sábado, 30 de dezembro de 2023

A Camisinha não Furou, mas Deu Ruim

 Manhã de segunda-feira, 30 de janeiro de 2023. Cheguei ao trabalho e pelo bom dia frio da dona Augusta, imaginei que ainda estivesse zangada comigo.

Viver em pecado é enfrentar o mundo, né?


Mesmo assim, um minuto após acariciar e acalmar o Nero e o Brad que faziam festa pulando sobre mim, tentei conseguir um adiantamento para não atrasar a fatura do meu cartão. Contei sobre o assalto sofrido, mas a coroa insensível nem ligou, disse que eu não deveria frequentar esses lugares à noite, e que só faria o pagamento dia 6, próxima segunda-feira.

A maldita deveria estar me castigando por conta do lance da jacuzzi. Mandou-me tomar café rápido e levar logo os cães para passear, pois estavam muito inquietos. Saiu a seguir com seu carro.

Até perdi o apetite, deixei meu café para mais tarde. Contudo, sorri comigo mesma ao pensar: “se a patroa soubesse que a inquietação dos peludos era anseio por mais um dia de transas comigo, ela teria me expulsado da sua casa a pontapés.”


Retornei do passeio uma hora depois, e enquanto escovava a dupla canina, a diarista chegou com cara de nojo exibindo uma camisinha usada, disse que achou no saco de lixo. Fui interpelada a respeito do bagulho.

Além de surpresa, fiquei extremamente constrangida. 


Antes de prosseguir, voltemos até o último sábado:

Ao final do primeiro ato de incesto com meu pai, e após adormecer nua sobre o colchão inflável, acordei ligada e fiz uma limpeza minuciosa na área em que transamos. Enrolei a camisinha usada em papel higiênico e coloquei no meio do saco de lixo da cozinha, amarrei a boca do plástico e deixei no local de descarte com outro saco. O caminhão da coleta passaria segunda-feira de manhã e levaria embora a prova do crime.


Todavia, para meu infortúnio, a borrachinha incriminadora foi descoberta.

Mas por que caralhos essa louca foi fuçar no saco de lixo? Pensei com raiva.

Se ela levasse o assunto até a patroa, seria o caos, a mulher associaria o preservativo com a hidromassagem aquecida. Não ia prestar, o bicho ia pegar feio pro meu lado. 

Pensei rápido na elaboração de uma mentira: disse que era do meu namorado, usamos na minha casa na noite de sexta e escondi às pressas em minha bolsa porque minha mãe retornou muito rápido de sua ida ao mercado.

— No sábado acabei esquecendo de descartar o negócio no caminho e só lembrei ao chegar aqui, então coloquei no saco de lixo — disse para a senhora e tentei virar o jogo.

— A propósito, dona Geralda: o que a senhora estava procurando nos sacos de lixo?

Gaguejando ela disse que estava verificando se havia lixo reciclável misturado com orgânico. Concluiu tentando explicar que sempre fazia isso a pedido da patroa.


A mulher humilde e de pouca instrução não falou com essas palavras, em razão do seu vocabulário limitado, mas soou tão falso deixando claro que mentia. Minha preocupação era que estivesse na captura de algo com o intuito de me prejudicar.

Qual é a da diarista? Questionei-me apreensiva.

— Vou te pedir um favor, dona Geralda, não comente nada com a patroa, ou posso até perder meu emprego devido a uma bobagem dessa. Preciso demais desse trabalho e ficaria muito triste com a senhora se eu fosse despedida — falei séria e num tom ligeiramente ameaçador enquanto a encarava.

A mulher não disse nada, só me lançou um olhar de desdém e superioridade, talvez por deduzir que eu estava em suas mãos.

Quando percebi sua intenção de sair com a camisinha…

— Dá pra mim, por favor, dona Geralda! — levantei esticando o braço em sua direção.

— Vou por no lixo, o caminhão já vai passar — disse a mulher.

— Por favor, deixa comigo, o negócio é meu! — falei resoluta.

Ela torceu o nariz e me entregou o bagulho com a maior má vontade.

Queimaria aquilo quanto antes. Na pior das hipóteses, restaria apenas o testemunho dela, sem provas.


Passei o dia bolada pensando qual seria a real motivação para a dona Geralda procurar coisas no lixo. Será que seu interesse era sobre meu consumo de comida ou álcool quando permanecia sozinha no casarão?

