lado putinha e minha entrega foi total. 

Caraca! Transar é ótimo, mas transar com uma pessoa que está no topo da minha lista de homens preferidos, e ainda por cima, proibido pra mim, é surreal.


Aquela atividade de alto impacto foi repleta de sensações divinas, uma foda de fazer esquecer do resto do mundo.

Estávamos de ladinho quando cessamos em definitivo os movimentos prazerosos de vai e vem. Ele reduziu a pressão ao tirar as mãos do meu bumbum e aninhou-me num abraço. Fiquei com o rosto coladinho ao seu peito e relaxamos com nossos sexos ainda fundidos. Respirações ofegantes foi o único som que ouvi até adormecer satisfeita.


Despertei não sei quantos minutos depois ao ouvir sua voz:

— Já estou indo, sua dorminhoca!

Bocejei e continuei deitada. Ele já estava vestido.

— Não vai se vestir e guardar essas coisas, filha?

— Vou, já já!

— Se liga nas horas, dona Leninha! — disse em tom de alerta.

— Fica tranquilo, pai! — falei, fechei os olhos e bocejei novamente.

— Então, tchau! Tô indo.

— Tchau! — respondi, mas lembrei-me de algo importante:

— Espera, pai! — Cadê a camisinha usada?

— Tá aqui — mostrou um embrulho de papel higiênico que tirou do bolso da calça do seu uniforme —, também tô levando a embalagem — concluiu.

— Deixa que eu queimo isso! — pedi.

— Deixa comigo, Leninha, fica tranquila, e vê se não dorme de novo, hem!

— Espera! Fiz um marmitex pra você — levantei a milhão e peguei na prateleira.

— Obrigado, filha, não precisava.

— Quer um guarda-chuva?

— Não, tá fraquinho, darei uma corridinha.


Não me deitei mais, comecei a arrumar tudo. Só depois soltaria os cães do cercadinho.

A chuva engrossou logo após meu pai sair.


***


Segunda-feira, 13 de fevereiro.


Ao passar defronte à guarita naquela manhã, seu Nelson, chefe do meu pai, pediu minha atenção para me mostrar algo.

Bateu um calafrio quando ele desenrolou um pedaço de papel higiênico contendo uma camisinha usada e a embalagem vermelha do preservativo.

— Achei ontem no bolso do seu pai, assim que ele voltou lá da casa da dona Augusta no meio do dia. Tô preocupado com o futuro que aguarda o pai de família na nossa empresa de segurança.

Disparou todos os alarmes, calculei de imediato onde aquela conversa chegaria.

— E o que o senhor pretende fazer?

— Por hora, nada, mas preciso da sua ajuda para que ninguém saiba disso.

— Vai, diz logo, seu Nelson, qual é seu preço?

— Ô minha linda, também não é assim, né?

— Eu já entendi como é, só quero ajudar meu pai a continuar com seu emprego.

— Eu também, Leninha. — Então, você não quer ir lá em casa conversar enquanto tomamos uma cerveja?

— Hoje não posso, mas não precisa ficar me apavorando, não vou deixar meu pai se ferrar — falei com uma puta duma raiva e vontade de matar o homem.

— Então voltamos a nos falar amanhã — disse o cara um tanto contrariado — e não precisamos falar nada disso aqui pro seu pai (disse mostrando os bagulhos no papel), e nem para sua patroa, entendeu?

— Entendi tudo, também não quero que saibam disso.


Fui embora sem saber o que faria da minha vida e xingando meu pai em pensamento: que merda, puta que pariu! Vacilão da porra!

Nas entrelinhas o seu Nelson levantou a hipótese do assunto chegar à minha patroa. Mas a questão era que mesmo o trabalho sendo muito importante para mim naquele momento, abriria mão dele só para não dar o gostinho de vitória ao bandido. O problema é que minha atitude refletiria de imediato no seu Paulo. Ademais, além dos nossos empregos, havia muito mais em jogo.


No dia seguinte passei batido pela guarita.

— Estou atrasada — falei para o seu Nelson, e dei a entender, com gestos de mão, que continuaríamos nossa conversa depois.


Uma hora mais tarde, na pracinha, chamei meu pai para sondá-lo.


