O susto que levei horas antes, ao escapar milagrosamente de um flagrante de perversão extrema, agora era apenas uma lembrança engraçada. Foi por um triz que minha mãe quase me pegou nua da cintura para baixo, montada sobre o pau do meu padrasto, numa poltrona da sala.
Pense em uma louca… Essa sou eu.
Tramava novas aventuras enquanto avançava a noite de sábado e o som brega rolava solto na varanda dos fundos lá de casa. Todos com a barriga cheia de comida e a cabeça cheia de álcool, inclusive eu, que dava uns goles escondido da mamãe. André, meu padrasto, como sempre, falou para o Israel (seu irmão) dormir em nossa casa, apesar de ele morar a poucas quadras de distância. Diferente de semanas anteriores, dessa vez ele ficou para pernoitar.
Fiquei animada com sua decisão, eu curtia o meu quase tio Israel. Tivemos um lance inacabado um mês atrás, então apostei nessa noite, como uma oportunidade de acertarmos essa pendência.
Um mês antes.
Era uma noite de quarta-feira e mamãe foi dormir cedo. Seu mau humor não passou despercebido. Eu estava assistindo a um jogo da Libertadores com os dois irmãos na sala. O André já tinha tomado todas e apagou na metade do segundo tempo, com a cabeça tombada no braço do sofá. Seria o momento propício para pôr em prática meu plano de troca de carícias com o homem que eu chamava de tio.
Meu tio Israel nunca me cantou diretamente, apesar de eu dar o maior mole para ele. Limitava-se a devorar-me com o olhar e fazer elogios timidamente. Imaginei que seu problema fosse timidez, então decidi tomar a iniciativa. O homem conheceria, naquele instante, a garota devassa que habitava em mim.
— Vem comigo, tio! Quero lhe mostrar uma coisa — falei, sussurrando para não acordar o meu padrasto. Ele não entendeu nada quando o puxei pela mão, quase o arrastando comigo. Fiz um sinal de psiu! Com o dedo nos lábios para que não fizesse barulho. Levei-o para o cômodo de guardar tranqueiras, inclusive um sofá aposentado.
— Que desespero, Mila. O que você quer me mostrar?
O induzi a sentar no sofá e trepei em seu colo, abraçando seu pescoço e beijando gostoso a sua boca. Ele correspondeu ao beijo.
— Eu quero você, tio — disse, encarando o homem.
Deixei o romantismo de lado e banquei a cadelinha, pois tinha que ser um lance rápido. Saí do seu colo e tirei minha bermuda e calcinha.
— O que você está fazendo, sua maluca?
— Vem, tio, a gente tem pouco tempo para dar uma rapidinha. Você não me quer? — falei de modo dengoso, aí deitei-me no sofá. Dobrei e abri as pernas, exibindo na íntegra a minha boceta de pelinhos super aparadinhos e umedecidos pela excitação.
Ele tomou coragem e entrou no clima, desceu as calças e veio para cima de mim de pinto duro.
Recebi seu corpo sobre o meu, ele no vão das minhas pernas. Dei um gemidinho ao sentir a glande entrando e o restante deslizando gostoso em minha vagina… Ahh, tio!
No entanto, foi uma rapidinha mesmo… Ele ejaculou assim que acabou de enfiar, sem dar uma única bombada. Seu pinto murchou e não rolou mais nada naquela noite.
De volta ao presente, sábado, dia do quase flagrante.
Havia superado a frustração de semanas atrás e continuava afinzona. Deduzi que ele ficou nervoso em razão das circunstâncias daquele dia: estávamos em um campo minado, havia o risco de sermos flagrados a qualquer instante e tínhamos pouco tempo.
Comigo, o tesão vai ao máximo durante essas situações de perigo, atingindo rapidamente o estado de êxtase.
“Mas também é gostoso fazer com calma”, pensei. “Dessa vez haverá tempo suficiente.”
Mamãe disse que arrumaria o quarto para o Israel, depois tomaria uma ducha e cairia na cama em seguida, pois estava morta.
Assim que ela subiu, o meu padrasto foi para a cozinha fazer mais uma rodada de caipirinha para eles, era a saideira, disse. O Israel estava sentado no cadeirão estofado, esperei o André sumir de vista para seduzir meu tio. Sentei em seu colo com as pernas abertas e ficando de frente para ele.
— Para, Mila, levanta daí, cacete!
— Calma, tio, daqui eu vejo quando o André estiver voltando.
Ele continuou resmungando, morria de medo do irmão e, ainda mais, da minha mãe.
— Então, tio, vou tomar um banho e ficar bem cheirosa pra você, se prepara para a melhor noite da sua vida. Hoje você não me escapa — falei, ri e rebolei em seu colo.
— Para, menina! Você parece que é doida, ainda vai me foder a vida.
