segunda-feira, 30 de julho de 2018

Batalha no Beco

Acabara de fugir de um salão de festas em Santo André, a recém-casada era minha amiga do colégio; a descuidada engravidou cedo demais e o seu pai e irmãos mais velhos “convenceram” o pai da criança a assumir a bronca.
Com a ajuda financeira dos familiares os noivos recepcionaram parentes e os amigos mais próximos. No adiantar das horas rolou um lance desagradável, meu ficante daquele dia pensou que já era meu namorado e dono. O sem noção começou um clima de terror, fui acusada de dar mole para um outro cara e o clima ficou pesadão. Saí fora antes que acabasse em uma treta feia, em vista do cara não ser do tipo cavalheiro. Apressei o passo quase correndo, não queria ele atrás de mim com mais recriminação, e nem mesmo com pedidos de desculpas. Porém, aquele vestido longo e o salto alto foram feitos para deslizar com graça e feminilidade e, não, para praticar atletismo. Segui em direção da avenida que ficava a duas quadras dali; lá conseguiria um táxi.

Ainda na primeira quadra avistei três carinhas que bebiam de uma garrafa passando de mão em mão. Também era visível uma fumaça no ar que poderia ser de cigarros, ou não. Ao aproximar-me do trio, senti o cheiro doce e percebi que era um cigarrinho do capeta, eles pareciam alterados pela mistura de álcool e erva. Deveria ter dado meia volta alguns passos antes, bobeei e ficou tarde demais para retroceder ou mudar de calçada, eles estavam a poucos metros e com a atenção toda voltada pra mim, poderiam ficar ofendidos e violentos se os evitasse. Passei por eles ouvindo suas gracinhas, rezei para poder seguir em frente sem ser molestada fisicamente, no entanto, os três idiotas vieram atrás de mim e continuaram o assédio de maneira ostensiva com um tom ameaçador. Pensei em tirar os sapatos e correr… não era mais possível, já que dois deles se colocaram ao meu lado e um, que parecia ser o líder dos imbecis, se pôs à minha frente andando de costas e falando barbaridades:
— E ai novinha, não curtiu a festa? — bora fazer uma festinha com a gente.
Ele segurava em seu membro e dizia:
— Você gosta de pau grande? — vai gozar gostoso aqui com meu meninão.
Impossível argumentar com aqueles babacas.
Fiquei tensa e morrendo de medo, a rua era uma área comercial e estava tudo fechado, posto que era mais de meia-noite, além de ser um sábado.
Porém nada está tão ruim que não possa piorar, alguns passos à frente nós chegamos a uma viela, eles pararam e me agarraram, mal tive tempo de gritar, um deles deu-me uma gravata e com a outra mão tapou a minha boca. Bateu o terror, pois estava só e indefesa, sabia que em segundos estaria sendo violentada pelos monstros.
Arrastaram-me beco adentro onde só havia caçambas de lixo. Os sádicos gargalhavam falando sobre o que fariam comigo. Ainda presa pela gravata, vi a cara maligna de um outro pegando nas alças do meu vestido e o descendo até meus pés. Fiquei apenas de calcinha, porém a mesma também não demorou a ser arrancada por ele que não se deu ao trabalho de tirá-la, ele a rasgou como se fosse uma folha de papel e a jogou longe, desceu suas calças e segurou seu membro com uma mão, a minha perna direita com a outra e mandou os outros dois me imobilizarem. Esperneei e tentei arranhar a cara de um deles, levei uma porrada no lado do rosto. O estupro era eminente, seu membro úmido de saliva tentava abrir caminho em minha vagina para penetrá-la e violar-me.
É uma porra esse vício por adrenalina, eu chorava por ser forçada e humilhada, todavia, inconscientemente, travava uma luta interior, um desejo doentio aceitava a consumação daquela violência em meu corpo, e barganhava com a razão para viver momentos de prazer mesmo através de força bruta.
Ainda indecisa lutei com todas as minhas forças, porém percebi que havia perdido ao sentir um desconforto quando fui penetrada brutalmente por um membro grosso que imediatamente tocou meu hímen complacente; o cara pirou grandão.
— CARALHO VÉI! A NOVINHA É CABAÇO!
Suas mãos seguravam minha bunda, um de seus dedos estava praticamente dentro do meu ânus. Ele olhou-me sadicamente e se posicionou para começar suas estocadas, eu senti um arrepio indescritível ao ser fulminada por aquele olhar mau, ele atravessaria meu hímen no primeiro golpe, contudo, um clarão iluminou a gente, eram os faróis de um carro que parou na entrada do beco. Ao mesmo tempo em que seu membro saia de dentro de mim e minhas pernas eram soltas, ouvi a voz de alguém que saiu do carro os ordenando a pararem com aquilo. Avistei um homem de terno, ele era bem alto. Ágil como um felino, ele pulou acertando o suposto líder com uma pesada na cara. Antes que o golpeado chegasse ao chão, o desconhecido deu um golpe com o pé, debaixo para cima, acertando o queixo de outro e o levando a nocaute. O terceiro que já havia me largado e parecia ser o mais covarde deles, falou que não fez nada e tentou sair fora, mas levou um soco na cara e desabou ficando inerte. O primeiro a cair tentava se levantar, gemia e praguejava, porém foi finalizado de vez ao levar um chute na cara.
— Vem, moça, vamos sair daqui!
Vesti rapidão o meu vestido e cheia de raiva fui até aquele escroto que tentou me estuprar… dei-lhe um chute no saco. O machão covarde estava fingindo um desmaio, com o pontapé caprichado que dei em seus ovos, ele chorou como uma criança. Fui com o meu salvador desconhecido, entrei em seu carro e ele saiu cantando pneus.
— Você deve ser um super herói — falei com alívio e o agradeci — como me viu ali com eles?
— Eu estava em meu carro e vi quando você passou, já estava de olho nesses moleques e deduzi que iam mexer com você.
Ainda refazendo-me do susto, mas toda curiosa, perguntei:
— Mas o que você fazia sozinho no carro há esta hora?
— Eu estava acompanhado.
— Putz! Desculpe, pode me deixar em um ponto de táxi e volta pra pegar ela.
— Era uma ex-colega de faculdade, ela voltou para a festa, já havíamos colocado o papo em dia e eu já ia embora. 
Expliquei-lhe o motivo de caminhar sozinha naquele lugar: “meu acompanhante fez uma cena de ciúmes por achar que me viu beijando outro cara na festa, para piorar a namorada do suposto beijado também entrou no embalo achando o mesmo. Depois de mandar todos irem se foder, eu sai fora.” Conclui.
Dei a entender ao meu salvador que era tudo um mal entendido e fui acusada de algo que não fiz. “Mas aconteceu de verdade”, pensei rindo internamente. Um dia corrigirei este meu defeito de querer ter todos e ser sempre o centro das atenções.
Ele foi gentil levando-me até minha casa e nem precisou desviar do seu caminho, ele morava em uma rua nas proximidades, e sozinho, era artista plástico, fotógrafo além de mestre em capoeira.