Ou havia algum interesse da coroa em meus hábitos sexuais?

É bom essa vaca ficar esperta, ou vai virar churrasco ao pegar num fio desencapado de um eletrodoméstico qualquer. Pensei impiedosa.


Procurei evitar qualquer deslize nos dias seguintes, nem entrei na área da jacuzzi. O mais difícil foi dar um tempo na minha relação erótica com os cães tarados. Os dois assediadores caninos pareciam sentir mais falta das transas do que eu. Já estávamos habituados, mas era prudente a pausa, meu emprego estava por um fio.


***


Manhã de domingo, 05 de fevereiro.




Acordei com o som da campainha, só então lembrei que havia marcado com meu pai. Ele veio me buscar para irmos na festinha de 7 anos da sua filha do meio.

— Nossa, pai! Não é muito cedo?

— Marcamos nove em ponto, lembra? Falta só cinco para às nove.

— Tô morrendo de sono, posso dormir mais cinco minutos? — falei bocejando.

— Hahaha, gracinha! Vai se arrumar, vê se não demora.

— Vem, sobe e espera no meu quarto, estou sozinha!

— Ainda está sem celular? — perguntou meu pai.

— Infelizmente, sim, mas deve ficar pronto amanhã.

Havia mentido para ele que mandei arrumar o aparelho. Sabia que ele não poderia me ajudar a comprar outro, então por que fazê-lo sentir-se inútil contando que fui roubada, né?


Não tivemos intimidade depois daquele sábado que foi nossa primeira vez, faltou oportunidade. Minha líbido estava a milhão.

— Impressionante, filha, como você é linda e sexy de qualquer jeito, seja só de camiseta, ou com esse pijaminha.

Parece que a líbido dele também estava transbordando, era nítido o volume acentuado sob sua bermuda.

— E como você prefere?

— Não vou mentir, prefiro você nua.

Não tivemos receios ou falsos pudores, ele me tascou um beijo longo e safado. A seguir despiu-me da blusa e shortinho. 

Após ajudá-lo a também ficar nu, deitei em minha cama e o recebi sobre mim após ele abrir e dobrar minhas pernas… Ahhh! Impossível não gemer gostoso ao senti-lo deslizando e invadindo minhas entranhas. Só depois ele se preocupou:

— Você trouxe aquelas camisinhas?

— Não, deixei lá no meu trabalho.

Ao ameaçar tirar de dentro, prendi o homem com braços e pernas antes de dizer:

— Mas eu trouxe a pílula do dia seguinte.

Minha única preocupação naquele momento, não era com uma possível gravidez, mas, sim, com o retorno fortuito do meu padrasto. Raríssimas vezes ele voltou antes das 14h, assim como minha mãe. Foda-se! Pensei. Meti a louca e mexi como nunca havia feito antes.


Os próximos minutos foram de urros e gemidos. Gente! Papai fode muito gostoso, não foi impressão minha naquela primeira vez, ele realmente é delicinha. Minha mãe não sabe o que perdeu.

Mudamos de posição. Minha cama, minhas regras. Fui pra cima dele e sentei com a boceta no seu nervo rígido. Cavalguei sobre o homem que me fez flutuar ao apertar meus peitos ou agarrado à minha cintura me fazendo descer e subir no seu pau.

Vibrei alucinada com meu gozo, antes e além da conta quando senti sua ejaculação sendo despejada em meu interior. Caralho! Que coisa louca seria engravidar do meu pai… Bateu um medinho e fiquei arrepiadinha, mas não trocaria o prazer daquele momento por nada.


Logo depois, fomos e voltamos de um banho rápido. Enquanto isso, sua mulher não parava de enviar mensagens solicitando sua presença.


Levei um baita susto quando a imagem do meu padrasto refletiu-se pelo espelho enquanto terminava de ajeitar meus cabelos. Felizmente papai já estava totalmente recomposto, o quarto também.

Seu Eleno pediu licença e entrou. Após os cumprimentos, meu pai disse que já ia tirar o carro da entrada da garagem.

— Fica tranquilo, vou sair logo! — só passei aqui porque deixei um cliente nas proximidades. Tenho corridas agendadas — disse seu Eleno, ele trabalha com a Uber.

— Estou pronta, vamos? — falei ansiosa para o meu pai.


Saímos sob os olhares desconfiados do meu padrasto, pois deveríamos estar com a cara igual a do “gato que comeu o canário”. É difícil manter a naturalidade após momentos tão intensos e proibidos.


