segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

O Velório do Conde

As noites de verão das grandes cidades são tão sombrias quanto as de lugares ermos e frios. Uma jovem a caminho da comemoração do aniversário de uma amiga recebe um convite inesperado para um evento inusitado e acaba mudando seus planos e a sua vida. 

Naquele dia eu estava muito louca, não deveria, em razão de não ter bebido nem uma gota de álcool. Tenho medo quando fico sóbria, coisas incomuns acontecem. Estava a caminho de um bar onde aconteceria a comemoração do niver de uma amiga. Acabara de sair do Metrô Santana e caminhava apressada e apreensiva. A noite mal começara, mas eu estava sozinha e com um vestido mini, de alcinhas e colado. Já havia chamado uma atenção exagerada do sexo oposto no vagão em que estava minutos atrás. 

Na terceira ou quarta quadra, aproximei-me de uma residência em que havia um movimento incomum. Pelo figurino dos que estavam na entrada, imaginei que fosse um casamento... Eita! Percebi um vulto à minha frente, um cara vindo em sentido contrário e parecia ter surgido do nada. Todo de negro, estilo casual formal: paletó sobre uma camiseta, calça black jeans e tênis de couro tipo bota. Senti um tesão enorme por aquele cara pálido de cabelos longos, cacheados e bagunçados e de brinco punhal em uma das orelhas. Seus olhos de predador estavam fixos em mim. Ele chegou ao portão da casa, abriu e o manteve aberto. Continuou me filmando. Diminui o passo quando estava quase defronte a ele e amei seu cavalheirismo: afastou-se liberando a entrada e inclinou o tronco fazendo uma reverência com mão e braço estimulando-me a entrar. Parei, sorri e arrisquei.

— Eu gostaria muito, mas não tenho convite para a festa.
— Quem disse que não? Você é minha convidada especial.
Ofereceu-me o braço para que eu o acompanhasse. Óbvio que não recusei o convite, ainda mais depois que seu olhar penetrante invadiu meu decote, continuou descendo e praticamente tocava a minha pele e invadia o meu corpo como se eu estivesse nua. A sua voz forte e segura, que remetia a um deus mitológico, incendiou meu corpo, em especial, minhas partes baixas. Estava louquinha para transar com aquele homem excitante e misterioso.
— Você acha que a minha roupa é apropriada para a ocasião?
— Está perfeita. Meu tio, o dono da casa, ficará feliz com sua presença.
— A festa é pra ele, é de aniversário?
— Não, é de despedida. Ele partiu desse plano terreno.
Ele antecipou a resposta ao que eu perguntaria.
— Sim, é um velório.
Caraca, o tesão que senti pelo cara dois minutos atrás, acabara de multiplicar ao saber que a situação era fúnebre. Realmente eu não estava em um dia normal. Adentrei com ele naquele ambiente com cheiro de flores, velas e incenso. Era um sobrado antigo e de classe média. Meus trajes chamaram mais atenção ainda do que no Metrô, já que todos estavam distintamente vestidos de negro. Ele cumprimentou a viúva (sua tia), e demais parentes e amigos. Depois perguntou se eu queria beber algo. Minha resposta dita em seu ouvido, surpreendeu a mim mesma.
— Cara, você vai me achar louca, mas, de repente eu pirei de vontade de transar com você.
— Opa, curti isso! Você foi mais rápida. Eu pretendia dizer-lhe o mesmo.
— Você deve estar pensando que eu sou uma desequilibrada, né?
— A insanidade é relativa. Quem estabelece a norma? — diria Bukowski — concluiu ele.
 
Sem pensar no perigo eu atendi seu pedido e o acompanhei até o sótão. O local parecia em ruínas, era úmido e infinitamente maior visto de dentro, poderia assegurar que mudamos de prédio... ou caverna, pois aquele lugar estranho não era o resultado de uma construção, não havia janelas, parecia uma gruta natural e lembrava uma igreja. Quase ao fundo tinha uma espécie de altar, com duas taças douradas e um jarro de barro sobre a mesa. Mais a frente, no fim da gruta, havia uma cruz de madeira com uns dois metros de altura. Tudo aparentava ser bem antigo, tipo idade média.
— Que lugar é esse? Estou ficando com medo.
— Não tenha medo, aqui é o meu santuário e comigo você estará protegida.
Algo ruim estava para acontecer, eu pressentia, no entanto, não conseguia recuar. "Será que ele me hipnotizou?" Pensei. Uma linha tênue separava o meu desejo pelo prazer e o pavor daquela situação sinistra. Optei pelo prazer, e esperava não me arrepender.
Caminhamos até o altar, ele encheu as duas taças com o vinho do jarro. Entregou-me uma.
— Vamos brindar — disse ele.
— O que estamos brindando?
— A uma vida eterna.
Achei um brinde bem estranho, mas não estava a fim de filosofar, queria foder logo, estava explodindo de tesão.
— Bebe! Vai te libertar dos seus medos — ele incentivou.
Dei o primeiro gole na taça dourada, e outros mais, acompanhada por ele.
Senti um torpor como se começasse a levitar e vi meu vestido ir ao chão. No instante seguinte senti o piso frio sob meus pés, pois os meus sapatos também foram retirados, assim como a última peça de roupa que me cobria, minha lingerie minúscula e de rendas. Curti aquela sensação de liberdade ouvindo uma melodia clássica vinda de um órgão que não saberia dizer se era real ou imaginário. Nua eu ensaiei uns passos de dança enquanto ele também se despia.
"O vinho não desceu legal, será que já estou bêbada?" Pensei. Poderia jurar que aquele homem nu, vindo pra cima de mim, tinha asas negras como um morcego. Fui recuando ainda dançando, uma dança aflita e de fuga… Meu recuo terminou quando senti a viga de madeira em minhas costas, suas mãos seguraram minha cabeça e sua boca cobriu a minha em um beijo animal. Seus lábios, após desgrudarem dos meus, alcançaram o meu pescoço. Senti-me anestesiada, consciente, mas incapaz de resistir. Suas presas penetraram suavemente em minha carne, senti um frio incomum e minha alma queria abandonar o meu corpo. Eu aceitei tudo passivamente e ofertei-lhe meu corpo com prazer. Minhas pernas bambearam ao sentir que ele sugava a minha vida. Ergui os braços passando os pulsos por detrás da viga horizontal do crucifixo, a agarrei para sustentar meu peso. Aquela criatura parecia ter se saciado com meu sangue. Voltou seu interesse pelo meu sexo. Segurou em minhas pernas as levantando, fiquei arreganhada o recebendo por baixo. Fui penetrada e erguida por seu pau rígido e imenso como a barra vertical daquela cruz. Suas mãos pareciam duas garras aprisionando a minha bunda e me jogando pra cima e deixando que caísse sentada em seu pau em um ritmo frenético e delicioso.
Gozei inúmeras vezes. Ele uma, duas, três… Não tinha noção de há quanto tempo estávamos fodendo. Percebi que perderia meus sentidos a qualquer momento, mas aquela transa era a melhor de todos os tempos, não queria perder um só orgasmo, nem uma só estocada. Estava encharcada por dentro e por fora com sua porra misturada ao meu líquido e nossos suores.

***

Despertei com o som de um trovão. Estranhei a cama, mas estava feliz por acordar daquele pesadelo. Abri os olhos com dificuldade, já era dia. Bateu um pânico ao notar que não estava em minha casa e, sim, o que parecia ainda ser aquele santuário em ruínas. Gritei aterrorizada ao virar de repente, por causa de uma janela que bateu levada pelo vento, e dei de cara com um cadáver largado ao meu lado naquela cama improvisada feita de caixas de papelão. Afastei-me e fiquei tremendo agachada e encolhidinha com a mão no nariz, pois o cheiro daquele homem, que parecia um morador de rua, estava insuportável. Ele já estava em processo de decomposição, a pele cinza e ressecada parecia a de uma múmia. “Isso não pode estar acontecendo comigo.” Pensei. Não segurei o xixi, que saiu se misturando a um líquido viscoso que escorria de mim. Precisava sair dali o quanto antes. Levantei e olhei em volta à procura do meu vestido, calcinha, sapatos e bolsa. Estava nua e sem nenhum dos meus pertences. Os achei espalhados pelo cômodo imundo e cheio de lixo. Menos a minha calcinha. Meu dinheiro, documentos e o celular com a bateria quase sem carga estavam dentro da bolsa.
O tempo fechou de vez, ia cair uma tempestade. Receosa, olhei cuidadosamente antes de sair, não queria ser vista, pois aquele cadáver poderia meter-me em uma enrascada com a polícia. Caminhei alguns metros pela calçada e depois corri em direção ao Metrô. A chuva chegou forte quando ainda estava distante uma quadra. Entrei encharcada na estação. Se o vestidinho azul-claro já havia chamado a atenção quando estava seco, imagine molhado, quase transparente e grudado em meu corpo sem calcinha…

Cheguei em casa com os pensamentos a milhão. “O que será que me aconteceu? Foi tudo real? Foi um pesadelo? E quem me comeu? Pois eu fiz sexo, disso tenho certeza. Essa sensação de deleite é porque foi muito bom, e os resíduos que estavam em minha vagina são provas incontestáveis.” Pensei enquanto procurava as chaves na bolsa. Gelei ao ver o brinco de adaga inserido em meu chaveiro. Fiquei indecisa se o guardava ou se jogava fora aquela lembrança bizarra antes de entrar em minha casa… Atirei o mais longe que pude e entrei. Fui direto ao banho.

***

Recuperei a consciência bem mais tarde, estava deitada no piso do banheiro de casa, ainda com o mesmo vestidinho azul, no entanto, eu não era mais a mesma pessoa do dia anterior, algo havia acontecido. Minha última recordação era a de ter apagado após mirar-me no espelho e constatado as duas cicatrizes recentes em meu pescoço; resultado das presas que me perfuraram naquele casarão maldito.

Fim

domingo, 13 de janeiro de 2019

O Filho do Capitão

Aquele cara estava me comendo por trás a mais de vinte minutos, e eu nem o conhecia. Pelo reflexo do vidro à minha frente observei o pervertido, no interior do seu carro, mirando a minha bunda coberta apenas pelo jeans justo de lycra. Ele estava a poucos metros, do outro lado de uma travessa da avenida Brás Leme (zona norte de São Paulo). Eu estava na esquina, defronte a um prédio de vidro escuro, aguardava uma amiga que marcou comigo naquele exato lugar,  ela tinha conseguido um trabalho pra mim. Cheguei com antecedência ao encontro para não perder o serviço e a grana, e também por morar nas proximidades. No entanto, ainda nem sabia ao certo o que teria que fazer, só pensei no dinheiro que estava precisando muito.
A amiga ligou, disse que a missão dela era somente agendar o meu encontro. Perguntou se eu estava vendo um carro Range Rover preto do outro lado da rua.
— Sim, estou. E tem um tarado dentro dele que está me comendo com os olhos faz quase meia hora.
— É ele que te levará ao trabalho. Pode ir sem medo, é seguro e o cara é do bem.
— Mas que porra de trabalho é esse?
— Eu também não sei, mas posso garantir que não é nada perigoso ou ilegal, conheço o cara faz anos, ele só quer sigilo, pois os envolvidos são políticos famosos. Pode ir, miga, é coisa boa.

Minha atração pelo perigo deu o passo inicial, eu fui de encontro ao cara. O mesmo só me fez elogios, era um conquistador barato, mas não me adiantou nada sobre o trabalho, só levou-me para uma baladinha privada em uma casa de alto padrão a quinhentos metros dali, no Jardim São Bento. Foi lá que conheci o vereador. Ele era do Rio de Janeiro e vinha com frequência passar um ou dois dias na residência do seu amigo paulista.
Seria paga para ser sua acompanhante, mas não transaria com ele. O vereador Kevin e seu namorado Charles (dono da casa) me fizeram uma proposta de trabalho; eu fingiria ser a irmã mais nova do Charles, e a namorada do Kevin. Poderia ser por alguns meses, se tudo desse certo.
O pai do vereador era capitão reformado do exército, homofóbico e machista, entre outras coisas. Também era o presidente de um partido político. O militar é quem tornaria viável a carreira meteórica do filho rumo a Brasília. No entanto, a carreira e apoio correria sério risco se vazasse que o primogênito do capitão era gay.

Fizemos um acordo e eles me pagariam para que fizesse o papel de uma namorada recatada. Até poderíamos ficar noivos para dar mais autenticidade. Isso lhe daria um álibi para suas vindas frequentes a São Paulo a fim de ficar com o seu parceiro.

Nossos primeiros encontros foram só em São Paulo, era necessário para nos conhecermos, trocarmos informações e não cairmos em contradições diante de sua família. Tivemos muito tempo para conversar, já que não tínhamos nenhum contato físico em nossos momentos a sós. Fiquei sabendo que naquela relação o Kevin era quase sempre passivo, o Charles desempenhava o papel mais dominante, o típico macho alpha.

Dias depois entramos no período de festas, o Kevin passou o Natal em São Paulo, dizendo que seria comigo, na casa do meu suposto irmão Charles. Minha presença foi necessária para aparecer posando ao seu lado nas selfies dos grupos de Whats da sua família e também no de seguidores evangélicos.
O Réveillon passaríamos na casa do “sogro”, inclusive o Charles.
O encontro com o pai e o restante da família foi mais fácil do que imaginei, já que havia pressuposto que sofreria uma bateria de perguntas e teria que relatar até a minha primeira infância.
As situações mais embaraçosas vivenciei com o motorista à serviço do Kevin, o mesmo que pegou-me no prédio de vidro no primeiro dia. Por saber que eu não era verdadeiramente a namorada do patrão, ele ficava me cantando a todo instante. Até que ele era atraente, mas eu não pretendia colocar aquele trabalho lucrativo em risco indo pra cama com o motorista.

Depois do almoço, o Kevin discretamente deu um perdido de quase uma hora com o Charles, enquanto o pai e outros tiravam uma soneca. Eu fiquei à beira da piscina onde rolava uns drinks e um som. O motorista aproveitou cada chance que teve para cantar-me e… também excitar-me. Por causa do trabalho, havia dias que não rolava um sexo.
— Você é perfeita, deixa eu ver seus peitinhos, faz um topless pra mim!
Fiz uma cara e um gesto dando a entender que ele estava louco. Não queria chamar a atenção dos outros. Ele continuou me rodeando, mesmo eu pedindo para ele se comportar, pois ia acabar estragando o meu negócio.
— E aí, o que eu faço pra você me dar uma chance e a gente curtir gostoso.
— Quer comprar meu passe? É só você me dar uma mesada mensal, cobrindo a do vereador, que eu saio desse trabalho.
— Não zoa, linda, não tenho esse cacife todo. Mas eu sei que ainda vou curtir esse corpinho apetitoso… e na faixa.
— Pode ser, quem sabe? Você parece ser delicinha, mas dá um tempo agora, por favor, ou você vai me complicar. — falei de maneira amável para não deixá-lo com raiva.

***

Ocorreu uma falta de energia elétrica na residência, horas antes da meia noite, exatamente quando eu estava no banho no quarto de hóspedes. Assim que saí do box e comecei a enxugar-me, senti uma presença no ambiente. Fiquei imóvel e escutando… fui agarrada, bateu um pânico. Uma mão tapou a minha boca e um braço prendeu-me pelo ventre. O shhhhh! Emitido pela boca em meu ouvido, soou quase como um tranquilizador tirando um pouco da minha apreensão, apesar de não conseguir ver quem era, contudo, deduzi quem seria aquele homem musculoso e abusado. Fui puxada por ele andando de ré. Ele parou e pelo som e movimento que fez, deu para perceber que abria e descia suas calças. Ele sentou me levando junto, fiquei em seu colo e senti sua pele nua e seu pau ereto entre minhas coxas. Eu poderia lutar e resistir, mas minha libido estava a milhão. Chamar a atenção de alguém e perder aquele instante estava fora de cogitação. Ele pegou em minha mão a conduzindo até seu pau. Estava duro como uma barra de ferro.
Ele começou a massagear meus seios, lamber e beijar minha nuca e orelhas me deixando louquinha. Esfreguei seu pau em minha boceta encharcada, não aguentava mais o desejo de foder com este sacana descarado. Ele liberou a minha boca, ficou evidente que eu não gritaria. Suas mãos firmes ergueram meu corpo para que eu sentasse sobre seu membro. Direcionei aquele cacete em minha boceta, sentei e desci gostoso. Ele segurou em minha cintura me fazendo subir e descer metendo com intensidade.
Gemi por minutos curtindo suas estocadas profundas. O bruto safado agarrou em meus cabelos e me fez levantar, queria mudar a posição, forçou-me a curvar o corpo e apoiar minhas mãos no vaso sanitário. Sua mão melecou meu ânus de saliva e seu pau começou a invadir o meu cu, e sem dó. Ahh! Se ele pretendia judiar de mim, falhou, pois eu amei aquela pegada máscula. Ele foi enterrando até que tudo estava dentro, começou a bombar com vontade. Ouvia o som do impacto em minha bunda e segurei a onda pra não gemer como uma vadia e chamar a atenção. Seu arfar ofegante aumentava junto com as batidas de suas bolas na minha boceta. Ele efetivamente espancava o meu grelo. Meu clímax chegou intenso, gozei… gozei muito. E ainda fui agraciada naquele momento por seu gozo e sua porra que encheu as minhas entranhas. Ele reduziu as estocadas e senti os últimos espasmos do seu pau.
Achei que seria uma boa oportunidade para conseguir mais uma grana.
— Quanto você pretende me pagar para que eu não fale nada para o Kevin?
Sua resposta foi uma gravata violenta e encostou os lábios em meu ouvido. Deduzi que a chantagem não fora uma boa ideia. Ele foi grosseiro dando-me uma última estocada bruta em meu rabo cheio de porra… e eu gelei ao ouvir sua voz:
— Você vai ficar de bico calado, piranha vagabunda, e me atender quando eu quiser. Já pago o suficiente para fingir que é namorada do viadinho do meu filho.
Ele soltou meu pescoço, tirou seu pau de dentro e sumiu na escuridão. Ouvi o barulho de chave na fechadura. “Será que ele me trancou?” Pensei. Caminhei insegura procurando a saída. A luz voltou. Cheguei até a porta e testei a fechadura… estava aberta. Recuperei-me do susto, tomei outra ducha rápida, recompus roupa e maquiagem e juntei-me aos outros.

O canalha e pervertido do capitão recebeu-me sorrindo e agindo como se nada tivesse acontecido.

Fim

sexta-feira, 11 de janeiro de 2019

Até Tu, Mamãe?

Manhã de segunda-feira, mamãe olhou para o pneu murcho do carro na hora de sairmos.
— Que merda! Essa porcaria não poderia ter furado — disse ela quase em pranto e emendou um palavrão:
— Puta que o pariu!
Mamãe não havia mandado consertar o sobressalente, também furado.
Acabou sobrando pra mim:
— Vamos de táxi! Depois que você chegar do colégio, almoça e leva o estepe pra arrumar. De noite eu troco.
— Tá zuando, né, mãe? Eu não aguento carregar isso.
— Usa a cabeça, Mila, leva rolando.
— Não acredito que vai me fazer pagar esse micão…
— O que tem demais, madame? Se você fosse um menino adoraria fazer isso.


***

Mais tarde, após as aulas, passei na borracharia do Rubão para pedir que fosse pegar a roda lá em casa. “Magina” que eu sairia rolando aquela coisa na rua.
Havia passado uma semana desde o dia em que aquele borracheiro depravado me pegou sobre as pilhas de pneus e arregaçou o meu buraquinho.
— Oi, amor, achei que você voltaria antes para brincarmos um pouquinho mais.
— Eu passei a semana toda com dor e sem poder pedalar a minha bike, você fez o maior estrago na minha bunda. Nunca mais deixo você por no meu cu.
— Fica tranquila, carinha de anjo, mesmo tendo amado o seu cuzinho, hoje eu vou dar duas ou três só na sua bocetinha. E sem tirar de dentro.
— Vai sonhando, ainda mais se pretende fazer novamente em cima desses pneus; nem pensar. Naquele dia fiquei com as costas toda marcada. Menti pra mamãe que havia caído da bicicleta, mas ela não acreditou muito, ficou examinando e dizendo que aquilo não parecia marca de tombo. Ainda bem que ela não pediu para examinar a minha bunda, pois daí, sim, eu estaria fodida.

Após explicar o motivo da minha visita, ele fechou a borracharia e foi comigo para pegar o bagulho. Claro que o pervertido só foi porque eu disse que estava sozinha e poderia rolar algo.

Ao entrarmos em casa a fornicação começou assim que fechei a porta. Pelo menos o macacão dele estava limpo dessa vez. Sentamos no sofá e ele arrancou a minha camiseta. Foi providencial, em razão dela ser branca, não queria arriscar encardir meu uniforme ao ter seu corpo se esfregando ao meu.
Durante mais um beijo e sugadas, as mãos masculinas e apressadas soltaram o fecho do meu sutiã. Sustentei o vestuário com as palmas das mãos sobre meus seios.
— Aqui, não, vamos pro meu quarto!
Fazendo farra, corri escada acima. Nina, minha Poodle Miniatura, saiu correndo atrás e passou por mim a milhão. O Rubão foi em seguida e alcançou-me ao final da escada. O danado agarrou-me por trás e na encoxada colou seu negócio em meu rego e suas mãos amassaram meus seios. Senti sua ereção durante as esfregadas em minha bunda e seu hálito quente em minha nuca e orelhas já molhadas pelos seus beijos safados cheios de baba.
— Você fica muito gostosinha subindo a escada com essa sainha aparecendo as calcinhas.
Fiquei de frente para ele, tirei o sutiã já aberto anteriormente e o deixei ir ao chão. Ele ajoelhou e sua boca ficou da altura dos meus peitos, puxou meu corpo para junto dele e devorou meus mamilos inchados os mordiscando e chupando.
Suas mãos desceram e se enfiaram debaixo da minha saia. A minha calcinha foi aos meus pés em fração de segundos, sua língua tocou minha fendinha e me fez ronronar como uma gatinha.
Sem tirar a boca do meu sexo, sua mão tentava tirar de vez minha calcinha. Levantei meus pés facilitando a retirada e ajudando em sua manobra de levantar minha perna para colocar em seu ombro. O danado deixou-me arreganhada e sua boca fez miséria por debaixo de mim. Aquele homem sacana me fez gemer feito uma putinha ao chupar minha boceta de forma frenética… Ahhh! Só parou após eu ter gozado gostoso em sua boca.
Estava pirando com a vontade de sentir seu pau na minha boceta, ele nem precisaria insistir, acho que até imploraria para ele quebrar o meu cabaço.
O homem pegou-me no colo e fomos para o meu quarto. A Nina estava em minha cama e começou a fazer festa.
O Rubão tirou algo do bolso… olha o que eu trouxe pra nossa festinha. Era o tubo de gel lubrificante.
— E camisinha, você não trouxe?
— Pô, lindinha, estou sem nenhuma. Mas fica tranquila, não gozo dentro, juro. Tiro antes e gozo nos seus peitinhos… Você vai adorar.
Apesar da fissura em ser penetrada na frente, e ainda lembrar das dores da penetração anal, falei que sem camisinha só o deixava enfiar atrás. Nem sei o que seria da minha vida se eu acabasse grávida.

O borracheiro não ficou frustrado, ele estava apaixonado por aquele cuzinho. Se despiu do macacão e cueca. Quando ela ia tirar a saia ele interveio.
— Não tira, anjinho! Você está linda assim.

Ele a posicionou curvada: pés no chão e mãos apoiadas na cama. Levantou a saia e passou o gel no ânus apertadinho, e depois em seu pau. Colocou-se por detrás dela e a penetrou sem muita cerimônia.

— OOOOOOH!!! Gemi sentindo uma dor absurda novamente. Agradeci em pensamento por ele segurar a enterrada por alguns segundos. Massageou meus seios e beijou minhas costas e nuca ao falar suas vulgaridades em meu ouvido. Aos poucos, ele terminou de enfiar tudo e voltou a ser o sádico estocando com altíssima intensidade.

Os gemidos da garota eram semelhantes aos da cadelinha Nina que também uivava em forma de choro. A mascote parecia solidária ao que pensava ser o sofrimento da sua dona.

O inesperado aconteceu, e o casal de amantes teria companhia e uma surpresa desagradável… a mãe chegou fora de hora.
A dona da casa passou pela sala e comentou consigo mesma sobre a filha ser desorganizada deixando tudo jogado e bagunçado. (a mochila e camiseta escolar, do lado do avesso, estavam sobre o sofá). Também ficou incomodada com o que ela imaginou ser apenas o choro e uivos da cadelinha poodle.
Foi até a cozinha, pegou uma garrafa com água gelada e um copo, retornou ao pé da escada e gritou:
MILA, DESCE AQUI!… E FAZ ESSA CADELA PARAR DE CHORAR, PELO AMOR DE DEUS!
— Caralho, a minha mãe! Ela sussurrou apavorada.
O casal entrou em pânico. Rubão tirou de uma vez do cu dela. A garota soltou um “Uiiii” de dor, longo e sofrido, parecia um uivo. Machucada e aflita, ela gritou com a voz embargada:
— JÁ TÔ INDO, MÃE!
Pediu aos céus para que a sua genitora não subisse de imediato. Endireitou o tronco superando a dor e dificuldade em caminhar.
— Se esconde debaixo da cama, pelo amor de Deus, vou tentar distraí-la pra você sair daqui sem ser visto.
— Que porra, fudeu! — falou o homem.
Ela pôs o dedo na boca pedindo silêncio, e um sinal com a mão apressando o homem a se esconder. Ela vestiu um robe por cima da saia, só então lembrou da calcinha e sutiã no corredor. Saiu correndo e a cachorra saiu atrás a ultrapassando… e abocanhou a calcinha próximo à porta do quarto.
— Me dá isso aqui, sua louca! — falou em desespero.
O filhote brincalhão saiu em disparada. Com dificuldade ela correu atrás. No mesmo instante, sua mãe impaciente, se dirigiu à escada e começou a subir.
— MILAAA!!
A cadelinha continuou correndo escada abaixo quase atropelando a dona da casa.
— Essa cachorra doida quase me derrubou. Ela estava mordendo sua calcinha? — perguntou a mãe, irritada e mirando a filha no alto da escada pegando o sutiã do chão.
— Ela pegou essa mania de brincar com as minhas roupas.
— Você precisa parar de tratar esse animal como se fosse um bebê, ela só tá dando trabalho e prejuízo.
A mãe aparentemente não suspeitou da perversão que a filha praticava em seu quarto, tanto que mudou de assunto.
— Comprei um estepe novo, o rapaz do Uber está aí na garagem trocando pra mim. Estou precisando do carro lá na loja para fazer umas entregas urgentes.
A danadinha da Nina voltou correndo escada acima, e sem a calcinha, entrou no quarto e começou a latir para o homem debaixo da cama.
— Deus do céu, essa cachorra não vai parar de latir? Ela ainda me põe louca. — E você não foi na borracharia, né?
— Não, cheguei agora há pouco. Eu ia mais tarde.
— Não quero ficar sem estepe de novo, passarei lá rapidinho, assim que sair.
— O Rubão não está lá. — falei rápido demais, nem pensei na merda que estava dizendo.
— Como você sabe que ele se chama Rubão? E como sabe que ele não está lá?
— Foi uma das meninas quem disse, ela mora perto e enche o pneu da bike lá. Queria que ela fosse comigo pedir pro homem vir pegar a roda, mas ela disse que estava fechado.
“Aff, que mancada! Nunca pensei tão rápido antes de dizer uma mentira. Será que colou?” Pensei.
— Você é doida, o que ele cobraria pela visita, daria para comprar um pneu novo.
“O preço foi minha bunda, mamãe. E vale muito mais que um pneu novo.” Pensei em tom irônico.

O cara acabara de trocar o pneu, mamãe agradeceu a gentileza do motorista do Uber, que parecia ser seu amigo. Ele se foi. Ela também, dois minutos depois, felizmente. E nem subiu ao quarto, graças a Deus!
Subi e pedi para o Rubão ir embora rápido, não havia mais clima e eu nem tinha condições físicas para continuar a transar.

O borracheiro até que não achou ruim, pois a dose de adrenalina que tivera naquele dia já fora o suficiente.

Quase uma hora depois que ele se foi, minha mãe ligou:
— Mila, nunca vá encher o pneu da sua bicicleta na borracharia do Rubã… do seu Rubens. E nem suas amigas, pois aquele homem, além de abusado e tarado, é um bruto e um tremendo cafajeste. Proíbo você de ir lá.
E desligou.

“Eita! Será que a mamãe também…?” Pensei com meus botões.