Depois das amenidades ditas sobre nosso “romance” do dia anterior, perguntei sem demonstrar muito interesse se ele havia jogado o preservativo fora com segurança.


— Então, filha, assim que passei o portão, a chuva engrossou. Fiquei todo molhado, tanto que precisei tirar o uniforme e vestir minha roupa. Após o expediente, procurei o preservativo no bolso do uniforme e não encontrei. Revirei a salinha da guarita e todos meus bolsos, não achei nada. Deve ter caído quando corri da chuva.


Ou então o oportunista do seu chefe pegou, né, idiota!? Pensei zangada com ele, também comigo, por fazer de tudo para tentar protegê-lo. Papai só me fode.


— Caralho, pai, que vacilo, hem!

— Olha a boca, menina!


Por hora é isso, beijos!


quinta-feira, 4 de janeiro de 2024

DP com Cães é Missão de Risco

 Durante meus passeios e brincadeiras diárias com os cães na pracinha, meu pai sempre interrompia sua ronda de bike para conversar comigo.

Manhã de Quinta, 09 de fevereiro de 2023

— E aí, filha, como estão as coisas no trabalho?

Costumava deixá-lo a par sobre possíveis evoluções no caso da hidro, também o lance da camisinha com a dona Geralda.

— Parece bem, agora, a dona Augusta está mais “de boa” comigo. Também não dei chances para a diarista fazer minha caveira.

— Então eu posso “almoçar” lá qualquer dia desses? — meu pai falou fazendo aspas com as mãos ao pronunciar almoçar, era um código significando que transaria comigo.

— Eita! A gente capota, mas não freia! — falei zoando e rimos muito depois 

— Que tal no sábado? — sugeri.

— Beleza então, tchau filha!

— Tchau!


Voltei para a mansão e administrei as montadas do Nero enquanto escovava o peludo do Brad e acariciava seu pênis. Gostava de observar a diferença entre as genitálias deles: o Nero, da raça Mastiff, parecia uma aberração da natureza, e além de ser dotado, ainda se achava o chefão do pedaço, queria minha atenção só pra ele. Eu curtia de montão seu porte robusto, membro avantajado e principalmente seu comportamento durante o sexo. Meu único medo era que um dia ele conseguisse enfiar aquele seu bulbo peniano gigante em mim. O negócio já era uma bolota, e ficava maior que uma maçã durante o sexo. Era assustador aquela coisa batendo na porta do gol e forçando a entrada num espaço insuficiente para tanto, posto que na hora do sexo, já acomodava muito do seu pênis dentro de mim.

Já o Brad, da raça Golden Retriever, tem um pau do tamanho de um homem normal, e seu bulbo peniano, quando inflado durante a relação, não fica maior que um limão Taiti… Isso pelos meus cálculos. Por ser mais modesto, ele consegue ultrapassar a barreira sendo prazeroso ao extremo senti-lo dentro sem me causar sofrimento durante e nem depois na hora da retirada.

Acariciar e senti-lo na mão me deixou molhadinha de tesão, há dias não fodia com meus amantes caninos, nós três estávamos muito a fim.

— Bora, crianças, vamos transar!

Eles saíram que nem doidos atrás de mim, parecia que já identificavam o significado da palavra transar.

Fomos para a área da hidromassagem, era um ambiente privado e fácil de fazer a faxina. Só era prudente manter-me distante da jacuzzi para evitar tretas.


Fiquei nua e deixei minhas vestimentas e calçados no alto, sob uma prateleira, não correria mais riscos de ter minha roupa roubada pelo malandro do Brad, apesar que ele estaria ocupado naquele momento, escolhi o danado como parceiro de cópula.


Lembrei do gel. Dei uma corridinha rápida até o jardim dos fundos para pegar meu estojinho íntimo em um esconderijo entre as plantas. Fui pelada mesmo, não havia perigo de ser vista.


Voltei em segundos e levei o Brad comigo para cima do colchão inflável. Bezuntei da minha xoxota até meu rego com uma porção generosa de gel. Massageei carinhosamente seu pau com outra porção. Ele ficou em ponto de bala.

Estava com uma ideia louca e pretendia colocar em prática ao ficar de quatro com o tronco deitado sob minhas pernas dobradas (Igualzinho uma perereca), rsrs.