Beijos e até a próxima!


quarta-feira, 27 de dezembro de 2023

De Noite Extorsão, De Dia Exploração

Passaram mais de dez dias desde que cheguei de porre em casa, desabei no sofá e fui violada pelo meu padrasto que se valendo do meu estado indefeso, retirou minha calcinha e caiu de boca em meu sexo.

O bandido esteve a ponto de ir além no abuso e teria me penetrado com seu membro caso não fosse afugentando pela chegada imprevista da minha mãe. Foi alarme falso, mas foi bem-vindo, pois me livrou da consumação final.


Noite de sábado, 28 de Janeiro de 2023.

Desde então não cheguei tarde em casa, e também evitei o pileque para não dar novas oportunidades ao seu Eleno. Porém, naquele sábado eu pretendia sair para curtir a noite, estava muito feliz por transpor a barreira dos falsos pudores ao praticar o incesto transando gostoso com meu pai. Precisava dividir minha alegria com alguém.

Chamei minha amiga Joelma para ir num churrasquinho nas proximidades.

— Tô zerada, miga, não tenho um puto! — disse ela pelo whats.

— Hoje é tudo por minha conta, miga, te espero no terminal Casa Verde às 8 em ponto.

Eu e a Joelma, além de melhores amigas, somos confidentes nos assuntos que ninguém mais pode saber. Ela também tem um lance secreto com seu pai há um bom tempo.


A noite rolou suave, deu tempo de eu contar tudinho o que rolou com meu pai no dia anterior. Ela também contou sobre as novidades ocorridas entre ela e seu pai, ri muito e a chamei de louca ao ouvir os riscos que disse ter corrido dentro e fora de sua casa.


Com o avançar das horas, um senhor bem alinhado, com camisa, calça social e sapato de um brilho impecável, adentrou o estabelecimento ao lado de um rapaz aparentando uns 20 anos, tênis caro de marca famosa, jeans e camiseta. Ambos sentaram à mesa ao lado da nossa, que acabara de ficar vaga.

Após algumas trocas de olhares e sorrisinhos, os dois simpáticos pediram permissão para juntar-se a nós.

Olhei para a Joelma, e ela, com olhar tranquilo, balançou a cabeça em um sim.

Eles colaram em nós e pagaram a próxima rodada de chopp e continuaram esbanjando simpatia.

Durante o papo entre um gole e outro, eles disseram ser pai e filho. O homem era separado da mãe do rapaz e naquele sábado era o aniversário do pai. O filho convidou o coroa para sair, pois sabia que ele passaria a noite sozinho. Palavras do rapaz de nome Renan.


Seu Jair, o pai, se engraçou comigo. A Joelma deu-me toques por baixo da mesa em situações que revelaram que ela estava a fim do filho.

Enfim, foi mole para a dupla nos convencerem de continuarmos a noite em um motel. Estávamos facinhas por conta das bebidas que ingerimos e entusiasmadas pela simpatia da dupla.


Em pouco tempo adentramos um quarto no interior de um hotel barato nas proximidades e entornamos goela adentro, mais bebidas que foram oferecidas pelo coroa. Adorei, já estava de pileque e, para variar, exagerei ao ultrapassar o meu limite.

Ainda conseguia acompanhar com alguma lucidez, parte do que acontecia, principalmente quando o homem deixou-me nua e colocou-me de quatro na cama.

Ver a Joelma, na mesma situação com o filho dele, na mesma cama ao nosso lado, multiplicou meu tesão.



Ohhhh! O filho da puta iniciou a foda arregaçando meu cu. Puta que pariu! A dor, a princípio foi monstro, mas adaptei-me logo à situação e comecei a curtir suas estocadas brutas.


Não conseguia ver mais nada, mas ouvia os gemidos e choro da Joelma, parecia uma cadelinha sofrendo. Acho que também levou na bunda.


Procurei pela mão do homem que falava comigo murmurando em meu ouvido. Direcionei seus dedos sobre minha boceta, ele enterrou uns dois ou três forçando meu corpo em direção a ele.

Caraca! Estava quase apagando, queria chegar logo ao clímax, mas não conseguia manter o foco na relação.


***


Quando acordei, horas mais tarde, a ficha começou a cair.

A Joelma ainda estava nua e apagada atravessada nos pés da cama.


Vou resumir a roubada em que nos metemos:

Os caras eram golpistas e ladrões, fomos vítimas do golpe “Boa noite, Cinderela”.

