sábado, 2 de janeiro de 2021

Suruba na Pelada Solteiros x Casados

— Hahaha! Se os casados ganharem por quatro gols de diferença, transo com o time todo ao mesmo tempo, e até dou a minha bunda.
Foi o que falei durante uma conversa informal na sala de reuniões enquanto aguardávamos a presença de diretores e patrões. O pessoal comentava sobre o jogo entre solteiros e casados que aconteceria no próximo fim de semana, dia da festa de confraternização da empresa naquele fim de ano. Trabalhava como assistente de secretária e ajudava na organização da agenda da diretoria, tinha liberdade para às vezes dar uns pitacos nas conversas paralelas antes dos poderosos chegarem.
O chefe do setor de produção, o qual tínhamos uma amizade mais estreita, disse que naquele ano eles (os casados) dariam uma goleada na molecada solteira, seria de 4 x 0.

Depois da minha frase debochada, só de farra, disse que aceitaria o desafio (a aposta) que me foi proposta, desde que aumentassem o valor, porque eles disseram que me pagariam mil reais se o time dos casados não ganhasse de quatro de diferença. No entanto, se a vitória fosse dos coroas, com esta diferença ou mais, teria que fazer sexo com todos eles.
A maioria dos presentes, com certeza, pensou que aquilo não passava de uma brincadeira, também considerei aquilo uma piada, afinal, não colocaria meu sexo em jogo por apenas mil reais nem que fosse contra um cara apenas, imagine um time inteiro de futebol, que doideira.

Só que não era bem assim que alguns pensavam, posto que mais tarde fui chamada na sala de um dos diretores e participei de uma pequena reunião com um grupinho de homens casados. A nossa aposta tomou um rumo sério, ainda mais quando um dos patrões entrou na sala expondo seus termos:
— A moça receberá cinco mil reais se não atingirmos quatro gols de diferença. Por outro lado, se conseguirmos o placar, a linda jovem pagará a aposta passando um fim de semana inteiro em minha casa de campo, fazendo amor com todos nós da diretoria. Mesmo tendo perdido, ainda ganhará dois mil reais. 
— Você acha que dá conta?
Puta merda! Odeio quando me desafiam, também já estava umedecida só de pensar na transa doida que seria, eu sozinha contra um monte de homens, coroas em sua maioria. Analisei as minhas chances e aceitei os termos, considerei que ganharia uma grana fácil, pois eles jamais fariam quatro gols nos rapazes. Assistia os meninos jogando de vez em quando e sabia que o time era bom.

A minha boca grande, a minha prepotência e a falta de controle com meus desejos sexuais, por vezes me metiam em encrencas sérias. Possuía uma carta na manga, meu ficante secreto, o engenheiro químico, noivo da filha do patrão, era o melhor jogador do time daquela empresa. Ele havia me garantido que os solteiros venceriam fácil os casados, assim como acontecia todos os anos, principalmente porque os dois patrões e mais três diretores coroas, todos pernas de pau, iriam jogar.
— Vai dar até dó, será uma covardia — disse ele.