Continuamos a conversa parados defronte da minha residência, ele disse que eu tinha uma beleza natural e combinava com o tema do seu trabalho atual composto por fotos e pinturas. Convidou-me para posar para ele.
— E qual é o tema?
— Sagrado e profano, do Renascimento ao Modernismo.
— Está mais para religioso ou para pecador?
— Os dois — ele respondeu animado — mas em vez de explicar, gostaria que você visse, entenderia melhor.
Pensei com meus botões: o convite foi por ter-me visto pelada lá no beco? Evidente, né? Pois certamente não foi por causa do meu rostinho bonito. Ainda assim aceitei, adoro exibir-me diante de uma câmera, quanto à pintura, será algo novo e diferente. Excitava-me a ideia de viver uma cena tipo a da Rose (Kate Winslet) pousando nua para o Jack (Leonardo DiCaprio) no filme Titanic, hahaha.

Trocamos telefone antes da despedida para combinarmos a minha visita ao seu ateliê.


Fim

sábado, 28 de julho de 2018

Strip-Tease Acidental

Enfim férias de meio de ano, aff! O colégio era um tédio e tinha dúvidas se sobreviveria aos três anos do ensino médio, e que desafortunadamente se converteriam em quatro.
Como aconteceu em anos anteriores, fiquei uns dias na casa dos meus avós maternos que moravam na cidade de Brotas, interior de São Paulo.
Era hora do almoço, do meu quarto sentia o cheirinho gostoso da comidinha da vovó. Caminhei para a cozinha toda animada e cheia de fome… Credo! Bateu um desânimo no momento em que minha avó implicou com as minhas roupas e pediu para que vestisse algo mais apropriado, pois tinha um homem estranho em casa e o mesmo almoçaria conosco. Meu avô o havia contratado para carpir o terreno dos fundos da casa.
— Que saco! — murmurei.
Contrariada, porém, ainda com fome, falei que almoçaria em meu quarto. Preparei meu prato, peguei um copo de suco, uma gelatina e fui para o meu cantinho. Eu tinha o mau hábito de comer algum lanche ou a sobremesa em meu quarto e defronte ao laptop enquanto navegava na internet. Naquele dia eu levei a refeição completa.
Estava vestida com uma regatinha bem folgada e um short jeans originalmente detonado e bem surrado. Soltei o botão do short, já que ele incomodou minha barriga que começara a ficar cheiinha.

Algum tempo depois que terminei de comer, levantei da cadeira equilibrando o prato com as sobras de comida e os outros bagulhos; os levaria para a cozinha antes que minha avó viesse reclamar que deixo resto de comida no quarto.

Mais uma vez fui vítima do imponderável, dia sim e outro também algo inusitado acontecia comigo. Caminhava pelo corredor em direção à cozinha e o danado do shortinho começou a descer, tentei mantê-lo no lugar dando passinhos curtos e com as pernas juntinhas, contudo, não deu resultado. Não poderia usar as mãos que estavam ocupadas segurando toda aquela louça e talheres.
Enfim, o short desceu até os meus pés, o pior é que aconteceu defronte da porta do banheiro no exato momento em que o homem estranho saia dele. Nada está tão ruim que não possa piorar… Eu estava sem calcinha.
Putz! Não sabia se largava tudo e cobria as partes íntimas ou se livrava-me do short e corria para o meu quarto. O homem ficou estático admirando aquela cena. Pensei: “Foda-se! Já viu tudinho mesmo.” Olhei para ele simulando uma carinha de sobressalto.
— Me ajuda moço! — segura isso pra mim, por favor!
Receoso ele olhou para a cozinha certificando-se de que não éramos observados. Só então esticou os braços e segurou os bagulhos. Agachei tranquila como se a situação fosse algo normal. Com certeza ele se deliciava com a visão dos meus seios expostos através do decote da minha regata soltinha.
Subi e abotoei o shortinho. Percebi que ele preocupou-se mais com meus peitos e menos com a louça, visto que o potinho de sobremesa estava tombado escorrendo o restinho de creme de leite em sua calça. Alertei o homem e peguei um guardanapo de papel usado que estava no prato.
— Espera aí que limpo pro senhor.
Agachei e comecei a remover o creme próximo à sua braguilha, ele ficou todo sem graça dizendo enfaticamente que não era preciso, e foi nessa hora que minha avó apareceu no corredor visualizando a cena: Eu ajoelhada com a cara quase enfiada no órgão genital do homem e esfregando sua virilha.
Gente! Não foi fácil explicar para a vovó que aquilo não era nada do que aparentava. Óbvio que omiti a parte em que fiquei com a periquita de fora. Menti dizendo que trombei levemente com o homem, o sujei e estava limpando por gratidão, já que ele segurou a louça evitando que caísse.
Peguei as coisas de volta e o agradeci tentando não rir. Em seguida, ainda ouvindo a música vinda do meu quarto, caminhei dançando e sorrindo em direção à cozinha enquanto, com certeza, era observada pelo olhar reprovador da minha avó. O homem sem saber o que dizer, saiu de fininho e foi terminar o serviço no terreno.

<<<  Fim  >>>



sexta-feira, 27 de julho de 2018

Vingança em Família

Era o dia da festinha de aniversário da piriguete da Bruna. O André (meu padrasto) disse que almoçaria na casa do irmão e lá permaneceria dando uma força até a hora dos parabéns. Na verdade ele ia é dar “umas com força” na sobrinha putinha debaixo do nariz do meu tio Israel, pensei sentindo raiva e frustração por não poder desmascarar aquela vadia.
A minha mãe disse que iria direto da loja, somente ao anoitecer, após fechar o estabelecimento. Eu falei que não estava a fim de festa. Cumpri minha jornada até as 16h na loja da mamãe e fui pra casa.