— Poxa, tio, magoei, até parece que você não me quer… Olha como eu fico quando estou com você — levantei minha regata mostrando meus seios nus, de mamilos entumecidos, e quase os esfreguei em seu rosto.
Ele olhou para a porta com medo, depois para os meus peitos, segurou e abocanhou um deles. Que pena! Vi meu padrasto retornando com as bebidas, nem deu para curtir o instante.
— Para, tio, o André está voltando. A gente continua mais tarde.
Dei-lhe um selinho e levantei.
Claro que o Israel não é meu tio de verdade, em razão de ser irmão do meu padrasto, mas comecei a chamá-lo de tio e a chata da mulher dele de tia, só para zoar a bruxa, pois sei que ela odeia ser chamada assim.
O André voltou com dois copos de caipirinha.
— E o meu? — falei, brincando.
Na sequência, dei um gole em cada um dos copos e fui para o meu quarto. Após o banho, fiquei navegando na internet vestida somente com uma camisolinha. A noite continuava quente. Fiquei atenta, ouvindo todos os barulhos para identificar quando meu padrasto e o irmão subissem para dormir.
Vários minutos mais tarde, fui vencida pelo cansaço, devido ao álcool. Deitei e tentei ficar acordada, apenas ouvindo… Adormeci.
Pouco mais tarde, acordei assustada, estranhei a minha camisola bagunçada, estava erguida acima dos meus seios, deixando meu corpo exposto. Deduzi que a sensação de mãos e boca me tocando não foi sonho; alguém esteve em meu quarto. De súbito, lembrei-me do Israel, olhei as horas, eram duas da manhã. Levantei e peguei um tubinho de gel escondido em meu quarto. Caminhei descalça e nas pontas dos pés até minha porta, abri ligeiramente e fiquei ouvindo… Reinava o silêncio em casa.
Cheguei de mansinho ao quarto que fica ao lado do meu, a porta estava entreaberta. Com a luz do corredor, deu para perceber o Israel deitado. Entrei de modo sorrateiro e fechei a porta. Caminhei no escuro em direção à cabeceira da cama e acendi o abajur.
O homem estava no mundo dos sonhos. Ajoelhei ao seu lado, acariciei seus cabelos, beijei seus olhos fechados e falei baixinho:
— Acorda, dorminhoco! — Ele acordou assustado e confuso. Ao ver-me sorrindo, acho que caiu a ficha e se localizou.
— Vim para nossa noite de amor, sou todinha sua até de manhã.
— Você deve ser louca, isso ainda vai dar uma confusão da porra.
— Não vai, tio, minha mãe dorme como uma pedra e o André desmaia depois que bebe demais, como fez hoje.
Levantei e deixei minha camisola ir ao chão, exibindo meu corpo nu para ele.
— Vai mais pra lá, tio, deixa eu deitar aí com você!
Ele se afastou, mas ainda disse que aquilo não ia prestar. Deitei, colando meu corpo ao dele, e nos beijamos, trocando várias carícias.
Joguei o lençol para o lado e puxei sua cueca, descobrindo seu pinto. Acariciei com cuidado, tive receio de que gozasse rápido novamente. Brinquei o lambendo e percorrendo, com língua e lábios, toda a extensão do membro com odor másculo. Ao lamber suas bolas, percorri o caminho de volta à glande, que abocanhei devagar, deixando invadir minha garganta.
Tive a sensação de que ele se segurava e gozaria a qualquer momento. Tirei a boca e deixei seu pau quieto.
Ele disse que era a vez dele. Enfim, tomou a iniciativa. Deitou-me de costas com as pernas abertas e para cima. Ahh! Estava doidinha para sentir sua boca, e ele não me decepcionou, foi além da minha expectativa.
Com a cabeça alojada entre minhas pernas, deliciou-me com boca e dedos. Afaguei seus cabelos e curti de montão as enterradas de sua língua tentando ir fundo em minha vagina.
Queria gozar logo em sua boca, estava com receio de que, quando ele partisse para a penetração, ejaculasse rapidinho, me deixando na mão. Porém, não consegui detê-lo quando ele levantou e encarou-me confiante.
— Hoje eu vou te foder gostoso, sua safadinha.
Caraca! Minha libido foi a milhão. Queria ele dentro o mais rápido possível.
Ajeitou-me de quatro para penetrar-me, ansiava pelo momento, não aguentava mais o desejo de receber suas estocadas. Mas pedi só um segundo e estiquei o braço até a cabeceira e peguei o gel que comprei — segundo o fabricante, o bagulho retarda a ejaculação e prolonga a ereção —, coloquei uma porção generosa em minha mão e melequei seu pau, punhetando-o suavemente. Passei a mão com o resíduo em mim, enquanto voltava à posição de quatro. Fiquei abertinha para ele, que chegou junto ajeitando seu pau na minha boceta… Ahh! Deslizou bem gostoso e senti cada centímetro avançando até enterrar tudo. O calor daquele pau invasor e a química que decorreu do contato dos corpos eram o prenúncio de um clímax muito louco. Imaginei que me acabaria de tanto gozar com ele. Movimentei levemente meu quadril ao iniciar suas estocadas lentas.
