sexta-feira, 15 de março de 2019

Parte 13 – Caçada na BR-116

Pit Stop Romântico


Jessie e Pedro viajaram por quase toda a noite, pararam em um posto de conveniência em Registro-SP após rodarem seis horas sem parar. O combustível estava na reserva e o carro superaquecido, precisava ser resfriado e "descansar" um pouco. Ambos também estavam famintos e necessitando ir ao banheiro.

A moça pediu para ele esperar no interior do veículo, ela iria primeiro, ficou com receio de deixar o possante sozinho, em razão de todos os seus pertences estarem dentro dele. Pedro abasteceu, colocou água com aditivo no carro e estacionou na entrada da lanchonete como haviam combinado.

Após o lanche e banheiro, ambos ficaram no veículo repousando alguns minutos. O momento de relaxamento, somado à sensação de liberdade e a iminente fortuna os aguardando no aeroporto de Guarulhos, permitiu a Jessie deixar rolar seus desejos contidos. Eles se pegaram aos beijos e carícias apimentadas. A mão masculina tocou seu sexo continuamente por dentro do vestido fazendo a garota forte e guerreira ronronar como uma gata no cio. A fêmea relaxou tornando-se submissa e completamente entregue ao momento e a um gozo intenso como se aqueles dedos fossem o membro do seu parceiro a levando aos céus.

— Seu danado, você me fez gozar gostoso demais.


Não havia ninguém à vista no local específico para atrapalhar a relação amorosa que prometia invadir a madrugada. Ela agachou levando sua boca em direção ao membro exposto por ele, chupou e acariciou percorrendo sua extensão com a delicadeza de sua mão feminina. A jovem amante retribuiu igualmente o prazer recebido ao sugar sem parar até induzi-lo ao gozo e receber em sua boca uma quantidade absurda de sêmen.


Horas antes, na mesma noite


Os homens enviados para capturarem o concierge, chegaram em Itapema quando a residência da mãe do Maciel já estava completamente destruída e os bombeiros faziam o trabalho de rescaldo. Um entregador de pizza, ainda parado entre os curiosos, relatou ter visto um carro pegando fogo no quintal quando se aproximou da casa. Também viu um Santana com placa de Bauru-SP saindo cantando pneus defronte à residência.

— Você viu quem conduzia o Santana? — perguntou o chefe daquele grupo. 

— Não vi, os vidros eram filmados. 

— Consegue lembrar dos números da placa?

— Não, eu só reparei na cidade. Fiquei curioso porque é bem longe daqui. — Aí eu parei pra ligar pros bombeiros. O interior da casa também estava em chamas.

— A cor do Santana era vinho, e foi em direção ao centro — concluiu.


O carro incendiado no terreiro era um Corolla cinza. No interior da casa os bombeiros encontraram dois corpos carbonizados e só poderiam ser identificados com a chegada dos técnicos da polícia científica ou posteriormente no IML.


O chefe (Breno Glock) refletia e trabalhava com a hipótese dos cadáveres serem do Maciel e da Paola. “A stripper deu azar de estar ligada ao concierge, a usaram para localizá-lo e ambos foram silenciados”. Seu raciocínio o conduziu ao elemento que furou o bloqueio dirigindo o Honda Civic no dia do golpe: “deve ser um cara experiente e o cabeça do grupo” — pensava ele juntando as informações. — “Só um sujeito envolvido diretamente na segurança do patrão saberia de tantos detalhes para executar com êxito o roubo dos dólares.

Breno era investigador da polícia civil de SP, ainda na ativa. Seus serviços extras eram solicitados não só por suas soluções rápidas e execuções sem deixar vestígios, mas principalmente por sua capacidade investigativa.

Ele focou sua atenção no Tenório após obter sua descrição na casa noturna: “O pedido de licença do trabalho feito pelo segurança não era coincidência… Ele também não trabalhou no dia do roubo do Audi…” O investigador costurou todos os detalhes e concluiu seu raciocínio. Reuniu a seguir os seus comandados.

— Vamos voltar para São Paulo, precisamos interrogar um safado.


Continua…


***


Parte 13B – Caçada na BR-116


A primeira claridade do dia se anunciava no horizonte, Jessie dormia no banco do passageiro com a cabeça recostada no ombro do Pedro, ele também dormia mantendo o corpo feminino colado ao seu e entre seus braços. Ela acordou assustada.

— Pedro, acorda! — Cacete, a gente dormiu, vamos embora!

Eles trocaram de lugar, ela deu ré saindo do posto e quase bateu em um carrão preto acabando de chegar. A moça mudou a marcha, endireitou o volante e saiu estrada afora. Dois dos caras dentro do carrão (um Audi A4) gritaram ao mesmo tempo:

— É A PORRA DO SANTANA DE BAURU.

Houve alguns segundos de indecisão, pois o motorista fez uma observação de estarem quase sem combustível. Contudo, depois de uma ordem, seguiu cantando pneus atrás do Santana.