Pouco depois das 18h, mesmo não estando com fome, ainda assim fui ao mercadinho comprar algo para comer mais tarde, já que não havia comida pronta em casa, estaria sozinha, sem vontade nenhuma de cozinhar e o mercadinho fecharia às 19h.
Já no interior do pequeno comércio, parei defronte da porta de vidro dos refrigerados olhando para pizzas e hambúrgueres. Ao lado havia lasanha congelada e outros tipos de comida. Optei pelo hambúrguer de frango. A seguir caminhei até o corredor das bebidas e dei de cara com o Diogo — o namorado da Bruna —. Eu o conheço há muito tempo do nosso bairro, é só colega e nunca rolou de ficarmos.
Trocamos cumprimentos e colocamos o papo em dia. Observei seu carrinho cheio de bebidas, ele disse que levaria para a festinha da Bruna, era um de seus presentes para ela. Pensei rápido, ainda tinha sede de vingança, não sou maquiavélica, porém, minha mente encheu-se de ideias e não perdi tempo em executar um plano meio no improviso. Inventei que meu chuveiro não estava ligando e se ele poderia dar uma olhada rápida pra mim. Minha intenção era retardar, o máximo de horas que fosse possível, sua ida à festa, também tentaria produzir provas de que ele estava em minha companhia só para azucrinar aquela sonsa.
Ele falou que levaria a bebida e depois iria à minha casa. Eu moro perto do mercadinho, insisti que fosse pelo menos olhar rapidão para ver se era algo grave, seriam apenas cinco minutos, já a festinha rolaria a noite toda.
O convenci e fomos para minha casa em seu carro, na hora de descer eu falei que esquecera de comprar uma bebida — não comprei de propósito — e o mercadinho já estava fechando. Como bom cavalheiro ele deixou-me escolher e pegar uma das suas, menos o Campari que era pra vadia. Caraio! Falhou, era justamente a que eu queria. Tudo bem, peguei um Contini, era o menos pior entre as outras bebidas.
Já em casa eu mostrei-lhe onde era o banheiro, encaminhou-se até lá, enquanto isso entrei em meu quarto, tirei o shortinho e blusa rapidão e vesti um kimono sobre a calcinha e sutiã.

— MILAAA! — gritou ele — Não tem nada de errado com o chuveiro, está ok.
— Ué, será que só dá defeito comigo? — comentei ao chegar por detrás dele.
O homem me comeu com os olhos, o robe curtinho encaixava bem em meu corpo, sua seda fina e leve dava um look sensual à curva do meu quadril. Ele também deve ter estranhado a câmera fotográfica em minha mão.
Tentaria evitar que o apressado fosse embora despertando seu interesse em ver-me em trajes íntimos. Pedi para fotografar-me vestida apenas de lingerie, pois precisava enviar as fotos para uma agência onde faria um teste de modelo e não poderia pagar um profissional — estava mentindo, claro — o safado de repente perdeu um pouco da pressa e disse que poderia ficar mais quinze minutos. Ao descermos as escadas falei que antes precisava de uma bebida para dar coragem, fomos até a cozinha e peguei gelo e azeitonas para acompanhar aquele vermute. Ainda na copa comecei com as poses, e ele com as fotos. Após um pouco de charminho, fiquei de costas e abri o kimono e fui virando devagar com a seda aberta como se fosse uma bandeira ao vento.
— Capricha aí, não corta a minha cabeça, e nem os meus pés — falei e ri.
Desloquei-me até o aparelho de som e coloquei uma música para dar um clima gostoso. Mais uns goles no vermute e comecei uma coreografia tentando uma dança maliciosa. Tirei o robe e o soltei deixando ir ao chão, cheia de pose subi em uma cadeira e a seguir na mesa. A minha sensualidade manifestou-se, fiz poses segurando de modo insinuante a tira da minha calcinha, depois o bojo do sutiã, umedeci meus lábios encarando a câmera do modo mais sedutor que consegui. Estava soltinha e curtindo de montão, o lance da vingança virou algo superdivertido. Continuei com o joguinho e brinquei de mostra e esconde soltando o sutiã e descendo ligeiramente a minha calcinha.

Foi difícil segurar a minha onda naquele momento, além de ter ficado excitada, o meu ego assumiu o controle, queria exibir o meu corpo e ser desejada por ele. Não resisti à tentação de largar o sutiã, descer a calcinha e ficar peladinha. Ainda estava de costas para ele. Virei o encarando de frente enquanto era fotografada por todos os lados enquanto fazendo minhas poses desordenadas.
No início era apenas uma brincadeira improvisada e uma desculpa para atrasá-lo, contudo, no avançar da atividade eu senti um prazer enorme em ser observada e registrada em fotos, cometia o mesmo erro da vadia da Bruna ao produzir provas que poderiam complicar minha vida caso alguém visse. Ainda assim continuaria com o jogo que estava mexendo muito comigo. Quem sabe ainda conseguiria umas imagens ousadas dele para poder zoar com a piriguete mais tarde, posto que não poderia usar o vídeo que fiz da vadia dando a bunda para o meu padrasto, já que era óbvio que o filme foi feito por alguém da minha casa, já que estranhos não chegariam até a varanda do quarto, O André se vingaria de mim se eu tornasse público aquela putaria, ele tem um lado assustador e tenho medo de confrontá-lo.

