domingo, 19 de agosto de 2018

Parte 2 – Anjinho ou Diabinha?

(O Corno da Feira parte 2)

O sábado chegou e fiquei numa expectativa enorme de tornar a beijar a boquinha tentadora daquele anjo, e na esperança de poder ir além.

Passei horas de ansiedade observando o movimento, mas infelizmente a vizinha nem apareceu na área de serviço.

Apenas a tia das cachorras passou o dia circulando pelas áreas comunitárias. Sua presença eliminaria qualquer chance de eu ter um particular com a garota. Quis acreditar ter sido esse o motivo dela não se expor. 


No domingo a garota deu sinal de vida somente após o meio-dia. Percebi sua presença quando o som forte do rock and roll veio de sua casa. A propósito, eram melodias bem sugestivas (AC/DC - You Shook Me All Night Long), por exemplo.


Perto das 14h a moça chegou desesperada à minha porta perguntando se eu tinha o telefone do entregador de gás, o dela havia acabado e não tinha como terminar de assar a carne em seu forno. Alertei sobre a costumeira demora na entrega, e amei sua carinha triste ao se lamentar que seu assado ficaria ruim. Contudo, consegui deixá-la feliz ofertando o meu botijão emprestado até chegar o dela.

— Eu pego de volta mais tarde, quando seu almoço estiver pronto. 

Fiz a troca dos botijões em seu fogão, mas infelizmente não consegui recriar o mesmo clima do dia do beijo na chuva. Ela não estava indiferente e nem me pareceu arrependida do acontecido naquele dia. Talvez fosse medo de se envolver, ou de ser flagrada pelo feirante. Não forcei a barra, daria tempo ao tempo.

Voltei para casa ligeiramente frustrado, pois havia criado grandes expectativas com aquela oportunidade.


Passado mais de meia hora, o entregador ainda não havia dado as caras, mas o marido sim. Ele veio até a minha porta agradecer pelo gás e convidou-me a almoçar com o casal. Aceitei, claro, nem foi preciso ele insistir.

Eita! Pensei, acabara de tomar minha última cerveja e o mercadinho próximo já estava fechado. Ficaria chato ir de mãos abanando. Com pesar, levei uma garrafa de Smirnoff quase cheia, era a última bebida que eu tinha em casa. Levei também alguns limões para fazer uma caipirinha e acompanhar o assado da vizinha.


O papo com o feirante foi legal, apesar das suas gírias e expressões típicas do pessoal do submundo.

Ficou a cargo dele a preparação da segunda caipirinha, enquanto isso ajudei a Liliane (que passou a ser Lili) a resolver problemas em seu computador. Divertimo​-nos olhando algumas fotos de um grupo para adultos em seu perfil numa rede social. Naturalmente criou-se uma cumplicidade entre nós e ficamos a um passo de algo mais íntimo.


Pouco depois estava à mesa provando a comida da garota. Seu tempero era delicioso, há meses não saboreava uma comidinha caseira de qualidade.

A segunda caipirinha havia chegado ao fim, assim como a garrafa de vodca. Restavam mais 3 ou 4 latinhas de cerveja na geladeira do vizinho.


Após o almoço a Liliane colocou um DVD de um show de rock para assistirmos. O maridão não era muito chegado ao estilo musical, dormiu logo após acomodar-se deitado no tapete com a cabeça recostada no estofado. Permaneci sentado no sofá, ao lado esquerdo dele, a Lili do lado direito. Quando o feirante começou a roncar, ela foi até seu quarto para voltar em seguida vestindo uma blusa mais soltinha. Pelo balanço dos seus seios, ela havia tirado o sutiã. A danadinha aproximou-se com cara de sapeca e deitou ao meu lado apoiando a cabeça em minhas pernas. Fiquei extremamente receoso que o cara acordasse, mas pelo ronco e quantidade de bebida ingerida pelo feirante madrugador, o risco dele acordar seria mínimo.

Acariciei os cabelos daquele anjinho com a mão esquerda, com a direita percorri seu peito e ventre por cima de sua roupa. Penetrei devagar a minha mão por dentro de sua blusa e toquei seus seios nus os amassando carinhosamente.

Dois minutos depois ela não parecia satisfeita, segurou em meu braço e o moveu em direção à sua boceta. Deslizei a mão no interior do seu short e calcinha, massageei sua vulva e penetrei sua fenda com meu dedo "mau", pressionei intensamente seu clitóris e proximidades. A penetrei com mais um dedo e a garota contorceu-se inteira sobre o sofá. Fiquei de olho no cara, estava com receio de acordá-lo com a atividade exagerada.

A doidinha estava incontrolável, aumentou seus movimentos e deu um gemidinho profundo. Senti minha mão umedecida, ela chegou ao orgasmo.

A garota perdeu a razão, pensei, posto que virou o corpo para o meu lado e compulsivamente começou a abrir a braguilha da minha bermuda. Mesmo super receoso, entrei no jogo dela e deixei colocar meu pau pra fora. Ela o abocanhou e começou a sugar vorazmente enfiando em sua garganta até onde conseguia engolir. Não aguentei muito tempo, era um tesão enorme. Então gozei naquela boquinha morna e macia. Ela engasgou e ameaçou vomitar. Foi no mesmo instante em que o homem resmungou alguma coisa e se mexeu. Ela conseguiu controlar a ânsia, engoliu tudo e se recompôs rápido voltando a se acomodar na outra extremidade do sofá. Enquanto isso, ajeitei meu pau duro e a minha bermuda em tempo recorde.

O vizinho ainda demorou um tempinho para retornar à realidade. Ajeitou-se calmamente disfarçando e tentando dar a entender que não havia dormido. O tempo da sua simulação foi suficiente para eu ficar apresentável novamente.

O vídeo havia chegado ao fim.

— Da hora essas melô, né? — exclamou o dorminhoco.

Concordei e disse ter curtido muito. Levantei para ir embora, precisaria acordar cedo no dia seguinte, expliquei. A Lili pegou as chaves e acompanhou-me até a saída do pequeno quintal, abri a porta de alumínio e vidro, dei dois passos para fora e virei sussurrando para ela:

— Você é muito doida menina.

— Pensei que você gostasse de correr riscos — disse ela em tom provocador e com o olhar cheio de malícia.

Quase a agarrei e beijei ali mesmo, mas mantive o controle para evitar encrenca.

— Eu gosto, sim, de brincar com fogo — retruquei —, mas odeio me queimar.

Virei e continuei a caminhar ouvindo o som da porta sendo fechada e trancada.


Continua…


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