— Vem Brad, vem! — falei dando tapinhas na minha bunda.

O Golden estava afinzão, pois trepou em mim de imediato. O Nero ficou arredio dando alguns latidos e rodeando o colchão. Precisei ser enérgica mandando seguidamente que se deitasse. Continuou em pé, mas pelo menos o bicho sossegou o facho.

O apressado do Brad já havia achado o caminho da minha boceta, que safado. Suas patas dianteiras abraçaram minha cintura e o seu corpo pesava em minhas costas balançando no ritmo de suas bombadas.

Curtia de montão sua pegada, mas meu lado devasso queria algo novo naquele dia. Na primeira escapulida de dentro, direcionei seu negócio ao meu ânus. Sua rigidez do momento era ideal.

Depois que a cabeça pontiaguda penetrou, o restante deslizou até que senti seu bulbo, mas que também foi para dentro sem muito esforço por ainda estar com seu tamanho reduzido… Ahhhh! Aquilo era estar no céu. Gente! Como não tentei isso antes?

Uivei como uma cadela curtindo seu vai e vem acelerado. A vantagem de ter o bulbo dentro, é que não escapuliu nem uma vez.

Foram minutos de deleite que só aumentava o tesão e gozei muito me tocando na boceta e sendo estocada na bunda pelo cão… Até que ele gozou em definitivo. Foi então que senti seu bulbo maior do que nunca. Pelo jeito deve ter sido ótimo para ele também, assim como ainda estava sendo para mim, curtindo aquele volume em meu interior. 

O drama foi quando ele tentou tirar o negócio, quase me rasgou o cu. Agi rápido jogando os braços para trás e agarrando em suas patas para mantê-lo unido a mim.

— Quietinho, menino, quietinho! — falei carinhosamente com o rosto quase colado ao dele.

Permiti suas lambidas na minha boca, porque o cão parecia tão assustado quanto eu.

Conseguia mantê-lo preso pelas patas traseiras, mas não conseguia segurar meu gritinho seguido de um gemido a cada tentativa sua em se afastar, a dor era cruel.

O Nero voltou a ficar inquieto, dessa vez uivando, que porra! Precisei de muito autocontrole para convencê-los a permanecerem tranquilos enquanto administrava o contratempo daquela bola presa no meu rabo.

Graças aos céus o bicho aquietou e permaneceu deitado em minhas costas aguardando o momento de tirar. O cão Mastiff ainda caminhava ao redor de nós, arfando muito. Imaginei a cena vista por ele: eu de bunda arrebitada e enrabada por um cachorro que deixou só os testículos de fora. As pernas abertas do Golden, seguras por mim, deixou minha boceta totalmente exposta e o caminho livre para ser penetrada. Só faltava o grandalhão resolver transformar aquele drama em uma foda de dupla penetração.


E não é que a atitude do bandido sinalizava que pretendia pôr em prática essa ideia louca. Ele começou a cheirar e lamber minha boceta despertando em mim um desejo anormal, e um medo ainda maior da possível reação violenta do Brad, caso o Nero também montasse em mim. Seria um prazer excepcional, mas sem dúvida também seria o caos e quem sairia muito ferida nessa briga de cachorros grandes seria eu.

Falei autoritária com o Mastiff, ele sossegou e ficou deitado à distância.


Passaram mais uns 10 minutos de conversa com os cães. Ganhava lambidas no rosto e na boca após minhas manifestações de dor. Deduzi que as lambidas eram uma maneira do Brad se desculpar pelo sofrimento em mim causado.


Finalmente a redução do seu inchaço chegou a ponto de ser suficiente para ele tirar de dentro sem danos para nós dois. Expeli o volume de ar preso que saiu fazendo um barulho exagerado, rsrs. Também eliminei pelo ânus uma quantidade monstro de líquido depositado pelo cão.

Foi a vez do Brad lamber meu cu e boceta. A bola em seu pau ainda estava do tamanho de uma ameixa fresca, e quase da mesma cor.

Que experiência louca, que prazer arriscado. Fiquei em dúvida se teria coragem de repetir a façanha algum dia. Imagine a situação se a patroa chegasse de repente… Deus me livre! É melhor nem imaginar.


É isso por enquanto, beijos!