Voltei a minha atenção à diversão do momento, minha adrenalina explodiu ao visualizar sua ereção indisfarçável, era evidente que ele ansiava em ter-me em seus braços, dei um tempinho no sentimento de vingança para curtir seu olhar guloso em minhas partes íntimas, sentia o desejo que emanava de seu corpo em minha direção, as ondas de energia causavam-me tremores. A luz de cada flash disparado era como um choque que acariciava meu corpo. Instintivamente o desejei vendo-o aproximar-se clicando a câmera e registrando imagens em close dos meus seios, sexo e bumbum. Acho que o atrai como as cadelas no cio atraem os cães, eu mesma sentia o odor do meu sexo, e era intensamente agradável, impossível descrever, simplesmente curtia tudo aquilo sentindo um fogo emanar do meu interior.
Dancei com graça e com toda a minha sexualidade ao som de Swingin’ do Tom Petty, fiz gestos provocativos em sua direção e movi meu corpo suavemente ao ritmo da música que preenchia o ambiente.
— Gata, você está me enlouquecendo.
O cara pousou sua mão em minha coxa e a alisou subindo em direção à minha periquita. Permiti que avança-se até tocá-la… Ah! Estava bom, mas a contragosto segurei sua mão tirando-a devagar.
— Assim não, você está avançando o sinal.
— Desculpe, linda, é que você me deixou doidão.
— Quero ficar doida também, me deixa fotografar você?
Entre outras coisas ele falou que já era tarde e precisava levar as bebidas para a festa da namorada. Ele também estava preocupado com minha mãe e meu padrasto. Eu expliquei para ele:
— A minha mãe irá direto do trabalho para a casa da piranha, digo, da Bruna, e o André não larga a bebida quando está com o irmão.
Com mais uns goles, promessas e meu poder de sedução, o convenci a ficar mais um pouco e bancar o modelo pra mim. Fomos para a sala e ele não foi nada sútil, se despiu tão rápido que parecia estar com as roupas em chamas. Fui clicando minha câmera e chegando pertinho daquele corpo nu. Ele sentou no sofá.
— Vem gata, chega de foto, né?
— Só mais uma especial, fofo.
Agarrei seu membro, senti uma sensação gostosa ao fechar minha mão e sentir o calor e maciez de sua pele. Evidente que ele não havia feito circuncisão, já que a glande estava parcialmente coberta — mesmo com sua ereção —. Adorei deslizar a pele abaixo e acima, era tão macio e úmido. Fiz umas fotos mostrando apenas seu pênis e minha mão. Não sou de ferro, como resistir ao jogo sexual? Faço loucuras nessas horas e apimentaria aquela relação.
Coloquei minha câmera na mesa de centro e acionei o modo filmar sem que ele notasse. A lente estava voltada para nós. Dediquei a minha atenção ao seu membro, ele incentivou-me a continuar, mas nem era preciso eu também queria ir além das fotos. Alojei-me entre suas pernas e com a boca em seu pênis pude sentir seu sabor e seu aroma; sua pélvis exalava um perfume agradável e convidativo. Descer e subir o prepúcio com os lábios era mágico, ansiosa aguardava por seu leite que encheria minha boca a qualquer momento… Droga! Ele pediu para parar e puxou-me pra cima dele, demos nosso primeiro beijo e foi impossível não pensar o quão prazeroso seria ver a cara da “prima” contemplando aquela cena. Seria o golpe fatal na vadia.
Explodindo de tesão levantei um pouco o corpo, ele ajeitou seu membro em minha fenda, fechei os olhos e suspirei ao deixar meu corpo descer e ser penetrada enquanto procurava sua boca para devorá-la. Não planejei chegar às vias de fato naquele encontro, e nem ser fodida por ele com tanta rapidez, só queria prendê-lo por um tempo suficiente para estragar a festa da vagaba. Parei de pensar e apenas curti aquele corpo quente e cheio de vida. Pequenos tremores anunciavam momentos mágicos… porém foram momentos de terror ao ouvir o estalo característico do portão da nossa garagem abrindo.
— Rápido, rápido, é a minha mãe. Pega tudo que é seu e vem comigo se quiser viver.
Falei nervosa, ansiosa e empurrando ele escada acima. Em meu quarto eu o fiz entrar debaixo da minha cama, pelado e com suas roupas e sapatos nas mãos.
— Pelo amor de Deus, fica quieto aí até eu te chamar, minha mãe deve sair logo, eu te chamo, não sai daí!
Caralho, pensei, o Contini e os copos… PORRA, A CÂMERA NA MESA! Corri enquanto vestia o kimono, desci as escadas e… não deu tempo, minha mãe acabara de abrir a porta da sala. Gelei ao dar de cara com ela, mas por sorte mamãe estava apressada demais para perceber algo diferente, tipo: minha câmera ainda filmando. Falou que tomaria um banho rápido antes de sair.
Aproveitei que ela subiu, tirei e escondi o cartão de memória da minha câmera, também lavei os copos e escondi a garrafa de bebida.
Deixaria o Diogo em meu quarto até minha mãe sair. Tadinho, infelizmente se envolveu em uma disputa de meninas.
No final deu tudo certo, mamãe saiu e libertei o homem. Naquele momento ele ficou muito zangado comigo, mas em breve desejaria terminar nossa transa interrompida.
Meu dia estava ganho, faltava enviar a filmagem para a nuvem e formatar o cartão, depois comeria meu hambúrguer de frango e terminaria com a garrafa de vermute.
Fim

quinta-feira, 26 de julho de 2018

Strip-tease para o Titio

A Bruna, sobrinha do meu padrasto e filha do Israel, era uma adolescente um ano mais velha do que eu. Não éramos amigas do tipo de ficar ligando uma pra outra ou de sairmos juntas, nossos papos ocorriam apenas nos eventos familiares. Por isso estranhei sua ligação naquela noite de sexta-feira:
— Mila, combinado amanhã, posso ir aí pra você me ajudar a fazer um blog?
— Pode, mas vem lá pelas cinco da tarde, porque vou trabalhar até as quatro.
Após mais dois minutos de conversa sobre o tema do blog, ficou combinado que ela viria.
Encerrada a ligação, continuei achando estranho seu súbito interesse por informática, não combina com o perfil dela. Comemoramos em casa o aniversário da minha mãe duas semanas antes, ela veio na companhia do pai e mãe para o comes e bebes e não comentou nada sobre o tal blog, e durante essa semana ligou duas vezes insistindo no assunto. Fiquei com uma sensação de que deveria ficar esperta. “Quem tem cu tem medo, né?” Pensei e ri comigo mesma.

No dia seguinte acordei mal, sentia uma cólica danada, fui para o trabalho na loja da mamãe. Passei a ajudá-la por pressão dela, pelo menos ganhei um bom aumento na mesada. O interessante é que seu pedido ocorreu quando o André parou de trabalhar aos sábados; considerei que fosse apenas coincidência e não que ela desconfiasse do lance que eu tinha com o meu padrasto.

Realmente eu estava mal, tentei o máximo que deu, pois no sábado há muito movimento, mas logo mamãe percebeu que eu estava atrapalhando mais do que ajudando. Fui liberada próximo das 11h, peguei uma grana para o táxi e fui pra casa. Ainda havia tempo para uma melhora, caso contrário, ligaria para a Bruna pedindo que viesse outro dia.
Ao chegar em casa estranhei não ouvir o som ligado tocando aquelas músicas bregas adoradas pelo meu padrasto, imaginei que tivesse saído, mas ao perceber uma jaqueta feminina largada sobre o sofá da sala e que não era minha e nem da minha mãe, acendeu meu sinal de alerta. Fui nas pontas dos pés para não ser notada. Silenciosa como um gato eu subi as escadas e ouvi uma voz feminina proveniente do quarto da minha mãe. Cheguei bem próximo à porta e reconheci a voz da Bruna. Ouvi pouco da conversa, contudo, ficou evidente que ali rolava sacanagem.
Decidi não interromper aquela putaria, já que além de ciumenta, eu também era vingativa. Observaria mais tentando registrar o ocorrido. Sai pela sala ao lado, pulei para a varanda e com um olho no cantinho da janela fiquei observando. A Bruna acabara de tirar sua saia ficando somente de sutiã e calcinha. Rapidamente coloquei o celular para filmar e posicionei a lente em um vão da grade.
A piriguete fazia um strip-tease bem amador, era uma cena erótica medíocre. Soltou o sutiã tentando ser sensual e o segurou cobrindo os seios.

Eu ainda não havia avistado o André, fiquei de ladinho, pois não queria correr o risco de expor-me demais e ser vista, contudo, podia ouvi-lo.