Nem pai e filho os canalhas deveriam ser. Não que isso importasse naquele momento.

Perdi meu celular e a merreca em dinheiro que tinha comigo. A Joelma também perdeu o celular.

Minha preocupação era com minha conta bancária, havia deixado um dinheiro para pagar as dívidas dos próximos dias.


Sofremos outra agressão, essa foi moral e verbal praticada pelo cara da recepção do hotelzinho barato. O barraco foi armado, posto que os caras não pagaram a conta. Nem nós, em razão de não termos um centavo em dinheiro e nem cartão após sermos depenadas naquela espelunca.


Fomos liberadas quando exigimos a presença da polícia e as imagens das câmeras de segurança. Não fomos atendidas em nenhum dos dois pedidos.

Felizmente ainda tem gente solidária nesse mundo cão. Uma mulher que deixava o estabelecimento na companhia de um cara, ao ver nosso desespero, sugeriu que fossemos na delegacia da mulher. Ainda nos deu uma carona.


Minutos depois, no interior da delegacia, ainda estávamos ligeiramente atordoadas. A policial deve ter deduzido que estávamos alcoolizadas, ainda assim foi atenciosa e prestativa nos ajudando a bloquear contas bancárias e também o chip da operadora.

Todavia, foi tarde demais, os miseráveis sacaram tudo que eu tinha na minha conta. Era pouco, mas aquela quantia estava comprometida de antemão.

Felizmente, ou infelizmente, a Joelma não tinha um centavo que poderia ser sacado da sua conta com saldo no limite do negativo.

É nessa hora que usamos a expressão do copo meio cheio, né?


Em suma, o pessoal da lei não obteve rastros significativos dos bandidos, e muito menos dos nossos pertences.

Passamos a ser dois números a mais na estatística do golpe “Boa noite, Cinderela”.


Quando cheguei em casa, o sol já estava bem alto. Menos mal que nem vi a cara do meu padrasto que deveria ter saído.


Durante o banho bateu o desespero, tinha o cartão da loja para pagar no primeiro dia útil do mês, mas só receberia meu pagamento no dia 6, no entanto, o dinheiro a receber estava empenhado para outras despesas. Para piorar, estava sem celular. Fodeu! Como compraria outro?


Mais tarde, enquanto fazia o almoço, o meu padrasto chegou. Relatei sobre minha noite de horror. Fiz isso antes que minha mãe (a inquisidora) chegasse do seu trabalho na feira. Deixei de lado algumas partes que ele não precisava saber. Depois apelei que me ajudasse com uma grana, apesar dele ser um duro, mas vai quê, né? Seu desejo em transar comigo era doentio, e eu estava em situação crítica, então, seja o que Deus quiser! Pensei.


Após nosso papo, ficou evidente que não rolaria um empréstimo, já que ele não tinha grana, como sempre. Contudo, senti firmeza quando falou que conseguiria um celular para mim. Só que teria um preço a ser pago.

Óbvio que a única intenção do pervertido era fazer sexo comigo, ainda assim, disse ao homem que poderíamos chegar num acordo. Respondeu que voltaríamos a negociar assim que ele tivesse o aparelho em suas mãos.


Por enquanto é tudo.

Beijos e até a próxima!

sábado, 23 de dezembro de 2023

Pet Shop para Cães Tarados

 2023 não foi um ano fácil para mim, até que escrevi bastante, pois é o meu prazer, mas não consegui revisar e transformar em contos. Estou fazendo isso agora e contarei o que de mais importante aconteceu de janeiro até agora, e continua acontecendo intensamente. Alguns contos serão enormes, espero não causar tédio e, sim, diversão.

Feliz Natal e Boas Festas para todos!


Sexta-feira, 27 de janeiro de 2023

Cheguei na rua onde trabalho e administrei a cantada do homem da guarita.

— Oi, Leninha, você fica irresistível nesse shortinho.

— Para, seu Nelson! — Cadê meu pai?

— Mandei ele fazer a ronda mais cedo, pois queria ficar a sós com você e te convidar para um churrasco que vai rolar lá em casa amanhã a noite.

— Meu pai também vai?

— Não, gatinha, é uma balada só para solteiros.

— Amanhã não vai dar, já marquei de sair com uma amiga.

— Leva ela, quanto mais mulher melhor!

— Realmente não vai dar, quem sabe na próxima. — Tchau! Vou trabalhar.