No entanto, logo ele deu tapinhas na minha bunda e disse:
— Espera um pouquinho, anjo!
E ficou parado, com seu pau socado em mim e dando leves pulsadas. Ele estava se segurando para não gozar, deduzi. Depois de um minuto ou mais, começou um vai e vem bem suave, eu toquei o meu grelo com o dedo tentando antecipar um orgasmo, mas aquela pausa na pegada e os movimentos lentos deram uma arrefecida em meu fogo. Animei-me quando o Israel acelerou a batida, fiquei quietinha deixando ele ditar o ritmo. Levei umas bombadas gostosas, mas ele soltou um palavrão, simultaneamente à sua ejaculação. Senti o creme morno e falei quase em desespero:
— Mais forte, tio, não para agora, pelo amor de Deus!
Rebolei alucinada naquele pau que já estava mole e cheguei a um gozo meia boca. Foi melhor que nada.
Ele tirou de dentro o seu negócio molinho e pingando. Propaganda enganosa, o tal gel não ajudou praticamente nada. Não rolaria o anal que fantasiei fazer com ele. “Que pena!” Pensei, frustrada, pois o tamanho médio era ideal para proporcionar prazer, sem judiar do meu buraquinho; seria muito gostoso.
Menti, para amenizar a situação.
— Nossa, tio! Hoje você me fez gozar gostoso, a gente tem uma química legal.
Era a minha tentativa de deixá-lo confortável e confiante, na esperança de tentarmos novamente após alguns minutos.
— Desculpe, Mila, não sei o que acontece, você é um anjo e tão linda que acabo gozando rápido demais.
— Sussa, tio, foi o maior bom — Nossa! Fiquei cheinha com seu leite — falei, aparando a meleca com papel.
Deitamos abraçadinhos e ficamos namorando por algum tempo, com troca de beijos e carícias. As carícias ganharam intensidade novamente, apimentando o que seria uma nova preliminar. Lubrifiquei seu pau com o gel e deitei com as perninhas abertas, oferecendo meu sexo na esperança de finalmente ser fodida gostoso. Ele ajeitou na entrada da minha boceta, senti a glande ultrapassando meus pequenos lábios e… O danado gozou, liberando o restinho de porra mesmo antes de enfiar tudo.
Que raiva da porra! Precisei ter um controle de Buda para não xingá-lo de tudo quanto é nome. No entanto, quando notei que ele estava bem nervoso e acabaria sobrando para mim, abracei o homem, mantendo o negócio que murchava rapidamente em minha vagina. Dei umas mexidas de quadril e soltei um gemido, fingindo um orgasmo precoce. Simulei satisfação, puxei o danado num abraço e beijei sua boca.
Ele saiu de cima, deitando ao meu lado, silencioso como um cadáver. Desviei o assunto:
— Tio, você esteve no meu quarto agora há pouco?
— Não, por quê?
— Nada, não. Foi só um sonho, então. Tive a sensação de que você entrou no meu quarto e me chamou.
“Com certeza foi o safado do André que esteve em meu quarto me bolinando”, pensei.
Quanto ao Israel, eu iria dar um tempo, sentia o maior tesão por ele, mas não sabia como resolver aquela parada.
Fiquei abraçadinha trocando umas ideias furadas para não criar um clima ruim, ambos havíamos perdido o sono, momentaneamente.
Puta merda! Nós dormimos e as horas passaram rapidão, havia sol entrando pela janela quando acordamos e, o pior, percebi que a porta estava entreaberta, eu lembrava claramente de tê-la fechado quando entrei. Alguém deve ter nos visto deitados, descobertos e pelados. “Fodeu legal dessa vez”, pensei.
— Nossa, Mila, foi você que abriu a porta? — disse ele, assustado.
Respondi com uma mentira para não apavorá-lo ainda mais naquele momento.
— Eu só a encostei, essa porcaria costuma abrir sozinha.
“A minha única certeza é que não fomos vistos por minha mãe, ou não estaríamos vivos naquela hora”, pensei e segurei o riso.
Peguei minha camisola e fui de mansinho para o meu quarto, a casa ainda estava em silêncio, mas já eram quase oito horas.
Mais tarde, na mesa do café, não percebi olhares diferentes e nem ironias do meu padrasto, acho que a porta abriu sozinha mesmo… Será?
É isso, no momento.
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