domingo, 19 de janeiro de 2025

A Síndica - Parte 4

Predador Sexual.
Acabara de depilar a xota e finalizei meu banho. Ainda nua, secava os cabelos e pensei ter ouvido o interfone. Desliguei o secador para ouvir… Tocou novamente, fui correndo atender.

Cacete! Era a porra do policial outra vez.
— Olha, policial Fábio, conversei com um amigo advogado e soube que não sou obrigada a recebê-los sem um mandado ou intimação.
O policial manifestou gentilezas dizendo ter vindo sozinho e como civil, só queria conversar amigavelmente comigo e negou qualquer referência ao caso. Pediu alguns minutos da minha atenção.
Após sua insistência irritante, eu permiti sua subida. Corri até o quarto e coloquei uma calça jeans, pois o tarado causou-me incômodo ao manter o tempo todo o seu olhar depravado nas minhas coxas e tentando invadir com o olhar o interior do meu vestido durante a visita inoportuna do casal de policiais ocorrida há três dias. Na oportunidade eu trajava um vestidinho leve e sensual demais para a ocasião, reconheço.
Vesti uma camiseta qualquer ao soar a campainha, fui atender e deixei o sujeito entrar. O folgado sentou no sofá sem ser convidado e foi logo dizendo:
— Eu reconheci você naquele dia, mas evitei comentários por causa da minha parceira de São Paulo. — Você é uma daquelas garotas da agência de modelos Blue & Pink. — “Agência de modelos”, hahaha! — disse o homem e gargalhou debochadamente.
— Quando eu era policial aqui em Campinas, fiz alguns bicos como segurança lá no puteiro de luxo só para VIPs. — Não lembra de mim, né? — Na época eu não tinha barba e nem este calo sexual — disse ele passando a mão na barriga protuberante.
— Naquele dia tive a sensação de conhecê-lo, talvez devido aos seus olhos verdes, no mais, está bem diferente.
— Eu sei que tô acabado, é essa vida desgraçada de policial.
Puta merda! Qual a intenção desse infeliz? Pensei entediada.
— A chefia da agência nunca concedeu uma cortesia para nós, simples mortais, a chance de transar com alguma das garotas era impossível para um policial honesto como eu.

Mesmo fazendo cara de aborrecida, fui incapaz de impedir o chato de continuar o monólogo:
— Preço astronômico da porra, mas era dinheiro de cachaça para os bacanas milionários e os políticos corruptos que rasgam o dinheiro alheio — disse ele.
Nessa parte tentei explicar minha situação de simples empregada da agência, contudo deveria ter continuado calada.
— Meu patrão enriquecia a cada dia, enquanto eu e as meninas recebíamos como cachê, uma pequena porcentagem do valor pago pelo cliente — falei me eximindo da responsabilidade dos valores abusivos.
— Ah, fala a verdade, a renda mensal de cada uma de vocês era mais do que eu ganhava num ano. — Você comprou esse apartamento logo ao atingir sua maioridade, fiquei sabendo.
— Que absurdo. — De onde tirou isso?
— Um passarinho me contou. — Sei muito de você, inclusive que está há meses afastada do negócio.
— Isso é verdade, iniciei uma união estável com um homem legal, espero que não tenham incomodado o meu companheiro, ele é sério, é do bem e nunca me condenou pelo meu passado. — Mas a polícia já sabe de tudo isso, não é? — perguntei impaciente.
Indiferente, nem se esforçou em ser simpático, duvidou que eu aguentaria viver muito tempo longe das baladas regadas a champanhe.

Fiquei imaginando se o propósito da visita seria extorsão, mas logo descobri tratar-se de outra coisa. Resumirei mais ou menos o seu discurso:
“Vou te dar a real em off, garota: está limpa, nada envolve você ao caso. E o fato de ter omitido onde esteve do dia 30 ao dia primeiro, não pega nada. Este detalhe foi preciosismo da investigadora, é zero como relevância investigativa.”

Aqui ele mostrou a sua cara:
“Na verdade, vim aqui porque fiquei apaixonado por essa carinha de safadinha, e alucinado de tesão pelo seu corpo perfeito de pernas torneadas, coxas grossas e peitos firmes e convidativos. Pena que os biquinhos salientes e apetitosos, hoje estejam camuflados pela camiseta, mas eu continuo louco de vontade de chupar seus peitos. E essa bunda redondinha e tentadora, é de enlouquecer só de pensar minha boca nela.”

