sexta-feira, 27 de julho de 2018

Vingança em Família

Era o dia da festinha de aniversário da piriguete da Bruna. O André (meu padrasto) disse que almoçaria na casa do irmão e lá permaneceria dando uma força até a hora dos parabéns. Na verdade ele ia é dar “umas com força” na sobrinha putinha debaixo do nariz do meu tio Israel, pensei sentindo raiva e frustração por não poder desmascarar aquela vadia.
A minha mãe disse que iria direto da loja, somente ao anoitecer, após fechar o estabelecimento. Eu falei que não estava a fim de festa. Cumpri minha jornada até as 16h na loja da mamãe e fui pra casa.

Pouco depois das 18h, mesmo não estando com fome, ainda assim fui ao mercadinho comprar algo para comer mais tarde, já que não havia comida pronta em casa, estaria sozinha, sem vontade nenhuma de cozinhar e o mercadinho fecharia às 19h.
Já no interior do pequeno comércio, parei defronte da porta de vidro dos refrigerados olhando para pizzas e hambúrgueres. Ao lado havia lasanha congelada e outros tipos de comida. Optei pelo hambúrguer de frango. A seguir caminhei até o corredor das bebidas e dei de cara com o Diogo — o namorado da Bruna —. Eu o conheço há muito tempo do nosso bairro, é só colega e nunca rolou de ficarmos.
Trocamos cumprimentos e colocamos o papo em dia. Observei seu carrinho cheio de bebidas, ele disse que levaria para a festinha da Bruna, era um de seus presentes para ela. Pensei rápido, ainda tinha sede de vingança, não sou maquiavélica, porém, minha mente encheu-se de ideias e não perdi tempo em executar um plano meio no improviso. Inventei que meu chuveiro não estava ligando e se ele poderia dar uma olhada rápida pra mim. Minha intenção era retardar, o máximo de horas que fosse possível, sua ida à festa, também tentaria produzir provas de que ele estava em minha companhia só para azucrinar aquela sonsa.
Ele falou que levaria a bebida e depois iria à minha casa. Eu moro perto do mercadinho, insisti que fosse pelo menos olhar rapidão para ver se era algo grave, seriam apenas cinco minutos, já a festinha rolaria a noite toda.
O convenci e fomos para minha casa em seu carro, na hora de descer eu falei que esquecera de comprar uma bebida — não comprei de propósito — e o mercadinho já estava fechando. Como bom cavalheiro ele deixou-me escolher e pegar uma das suas, menos o Campari que era pra vadia. Caraio! Falhou, era justamente a que eu queria. Tudo bem, peguei um Contini, era o menos pior entre as outras bebidas.
Já em casa eu mostrei-lhe onde era o banheiro, encaminhou-se até lá, enquanto isso entrei em meu quarto, tirei o shortinho e blusa rapidão e vesti um kimono sobre a calcinha e sutiã.

— MILAAA! — gritou ele — Não tem nada de errado com o chuveiro, está ok.
— Ué, será que só dá defeito comigo? — comentei ao chegar por detrás dele.
O homem me comeu com os olhos, o robe curtinho encaixava bem em meu corpo, sua seda fina e leve dava um look sensual à curva do meu quadril. Ele também deve ter estranhado a câmera fotográfica em minha mão.
Tentaria evitar que o apressado fosse embora despertando seu interesse em ver-me em trajes íntimos. Pedi para fotografar-me vestida apenas de lingerie, pois precisava enviar as fotos para uma agência onde faria um teste de modelo e não poderia pagar um profissional — estava mentindo, claro — o safado de repente perdeu um pouco da pressa e disse que poderia ficar mais quinze minutos. Ao descermos as escadas falei que antes precisava de uma bebida para dar coragem, fomos até a cozinha e peguei gelo e azeitonas para acompanhar aquele vermute. Ainda na copa comecei com as poses, e ele com as fotos. Após um pouco de charminho, fiquei de costas e abri o kimono e fui virando devagar com a seda aberta como se fosse uma bandeira ao vento.
— Capricha aí, não corta a minha cabeça, e nem os meus pés — falei e ri.
Desloquei-me até o aparelho de som e coloquei uma música para dar um clima gostoso. Mais uns goles no vermute e comecei uma coreografia tentando uma dança maliciosa. Tirei o robe e o soltei deixando ir ao chão, cheia de pose subi em uma cadeira e a seguir na mesa. A minha sensualidade manifestou-se, fiz poses segurando de modo insinuante a tira da minha calcinha, depois o bojo do sutiã, umedeci meus lábios encarando a câmera do modo mais sedutor que consegui. Estava soltinha e curtindo de montão, o lance da vingança virou algo superdivertido. Continuei com o joguinho e brinquei de mostra e esconde soltando o sutiã e descendo ligeiramente a minha calcinha.

Foi difícil segurar a minha onda naquele momento, além de ter ficado excitada, o meu ego assumiu o controle, queria exibir o meu corpo e ser desejada por ele. Não resisti à tentação de largar o sutiã, descer a calcinha e ficar peladinha. Ainda estava de costas para ele. Virei o encarando de frente enquanto era fotografada por todos os lados enquanto fazendo minhas poses desordenadas.
No início era apenas uma brincadeira improvisada e uma desculpa para atrasá-lo, contudo, no avançar da atividade eu senti um prazer enorme em ser observada e registrada em fotos, cometia o mesmo erro da vadia da Bruna ao produzir provas que poderiam complicar minha vida caso alguém visse. Ainda assim continuaria com o jogo que estava mexendo muito comigo. Quem sabe ainda conseguiria umas imagens ousadas dele para poder zoar com a piriguete mais tarde, posto que não poderia usar o vídeo que fiz da vadia dando a bunda para o meu padrasto, já que era óbvio que o filme foi feito por alguém da minha casa, já que estranhos não chegariam até a varanda do quarto, O André se vingaria de mim se eu tornasse público aquela putaria, ele tem um lado assustador e tenho medo de confrontá-lo.