Fim

Última revisão, 28/12/2023

segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

Letícia, um Prêmio de Loteria

Noite de sábado, era tarde da noite, o pai da Letícia sentiu fortes dores no peito e sua mãe o levaria para o hospital. No caminho deixaria a Lê (Letícia) na casa de sua amiga e sócia, pois não se sentia segura em deixá-la sozinha naquele bairro durante a noite.

A amiga já estava na entrada, à espera, quando o trio chegou. Letícia desceu do carro e foi para o interior da casa em companhia da Elaine, os seus pais seguiram rumo ao hospital.
— Fica tranquila, Lê, não deve ser nada grave.
Levou-a para o quarto vago da residência. Já era bem tarde, falou para a jovem dormir que tudo ficaria bem.

Manhã seguinte, passava das nove horas quando Letícia acordou. Precisou de alguns segundos para se localizar, depois foi ao banheiro para a higiene matinal.

Minutos depois, ao sair do banho só de toalha e descalça, ela estranhou o silêncio, pois já havia dormido lá outras vezes e sabia que a dona da casa acordava cedo. A relação entre as duas era de companheirismo, apesar da diferença de idade, pareciam duas molecas quando estavam juntas.
A hóspede foi até o quarto da amiga, a porta estava só encostada e com venezianas e cortinas fechadas. Mesmo com a escuridão do dormitório ela percebeu o corpo enrolado no lençol. Foi nas pontas dos pés e pulou na cama gritando:
— ACOOORDA DORMINHOCA!
Lê tomou um baita susto, a pessoa dormindo não era a Elaine e, sim, seu atual namorado, o Fábio. A garota não sabia que o homem estava na casa.
Reagindo ao susto ele deu um salto se virando, a agarrou e caiu por cima dela. O susto e a surpresa da jovem foram maiores, já que o cara estava peladão. Com a movimentação o corpinho feminino ficou quase descoberto e a bocetinha juvenil entrou em contato imediato com um pênis adulto. Contudo, o friccionar de uma genitália masculina em sua parte mais íntima, e pela primeira vez, não foi motivo para a virgem recatada morrer de vergonha, aquilo até a excitou, em razão de ser o Fábio. A adolescente sentia uma atração secreta pelo namorado da amiga adulta, mesmo o tendo visto poucas vezes e sabendo que ele era proibido pra ela. 
— Que susto você me deu menina… porém, foi uma surpresa bem agradável. — Ele riu da carinha de espanto da jovem.
Os poucos segundos de contato com a pele daquele corpinho delicado foram suficientes para iniciar uma ereção. Letícia teve uma sensação prazerosa quando sentiu um volume roliço e morno endurecendo rapidamente e se alojando entre suas coxas entreabertas. O homem percebeu que aquilo não ia prestar e mesmo a contragosto ameaçou levantar. A garota foi possuída por algo que nunca sentiu na vida, teve medo de perder aquele momento único. Instintivamente o abraçou pelo pescoço e o beijou, ele correspondeu e sugou sua língua em um beijo carregado de volúpia. Ela apertou seu pau rígido entre suas coxas e segurou-o no abraço.
— Meniiina, vamos parar, isso vai dar treta.
— Você não gosta de mim, né? — falou a jovem recém-apaixonada. Ela tinha a esperança de uma declaração de amor como resposta.
— Eu te adoro anjo, você mexeu comigo de montão, mas isto não está certo, eu namoro a Elaine. E você ainda é tão novinha.
Ela odiava que a tratassem como criança, pois seu corpo já adquirira forma de mulher — pelo menos os quadris —, mas seu rostinho ainda era de menina. Ele acabou despertando a putinha que se escondia bem no íntimo dela. A danadinha apertou forte suas coxas prensando o pau do cara que gemeu murmurando:
— Não faz issooo!
Ela ainda agarrou aquela bunda masculina com as duas mãos e o apertou contra seu corpo e movimentou os quadris. Ele adorou sua atitude, deu um foda-se ao socialmente aceito e ao perigo, decidiu trocar o bom senso pelo prazer de curtir aquele corpo jovem, cheiroso e macio. Começou a se esfregar sobre aquela bocetinha de pelos ralos e dourados. Ela gemia baixinho amando sentir o peso de um homem sobre ela e o pau roçando entre suas pernas.
— Eu não aguento mais, vou acabar fazendo besteira.
Após um gemidinho gostoso ela disse:
— Eu também não aguento mais, Fábio.
— Não sou de ferro — ele disse.
E abriu de vez a toalha que ainda cobria a jovem parcialmente, abocanhou o peito miúdo e pontiagudo. Ela nunca tinha passado de beijos na boca e agora sentia tudo aquilo ao mesmo tempo, estava completamente entregue ao homem e a fim de fazer qualquer loucura.
Ele chupou e deu mordidinhas em seus mamilos, desceu beijando seu ventre até alcançar a fendinha de grandes lábios rosados. A sugou como se fosse uma fruta suculenta e doce. Quase a engolia toda e quando socou sua língua bem fundo, ela estremeceu ao sentir seu selinho sendo forçado, suas pernas amoleceram e começou a tremer de prazer e medo.
Uma língua a penetrava cada vez mais forte e duas mãos masculinas seguravam a sua bunda volumosa e firme, enquanto dedos brincavam com seu rego. Ela estava em transe, era tudo novo e delicioso.

Não demorou para ela explodir de tesão e com um gemido que veio do fundo da alma… Ahhhh! Ela gozou na boca do Fábio.
Ela nunca imaginou que sexo pudesse ser tão bom, e não sentiu vergonha, estava orgulhosa por ter superado sua timidez. Sentia-se bem cadelinha e estava prontinha para perder seu cabacinho com ele e tornar-se mulher.
O homem também estava possuído e satisfaria seus desejos.
— Vem, lindinha, vamos fazer outra brincadeira.
Pegou-a pela cintura e a colocou de quatro. Ela ficou confusa, pois esperava um “papai e mamãe”. Ele a lambeu e chupou da bocetinha ao cuzinho, e parou nele, brincou com a língua e o deixou encharcadinho com sua saliva. Ela estremeceu com a bolinação em seu ânus, fechou os olhos e viajou se deliciando com as lambidas. Quando ela sentiu que outra coisa roçava o seu rego, entendeu qual seria a brincadeira nova. Sentiu medo, quase pavor, ele a rasgaria todinha.
— Para, Fábio, estou com medo!
Ela foi sincera, teve receio de doer muito, mas só de imaginar aquele pinto a penetrando, seu tesão a enchia de coragem.
Ele tentou tranquilizá-la e convencê-la, colocou seu pau entre suas coxas, abraçou-a por trás e massageou seus peitinhos enquanto dava beijinhos e falava ao seu ouvido:
— Não tenha medo, lindinha, não vou te machucar. Confia em mim, farei com muito carinho, prometo!
O modo carinhoso como ele falou a deixou mais tranquila. Ela não respondeu, estava confusa e não queria parecer criança ou bobinha. Ele entendeu seu silêncio como um sim. Continuou beijando seu pescoço, foi descendo pelas costas arrepiando-a inteirinha. Ao chegar ao reguinho o salivou um pouco mais, ajeitou seu cacete no anelzinho apertadinho e começou a forçar a entrada. Ela tremeu, mas o tesão falou mais alto, estava pronta para superar a dor. Ao sentir o pau entrando e rasgando seu ânus, as lágrimas começaram a escorrer pelos seus olhos. Segurou a onda e não pediu que parasse. Ele foi o mais carinhoso que pode empurrando milímetro por milímetro. Ela aguentou bravamente enterrando o rosto no travesseiro o mordendo e urrando. Quando o sentiu todo dentro a dor já era suportável. O homem iniciou um vai e vem suave e foi acompanhado por ela remexendo os quadris no mesmo ritmo e gemendo de prazer. Sua voz parecia o choro de uma cadelinha ainda filhote.