O Nelson, é uns dez anos mais novo que o meu pai, chamo ele de seu Nelson para frear a intimidade forçada que ele tenta ter comigo.

Não mandei ele tomar no cu ainda, porque apesar de mais jovem que meu pai, ele é o supervisor e chefe do meu coroa, em razão de ter alguns anos a mais naquele serviço.


Logo depois, na mansão, peguei uma carona com a dona Augusta, levaríamos o Brad e o Nero ao pet shop.

— Você não se importa de voltar a pé com eles, Milena?

— Claro que não, dona Augusta, adoro passear com esses dois fofos.

Eu fiquei na loja com os cães e a patroa seguiu para o seu trabalho.

Além do banho e tosa, pedi para a moça cortar as unhas dos dois. Aqueles tarados deixaram meu corpo arranhado durante nossas “brincadeiras eróticas”. Eu fiquei observando o trabalho da “petcure” e peguei umas informações com ela para aprender eu mesma a aparar as unhas deles com mais frequência.

— As unhas mal cuidadas são prejudiciais para cães e gatos, além de machucarem as pessoas durante as brincadeiras deles — disse a profissional da loja.

— Verdade, esses dois safados adoram uma brincadeira de trepar na gente.

Ela sorriu de cabeça baixa, deduzi que falei demais e dei pistas da minha relação pervertida com os cães. Foda-se, pensei.


Recebendo a Encomenda Erótica   


Sábado, 28.

Passei a manhã passeando com eles, brinquei e ainda escovei rapidamente os dois bagunceiros.

Havia deixado o aquecedor da hidromassagem ligado, mas ainda estava analisando a hipótese de tirar um barato dentro dela. O Nero ficou me rodeando. 

— O que você acha, lindão, será que irão perceber que usei o bagulho?

Ele respondeu com um latido e abanou o rabo rapidamente. Acho que a sua resposta foi um incentivo, pensei sorrindo comigo mesma.

Ajoelhei ao lado da hidro e debrucei na borda me imaginando lá dentro sentindo os jatos de água morna em minhas partes íntimas.

O cachorro devasso montou em minhas costas e ficou esfregando seu pinto em minha bunda. 

— Caraca, Nero, você não cansa? — Espera pelo menos chegar o gel!

Havia pedido alguns produtos para relações sexuais em uma farmácia online, dei o endereço do meu trabalho porque seria mancada receber aquilo na minha casa. 


Deixei para decidir sobre a hidro depois, a insistência do Nero em transar me deixou afinzona. Fiquei nua, mas mudei de ideia e vesti de novo a camiseta. Apesar deles agora estarem com as unhas aparadas, ainda estava incomodada com os arranhões que os danados fizeram em meu corpo nos últimos dias.

O Nero e eu já éramos super íntimos, fiquei debruçada na borda da Jacuzzi e o recebi por trás, com as patas em meus ombros e seu pau procurando e achando de início meu ânus… Caralho! Meu tesão foi anormal. Todavia, meu buraco estava sequinho e não ia ser fácil a penetração, e nem muito cômodo para nós dois.

Com minha ajuda ele achou a entrada da minha fenda na segunda tentativa…

— Ahhh! Aí, sim, menino!

Que lance louco, comecei a gozar pouco depois que invadiu minha boceta, graças a sua ejaculação precoce. Eles sempre fazem isso, mas continuam firmes e a segunda ejaculação demora mais a vir.

Quanto mais rápido e profundo era a sua estocada, mais insano era o meu prazer. Seu bafo quente na minha orelha e o vai e vem incessante e gostoso, colocou-me em órbita.


Puta que pariu! Estava vivendo um sonho que foi infelizmente interrompido pelo som do interfone. Meu coração disparou de medo.

— Será que já é minha encomenda? — E se não for? — falei comigo mesma preocupada.

A contragosto interrompi minha transa com o cão e corri até o interfone. O Nero foi atrás de mim e ficou me lambendo por baixo enquanto eu conversava no aparelho. 

Era o meu pai, ele trouxe meu pedido que foi entregue na sua guarita. 

— Já estou indo, pai! — respondi e fui atrás das minhas roupas.

— Cadê meu shorts? — falei comigo mesma — E minha calcinha e sutiã? 

— Braaad, seu filho da puta! — gritei.

O outro peludo arteiro deveria estar escondido brincando com minhas roupas. 