Vi o pipocar de luzes de flashes e não acreditei que ele a estava fotografando pelada. Ela nem se importava e continuava a exibir-se através de uns passos de dança. Soltou o sutiã ao chão, apertou os seios os massageando e depois os ofereceu provocativamente fazendo uma careta de vadia. Deslizou as mãos enfiando os polegares no cós da calcinha e ensaiou um rebolado enquanto descia a lingerie pelas pernas. A peça íntima chegou aos seus pés, livrou-se dela a chutando na direção em que olhava. Os flashes não paravam. Pensei: “como são burros produzindo provas de suas sacanagens”. E como é puta essa Bruna, como não percebi antes que rolava um clima entre eles?
A vadia mais parecia uma menina grande, tipo as modelos esqueléticas de passarela, estava longe de ser um mulherão. Mas confesso, até que achei legal aquele corpo magro e branco contrastando com seu cabelo escuro e comprido. As pernas eram longas e finas, com um vão acentuado entre suas coxas, logo abaixo de sua boceta coberta por pelos ralos e não aparados.
Rebolando a bunda pequena, porém redondinha, ela caminhou em direção à cama e saiu do meu ponto de visão.
Movi-me agachada para chegar ao outro lado da janela e poder observá-los na cama. Fiquei escondida assistindo  e voltei a filmar. A Bruna estava de joelhos ao lado da cama acariciando o pênis do canalha do meu padrasto que já estava peladão sentado na cama, que FDP, deveria estar se achando o fodão transando com mãe, filha e sua sobrinha nas horas vagas. Controlei minha raiva, tinha que concentrar-me em registrar aquele momento e deixaria a vingança para depois.
A putinha abaixou a cabeça, agarrada ao membro, e passeou com a língua de baixo até acima naquele pau e o abocanhou em seguida o engolindo e sugando. Mesmo sem participar daquela putaria, era capaz de sentir o quanto estava gostoso aquele pinto. Meu padrasto afagava a cabeça da vadia que babava o chupando todinho. Além de inveja senti muito tesão, apesar de estar me sentindo idiota por ter deixado me usarem para ela infiltrar-se em minha casa sem levantar suspeitas enquanto eu e minha mãe estávamos ausentes. Entendi o seu interesse repentino por informática.
A fulana ainda mamava quando ele a pegou pelos braços e a colocou deitada com as costas na cama e foi por cima dela beijando, se esfregando e quase esmagando aquele corpo de aparência frágil. O André desceu com a boca e se deteve por mais tempo em seus seios pequenos, a vadia com os olhos fechados correspondia e se entregava demonstrando serem íntimos há tempos. Eu contorcia meu corpo como se sentisse aquela língua em minha fendinha, levei a mão até minha boceta e toquei-me pelo vão do meu short folgadinho, ainda por cima da calcinha encharcada.
O sádico a submeteu aos seus caprichos de macho, eu conhecia bem esta parte. Ele a pegou com brutalidade e a virou de bruços colocando-a de quatro, deu uns tapas em sua bunda e meteu boca e dedos em sua boceta e anus. A putinha gemia e se contorcia toda parecendo um réptil, arrebitou seu rabo e apoiou o rosto no travesseiro. Eu estremeci de desejo, sabia que era o momento em que ele socaria dentro a arregaçando. Aff! Até relaxei abrindo minhas pernas imaginando ser eu a privilegiada.
Ajoelhado por detrás dela, posicionou na boceta que pingava de tão molhada. O homem não foi nada carinhoso, deu uma estocada bruta arrancando gritos de dor de sua presa. Eu gemi junto, só que baixinho. Sabia que ela estava adorando, assim como eu, sentir aquele pau invadindo e alargando sem piedade. A piriguete gemeu como uma cadela ferida com a cara enfiada no travesseiro.
O clima esquentou também na varanda, quando dei por mim já estava com dois dedos enfiados em minha boceta e não consegui segurar um gemido gostoso que abafei ao morder meu braço que segurava o smartphone.
Consegui voltar a filmar. Ele não demorou muito na boceta dela, tirou de dentro. A vagabunda continuou de quatro com a bunda arrebitada como se oferecesse o cuzinho. Ele besuntou o rabo dela de gel, ajeitou e meteu o cacete no cu da magrela. Dessa vez ela gritou, chorou e gemeu muito, com certeza foi de prazer, pois remexia a bunda igual às cachorras do funk. Ah! Como eu queria sentir aquela dor e aquele membro todinho dentro de mim… Abafei mais um gemido e estremeci ao gozar gostoso molhando toda a minha mão e ainda mais a minha calcinha que estava apenas afastada para o lado. Flutuei de olhinhos fechados curtindo o clímax e ao som dos gritinhos e gemidos da outra que se uniram aos urros do André, percebi que ele também gozou…
Depois de satisfeito seu instinto animal, ele tirou de dentro. Deu para ver aquele buraco aberto vomitando esperma. Ele a limpou com sua camiseta para não molhar o lençol. Na sequência ela levantou e correu para o banheiro ali mesmo na suíte.
Afastei-me da varanda com cuidado e antes que fosse vista, estava morrendo de inveja e também puta de raiva. Encarar os dois naquele momento não seria prudente. Deduzi que eles já transavam há tempos, talvez na casa dela, já que o André nos últimos meses não saia da casa do irmão.
Meu ódio foi amenizado pelo vídeo conseguido, um dia me seria útil. Liguei para o celular da piriguete pouco depois e, apesar de já estar bem melhor após alguns orgasmos, falei que estava mal e havia tomado remédio, iria mais cedo pra casa, pois precisava repousar. Pedi para que viesse outro dia. A vadia, trabalhando toda sua falsidade, disse:
— Que chato, Mila! Espero que você fique legal logo, irei outro dia então.
Eu fui para a casa de uma colega da rua de trás, daria um tempo para a vagabunda da Bruna sair fora.
Quando fui pra casa, uma hora depois, os dois haviam saído; foi melhor assim, pois não sei qual seria a minha reação ao encarar o André, ou esbofetearia o canalha, ou abriria minhas pernas pra ele, pois ainda estava subindo pelas paredes.
Tudo bem, eles que me aguardem, terá troco.

Fim

quarta-feira, 25 de julho de 2018

Seria Incesto, Se Fosse Meu Tio

O susto que levei horas antes, ao escapar milagrosamente de um flagrante de perversão extrema, agora era apenas uma lembrança engraçada. Foi por um triz que minha mãe quase me pegou nua da cintura para baixo, montada sobre o pau do meu padrasto, numa poltrona da sala.
Pense em uma louca… Essa sou eu.

Tramava novas aventuras enquanto avançava a noite de sábado e o som brega rolava solto na varanda dos fundos lá de casa. Todos com a barriga cheia de comida e a cabeça cheia de álcool, inclusive eu, que dava uns goles escondido da mamãe. André, meu padrasto, como sempre, falou para o Israel (seu irmão) dormir em nossa casa, apesar de ele morar a poucas quadras de distância. Diferente de semanas anteriores, dessa vez ele ficou para pernoitar.
Fiquei animada com sua decisão, eu curtia o meu quase tio Israel. Tivemos um lance inacabado um mês atrás, então apostei nessa noite, como uma oportunidade de acertarmos essa pendência.