Letícia entregou-se de corpo e alma ao momento tão gratificante que sua mente desligou-se de tudo. O mundo resumia-se a ela e ao seu namorado amante. No entanto, ao ouvir o barulho de porta fechando, foi como ouvir as trombetas do inferno. Abortou de imediato o gemido e seu coração quase parou. O barulho foi no piso térreo. Eles haviam esquecido por completo da Elaine. O Fábio, em desespero, falou baixinho:
— Caralho! Ela chegou da feira.
Ele ainda teve o bom senso de retirar devagar para não machucar a garota, e também para ela não gritar de dor e denunciar aquela promiscuidade. Ambos ficaram agoniados durante o processo de desacoplamento; aquele cacete não terminava nunca de sair, porém, foram menos de cinco segundos. Para eles pareceu uma eternidade.
— Vai, vai, linda, corre pro seu quarto!
A menina já havia pulado da cama e ia correr peladinha… Ele sussurrou:
— A toalha! E a jogou em sua direção. Ela agarrou e saiu a milhão.
Quando Lê já estava em seu quarto, ouviu a voz da Elaine que entrou no outro:
— Ainda está dormindo meu amor? Desce logo, vou acordar a Lê e fazer o café pra nós.

Quando a Elaine chegou ao quarto, sua hóspede já havia vestido a camiseta e o shortinho sem a calcinha. A amiga deu bom dia sorrindo para a menina com carinha de inocente. Elogiou seu shortinho dizendo que ficava uma graça nela. Aparentemente não suspeitou que a novinha estivera na putaria em sua cama e com o seu namorado há menos de dois minutos.

Pouco mais tarde, depois do café, Letícia já sabia que seu pai estava bem e voltando do hospital com sua mãe, eles passariam para pegá-la. Bateu uma frustração nela e no seu quase amante.

Lê: “Droga! Será que mamãe deixa eu voltar sábado que vem?
Fábio: “Merda! Ganhei na loteria e fiquei sem o prêmio.
Pensaram ambos ao mesmo tempo.

Fim

domingo, 6 de janeiro de 2019

O Minotauro

Aquele cara feio, desengonçado e sem atrativos, entregava água em minha casa toda semana e se engraçou comigo diversas vezes, mas só quando os meus pais não estavam, pois ele só era meio abobado e, não, um completo retardado. O problema é que quase sempre eu estava sozinha e o entregador ficava cada vez mais confiante que eu o aceitaria como namorado. Eu tinha dó, pois ele apesar de adulto, era bem infantil. Às vezes também dava um medinho, posto que o maluco era um gorila, levantava dois garrafões de 20 litros de água mineral, um em cada mão, e colocava um em cada ombro sem o menor esforço.

Um dia eu resolvi dar-lhe uma chance, não que ele tivesse me vencido pelo cansaço, ou pegou-me em um daqueles dias filosóficos em que eu não estava entendendo o significado da vida e queria dar um foda-se deixando rolar geral. Eu só estava a fim de zoar mesmo, e lógico que só criaria um clima para excitá-lo e cortaria o seu barato depois da coisa esquentar.
Precisaria de uma cúmplice um tanto imoral, pedi pra Jéssica passar em casa depois do almoço. Quando ela chegou eu resumi o meu plano doido.
— Não acredito que você terá coragem de fazer tudo isso — disse a Jéssica.
Continuei explicando com detalhes: ela ficaria na área de serviço, a porta da cozinha ficaria meio aberta, então ela poderia observar tudo pela fresta próxima à dobradiça.
— Eu estarei com ele aqui na cozinha e, depois que levar a cantada de sempre, darei mole e o convido pra transar. Após colocar a camisinha no cara, vou tirar a calcinha. Este será o toque pra você ir pra porta da sala, ok? É o tempo exato para eu fazer um charminho e me posicionar na mesa me oferecendo. Quando você abrir a porta, grita me chamando. Vê se consegue imitar a voz da minha mãe ou da sua. E capricha, miga, eu não quero ser enrabada pelo monstro, hahaha.
— Acho que isso vai dar merda. E se o doido quiser comer nós duas à força?
— Ele não é doido, é só infantil e retardado. Talvez ele fique assustado, mas nós somos duas.

A amiga não estava muito convencida, participaria a contragosto. Concluí que não fui muito feliz na escolha da cúmplice um tanto lerda, ainda assim levei a brincadeira adiante. Liguei pedindo urgência na entrega e quinze minutos depois o cara tocou a campainha. A Jéssica foi para a sua posição.
Eu havia vestido apenas o camisetão de dormir e a calcinha, atendi o entregador e o levei para a cozinha. Quando o desengonçado se certificou de que estávamos sozinhos, começou com seus papos furados. Disse que eu era linda e pediu para namorar com ele, como fazia sempre. Eu já entrei de sola agilizando o assunto, antes que a Jéssica estragasse tudo.
— Eu não quero namorar com você, mas podemos transar se quiser. Tá a fim?
Ele balançou a cabeça várias vezes dizendo que estava a fim, deu uns grunhidos estranhos e ficou alegre como uma criança que ganha o presente tão esperado no Natal. Eu peguei o preservativo que havia deixado preparado.
— Desce as calças e senta aí!
— Tirar as calças aqui?
— É, Jamanta, você não quer transar?
— Eu quero — Eu não chamo Jamanta, é Cláudio — ele falou com certa mágoa.
Eu já sabia que era Cláudio, mas não tinha como não compará-lo com o Jamanta da novela Belíssima.
— Eu sei, Cláudio, desculpe, só estava brincando. — A gente tem pouco tempo, minha mãe não vai demorar muito. Desce as calças e senta para eu colocar a camisinha.
Ele desceu o jeans até os pés e ficou olhando pra mim, parecia envergonhado, pois seu pênis já estava ereto e fazendo um volume absurdo por dentro da cueca de tamanho menor que o apropriado para aquele ser estranho.
— Desce a cueca também, Cláudio, e senta aí!
Cheio de vergonha ele desceu a cueca, depois apontou pra cadeira:
A cena que vi foi impactante, até tentei falar, mas só fiz um sinal dando a entender que sim. De olhos arregalados comecei a abrir a embalagem do preservativo e virei olhando disfarçadamente para o vão da porta onde estava a Jéssica. Dei um sorrisinho nervoso, quase de pavor. “Acho que preciso de um preservativo maior”, pensei. O cara era deformado, aquilo era o pau mais estranho do mundo, um pepino gigante, torto e curvado para cima. Também parecia um cone, a cabeça era fina e engrossava absurdamente até chegar à bola. Sim, a bola, no singular, pois ele só tinha uma, no entanto, valia por três.