Fui pegar a encomenda vestida com a camiseta e sem mais nada por baixo. 


Perto do portão os meus mamilos incharam novamente ao pensar que poderia alimentar de vez o tesão do homem ao deduzir que eu estava nua por baixo da malha. O tamanho da camiseta era tipo um vestido curtinho, suficiente apenas para acobertar os meus pelinhos pubianos.

— Uau, Leninha! Assim você mata o papai. — Meu Deus! Você está cada vez mais linda e sexy.

Simulei uma carinha triste e biquinho só para zoar o tarado do meu pai:

— Puxa vida, papi! Perdi meu shorts e minha calcinha — falei tão putinha que até bateu uma vergonha.

— Se quiser eu te ajudo a procurar, meu anjinho, mas continua assim, você está maravilhosa!

— Você já almoçou? — perguntei para mudar de assunto, pois fiquei arrependida e encabulada.

— Ainda não, vou pedir uma quentinha, não trouxe marmita hoje.

— Entra, vem almoçar comigo!

— Melhor não, Leninha, vou complicar sua vida.

— Magina, ninguém vai saber. E se contarem, você é meu pai, né? A patroa vai perdoar.

— Não acho que ela levará isso em consideração. Acho que vai dar sujeira? — disse ele preocupado e olhando para todos os lados. 

— Para pai, tá tranquilo! Você sabe que eu fico sozinha aqui até às 18h. — Vem e economiza uma grana.

Peguei a encomenda de sua mão e caminhei de retorno à sala. Pelo seu “Uau!” Imaginei que seus olhos, naquele momento, estariam fixos no inevitável balanço das bochechas do meu bumbum que estava à mostra sob o "micro vestido" improvisado. Saber que era admirada e desejada pelo meu pai deixou-me muito excitada.

— Você tem que assinar o caderno, minha linda!

Parei e virei olhando para ele com olhos convidativos. Puta merda! Eu deveria estar louca e perdendo o controle, comecei com a zoofilia, agora estava na iminência de infringir a regra de não deixar ninguém entrar na casa quando estivesse sozinha. Foda-se! Pensei, e fiz um sinal convidativo com o dedo indicador.

— Já que você insiste tanto, meu anjo — disse ele fazendo graça.

Enfim ele decidiu jogar aquele jogo comigo e caminhou rápido em minha direção.

Falei para ficar esperando no Hall de entrada e fui prender os cães no cercadinho. Deixei alguns bombons com os peludos, eles adoram, mais do que sexo, hahaha. Antes de voltar dei uma bronca no Brad:

— A gente conversa depois, seu malandro, você vai ter que devolver minha roupa limpinha, viu!?

Estava com medo de qual seria a minha próxima infração ao retornar ao encontro do meu pai.

Caminhando com ele para a cozinha eu falei:

— Quer conhecer a jacuzzi?

Sua resposta foi um sim entusiasmado.


O homem amou a banheira enorme, ficou parecendo uma criança e disse que não poderia perder aquela oportunidade.

Eu também não perderia, disse que iria vestir meu biquíni.

Antes que eu desse o primeiro passo, papai bloqueou meu caminho e envolveu-me com seus braços em minha cintura.

— Não precisa de biquíni, meu anjinho, já tomamos tantos banhos juntos quando você era pequenina.

— Mas eu cresci, papai.

— Estou vendo, você se transformou numa mulher linda — disse ele já com as mãos em minha bunda nua.

Não tenho certeza de quem tomou a iniciativa do primeiro beijo, acho que fui eu, estava totalmente entregue e louca para transar com aquele homem. Só lembro da cena seguinte, estava grudada em seus lábios e literalmente nua, já que minha camiseta foi erguida até o meu pescoço enquanto suas mãos percorriam cada centímetro do meu corpo. Transar com meu pai era o que mais queria naquele instante, então acabei de tirar minha camiseta.

Enquanto ele se despia a jato, peguei e abri o pacote que ele trouxe.

— O que tem aí dentro, Leninha?

Mostrei pra ele o meu kit erótico: gel lubrificante sexual, camisinhas e uma pílula do dia seguinte. 

— A gente nunca sabe quando vai precisar, né, pai? Então é melhor ter — falei mostrando as camisinhas.

— Certíssimo, princesa!


Peguei o colchão flutuante e sobre ele as carícias esquentaram. Sentir sua língua nas preliminares foi surreal. Tentei retribuir chupando e engolindo seu pau até senti-lo fundo em minha garganta.