Voltei a minha atenção à diversão do momento, minha adrenalina explodiu ao visualizar sua ereção indisfarçável, era evidente que ele ansiava em ter-me em seus braços, dei um tempinho no sentimento de vingança para curtir seu olhar guloso em minhas partes íntimas, sentia o desejo que emanava de seu corpo em minha direção, as ondas de energia causavam-me tremores. A luz de cada flash disparado era como um choque que acariciava meu corpo. Instintivamente o desejei vendo-o aproximar-se clicando a câmera e registrando imagens em close dos meus seios, sexo e bumbum. Acho que o atrai como as cadelas no cio atraem os cães, eu mesma sentia o odor do meu sexo, e era intensamente agradável, impossível descrever, simplesmente curtia tudo aquilo sentindo um fogo emanar do meu interior.
Dancei com graça e com toda a minha sexualidade ao som de Swingin’ do Tom Petty, fiz gestos provocativos em sua direção e movi meu corpo suavemente ao ritmo da música que preenchia o ambiente.
— Gata, você está me enlouquecendo.
O cara pousou sua mão em minha coxa e a alisou subindo em direção à minha periquita. Permiti que avança-se até tocá-la… Ah! Estava bom, mas a contragosto segurei sua mão tirando-a devagar.
— Assim não, você está avançando o sinal.
— Desculpe, linda, é que você me deixou doidão.
— Quero ficar doida também, me deixa fotografar você?
Entre outras coisas ele falou que já era tarde e precisava levar as bebidas para a festa da namorada. Ele também estava preocupado com minha mãe e meu padrasto. Eu expliquei para ele:
— A minha mãe irá direto do trabalho para a casa da piranha, digo, da Bruna, e o André não larga a bebida quando está com o irmão.
Com mais uns goles, promessas e meu poder de sedução, o convenci a ficar mais um pouco e bancar o modelo pra mim. Fomos para a sala e ele não foi nada sútil, se despiu tão rápido que parecia estar com as roupas em chamas. Fui clicando minha câmera e chegando pertinho daquele corpo nu. Ele sentou no sofá.
— Vem gata, chega de foto, né?
— Só mais uma especial, fofo.
Agarrei seu membro, senti uma sensação gostosa ao fechar minha mão e sentir o calor e maciez de sua pele. Evidente que ele não havia feito circuncisão, já que a glande estava parcialmente coberta — mesmo com sua ereção —. Adorei deslizar a pele abaixo e acima, era tão macio e úmido. Fiz umas fotos mostrando apenas seu pênis e minha mão. Não sou de ferro, como resistir ao jogo sexual? Faço loucuras nessas horas e apimentaria aquela relação.
Coloquei minha câmera na mesa de centro e acionei o modo filmar sem que ele notasse. A lente estava voltada para nós. Dediquei a minha atenção ao seu membro, ele incentivou-me a continuar, mas nem era preciso eu também queria ir além das fotos. Alojei-me entre suas pernas e com a boca em seu pênis pude sentir seu sabor e seu aroma; sua pélvis exalava um perfume agradável e convidativo. Descer e subir o prepúcio com os lábios era mágico, ansiosa aguardava por seu leite que encheria minha boca a qualquer momento… Droga! Ele pediu para parar e puxou-me pra cima dele, demos nosso primeiro beijo e foi impossível não pensar o quão prazeroso seria ver a cara da “prima” contemplando aquela cena. Seria o golpe fatal na vadia.
Explodindo de tesão levantei um pouco o corpo, ele ajeitou seu membro em minha fenda, fechei os olhos e suspirei ao deixar meu corpo descer e ser penetrada enquanto procurava sua boca para devorá-la. Não planejei chegar às vias de fato naquele encontro, e nem ser fodida por ele com tanta rapidez, só queria prendê-lo por um tempo suficiente para estragar a festa da vagaba. Parei de pensar e apenas curti aquele corpo quente e cheio de vida. Pequenos tremores anunciavam momentos mágicos… porém foram momentos de terror ao ouvir o estalo característico do portão da nossa garagem abrindo.
— Rápido, rápido, é a minha mãe. Pega tudo que é seu e vem comigo se quiser viver.
Falei nervosa, ansiosa e empurrando ele escada acima. Em meu quarto eu o fiz entrar debaixo da minha cama, pelado e com suas roupas e sapatos nas mãos.
— Pelo amor de Deus, fica quieto aí até eu te chamar, minha mãe deve sair logo, eu te chamo, não sai daí!
Caralho, pensei, o Contini e os copos… PORRA, A CÂMERA NA MESA! Corri enquanto vestia o kimono, desci as escadas e… não deu tempo, minha mãe acabara de abrir a porta da sala. Gelei ao dar de cara com ela, mas por sorte mamãe estava apressada demais para perceber algo diferente, tipo: minha câmera ainda filmando. Falou que tomaria um banho rápido antes de sair.
Aproveitei que ela subiu, tirei e escondi o cartão de memória da minha câmera, também lavei os copos e escondi a garrafa de bebida.
Deixaria o Diogo em meu quarto até minha mãe sair. Tadinho, infelizmente se envolveu em uma disputa de meninas.
No final deu tudo certo, mamãe saiu e libertei o homem. Naquele momento ele ficou muito zangado comigo, mas em breve desejaria terminar nossa transa interrompida.
Meu dia estava ganho, faltava enviar a filmagem para a nuvem e formatar o cartão, depois comeria meu hambúrguer de frango e terminaria com a garrafa de vermute.
Fim

2 comentários: