sábado, 6 de janeiro de 2024

Papai Me Fodeu Duas Vezes

Minha líbido eclodiu naquele sábado, 11 de fevereiro, ao receber uma mensagem de áudio do meu pai, pelo whatsapp. Dizia mais ou menos assim:
— Estou chegando para nossos momentos de romance e intimidades.
Evidente que o safado não disse com essas palavras, seu vocabulário depravado excitou-me devido à quantidade de sacanagens proferidas.
Corri para o portão da mansão em que trabalho, passava um pouquinho do meio-dia quando ele chegou.
Anteriormente, já havia trancado os cães no cercadinho, peguei o colchão inflável na área da piscina, também meu estojinho com gel e preservativos que mantenho escondido no casarão. Coloquei tudo na área da hidro. Também preparei uma refeição em uma embalagem descartável para ele levar e não ficar sem almoçar como da outra vez.

Assim que seu Paulo chegou, entregou-me um pacote.
— Que é isso, pai?
— Algo que vi na vitrine de uma loja e achei que era a sua cara. Abre!
Abri, era uma calcinha e sutiã do tipo sensual. Apesar de exprimir meu contentamento por sua atenção e carinho, não segurei a crítica:
— Ah, pai! Você não pode ficar gastando seu dinheiro comigo.
— Eu só queria agradar minha menina, não fique zangada com o pai!
Seus problemas financeiros eram piores que os meus, mas aquilo deveria ser seu fetiche, então participei do jogo.
— É lindo! — Quer que eu vista agora?
— Aqui não, né, sua doidinha? — Lá dentro.
— Claro, né, pai? — respondi e rimos.

Já na área da hidro, desfilei para ele após voltar do lavabo vestida com as duas peças de renda preta: calcinha fio dental e sutiã modelador que deixou meus seios maiores. Recebi palmas ao dar uma voltinha.
— Você gosta de peitão? — falei juntando ainda mais os meus seios com as mãos.
— Não desgosto, mas prefiro os de tamanho médio. Os seus são perfeitos, minha princesa.
Comecei a fazer um striptease enquanto tentava dançar sensualmente. Ouvi uhus e elogios.
Nossa conexão era perfeita, não sei porque demorei anos para ceder aos seus assédios.

Os instantes seguintes foram de beijos ardentes, abraços carregados de desejos carnais e brincadeiras marotas enquanto o despia para poder abocanhar seu pau apetitoso, e saboreá-lo com satisfação.

A certa altura das preliminares, invertemos a posição, fiquei deitada de perninhas abertas, curtindo a sua boca em meu sexo. Papai deu prioridade ao meu ânus. Deus! Que delícia sua língua brincando em meu buraquinho e fazendo meu desejo explodir.

O homem deixou-me de quatro e deu tapas na bunda. Dei meus gritinhos safados e fui chamada de sua putinha gostosa. Sabia que era chegada a hora de ele pôr na minha bunda… Ooooh! Seu membro molhado de saliva invadiu o meu ânus. Não era o melhor lubrificante, mas proporcionou um ligeiro conforto. A dor inicial, dessa vez, foi mais gostosa do que torturante. Caralho! Que tesão, que pinto delicioso.

Passei por momentos de gritos e choro, ao ser golpeada por estocadas muito duras. Mas houve instantes de gemidinhos e ronronar, com sua pegada de intensidade controlada. Em suma, o tempo todo transcorrido, foi de puro deleite. E a finalização foi um sonho. Sentir o pulsar do seu membro lá dentro, despejando seu gozo em minhas entranhas, é uma sensação impossível de descrever.

Durante a pausa após o primeiro ato, ficamos deitados de conchinha. Recebi suas carícias ouvindo sacanagens ao pé do ouvido.

Não demorou e partimos para o ato final. Iniciando com uma chupada em seu pau. Além de ser um reforço na ereção, também era um joguinho de sedução, pois eu coloquei a camisinha com a boca.
Ele atendeu ao meu pedido para um papai e mamãe, renunciou a pegar-me de quatro novamente. Minha escolha foi com a intenção de sentir seu peso sobre mim e poder beijar sua boca enquanto ele me fode gostoso.

Escolhi certinho, e a recompensa veio. Vivi momentos de magia ao sentir seu pau entrando e saindo vigorosa e repetidamente da minha boceta, a ponto de me enlouquecer de prazer. Deixei fluir meu lado devassa o prendendo com braços e pernas, pedindo que socasse sem dó e me chamasse de sua putinha. A minha entrega foi de corpo e alma. E o orgasmo foi múltiplo.

Caraca! Transar já é ótimo, mas transar com uma pessoa que está no topo da minha lista de parceiros preferidos, e ainda por cima, proibido para mim, é algo surreal.