Respirando fundo e cheia de coragem, cobri parcialmente aquele membro estranho com o preservativo. “Meu deus, o que é isso?” Pensei. Estava quase desistindo da brincadeira, também achei que daria merda. Contudo, meu vício pelo perigo tomou a dianteira, fiquei em pé, virei e de costas para ele, tirei a minha calcinha a deixando sobre o balcão próximo da porta, aproveitei para fazer caras e bocas e um sinal discreto com a mão para que a amiga fosse para a porta da frente.
— Vamos lá? — falei após virar e caminhei lentamente em direção à mesa.
— Pode ficar em pé. E faz devagar, tá? Você não vai me machucar, né?
Ele só balançou insistentemente a cabeça em um não, dando a entender que não me machucaria.
Deduzi que a parceira já estaria com a mão na maçaneta da porta. Subi um pouco a camiseta deixando a bunda de fora e deitei o tronco na mesa ficando em uma posição de noventa graus. Virei o rosto olhando pra ele.
— Vem, Jamanta… Desculpe, Cláudio!
Ele veio arrastando os pés e quase caiu.
— Eu vou tirar a calça.
— Não, não tira! Daí terá que tirar o tênis e se chegar alguém ficará difícil vestir tudo de novo — vem assim mesmo, devagarinho.
Ele se aproximou com cuidado, encostou em mim e guiou o pau com a mão. Quando senti a pontada da cabeça miúda na “boca do gol”, eu tentei ganhar tempo, não estava entendendo a demora da Jéssica.
— Espera um pouco, deixa eu tirar minha camiseta.
Levantei o tronco e fui caminhando em direção à porta e tirando o camisetão. Não vi a Jéssica, deduzi que ela entraria a qualquer momento na sala. Pendurei a roupa na maçaneta da porta e peladinha girei meu corpo fazendo graça.
— Melhor assim? — gracejei.
O Jamanta, sem tirar os olhos de mim, balançou a cabeça em um sim. O seu pau parecia pulsar. Receosa voltei para minha posição na mesa. Não compreendia porque a Jéssica não entrara ainda, será que estava esperando meu grito. E eu gritaria mesmo, caso ela deixasse aquele monstro me enrabar.
Ele partiu para uma nova tentativa, toda aquela demora não tirou sua ereção, seu pau parecia cada vez mais duro. A glande minúscula, somada à curva para cima, facilitava a penetração inicial.
Puta que pariu! Senti ele dentro. “Cadê você, Jéssica, sua puta?” Pensei com raiva. Tentei ganhar mais um tempo.
— Para, para, Cláudio, tá ouvindo? Tem alguém chamando.
— É VOCÊ, JÉSSICA? — eu gritei… E claro, não houve resposta.
O Jamanta permanecia quietinho. Segundos depois ele disse baixinho:
— Não estou ouvindo nada.
Nesse ínterim seu pau avançou alguns centímetros em minha boceta, e nem era ele quem forçava e, sim, eu que inconscientemente iniciei um leve rebolado. Acho que havia me conformado com a situação, a “amiga da onça” aprontou comigo, saiu fora e deixou-me sozinha nessa roubada. Contudo, o tesão do momento superou minha repulsa pelo Jamanta. Estava ensopadinha e não resistiria mais.
— Que se foda! Vai, Cláudio, enfia logo essa porra toda!
— DEEEUUUSS!!! Meu gemido ecoou pela casa quando aquela coisa disforme foi fundo até tocar o meu colo do útero. Suas bombadas começaram rápidas como cães se acasalando.
— Mais…de…vagar…porra! — falei com a voz trêmula.
A santa elasticidade não permitiu que ele me rasgasse, já que aquela coisa era mais grossa que um punho. Chorei como uma cadela enquanto recebia seus golpes, mas gozei com um orgasmo múltiplo.
Ele demorou um pouquinho a gozar, mas quando o fez, sua ejaculação e pulsações não paravam mais. Tive medo da borrachinha não suportar tanta pressão e líquido. Mesmo assim curti o momento em um gozo animal, mas também bateu um alívio quando, por fim, ele parou de me golpear.
Aquele búfalo ofegante continuou em cima de mim e eu também estava com dificuldades em respirar, principalmente tendo aquele contrapeso em minhas costas. Seu pau já havia amolecido.
— Levanta, Jamanta, desculpa, Cláudio!
Ele levantou o tronco e tirou seu nervo bizarro de dentro, mas a camisinha ficou. Puxei com dois dedos e senti uma pressão na saída, estava cheiinha de porra e do tamanho de uma bola de tênis, porém intacta, mesmo assim fiquei com medo de ter vazado dentro.
— Vai, “homi”, se veste logo e vai embora antes que minha mãe chegue. E se você contar pra alguém, eu te mato e me mato depois.
— Eu não conto pra ninguém.
— Então jura por Deus!
— Eu juro!
— E também por sua mãe!
— Eu juro!
Eu nem sabia se aquela coisa tinha mãe.

Depois que ele se foi, primeiro liguei pra Jéssica, mas a vadia covarde não atendeu. Deixei um recado ameaçando-a de morte lenta e dolorida. Depois, durante meu banho, fiquei pensando se havia cometido um crime de Abuso de incapazes?
Descartei a possibilidade, pois o “Jamanta” pareceu-me ser bem capaz, contudo, só um tanto infantil, hahaha.

Fim

quinta-feira, 3 de janeiro de 2019

Carinha de Anjo

Estava incomodada sentindo um calor incomum, mas ainda era inverno. As cenas de erotismo do filme que assistia online despertaram meus desejos e não conseguia mais satisfazer-me sozinha. Desliguei o Notebook, peguei a minha bike e saí na intenção de ir até a quadra onde os meninos jogavam futsal.
Quando estava na rua de baixo avistei o Rubão, que gritou:
— Não vai calibrar os pneus hoje, anjo?
Eu vinha no gás e freei instintivamente, a roda traseira derrapou virando a frente para a borracharia onde trabalhava aquele troncudo de macacão sujo. Soltei o freio e a bike deslizou oficina adentro.
— Boa manobra, linda! — Tudo beleza?
— Tudo — respondi observando sua expressão sacana e seu olhar guloso em meus peitos, meus mamilos estavam intumescidos, o calor que estava sentindo em casa acabara de aumentar, apesar da tarde fria e da minha pouca roupa. O Rubão não perdia tempo, e nem os detalhes, era um sacana perspicaz. Após os elogios feitos aos meus seios, ele examinou rapidão os pneus da bicicleta, depois partiu para o ataque. Estava evidente que eu não entrei lá por causa dos pneus, mas também não estava certa do que queria, só reagi a um impulso.
— Os pneus estão cheiinhos, princesa, assim como o seu bumbum delicioso. Você é a gatinha mais gostosa do pedaço.
Gelei quando ele veio pra cima. As suas investidas ficaram abusivas depois que passei a frequentar sozinha o seu comércio.