Fiquei sem ação ouvindo o descarado sem noção. Ao conseguir falar, acabei fazendo a pergunta errada:
— O que você tá querendo com esse papo atravessado?
— Quero desesperadamente transar com você, minha deusa. Desde aquela época da agência eu fiquei quase doente de desejos de foder uma princesa como você. Agora que a vi tão pertinho de mim e senti seu cheirinho delicioso de fêmea, fiquei desvairado tipo cachorro no cio.
— Desculpe, mas parei de fazer programas.
— Tô sabendo disso, por isso vim a fim de uma parada normal e liberal, tipo um encontro do Tinder. Prometo que não se arrependerá, vou fazer você gozar gostoso demais, pois sei dar um trato legal numa mulher e garanto fazer você se apaixonar pelo meu pau.

Acredite se quiser, o indivíduo grosso, fedendo cigarro, sem beleza e super pretensioso, também tinha o seu atrativo sexual… Pelo menos para mim. Minhas necessidades sexuais são complexas, odeio quando pessoas que me causam rejeição a princípio, conseguem se superar atingindo o meu ponto fraco. Nessa hora deixo o desejo sexual responder por mim e às vezes acabo entrando em roubadas.

A razão perdeu novamente ao descontrair apimentando a conversa e provocando o policial.
— Ainda não vi nada de especial em você, duvido que consiga dar conta de mim. Geralmente os que falam muito, ou broxam, ou gozam em menos de um minuto.
O cara ficou só me filmando e alisando a barba mal cuidada enquanto eu falava, mas de repente deu um bote me agarrando e sentando comigo em seu colo, de costas para ele. Soltei um gritinho de surpresa e não consegui escapar das suas mãos ágeis invadindo o interior da minha camiseta. Manteve meu corpo colado ao dele à medida que massageava meus seios.
— Para seu pervertido, ou eu grito.
— Eu sei que vai gritar, safada, mas vai ser de tesão quando eu socar fundo a rola na sua boceta e te foder gostoso.
— Me solta, seu tarado, não vai me foder contra a minha vontade!
— Gata arredia! Quando eu começar você vai implorar para que eu continue — urrava o grosseirão enquanto lambia e beijava a minha orelha.

Com extrema facilidade ele moveu meu corpo me deitando no sofá de pernas para fora. Ficou agachado entre elas enquanto eu continuava presa por suas mãos. Minha camiseta já estava no pescoço deixando à mostra meus seios.
— Meu Deus! Olha só esses peitos durinhos e empinados, você realmente é uma deusa, garota — disse ele e mostrou ser bom de boca ao devorar meus mamilos.

Confiante de ter me inserido no seu jogo, o homem abusado e ousado não me segurava mais. Sua atenção voltou-se para o meu jeans, o qual, sem nenhuma delicadeza, abriu o botão e o zíper, depois puxou o tecido na tentativa de tirar. A minha bunda no assento e pesando sobre o jeans apertadinho, dificultava seu intento. Fiz cena recusando e pedindo para parar, mas levantei sutilmente o quadril facilitando sua ação. Eu sou mesmo muito puta.

O barbudo não perdeu tempo ao me deixar nua da cintura para baixo com a periquita peladinha à sua disposição, caiu de boca fazendo de tudo.

Quando comecei a contorcer sem parar os meus quadris, dando gritinhos denunciando a intensidade do prazer sentido, o abusador, com certeza percebeu que eu estava dominada e submissa à sua vontade.
Permaneci de olhos fechados ainda desfrutando do efeito do gozo oral, mesmo sua boca não estando mais em mim. Percebi ele se despindo das calças e fiquei ansiosa na expectativa da consumação do ato.
Porém, o bruto me abateu tipo um felino pegando uma jovem gazela para o seu almoço. Fui facilmente carregada por alguns metros, dominada por um mata-leão suave, e colocada dobrada sobre a mesa de jantar. Seus pés afastaram as minhas pernas, meu bumbum ardeu ao levar uma palmada, e um membro cabeçudo começou a roçar da minha boceta ao meu cu, por várias vezes.
Fiquei agoniada com a demora, era uma tortura. Meu desejo tinha urgência de senti-lo dentro de qualquer um dos meus orifícios.
— Bandido! Você está judiando de mim.
— Fala a verdade, vadia, você gosta de ser maltratada — disse o malvado dando outro tapa na minha bunda
— Eu gosto, me machuca, mas me fode gostoso.
Meu carrasco optou pela boceta… Ahh! Que delícia, curti seu membro acima da média, grande sem exagero, proporcionou prazeres sem sofrimentos.

