sexta-feira, 29 de junho de 2018

Capítulo 13 - Test Drive de GP

Somente no terceiro dia em meu novo emprego é que fiquei conhecendo o meu outro chefe, Pepe, o cunhado do homem. Ele era irmão da mulher do patrão e trabalhava de quarta à domingo, pois a balada de sábado rolava até a manhã do domingão. Ele chegava ao final da tarde e ficava na gerência até fechar, pois o cubano (seu cunhado) ia embora algumas horas antes das luzes se apagarem.
A Jasmim já havia me falado sobre o cara simpático de uns 25 anos. Ela o conheceu através de um aplicativo para encontros sexuais tipo o Tinder, foi depois de duas trepadas que rolou a vaga para trabalhar no restaurante. A amiga disse que parou de usar o aplicativo, já havia perdido muito tempo e no momento estava focada em ganhar dinheiro suficiente para voltar para a Colômbia e começar uma nova vida.
Na quinta-feira à tarde, já ao final do meu expediente, o Pepe pediu que eu limpasse a escrivaninha do escritório, pois ele havia derrubado uma xícara de café. Porém, descobri mais tarde, tratava-se de um pretexto para ficar comigo a sós naquela saleta. Já havia rolado um clima no dia anterior quando ele entrou "acidentalmente" no banheiro das funcionárias (é onde eu troco de roupa) e me viu pelada, pois eu troco até a lingerie para não ir embora com os odores do material de limpeza e das frituras dos frutos do mar.
Eu cobri as partes íntimas com a roupa de trabalho (depois que ele já tinha visto tudo). Ele não foi nada cavalheiro, nem virou e nem desviou o olhar, no entanto foi galante e descarado ao mesmo tempo ao ficar tecendo elogios ao meu corpo.
Pedi licença para terminar de me vestir, tinha um compromisso importante e precisava ir embora. Ele desculpou-se e saiu fora. Lances como este deixam-me excitada, curto de montão quando sou flagrada nua. O olhar safado do Pepe e seu comentário nada sutil, provocou-me o desejo de me tocar durante a noite quando pensei no assunto um pouco antes de adormecer.
Quanto à limpeza da escrivaninha: pela quantidade de café derramado eu percebi que o acidente com a xícara de café foi apenas uma armação. Limpei a mesa em 30 segundos, no entanto foi tempo suficiente para o cara chegar colando por detrás de mim e todo cheio de más intenções. Seu assédio foi intenso dessa vez e rolou um clima forte. Eu tentei sair de lado evitando o contato e minha iminente submissão ao ato sexual. Falei que o cunhado dele, que a propósito, era o meu patrão, ou algum outro funcionário dedo duro, poderia flagrar a gente e eu perderia o meu emprego. Ele argumentou que era irmão da patroa e me protegeria caso desse ruim. Eu languidamente falei que não queria ser vista como a vadia que transa com os chefes. Ele riu, envolveu-me com um abraço e procurou os meus lábios.
Sou fraquíssima nessas horas, não consigo evitar o salto de cabeça. A minha razão perde de goleada para o desejo carnal que sinto ao ser tentada por situações com cheiro de coisa proibida. Fico completamente refém dos meus impulsos sexuais, além do mais, o sex appeal do cara e sua arte na matéria de envolver-me, era digno de elogios e um motivo a mais para que eu me entregasse logo e parasse com medos e falsos pudores. A overdose de adrenalina fluindo pelo meu corpo ficou encarregada do impulso final. Passados alguns segundos eu já havia pressionado a tecla do foda-se e nem seria capaz de dizer se foi ele ou eu quem tirou a minha calcinha e desceu as calças do homem. Eu estava sentada na beirada da escrivaninha com os braços para trás apoiando meu corpo quase deitado, ele segurava as minhas pernas abertas e erguidas e fazia um vai e vem frenético com seu membro tocando fundo em meu sexo. A percepção de que daria merda a qualquer momento só aumentou o prazer que aquelas estocadas me proporcionaram. Meu gozo veio rápido e foi impossível segurar um gemidinho, ainda mais quando ele também chegou ao clímax e inundou de sêmen a capinha protetora… Ahh! Tive um apagão momentâneo e despertei após sentir sua boca na minha e um beijo que tinha um misto de agradecimento e de parabéns pelo meu desempenho. Correspondi ao beijo o abraçando e o enlaçando com as minhas pernas. Eu estava esparramada sobre a mesa do meu chefe, de pernas para cima, praticamente nua e com seu pênis ainda dentro de mim. O barulho de porta fechando trouxe-me de volta à realidade.
Minutos depois, no ônibus a caminho de casa, eu ainda estava em dúvida se o barulho da porta fechando foi na sala em que estávamos ou em outra do local. Contudo, eu sorria feito boba pensando no ocorrido. Fiquei imaginando se aquilo tudo foi um Test Drive, tipo os que alguns caras sem noção fazem com garotas de programa e até dão notas. Bom, se foi um teste, acho que fui aprovada com méritos.

Tarde de sexta-feira da semana seguinte
Eu estava curtindo meu trabalho, não o de fazer limpeza ou o de ajudar na cozinha, acho que a minha primeira semana no restaurante foi um teste para que o meu chefe conhecesse um pouco mais sobre mim. Aparentemente fui aprovada. Apesar que aquele "Love" com o cunhado na mesa do escritório também deve ter somado uns pontos a meu favor. Ainda não repetimos a dose. Na segunda-feira que se seguiu após o lance com o Pepe, o cubano colocou uma menina nova para fazer as minhas tarefas e promoveu-me a atendente. Passei a cuidar exclusivamente do salão e meu horário mudou para o período da tarde e noite.