Um mês antes.

Era uma noite de quarta-feira e mamãe foi dormir cedo. Seu mau humor não passou despercebido. Eu estava assistindo a um jogo da Libertadores com os dois irmãos na sala. O André já tinha tomado todas e apagou na metade do segundo tempo, com a cabeça tombada no braço do sofá. Seria o momento propício para pôr em prática meu plano de troca de carícias com o homem que eu chamava de tio.
Meu tio Israel nunca me cantou diretamente, apesar de eu dar o maior mole para ele. Limitava-se a devorar-me com o olhar e fazer elogios timidamente. Imaginei que seu problema fosse timidez, então decidi tomar a iniciativa. O homem conheceria, naquele instante, a garota devassa que habitava em mim.

— Vem comigo, tio! Quero lhe mostrar uma coisa — falei, sussurrando para não acordar o meu padrasto. Ele não entendeu nada quando o puxei pela mão, quase o arrastando comigo. Fiz um sinal de psiu! Com o dedo nos lábios para que não fizesse barulho. Levei-o para o cômodo de guardar tranqueiras, inclusive um sofá aposentado.
— Que desespero, Mila. O que você quer me mostrar?
O induzi a sentar no sofá e trepei em seu colo, abraçando seu pescoço e beijando gostoso a sua boca. Ele correspondeu ao beijo.
— Eu quero você, tio — disse, encarando o homem.
Deixei o romantismo de lado e banquei a cadelinha, pois tinha que ser um lance rápido. Saí do seu colo e tirei minha bermuda e calcinha.
— O que você está fazendo, sua maluca?
— Vem, tio, a gente tem pouco tempo para dar uma rapidinha. Você não me quer? — falei de modo dengoso, aí deitei-me no sofá. Dobrei e abri as pernas, exibindo na íntegra a minha boceta de pelinhos super aparadinhos e umedecidos pela excitação.
Ele tomou coragem e entrou no clima, desceu as calças e veio para cima de mim de pinto duro.
Recebi seu corpo sobre o meu, ele no vão das minhas pernas. Dei um gemidinho ao sentir a glande entrando e o restante deslizando gostoso em minha vagina… Ahh, tio!
No entanto, foi uma rapidinha mesmo… Ele ejaculou assim que acabou de enfiar, sem dar uma única bombada. Seu pinto murchou e não rolou mais nada naquela noite.


De volta ao presente, sábado, dia do quase flagrante.

Havia superado a frustração de semanas atrás e continuava afinzona. Deduzi que ele ficou nervoso em razão das circunstâncias daquele dia: estávamos em um campo minado, havia o risco de sermos flagrados a qualquer instante e tínhamos pouco tempo.
Comigo, o tesão vai ao máximo durante essas situações de perigo, atingindo rapidamente o estado de êxtase.
“Mas também é gostoso fazer com calma”, pensei. “Dessa vez haverá tempo suficiente.”

Mamãe disse que arrumaria o quarto para o Israel, depois tomaria uma ducha e cairia na cama em seguida, pois estava morta.
Assim que ela subiu, o meu padrasto foi para a cozinha fazer mais uma rodada de caipirinha para eles, era a saideira, disse. O Israel estava sentado no cadeirão estofado, esperei o André sumir de vista para seduzir meu tio. Sentei em seu colo com as pernas abertas e ficando de frente para ele.
— Para, Mila, levanta daí, cacete!
— Calma, tio, daqui eu vejo quando o André estiver voltando.
Ele continuou resmungando, morria de medo do irmão e, ainda mais, da minha mãe.
— Então, tio, vou tomar um banho e ficar bem cheirosa pra você, se prepara para a melhor noite da sua vida. Hoje você não me escapa — falei, ri e rebolei em seu colo.
— Para, menina! Você parece que é doida, ainda vai me foder a vida.
— Poxa, tio, magoei, até parece que você não me quer… Olha como eu fico quando estou com você — levantei minha regata mostrando meus seios nus, de mamilos entumecidos, e quase os esfreguei em seu rosto.
Ele olhou para a porta com medo, depois para os meus peitos, segurou e abocanhou um deles. Que pena! Vi meu padrasto retornando com as bebidas, nem deu para curtir o instante.
— Para, tio, o André está voltando. A gente continua mais tarde.
Dei-lhe um selinho e levantei.
Claro que o Israel não é meu tio de verdade, em razão de ser irmão do meu padrasto, mas comecei a chamá-lo de tio e a chata da mulher dele de tia, só para zoar a bruxa, pois sei que ela odeia ser chamada assim.
O André voltou com dois copos de caipirinha.
— E o meu? — falei, brincando.
Na sequência, dei um gole em cada um dos copos e fui para o meu quarto. Após o banho, fiquei navegando na internet vestida somente com uma camisolinha. A noite continuava quente. Fiquei atenta, ouvindo todos os barulhos para identificar quando meu padrasto e o irmão subissem para dormir.
Vários minutos mais tarde, fui vencida pelo cansaço, devido ao álcool. Deitei e tentei ficar acordada, apenas ouvindo… Adormeci.