Jessie e Pedro ouviram o som da borracha deslizando em atrito com o asfalto, ele virou a cabeça para olhar para trás. Quanto a ela, viu o carrão preto se aproximando a milhão em seu retrovisor. Jessie teve um mau pressentimento, uma vez que não havia mais ninguém na rodovia além deles.

— Caralho, estão atrás de nós? — perguntou ela.

— Só tem a gente aqui, acelera essa porra! — ordenou ele.

O Santana tinha uma boa dianteira por sair na frente, mas o Audi começou a levar vantagem naquela perseguição em alta velocidade. Chegou bem perto após percorrerem uns vinte quilômetros. Jessie estava com o pé no fundo, e a máxima concentração na estrada dirigindo a quase 200 km por hora, no entanto, não era o suficiente para escapar. Quando viu o carro dos seus perseguidores crescendo em seu retrovisor, gritou:

— METE BALA NESSES FILHOS DAS PUTAS, PORRA!

Pedro pegou a pistola escondida sob o banco do passageiro, abriu o vidro, colocou o tronco para fora e descarregou o pente atirando no para-brisa e pneus do Audi.


Os caras diminuíram a velocidade de repente, mas não foi devido aos tiros, pois além do carro ser brindado, nenhum dos disparos causaram danos aos pneus. O motivo da falha do veículo dos perseguidores foi a pane seca. O motorista reduziu e parou no acostamento. Jessie virou o rosto com expressão de felicidade e deu um selinho nos lábios do Pedro, ambos comemoraram e continuaram em alta velocidade.


O casal chegou pouco antes das dez da manhã ao aeroporto de Cumbica. Meia hora depois já haviam retirado as duas maletas dos Lockers.


De volta ao estacionamento, no interior do carro, abriram as maletas e transferiram todo o dinheiro para uma bolsa de viagem comprada no aeroporto. Localizaram o Pen drive no forro de uma delas, como dissera o Nordestino.

— É roubada guardar essa grana com a gente, também não podemos ficar carregando isso pra lá e pra cá, seria o caos durante uma fuga ou uma blitz policial — disse Jessie.

— E qual é a ideia?

— Vamos deixar, por enquanto, em outro locker de aeroporto, no de Congonhas. Após resolvermos a parada do empresário, a gente decide para onde ir e levamos essa bolada.

— Não acredito, Jessie, você vai continuar com essa vingança mesmo após ter conseguido tanta grana? — Nós demos sorte com o Nordestino, depois com os caras do carro preto. — Já poderíamos estar mortos, pois a gente nem tinha ideia que eles estavam tão perto.

— Foi coincidência eles terem achado a gente, Pedro, esses putos vieram na captura do Maciel. — Vamos fazer assim: a gente checa primeiro o conteúdo do Pen drive, e depois decidimos o que fazer com o bagulho. — Se conseguirmos ferrar com os poderosos sem corrermos riscos, então deixarei de bancar o abutre vingador. — Beleza?


Rumaram para o aeroporto de Congonhas, fizeram somente uma parada no caminho para jogarem fora as maletas após destruí-las.


Mais tarde iniciaram a verificação dos arquivos contidos no Pen drive. Os dados iniciais eram áudios e imagens demonstrando a relação de amantes entre o Tenório e sua patroa. Provavelmente o Nordestino usaria o material para extorquir a madame, porém, surgiu o lance de um milhão de dólares, com certeza era algo muito mais lucrativo, deve ter pensado, e provavelmente reavaliou seus planos.
Os arquivos seguintes foderiam o empresário e seus comparsas, também políticos de renome e outros caras em cargos importantes do governo.
Estavam em posse de uma bomba atômica, era necessário manusearem com extremo cuidado.

Após mais um dia agitado, o casal se hospedou em um motel na periferia de São Paulo naquela noite de domingo. Na bagagem quase nada, mas trouxeram duas garrafas de champanhe e um saco de gelo. Colocaram as duas garrafas dentro do saco para gelar, e pediram lanches na recepção do motel.

Pouco mais tarde, logo após um banho, deguste da refeição e já na segunda garrafa de espumante, o corpo nu e atraente de Jessie cavalgava de forma alucinada sobre o de Pedro. Por vezes ela falava bobagens provocando o rapaz, mas logo deitava o tronco sobre ele beijando gostoso sua boca para em seguida dizer que ele fodia muito gostoso. Não demorou para ela gemer como uma cadelinha ao levar estocadas vigorosas e atingir o ápice do seu gozo.
Ela ainda mexia sentindo os espasmos de prazer quando o pênis escapuliu da vagina. O Pedro mais que depressa antecipou-se à garota e direcionou seu membro latejando de duro no ânus da jovem. Ela não rejeitou, ao contrário, até facilitou umedecendo com sua saliva.
A moça deu um gemido longo e profundo ao sentir o deslizar do membro indo fundo em suas entranhas. Iniciou um movimento de quadris subindo e descendo de forma circular.
O rapaz chegou ao limite de conseguir conter o gozo e no instante seguinte não segurou mais, despejou todo o seu sêmen no ânus da parceira que deu gemidos também gozando com o jovem amante.

Continua…

Nenhum comentário:

Postar um comentário