O cara tinha pegada, mas se meus gemidos foram exagerados, a culpa também foi do mata-leão em um dos seus momentos de entusiasmo.
— Você está me sufocando, seu louco — reclamei quase sem voz.
— Para de reclamar e continua a mexer essa bunda, sua vadia — falou estocando forte em meu sexo, mas deu uma aliviada na gravata e por fim liberou meu pescoço provocando alívio. Suas mãos agarraram em minha cintura e continuou a meter com toda sua força que me senti flutuar.
Realmente flutuava, meus pés saíram do chão, pois o bruto sustentava meu corpo no ar e bombando como um demente.
Ahh! Não conseguia mais ficar calada, os gritinhos e gemidos emitidos em sequência, foram apenas por conta do meu tesão insano e dos tremores de satisfação. O estado de êxtase concedido por aquela foda, compensou todo o castigo sofrido.

O policial tirou instantes antes de gozar e jorrou sua gosma em minha bunda. Continuei debruçada sobre a mesa, ao ficar temporariamente sem forças nas pernas.

Terminada uma limpeza rápida do grosso da porra, ele apontou para a garrafa do Jack Daniels no meu barzinho.
— Posso tomar um dedinho — disse ele.
Eu também estava precisando de um gole. Servi uma dose caprichada e bebi um pouquinho antes de lhe passar o copo.
Ele saboreou o líquido precioso dando três goles, depois voltou ao ataque. Fiz graça tentando fugir e acabei encurralada num canto do sofá. O carrasco me deu mais tapas na bunda e explorou meu corpo todo com mãos e boca após arrancar de vez a minha camiseta.
Parou por instantes, apreciou e elogiou novamente o meu corpo nu. Contudo, voltou a bancar o macho alfa e me forçou a chupar e engolir seu pau.

Em um momento, quando ele parou de ser tão mandão, eu assumi a brincadeira e alternei para uma pegada mais descontraída, sentei requebrando em cima dele.
— Isso aí, gostosa! Rebola essa bunda.

Enquanto eu me acabava rebolando no mastro inserido em mim, pensamentos vagavam na minha cabeça: “Ele não veio me extorquir dinheiro, como imaginei, sua intenção é bancar o dominador para que eu me torne seu objeto sexual. O danado conseguiu parcialmente seu intento, pensei sorrindo.”

Meu gozo começou suave, floresceu divinamente e chegaria ao ponto máximo se mantivesse aquela sequência de movimentos. No entanto…
— Saí, linda! Se continuar aí eu vou gozar.
— Goza, quero sentir você despejando tudo! — falei super ansiosa e aumentando o requebrado.

Alcancei o auge do meu gozo sentindo a firmeza das mãos grosseiras me apertando o quadril ao ser jogada para cima e para baixo, foi simultâneo ao início dos seus espasmos fazendo fluir seu sêmen.

Ao findar os movimentos, senti meu corpo anestesiado, até parecia ter tomado uma injeção cavalar contendo o soro do prazer. Desfiz nossa união, mas continuei ajoelhada sobre ele e deixei escorrer o líquido viscoso fluindo de mim para o seu abdômen. Ele ficou sorrindo, apreciando e disse:
— Você é demais, gata, sabia que era profissional, mas não imaginei que fosse uma safada tão gostosa.

O homem subiu no meu conceito, não era um mau-caráter ou maníaco, era só mais um pervertido em busca de diversão. Tudo aquilo fazia parte de um jogo sexual.

Na hora da despedida:
— Voltarei semana que vem para repetir a dose, ok? — disse o pretensioso.
— Não terá outra amostra grátis, se quiser, compre o seu próprio Jack Daniels, pois essa garrafa aqui já tem dono — falei apontando para mim.
— Garota malvada — disse ele após gargalhar. Então se foi.

Posteriormente à sua partida, fiquei propensa a acreditar na possibilidade de não ter problemas significativos em relação ao caso do sumiço da síndica.
Por ora estou mais tranquila e espero não ser "convidada" a depor na delegacia. Mas se surgir alguma novidade interessante a respeito, contarei aqui.

