quinta-feira, 22 de maio de 2025

Almas Gêmeas - Parte 1

Advertência: Esta é uma obra de ficção e "autopornográfica" que apresenta Conteúdo Maduro para maiores de 18 anos — cenas de sexo, drogas e violência. Nomes, personagens, lugares, conversas e fatos descritos são produtos da minha imaginação. Qualquer semelhança com nomes, datas e acontecimentos reais é casualidade.

Prólogo

Esta história será dividida em diversos capítulos, que contarei de maneira desordenada. O <<passado e o >>presente estarão entrelaçados na minha narrativa. Inicialmente, pode parecer complicado, mas à medida que alguns fios são conectados, as peças começam a se encaixar.


O Desastre deu Match

>> A ESCOLHA do norte-americano Leão XIV como sucessor do papa Francisco gerou mais discussões políticas do que religiosas em meu colégio. E se no Vaticano a fumacinha branca foi motivo de alegria para muitos, o cigarrinho do capeta rolando na porta do estabelecimento de ensino causava ainda mais euforia.

Poucos minutos após o sinal de saída, eu já estava longe, pedalando firme a minha bike a caminho de casa, imersa numa reflexão interior sobre o sagrado e o profano.
“Como posso ser pecadora se não sou religiosa?”
“Não acha que é pecado ser uma vadia, ignorando regras sociais básicas?”
“Pode ser, mas nem ligo, afinal, quem estabelece as regras?”

Já adiante em meu destino, entrei à esquerda como costumeiramente fazia, numa rua local de pouco movimento. Ganhei velocidade na descida.
“Vai mais devagar, sua louca!”
Odiava quando minha irmã me chamava de louca, daí, sim, eu a contrariava de propósito.

De repente, fui surpreendida por um carro preto que brotou do nada… Eu acho. Seja como for, acabei perdendo o controle e caindo com a bicicleta. Por sorte, o carro parou antes de passar por cima de mim.
O motorista desceu e veio em meu socorro, posto que parei quase debaixo do veículo, estirada no chão e ainda tremendo em razão do susto que levei.
— Não levanta, moça, pode agravar se estiver ferida!
— Estou bem, só perdi o equilíbrio.
A bike não teve a mesma sorte, parte da roda traseira ficou debaixo da roda do veículo.
— Ah, não! — falei, fazendo carinha de choro e apontando para o aro que virou um oito.
Levantei com a ajuda do homem de sotaque espanhol, cabelo escuro e muito gato. Calculei uns 30 e poucos anos. Foi gentil e cavalheiro ao assumir para si a culpa que era toda minha.
Nada de grave na minha queda, senti apenas uma dorzinha no tornozelo, mas quando o simpático disse que era médico, minha lesão se agravou rapidamente, devido ao meu enorme desejo de receber os cuidados do doutor. Apoiei-me nele e exagerei na expressão de dor a fim de ser examinada.
Funcionou, fui convidada a entrar no seu carro para uma consulta gratuita.
“Puta merda, como você é galinha!” Intrometeu-se a irritante voz interior sem ser chamada.
“Há algo irresistível nele que me atraiu muito, vou à luta.”
Nos apresentamos enquanto caminhava mancando, grudadinha ao corpo do doutor Enrique. Adorei a pressão delicada do seu braço envolvendo a minha cintura. Sentei no banco do passageiro e curti o prazer do contato de suas mãos sustentando minha perna no ar.
“Seus toques são como carícias, esse médico está me deixando excitada. Sabe que não sou comportadinha, se ele me der mole, darei mole de volta e me enrosco com ele. O bonito deve beijar muito gostoso.”
“Você não vale nada, Gisele.”
— Você vai sobreviver — disse o médico.
— Oi? — disse, interrompendo meu embate mental e voltando o foco para o homem.
— Estava brincando — disse ele — não constatei nenhuma gravidade aparente.
Ele fez recomendações de tratamento, em seguida se ofereceu para me levar em casa e ainda se comprometeu a providenciar a troca da roda, arcando com as despesas. Achei o máximo, pois eu estava sem grana nenhuma para isso.

No caminho, ele me deu seu cartão comercial e fiquei sabendo que seu consultório era numa rua paralela à qual eu estudava. Minha expectativa para o próximo encontro não se limitava a retirar a minha bike, por certo que gostaria de algo mais romântico. O doutor Enrique Javier não era ortopedista, era ginecologista, mas eu não queria vê-lo se ocupando com meu sexo formalmente. Meu desejo é sentir o prazer do seu toque informal.

Voltarei a esse ponto mais tarde, antes preciso contar umas coisas.
Como já antecipei no prólogo, não contarei essa história de forma linear.