Não demorou para que eu ficasse de franguinho assado e curtisse o peso de papai sobre mim e a rigidez do seu membro invadindo minha boceta… Ahhh! Não tenho como descrever em palavras aquele momento. Levei estocadas suaves e também muito duras do homem enquanto minha nuca afundava no encosto de cabeça do colchão. A cada golpe que levava do seu corpo másculo, eu gemia e delirava de prazer.

Ele resolveu variar; posicionou-me de quatro, continuou em minha boceta e foi ainda mais prazeroso ao receber suas estocadas que arrancaram meus gritinhos mais espontâneos de tesão.

Ou meu pai era muito gostoso, ou eu estava completamente no cio, pois ele me levou a um clímax incessante, e arrancou meus gemidos insanos.

No ápice do momento de curtição, o celular dele tocou. Aquele era o nosso instante mais intenso, estava em orgasmo múltiplo e a sua pulsação dentro da minha boceta anunciou a chegada do seu gozo. Eu o mataria se parasse.

Ele não atendeu, graças aos céus, e seu gozo, pelo jeito, foi monstro como o meu, já que lhe causou tremores e urros dados durante sua ejaculação abundante recolhida pela capinha de borracha.  


O celular dele tocou novamente pouco depois, papai ainda estava enfiado em mim, contudo, já estávamos relaxados depois daquele instante de alto impacto magnífico. Tirou seu pau que já havia perdido o poder da ereção, sacou a borrachinha contendo uma porção generosa do seu sêmen e atendeu a ligação. Era o Nelson, seu chefe e também parceiro de guarita, percebi pelo tom da conversa. Meu pai mentiu que havia terminado o conserto de um vazamento na torneira do Jardim, a meu pedido.

— Se colar colou, foda-se! — disse ele depois que desligou.

Bateu uma frustração quando vi o homem se recompondo.

— Você já vai, e o nosso banho de hidro?

— Adoraria, anjo, queria ficar com você o resto do dia, mas eu perderia meu emprego. A gente combina para outro dia, não vejo a hora de ter você em meus braços novamente.

— E o almoço?

— Você já saciou minha fome, minha princesa.

Seu Paulo me beijou gostoso e partiu no gás.

Fiquei sozinha no colchão, nua, molinha, recuperando o fôlego, mas ainda cheia de vontade. Queria tanto que ele ficasse. Também fiquei preocupada que talvez ele passasse o dia sem almoçar.


O tempo passou, não fosse os uivos e latidos dos cães, acho que teria dormido a tarde toda. Assim que meu pai saiu, apaguei legal enquanto revivia mentalmente aqueles momentos deliciosos de contato super íntimo.

Passava muito das duas da tarde, se a dona Augusta resolvesse chegar mais cedo e encontrasse aquela situação: eu dormindo nua no colchão inflável, meus produtos eróticos espalhados pelo chão, inclusive, a camisinha usada e cheia de porra. Ainda tinha o agravante de eu não saber onde estava o restante da minha roupa. Voltei à atividade, limpei e guardei tudo. Fui no cercadinho e soltei os meninos, depois tomei uma ducha rápida.


O tempo voou, eram quase seis da tarde e o meu shortinho ainda estava rodando na secadora. Achei ele sujo de terra em meio às plantas do jardim, assim como minha calcinha e sutiã. Dei outra bronca no Brad:

— Preciso ficar esperta com você, seu safado! — falei censurando aquele peludo que abanava o rabo fazendo cara de inocente.


Minutos mais tarde:

Puta que pariu, enquanto arrumava minhas coisas para sair, a dona Augusta me chamou na área da hidro.

— Você usou a hidromassagem, Milena?

— Magina, dona Augusta, a senhora não me deu permissão.

— Então por que está com o aquecimento ligado?

Caralho! Esqueci dessa merda. Pensei.

Demorei uns segundos a mais para responder.

— Desculpe, dona Augusta, mas nunca vi uma hidro funcionando, então liguei só para ver os jatos de água. Devo ter ligado o botão errado sem perceber.

Ela olhou para mim com desconfiança. O seu silêncio foi mais torturante do que um esporro.

— Só circule pelas áreas que lhe dei permissão, mocinha! — disse ela, enfim.

— Sim senhora, dona Augusta, desculpe mais uma vez!

— Pode ir agora, Milena!


Por hora é isso. 

Beijos e até a próxima!