Pouco mais tarde, acordei assustada, estranhei a minha camisola bagunçada, estava erguida acima dos meus seios, deixando meu corpo exposto. Deduzi que a sensação de mãos e boca me tocando não foi sonho; alguém esteve em meu quarto. De súbito, lembrei-me do Israel, olhei as horas, eram duas da manhã. Levantei e peguei um tubinho de gel escondido em meu quarto. Caminhei descalça e nas pontas dos pés até minha porta, abri ligeiramente e fiquei ouvindo… Reinava o silêncio em casa.
Cheguei de mansinho ao quarto que fica ao lado do meu, a porta estava entreaberta. Com a luz do corredor, deu para perceber o Israel deitado. Entrei de modo sorrateiro e fechei a porta. Caminhei no escuro em direção à cabeceira da cama e acendi o abajur.
O homem estava no mundo dos sonhos. Ajoelhei ao seu lado, acariciei seus cabelos, beijei seus olhos fechados e falei baixinho:
— Acorda, dorminhoco! — Ele acordou assustado e confuso. Ao ver-me sorrindo, acho que caiu a ficha e se localizou.
— Vim para nossa noite de amor, sou todinha sua até de manhã.
— Você deve ser louca, isso ainda vai dar uma confusão da porra.
— Não vai, tio, minha mãe dorme como uma pedra e o André desmaia depois que bebe demais, como fez hoje.
Levantei e deixei minha camisola ir ao chão, exibindo meu corpo nu para ele.
— Vai mais pra lá, tio, deixa eu deitar aí com você!
Ele se afastou, mas ainda disse que aquilo não ia prestar. Deitei, colando meu corpo ao dele, e nos beijamos, trocando várias carícias.
Joguei o lençol para o lado e puxei sua cueca, descobrindo seu pinto. Acariciei com cuidado, tive receio de que gozasse rápido novamente. Brinquei o lambendo e percorrendo, com língua e lábios, toda a extensão do membro com odor másculo. Ao lamber suas bolas, percorri o caminho de volta à glande, que abocanhei devagar, deixando invadir minha garganta.
Tive a sensação de que ele se segurava e gozaria a qualquer momento. Tirei a boca e deixei seu pau quieto.
Ele disse que era a vez dele. Enfim, tomou a iniciativa. Deitou-me de costas com as pernas abertas e para cima. Ahh! Estava doidinha para sentir sua boca, e ele não me decepcionou, foi além da minha expectativa.
Com a cabeça alojada entre minhas pernas, deliciou-me com boca e dedos. Afaguei seus cabelos e curti de montão as enterradas de sua língua tentando ir fundo em minha vagina.
Queria gozar logo em sua boca, estava com receio de que, quando ele partisse para a penetração, ejaculasse rapidinho, me deixando na mão. Porém, não consegui detê-lo quando ele levantou e encarou-me confiante.
— Hoje eu vou te foder gostoso, sua safadinha.
Caraca! Minha libido foi a milhão. Queria ele dentro o mais rápido possível.
Ajeitou-me de quatro para penetrar-me, ansiava pelo momento, não aguentava mais o desejo de receber suas estocadas. Mas pedi só um segundo e estiquei o braço até a cabeceira e peguei o gel que comprei — segundo o fabricante, o bagulho retarda a ejaculação e prolonga a ereção —, coloquei uma porção generosa em minha mão e melequei seu pau, punhetando-o suavemente. Passei a mão com o resíduo em mim, enquanto voltava à posição de quatro. Fiquei abertinha para ele, que chegou junto ajeitando seu pau na minha boceta… Ahh! Deslizou bem gostoso e senti cada centímetro avançando até enterrar tudo. O calor daquele pau invasor e a química que decorreu do contato dos corpos eram o prenúncio de um clímax muito louco. Imaginei que me acabaria de tanto gozar com ele. Movimentei levemente meu quadril ao iniciar suas estocadas lentas.
No entanto, logo ele deu tapinhas na minha bunda e disse:
— Espera um pouquinho, anjo!
E ficou parado, com seu pau socado em mim e dando leves pulsadas. Ele estava se segurando para não gozar, deduzi. Depois de um minuto ou mais, começou um vai e vem bem suave, eu toquei o meu grelo com o dedo tentando antecipar um orgasmo, mas aquela pausa na pegada e os movimentos lentos deram uma arrefecida em meu fogo. Animei-me quando o Israel acelerou a batida, fiquei quietinha deixando ele ditar o ritmo. Levei umas bombadas gostosas, mas ele soltou um palavrão, simultaneamente à sua ejaculação. Senti o creme morno e falei quase em desespero:
— Mais forte, tio, não para agora, pelo amor de Deus!
Rebolei alucinada naquele pau que já estava mole e cheguei a um gozo meia boca. Foi melhor que nada.
Ele tirou de dentro o seu negócio molinho e pingando. Propaganda enganosa, o tal gel não ajudou praticamente nada. Não rolaria o anal que fantasiei fazer com ele. “Que pena!” Pensei, frustrada, pois o tamanho médio era ideal para proporcionar prazer, sem judiar do meu buraquinho; seria muito gostoso.
Menti, para amenizar a situação.
— Nossa, tio! Hoje você me fez gozar gostoso, a gente tem uma química legal.
Era a minha tentativa de deixá-lo confortável e confiante, na esperança de tentarmos novamente após alguns minutos.
— Desculpe, Mila, não sei o que acontece, você é um anjo e tão linda que acabo gozando rápido demais.
— Sussa, tio, foi o maior bom — Nossa! Fiquei cheinha com seu leite — falei, aparando a meleca com papel.
Deitamos abraçadinhos e ficamos namorando por algum tempo, com troca de beijos e carícias. As carícias ganharam intensidade novamente, apimentando o que seria uma nova preliminar. Lubrifiquei seu pau com o gel e deitei com as perninhas abertas, oferecendo meu sexo na esperança de finalmente ser fodida gostoso. Ele ajeitou na entrada da minha boceta, senti a glande ultrapassando meus pequenos lábios e… O danado gozou, liberando o restinho de porra mesmo antes de enfiar tudo.
Que raiva da porra! Precisei ter um controle de Buda para não xingá-lo de tudo quanto é nome. No entanto, quando notei que ele estava bem nervoso e acabaria sobrando para mim, abracei o homem, mantendo o negócio que murchava rapidamente em minha vagina. Dei umas mexidas de quadril e soltei um gemido, fingindo um orgasmo precoce. Simulei satisfação, puxei o danado num abraço e beijei sua boca.
Ele saiu de cima, deitando ao meu lado, silencioso como um cadáver. Desviei o assunto:
— Tio, você esteve no meu quarto agora há pouco?
— Não, por quê?
— Nada, não. Foi só um sonho, então. Tive a sensação de que você entrou no meu quarto e me chamou.
“Com certeza foi o safado do André que esteve em meu quarto me bolinando”, pensei.
Quanto ao Israel, eu iria dar um tempo, sentia o maior tesão por ele, mas não sabia como resolver aquela parada.
Fiquei abraçadinha trocando umas ideias furadas para não criar um clima ruim, ambos havíamos perdido o sono, momentaneamente.

Puta merda! Nós dormimos e as horas passaram rapidão, havia sol entrando pela janela quando acordamos e, o pior, percebi que a porta estava entreaberta, eu lembrava claramente de tê-la fechado quando entrei. Alguém deve ter nos visto deitados, descobertos e pelados. “Fodeu legal dessa vez”, pensei.
— Nossa, Mila, foi você que abriu a porta? — disse ele, assustado.
Respondi com uma mentira para não apavorá-lo ainda mais naquele momento.
— Eu só a encostei, essa porcaria costuma abrir sozinha.
“A minha única certeza é que não fomos vistos por minha mãe, ou não estaríamos vivos naquela hora”, pensei e segurei o riso.
Peguei minha camisola e fui de mansinho para o meu quarto, a casa ainda estava em silêncio, mas já eram quase oito horas.
Mais tarde, na mesa do café, não percebi olhares diferentes e nem ironias do meu padrasto, acho que a porta abriu sozinha mesmo… Será?