Na primeira vez em que estive na oficina eu vim de carro com a minha mãe para consertar um pneu furado. Fiquei assustada com a aparência bruta daquele homem, mas na presença da mamãe ele foi educado.
Voltei duas outras vezes com as meninas para enchermos os pneus das nossas bikes, e a cada visita o cara tomava mais liberdade falando safadezas. Minhas amigas ficaram assustadas, quando saímos elas disseram que nunca mais voltariam ali, pois o cara era um tarado depravado. Também senti medo, contudo, algo nele me atraia.
Dias depois tomei coragem e voltei sozinha para calibrar um pneu, eu mesma o havia esvaziado, e fiz de novo, dias depois. Seu assédio era terrível, mas, ao mesmo tempo, ele era gentil e sedutor quando estava sozinho comigo. Passou a ser divertido ser cantada descaradamente por aquele homem com idade para ser meu pai, eu ainda não tinha experiência sexual e achava tudo excitante, até seus tapinhas em minha bunda. Acabei dando mole e cedi quando ele forçou um beijo em minha última visita. Depois saí correndo.

— Ainda estou sentindo o sabor daquele beijo, vai me dar uma chance real hoje?
— Para seu Rubens! E eu tenho que voltar logo, minha mãe deve estar chegando do trabalho.
— Já te falei, gatinha, me chama de Rubão. E não precisa ter medo de mim. Sei que você ainda tem o selinho, eu faço gostoso atrás.
Fiquei até sem voz, também sem ar e sem ação com sua depravação incontida. Tremi na base quando seu corpo colou no meu e senti seu cheiro másculo e de roupa suja. Seus braços fortes me abraçaram e as mãos foram direto apertar a minha bunda. Caraca! Que loucura. Minhas partes íntimas entraram em combustão. Eu não fugiria dessa vez, estava afinzona e quase implorando pra ser comida. Segui de mãos dadas com ele para os fundos do salão, por detrás de uma divisória. Ele veio pra cima novamente e eu o parei com as mãos.
— Se eu chegar suja em casa não terei como explicar.
— Desculpe, anjo, pera aí!
Ele desabotoou e tirou o macacão.
— Seu doido! E se chegar alguém?
— O movimento está devagar, quase parando, não vem ninguém.
Ele notou meu olhar para o volume no interior de sua cueca. O safado sorriu marotamente para mim, acariciou e tirou seu pau pra fora.
— Vem, pega nele!
Aceitei o convite sem hesitar, estava doida para senti-lo em minha mão, acariciei meio desajeitada. Ele me ensinou como punhetá-lo e viajei imaginando aquilo em minha boca. Só me dei conta que babava quando ele se afastou. Enxuguei o queixo com a mão e fiquei observando o Rubão tirar a cueca e sentou peladão em uma pilha de pneus.
— Vem, linda, deixa eu sentir essa boquinha de anjo!
Não havia mais barreiras entre nós, estava completamente à vontade e à mercê daquele sujeito promíscuo. Abocanhei seu pau e a princípio não foi o que eu imaginei, estava salgado e com um odor forte, mesmo assim o chupei com gosto. Ele segurou em minha cabeça forçando levemente e me incentivando a engoli-lo cada vez mais. Subi e desci o sentido em minha garganta.
— Isso, anjinho, faz gostoso… aaaaah! — o danado gozou, senti pavor com aquele líquido descendo por minha garganta quase me sufocando. Ele soltou a minha cabeça, mas eu continuei com minha boca nele, consegui engolir e desfrutei aquele momento inédito em minha vida. Continuei chupando e engolindo sua porra até ele parar de ejacular. Quando liberei seu pênis ele elogiou meu desempenho. Mantive as mãos alisando e admirando seu pau duro.
— Nossa! Ficou tão grandão.
— É sua vez de tirar a roupa, carinha de anjo, e sentir ele todinho na sua bundinha.
Senti um tesão louco, e um pavor maior; aquilo ia rasgar meu buraquinho, mas eu o queria como nunca. Não aguentava mais, estava pirando com a vontade de transar. Comecei a me despir, primeiro a camiseta, e já fiquei nua da cintura pra cima, pois estava sem sutiã. Estava receosa da chegada de algum cliente, acelerei para curtir logo aquele momento único. Tirei o shortinho e já ia arrancar a calcinha quando ele me assustou falando:
— Espera um pouco, anjo, devagar! Dá uma voltinha pra eu ver esse corpinho lindo.
— Você quase me mata de susto, pensei que tinha chegado alguém.
— Fica tranquila, se chegar alguém agora eu meto bala — gracejou o homem e gargalhou.
Depois da voltinha e de receber aplausos, desci a calcinha sem fazer charme, estava ficando tarde.
Ele levantou e me abraçou forte. O grandão dava o dobro de mim. Me puxou tirando meus pés do chão e roçou gostoso seu corpo no meu. Entreguei-me e curti o momento com meu corpo nu colado ao dele e procurei sua boca. Seu beijo foi selvagem. A seguir ele colocou-me deitada de costas sobre a pequena pilha de pneus. 


Senti um pequeno incômodo com a borracha em minhas costas e a posição do corpo, mas estava bem apoiada.
Com agilidade ele afastou-se dois passos e pegou um tubo de gel lubrificante em um armário. Ele besuntou seu pau e eu gelei quando ele passou os dedos com gel em meu ânus. A altura era exata para ele me enrabar.
— Jura que não vai me machucar?
— Juro, princesa, relaxa que eu vou fazer gostoso.
Tentei relaxar, principalmente quando ele pôs minhas pernas para cima apoiadas em seu ombro. Meu buraquinho piscou forte nessa hora e fiquei preocupada quando ele brincou esfregando seu membro do meu rego à minha boceta indo e vindo algumas vezes. Eu não sabia o que dava mais agonia, a incerteza de onde ele enfiaria, a certeza de uma dor iminente ou a espera angustiante de sentir o prazer do seu pau dentro de mim. Não sei se resistiria se ele tentasse por na frente naquela hora, porém, senti a cabeça entrando no meu cu, meu coração acelerou. Ele foi me penetrando e a dor foi absurda.
— Ai, PARA, PARA! — tá doendo muito.
— Relaxa, anjinho, passa logo.
Ele parou de enfiar, olhou para mim com carinho e deitou seu tronco sobre o meu e nos beijamos. A dor sumiu enquanto ele sugava a minha língua e seu pau deslizou todo pra dentro me fazendo delirar. Controlei ao máximo o volume dos meus gemidos e quase desfaleci com as estocadas firmes e deliciosas.
Foi surreal quando ele gozou, pois foi no exato momento do meu clímax… Ahhh! Fui invadida mais uma vez por sua porra que tornou aquele momento mágico.
Ele reduziu até parar as bombadas, e permaneceu dentro de mim. Acariciou os meus quadris enquanto eu continuava rebolando devagarinho.
— Gostou, safadinha? — ainda dói?
— Amei, foi o maior bom, e só doeu no começo.
— Da próxima vez dói menos — ele falou já com as mãos acariciando meus seios.
— Olha só esses peitinhos miúdos e durinhos, dá vontade de morder.
Eu imaginei que ele ia querer mais, e mesmo estando doida pra dar a boceta, eu ia sair fora, não seria naquele dia que perderia o meu selinho. Ele tirou de dentro e meu cu vomitou uma enxurrada de líquido viscoso. Seu pau estava mole e morto, eu deduzi.
Ele pegou papel para nos limparmos. Depois comecei a me vestir rapidão.
— Que pressa é essa, princesa? — vai sair sem me deixar provar essa bucetinha cheirosa?
— Minha mãe já deve estar chegando, tenho que estar em casa antes dela, ou o bicho pega e fico dias sem poder sair.
— Beleza, não quero te complicar — promete que vai voltar e deixar que eu te faça mulher?
— Eu prometo que volto.

Fim