No dia do jogo, acomodei-me na lateral do campo trajando um micro shortinho e uma regatinha soltinha para incentivar os rapazes do time solteiro.
Acho que despertei o desejo de vitória no time errado, pois o primeiro tempo terminou dois a zero para os casados. Fiquei preocupada, mas acreditava na reação dos meninos.
O segundo tempo seguia sem gols até os minutos finais, faltava pouco para comemorar os meus cinco mil conquistados sem esforço. O juiz levantou a mão dizendo que daria um minuto de acréscimo. Nem olhei mais para o campo, fiquei ligada em meu celular contando os segundos. Ouvi gritos de gol, olhei desesperada, era o terceiro dos casados. “Puta que pariu! Ainda bem que não há mais tempo para o quarto”, pensei. Contudo, antes do reinício da partida, o juiz levantou a mão indicando que daria mais um minuto de acréscimo.
— VAI SE FODER, JUIZ! — gritei indignada.
— Quanto os viados dos patrões estão pagando pra esse puto de preto? — perguntei para mim mesma em voz alta. Todos em volta olharam pra mim.
Dividi a minha atenção entre o campo e o cronômetro do meu celular, era só mais um minuto para aquele tormento acabar. Fiquei toda animada ao ver o meu japonês receber uma bola em um contra-ataque, ganhar na corrida dos dois bonitões adversários e ficar defronte ao goleiro.
— VAI, VAI, AMOR, CHUTA! — falei empolgada sem dar conta que estava entregando o meu relacionamento secreto.
Ele passou rapidamente a perna por cima da bola uma, duas, três vezes para enganar o goleiro e chutou em um canto. Que merda! A porra do goleiro se esticou todo e agarrou a bola. O pior de tudo foi que ele levantou rápido e deu um chutão pra frente. A bola caiu nos pés do seu parceiro no ataque e o cara teve a mesma chance do japonês, só que foi objetivo dando um chute certeiro que entrou no ângulo da meta adversária.
"Fodeu… Deu ruim!" Pensei desanimada, era o quarto gol dos tios. Teria que transar com um bando de coroas. Já estava pensando em sumir por uns dias e inventar alguma doença para escapar do bacanal. Contudo, ao reiniciar a partida, o time dos solteiros partiu rapidão para o ataque nos segundos finais e o japa recebeu a bola na entrada da área, driblou um cara, avançou e ia marcar um golaço, não fosse o carrinho de um adversário que o fez rolar no chão.
— É PÊNALTI JUIZ FILHO DA PUTA! — gritei desesperada na esperança de ver aquele placar diminuído.
O juiz deu o pênalti…
— UHUUUU, AÍ SIM! BATE, AMOR! — falei já nem percebendo mais que estava dando uma mancada atrás da outra.
Meu japa pegou a bola e ajeitou pra bater. Fiz em nome do pai e uni as mãos em uma oração. Ele caminhou quatro passos para trás, respirou fundo e soltou o ar, deu tipo um impulso pra frente, correu na direção da pelota e chutou… A bola foi pra fora.
— CORNO, FILHO DA PUTA, VAI TOMAR NO CU JAPONÊS DO CARALHO!
 O juiz terminou o jogo.

Alguns dias depois.

Havia perdido o japonês, que ficou puto comigo. Fui obrigada a pagar a aposta que perdi, aconteceu na casa de campo em Atibaia. Aqueles senhores me pegaram pela casa toda, inclusive ao ar livre ao lado da piscina e em meio a um churrasco. A carne preferida foi a minha bunda, também a minha periquita e minha boca que foi solicitada sem descanso e fiz boquetes infinitos enquanto um ou mais homens me comiam ao mesmo tempo, vindo por cima, por baixo e de ladinho. A suruba rolou durante o sábado inteiro, menos mal que eram todos cavalheiros e educados. Dos oito diretores vieram sete, o patrão também não veio, não que fizesse muita diferença, pois sete homens em um dia, e todos de uma vez, já era um exagero.

Ao final daquela tarde eu estava dolorida e finalizada de tanto levar rola. Só que ainda não havia acabado. O tio (meu patrão), chegou para passar a noite e requisitou a minha companhia. O acordo que fizemos anteriormente, lembrou-me ele, foi pôr um fim de semana inteiro. Não sei se aguentaria os oito homens por mais uma noite e um dia.
Para minha felicidade, os outros caras foram dispensados pelo patrão e convidados a se retirarem. Alguns saíram sob protesto, posto que pretendiam promover uma orgia noturna.

Durante aquela noite, sozinha com o coroa em um dos quartos da casa, ele me comeu à prestação. Deu a primeira um pouco mais demorada e, graças aos céus, consegui uma pausa para descansar e dormir.
Acordei no melhor do meu sono com o danado encaixado por trás de mim, entre minhas pernas e socando a rola na minha periquita. Dei uns gemidinhos e fingi um orgasmo. O homem gozou logo. Voltei a dormir segundos depois.

Ainda estava escuro quando fui acordada novamente por um pau que entrou em minha bunda. Não consegui participar por muito tempo daquela foda e nem fingir que sentia prazer, estava acabada e morrendo de sono. Adormeci levando bombadas no rabo e só fiquei sabendo que ele gozou, porque naquela transa ele não usou camisinha, então, quando me acordou de manhã para dar a saideira, ainda escorria sua porra do meu cu.
Felizmente ele havia marcado um almoço com sua família, então fomos embora cedo. Só precisei pagar mais um boquete com o carro em movimento a caminho de casa.

***

Um mês depois.

Havia perdido o meu emprego quando voltamos das férias coletivas, pois a noiva do japa, filha do patrão, exigiu a minha demissão. Na verdade, ela pediu a minha execução, mas não foi atendida pelo pai, porque euzinha havia conquistado o coroa. Pois é, prendi o homem pelo sexo naquele dia da suruba e começamos a “namorar”, escondidos de todos, por enquanto, claro. Estamos firmes desde então, até ganhei um carro. Quem sabe em breve também ganhe uma enteada mais velha que eu? Hahaha… Acho que isso não vai rolar.

Fim 

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