Aquela atividade de alto impacto foi repleta de sensações divinas, uma foda de fazer esquecer do resto do mundo.
Estávamos de ladinho quando cessamos em definitivo os movimentos prazerosos de vai e vem. Ele reduziu a pressão ao tirar as mãos do meu bumbum e aninhou-me num abraço. Fiquei com o rosto coladinho ao seu peito e relaxamos ainda unidos pelo sexo. Respirações ofegantes foi o único som que ouvi até adormecer satisfeita.

Despertei, não sei quantos minutos depois, com o som de sua voz:
— Já estou indo, sua dorminhoca!
Bocejei e continuei deitada. Ele já estava vestido.
— Não vai se vestir e guardar essas coisas, filha?
— Vou, já, já!
— Se liga nas horas, dona Leninha! — disse em tom de alerta.
— Fica tranquilo, pai! — falei, fechei os olhos e bocejei novamente.
— Então, tchau! Tô indo.
— Tchau! — respondi, mas lembrei-me de algo importante:
— Espera, pai! — Cadê a camisinha usada?
— Tá aqui — mostrou um embrulho de papel higiênico que tirou do bolso da calça do seu uniforme —, também tô levando a embalagem.
— Deixa que eu queimo isso! — pedi.
— Deixa comigo, Leninha, fica tranquila, e vê se não dorme de novo, hem!
— Espera! Fiz um marmitex pra você — levantei a milhão e peguei na prateleira.
— Obrigado, filha, não precisava.
— Quer um guarda-chuva?
— Não, tá fraquinho, darei uma corridinha.

Não voltei a me deitar, comecei a arrumar tudo. E quando acabasse, soltaria os cães do cercadinho.

A chuva engrossou logo após meu pai sair.


***


Segunda-feira, 13 de fevereiro.

Ao passar defronte à guarita naquela manhã, seu Nelson, chefe do meu pai, pediu minha atenção, queria mostrar-me algo.
Bateu um calafrio quando ele desenrolou um pedaço de papel higiênico contendo uma camisinha usada e a embalagem vermelha do preservativo.
— Achei ontem no bolso do seu pai, assim que ele voltou lá da casa da dona Augusta no meio do dia. Tô preocupado com o futuro que aguarda o pai de família. Ele depende do trabalho em nossa empresa de segurança.
Disparou todos os alarmes, calculei de imediato onde aquela conversa chegaria.
— E o que o senhor pretende fazer?
— Por hora, nada, mas preciso da sua ajuda para que ninguém saiba disso.
— Vai, diz logo, seu Nelson, qual é seu preço?
— Ô minha linda, também não é assim, né?
— Eu já entendi como é, só quero ajudar meu pai a continuar com seu emprego.
— Eu também, Leninha. — Então, você não quer ir lá em casa conversar enquanto tomamos uma cerveja?
— Hoje não posso, mas não precisa ficar me apavorando, não vou deixar meu pai se ferrar — falei com uma puta duma raiva e vontade de matar o homem.
— Então voltamos a nos falar amanhã — disse o cara um tanto contrariado — e não precisamos falar nada disso aqui pro seu pai (disse mostrando os bagulhos no papel), e nem para sua patroa, entendeu?
— Entendi tudo, também não quero que saibam disso.

Fui embora sem saber o que faria da minha vida e xingando meu pai em pensamento: que merda, puta que pariu! Vacilão da porra!

Nas entrelinhas o seu Nelson levantou a hipótese do assunto chegar à minha patroa. Mas a questão, era que, mesmo o trabalho sendo muito importante para mim naquele momento, abriria mão dele só para não dar o gostinho de vitória ao bandido. O problema é que minha atitude refletiria de imediato no seu Paulo. Ademais, além dos nossos empregos, havia muito mais em jogo.

No dia seguinte, passei batido pela guarita.
— Estou atrasada — falei para o seu Nelson, e dei a entender, com gestos de mão, que continuaríamos nossa conversa depois.

Uma hora mais tarde, na pracinha, chamei meu pai para sondá-lo.

Depois das amenidades ditas sobre nosso “romance” do dia anterior, perguntei, sem demonstrar muito interesse, se ele havia jogado o preservativo fora, com segurança.

— Então, filha, assim que passei o portão, a chuva engrossou. Fiquei todo molhado, tanto que precisei tirar o uniforme e vestir minha roupa. Após o expediente, procurei o preservativo no bolso do uniforme e não encontrei. Revirei a salinha da guarita e todos meus bolsos, não achei nada. Deve ter caído quando corri da chuva.

Ou então o oportunista do seu chefe pegou, né, idiota!? Pensei zangada com ele, também comigo, por fazer de tudo para tentar protegê-lo. Papai só me fode.

— Caralho, pai, que vacilo, hem!
— Olha a boca, menina!

Por hora é isso, beijos!

Nenhum comentário:

Postar um comentário