É isso, no momento.

terça-feira, 24 de julho de 2018

Por um Triz

Confesso que das inúmeras transas que tive com o meu padrasto quase todas foram ótimas, até as que fiz contra a minha vontade; mesmo assim os orgasmos foram bons. Cometemos muitas loucuras e por várias vezes demos mole e a chance de sermos pegos por minha mãe ou outras pessoas. Contarei uma das vezes em que extrapolamos com a nossa perversão doentia, brincamos com o perigo e abusamos do direito de sermos irresponsáveis.

Em uma noite de um sábado qualquer.
Estávamos eu e meu padrasto na sala assistindo TV enquanto minha mãe, na cozinha, preparava o jantar. Era mais uma noite quente e abafada de um verão doido. Disputava a minha poltrona preferida com o meu padrasto, ele sentava nela só para provocar-me. Enquanto disputava aquele espaço tentando convencê-lo a sair, eu bebericava em seu copo de caipirinha, escondido da minha mãe, claro, ela não me deixava beber. O homem fingia que tentava evitar os meus goles, mas na verdade ele adorava meus pileques, posto que eu ficava bem facinha pra ele.
— Sai daí André, o lugar é meu — falei pela enésima vez. 
— E o que eu ganho se eu sair? — Ganha um muito obrigado — respondi zoando.
Ele não saiu e a disputa continuou. A poltrona ficava de costas e distante da porta da cozinha. O que eu faria a seguir não seria visto por minha mãe caso ela surgisse na porta para bisbilhotar.
Engatinhei pelo tapete e alojei-me permanecendo de joelhos entre as pernas do André, aproveitei e tomei mais um gole da caipirinha, dei o copo para ele, alisei suas pernas nuas e falei com todo o meu dengo.
— Deixa eu sentar aí, deixa, Andrezinho?
— O que eu ganho se sair? — repetia ele.
Avancei minha mão pela coxa dele acima e penetrei por dentro do seu short e agarrei seu pinto por cima da cueca.
— Ganha isso. — o massageei ainda por cima do tecido, depois enfiei a mão por dentro e segurei aquela coisa roliça e quente que cresceu rapidão em minha mão. O tarado desafiou-me.
— Só isso? Vai ter que fazer mais.
— Não seja por isso — falei.
E puxei seu short e cueca deixando o negócio de fora. O safado estava curtindo a aventura, nem tentou impedir-me, tinha perdido a noção do perigo, assim como eu. A adrenalina de situações de risco torna tudo tão gostoso. Abocanhei aquele membro que encheu toda minha boca e brinquei chupando e lambendo enquanto ele afagava minha cabeça enterrando os dedos em meus cabelos e forçando seu pinto em minha garganta. O homem murmurou quase gemendo.
— Ahh, Milaaa! Não faz isso comigo!


Eu o engolia até onde conseguia. Meu short já estava umedecido e o tesão tirou-me de vez a razão. Não satisfeita com a loucura que já estava cometendo, decidi dar um foda-se e correr todos os ricos… tirei meu shortinho, fiquei pelada do umbigo para baixo e fui pra cima daquele pinto. Ajoelhei na poltrona ficando de frente para ele e o deixando entre minhas pernas.
— Sua doida, sua mãe está logo ali — lembrou ele.
— Não aguento mais, André.
— Eu também não, mas isso vai dar merda.
— Sussa, eu tô ligada na porta da cozinha.
Com a cumplicidade dele, eu peguei em seu pau e posicionei na minha boceta, ajeitei-me sentando e descendo meu corpo devagar e pirei grandão o sentindo penetrar… Ahhh! Soltei o ar gostoso somente quando ele estava todinho dentro de mim. Comecei a mexer cavalgando bem suave sobre o homem. Ele que também tinha dado um foda-se por completo e parecia ter esquecido onde estávamos, segurou em minha bunda com as duas mãos e comandou minhas subidas e descidas. Delirei curtindo cada segundo e tudo parecia não passar de um sonho de tão irreal que era. Ele levantou minha regatinha e brincou com a boca em meus seios, viajei ao ter meus mamilos durinhos sendo sugados e mordiscados enquanto cavalgava com as mãos apoiadas em seus ombros subindo e descendo cada vez mais rápido.

Estava segurando um gemido mais alto, mas era tanta loucura que ao sentir os primeiros tremores de um orgasmo mágico eu pirei grandão soltando a voz… Aff! Congelei ao ouvir a voz da mamãe que estava parada entre a sala e a cozinha. Levantei um pouco mais a cabeça para enxergá-la por sobre a poltrona. A danada estava olhando para mim. Eu sei que ela falou algo, mas nem ouvi, pois acabara de fazer um pouso forçado de uma queda das nuvens. Ainda meio confusa eu perguntei:
— Oi mãe?
— Pra que esta televisão tão alta? — ela esbravejou.
De onde estava, só daria para ela ver as costas da poltrona e a minha cabeça erguida. O André estava encolhido, preso sob o meu corpo e afobado tentando tirar seu pau de dentro. Na emoção da transa, sem perceber ajoelhei sobre o controle remoto aumentando o volume da TV.
— Deixa, mãe, que eu abaixo rapidão!
Falei desesperada para evitar que ela viesse em nossa direção, no entanto, fodeu, ela avançou pisando duro, estava com raiva. Imagine quando visse aquela cena absurda de putaria, não ia só dar uma merda das grandes, ela nos mataria. Foi quando ouvimos o som da campainha. Ufaaa!!! Foi uma intervenção divina, pois minha mãe mudou seus passos na direção da porta.
— Abaixa isso aí, Mila! — ela falou irada.
Saí a milhão de cima do André, sentei no chão e vesti meu short em tempo recorde. Ele, por sua vez, subiu o dele que estava nos joelhos, levantou-se e correu para o lavabo situado sob a escada, teria que esperar o volume da pica diminuir, hahaha.

Momentos depois minha mãe retornou na companhia do meu tio Israel, irmão do meu padrasto. Depois de um oi tio e um oi Mila, ele sentou no sofá. Minha mãe quis saber do André, falei que estava no banheiro. Então ela voltou para a cozinha levando uma bandeja de espetinhos que o Israel trouxe para o "jantar happy hour".

Já com as batidas do meu coração normalizadas, agradeci mentalmente ao meu anjo da guarda por ele estar de plantão naquele sábado, posto que foi por um triz.

Nem bem saí de uma e já estava pronta para outra; olhei bem safadinha para o Israel o provocando.
— Estava morrendo de saudades, tio, você sumiu.
Em um movimento rápido sentei de ladinho em seu colo e dei um selinho nos seus lábios. Ele tirou-me de cima dele quase me jogando ao chão.
— Para sua doida, você ainda vai me foder a vida com as suas brincadeiras.

Eu já estava em pé, sorrindo marotamente e caminhando quando a porta do lavabo abriu. Cruzei com o meu padrasto, joguei-lhe um beijo e fui para a cozinha.

Fim