Naquela sexta eu cheguei no restaurante trajando um figurino mais leve: micro shortinho jeans que deixava transparecer as bochechas do meu bumbum através da bainha desfiada; camiseta curta e largada caindo por um dos ombros até a altura do seio dando um toque sensual; sandália de dedo rasteira que deixavam à mostra meus pezinhos delicados de unhas bem cuidadas. O chefe aprovou o meu visual.
Nos finais de semana aquilo ficava infestado de gente, grupinhos de rapazes à procura de diversão, por exemplo. Vários deles seriam hóspedes dos hotéis vizinhos, eu deduzi, e estavam na cidade a negócios ou treinamento profissional. Mas assim como no Brasil, nos Estados Unidos, as pessoas que estão na cidade a negócios não o fazem o tempo todo, principalmente em noites de sexta e sábado.
Uma semana antes eu descobri que minha amiga havia omitido um detalhe importante sobre as garçonetes de finais de semana; foi em minha primeira sexta-feira no local. Acho que ela seguiu um velho ditado comum em certos tipos de atividades: "O que acontece aqui, fica aqui", costumam dizer os chefes.
Naquele dia eu não saí de imediato ao final do meu turno, era dia de música ao vivo. Meu chefe havia pedido para eu ficar, assistir e me divertir um pouco, ele também queria mostrar-me uma particularidade da casa.
Eu queria mesmo tomar um drink e ver um pouco da apresentação dos músicos cubanos, o convite veio bem a calhar. Meu happy hour ficou melhor quando o Pepe chegou ao meu lado e disse que minhas bebidas e lanches consumidos seriam por conta da casa. De repente começou a chegar um bando de garotas e se dirigiram às dependências reservadas somente para funcionários do restaurante. Todas eram jovens belíssimas, de shorts curtos, blusas com decotes insinuantes, ou seja, prontas para arrasar o quarteirão. As novas atendentes reforçavam a equipe das fixas durante as noites de sexta e sábado.
O cunhado pediu para que eu prestasse atenção ao serviço daquelas garçonetes extras, pois em breve eu poderia juntar-me a elas e aumentar a minha renda fazendo parte de um grupo especial de atendentes.
Em minutos as mesas ficaram repletas de clientes e todos eram atendidos pelo novo grupinho de meninas que mesclou-se com as outras garotas do dia a dia.
A Jasmim era uma das fixas, saia no início da noite de segunda à quinta, mas na sexta ela esticava o seu horário até de madrugada e aos sábados ela entrava no serviço somente no final da tarde.
Havia uma sexualidade explícita naquele atendimento noturno; seios que quase saiam do decote eram praticamente servidos junto com as iguarias e bebidas, enquanto bundas em micro shortinhos eram exageradamente arrebitadas e exibidas. As garotas lindas em roupas apelativas e atitudes devassas deixavam claro que a libidinagem corria solta no local.
Meu chefe chegou ao meu lado e falou:
— Mira y aprende, Kamila. Mañana puede hacer lo mismo si lo desea.
Eu entendi o recado de chefe e cunhado, já conhecia de cor esta atividade de provocar e seduzir. No dia seguinte, digo, na noite seguinte (sábado), juntei-me ao grupinho de atendentes de finais de semana.
As garotas não se limitavam apenas a anotar os pedidos e servir comes e bebes nas mesas.
Naqueles happy hours de pura libido, aconteciam coisas no compasso da caliente música cubana ao vivo. Entre as iguarias servidas durante os finais de semana, havia um pedido conhecido por "especial número 18", ele não fazia parte do cardápio, era somente um código. Se porventura o cara não fosse um conhecido nosso com passagens anteriores pelo estabelecimento, nós pegávamos o cartão de crédito dele e repassávamos para o gerente. Através dos seus contatos a gerência fazia uma consulta e chegava a um relatório com os dados do cartão. Somente depois de constatado que não se tratava de um policial disfarçado, o cliente era aprovado e pagava adiantado os U$150 para a garota e U$100 para a casa. A parte da casa já incluía o período de 1h em um hotel que ficava na rua lateral ao restaurante e também uma cerveja. Nós saíamos discretamente os acompanhando pelos fundos do estacionamento, atravessávamos a rua e entrávamos no hotel que participava do negócio. Na intimidade da suíte do hotel nós servíamos na cama o prato principal, ou seja, nós as atendentes éramos o prato principal.
Pois é gente, não resisti à tentação de ganhar em dois dias, mais do que eu ganhei em um mês como diarista (já que eram pelo menos quatro clientes a cada noite). Voltei a exercer a antiga e rentável profissão de garota de programa, a qual eu já tinha experiência e curtia de montão. Eu adoro fazer sexo, principalmente em situações de risco. Não consigo controlar esse meu fascínio por relações que contenham algo de condenável, ilícito, reprimível ou seja lá como queiram chamar. Ainda ganho uma boa grana para ter esses momentos de diversão.
Às vezes me pego pensando por que escolhi o ofício? Será que foi pelo dinheiro "fácil"? Ou foi pelo desejo doentio de correr perigo somente para sentir prazer sexual? Eu acho que é pelo fato de ter as duas coisas ao mesmo tempo.
Adoro estar na companhia de homens e amo fazer sexo, durmo o sono dos anjos quando tenho grana suficiente para não me preocupar com a fatura do meu cartão de crédito. Levando em consideração detalhes tão significativos, foi fácil voltar a exercer a atividade.

Continua…

Um comentário:

  1. Como sempre , muito excitante , romântico e imaginando a Kamilinha peladinha com esse corpo lindo , ela consegue deixar nossa iamginação fertil de tesâo!

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