Hoje Não, Tio

<< GOSTARIA DE TER DORMIDO um pouco mais, ainda era cedo, porém, algo me acordou e estava morrendo de vontade de fazer xixi. Fui ao banheiro e ouvi uma discussão rápida entre meu tio Armando (irmão da minha mãe) e minha tia Neide. Após me aliviar, abri ligeiramente a porta para ouvir melhor, mas a discussão corriqueira deles foi ofuscada pelo som alto da TV noticiando a inundação trágica que acontecia no RS naquela semana.
Por fim, ouvi:
— Tá! Eu vou — disse minha tia com tom elevado e irada, a seguir o som da porta fechada com força exagerada.
Entendi que o meu tio — mais uma vez — deu desculpas para não levar o filho caçula na escolinha.

“Essa casa é um inferno.”
“Sinto muita falta da mamãe e do papai, ninguém merece morar de favor, ainda mais com a bruxa da tia Neide.”
“O pior é aguentar calada vendo ela demonstrar para suas amigas, com atitudes e nas entrelinhas, que a presença da sobrinha é um estorvo.”
“Quando eu ainda nem estava na puberdade, ela já demonstrava ciúmes da proximidade do tio Armando comigo, e a culpa era dele: o tarado, fingindo estar brincando e fazendo gestos de carinho, acabava sempre passando do ponto. Imagino que atualmente a desconfiança da mulher tenha se multiplicado ao perceber que o interesse dele pelas sobrinhas é puramente sexual.”

Definitivamente perdi o sono. Lavei o rosto e enquanto me enxugava percebi pelo reflexo do espelho o rosto do meu tio me espiando pelo vão da porta entreaberta. Ele entrou e me agarrou por trás apertando os meus seios e roçando seu pau em minha bunda.
— Para, tio, você tá louco? — falei com raiva e assustada com mais um ataque abusivo.
Seu excesso de volúpia e imprudência acabaria em caos se meu primo surgisse de repente.

“A culpa é sua, dona Gisele… Porra, deixa de ser galinha! ”
“Até deixo, mas antes quero infernizar a vida da dona Neide.”
“Vai acabar sobrando pra mim, mas foda-se, né?”

Recentemente, troquei beijos e carícias com meu tio, era uma brincadeira perigosa que acontecia às ocultas, mesmo com a presença de todos na residência; isso tornava a diversão ainda mais excitante. Fazia isso para me vingar da minha tia, posto que ela não conseguia disfarçar o seu desprezo por mim. De fato, ela sempre foi assim com todos lá de casa, exceto com meu pai, que recebia toda a atenção da dona Neide. Será que rolava algo entre eles?
Enfim, a mulher arrogante também era maquiavélica, isso tudo somado era motivo para eu tomar cuidado, pois meu tio estava ficando cada vez mais imprudente e atrevido, forçando a transa a cada instante.

Enquanto ele amenizava o perigo sussurrando palavras vagas e outras de sacanagem com a boca em minha orelha, eu permanecia com o tronco curvado sobre o gabinete do lavatório, presa por ele e sentindo seu pau duro por dentro de sua bermuda, esfregando com vontade em meu rego protegido apenas pelo shortinho folgadinho de seda fria.
Chegou um momento que desisti de alertá-lo dos perigos, também parei de resistir dando um foda-se. Foi quando ele arriou meu shortinho e enfiou a cara no vão das minhas pernas. Ah! Não sou de ferro, né? Apoiei as mãos no gabinete para curtir com gosto e vontade sua boca, língua e dedos em minha boceta molhada. Respirei cada vez mais rápido segurando o gemidinho na expectativa do florescer daquele gozo ainda em botão.
De repente o louco ficou em pé, arriou a bermuda e trouxe seu pênis duro ao encontro da minha fenda.
O desejo era enorme, mas não pretendia correr riscos.
— Para, tio, dentro não!
Seus argumentos de que só brincaria com a glande na entrada não me convenceram, então tentei me desvencilhar, mas era quase impossível, o homem dava o dobro de mim.
“Você tem que parar esse louco, pelo amor de Deus!”
“Na força não está adiantando.”
“Grita, porra!”
Os braços másculos mantiveram-me presa, e apesar dele ainda tentar ser carinhoso à sua maneira, dessa vez eu não seria conivente com aquele abuso, ameacei gritar, só então o tarado caiu na real e me soltou.
Não esperei ele se desculpar, subi o shortinho e sai no gás. Quase trombei com o garoto que vinha pelo corredor.
“Olha só a merda que ia dar essa putaria.”
“Ufa! Essa foi por pouco, né?”

Continua



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