Então, bora aproveitar o presente procurando os momentos felizes nas coisas simples e possíveis.

Beijos!

sexta-feira, 17 de janeiro de 2025

A Síndica - Parte 3

Um Estupro Animal.
9 de janeiro de 2025, eram passados dez dias do meu sequestro, o qual só não acabou em tragédia em razão da incompetência dos marginais e porque dei sorte ao tomar decisões difíceis, porém eficientes.

Fui procurada por um casal de investigadores de polícia lá no meu apartamento em Campinas, onde estava passando uns dias.
De início eles não revelaram a finalidade da conversa, todavia eu já sabia qual seria o assunto e até esperava pela visita desagradável.
Durante minutos respondi um monte de perguntas sobre a minha relação com a síndica do prédio em Guarulhos e a nossa desavença na noite de Natal. Também qual foi a última vez que a vi. Depois quiseram saber onde eu estive desde a manhã do último dia 3, sexta-feira, até a tarde do dia 4, sábado.
— Na sexta, ainda era madrugada quando saí com o Alejandro lá de Guarulhos, ele foi pilotar seu avião rumo a Dubai e eu peguei o caminho da rodoviária e embarquei no primeiro ônibus. Cheguei aqui no condomínio pouco depois das nove e não saí do apartamento, eu acho… Aliás, saí cinco minutos para pegar o almoço na portaria. Tanto na sexta quanto no sábado.
— Teve companhia nesses dois dias?
— Na sexta a Irene, minha diarista chegou às dez da manhã e só foi embora às seis e pouco da tarde, depois que acabou de assistir à novela. A minha amiga Yasmin chegou minutos depois e ficou até meia-noite. — No sábado a Yasmin voltou umas onze e pouco e foi embora de tardezinha, antes do anoitecer.
“O espaço de tempo em questão abrange o período que a síndica desapareceu ao sair do seu trabalho em Guarulhos.” Disse ele.
— Você tinha conhecimento disso? — perguntou ela.
— Fiquei sabendo na segunda-feira, através do Alejandro, após vocês falarem com ele.

O interrogatório informal prosseguiu, a mulher quis saber onde eu estava desde a tarde do dia 30 de dezembro até a tarde do dia 01 de janeiro.

Deduzi logo que eles haviam conseguido informações sobre a minha ausência no condomínio. Dias antes eu já havia imaginado que passaria por uma situação similar, mas não consegui nenhum álibi robusto a fim de me proteger. Inventar uma história seria uma má ideia, deduzi. Falar a verdade? Nunca, de maneira alguma poderia deixar vazar algo sobre o famigerado sequestro, ou passaria a ser a suspeita número um do sumiço daquela vaca da síndica. E jamais poderia mencionar o nome do André, meu ex-padrasto e cúmplice, ele permanecerá invisível para sempre nessa história. A solução encontrada foi omitir.
— Fiquei dando uma força para uma amiga enferma — falei sem titubear.
— Poderíamos saber quem é a sua amiga?
— Não podem, é um assunto pessoal.
— Sua negativa poderá lhe trazer complicações — disse ela. — Não tenha receio, essa informação ficará restrita aos policiais que cuidam do caso — concluiu.
— Eu estou sendo acusada de alguma coisa? — perguntei ainda ligeiramente calma.
— Ainda não, estamos só conversando amigavelmente com a intenção de descartar supostos suspeitos.
— Vocês têm algum mandado, intimação ou vão me levar presa? — questionei já um tanto impaciente.
— Fique tranquila, dona Kamila, como disse o investigador Fábio, só viemos colher as informações de praxe, qualquer detalhe ajuda a polícia.
— Suponho já ter ajudado bastante, não quero conversar mais e, se isso for adiante, pedirei a ajuda de um advogado, pois estou incomodada com esse interrogatório.
Ainda ouvindo advertências intimidatórias partindo dela, caminhei até a porta e abri.
— Recuso-me a continuar essa conversa. — Por gentileza, poderiam se retirar?
O homem de aparência bruta continuava tranquilo e disse que aquilo era mesmo apenas um papo informal. Entretanto, a mulher ficou ainda mais mal-humorada diante da minha inflexibilidade, fez ameaças de conseguir uma intimação para eu ir prestar esclarecimentos na delegacia em São Paulo.
Segurei-me ao máximo evitando mandar a vadia enfiar a tal intimação no cu.
Foi difícil, mas consegui manter o controle, a boca fechada e até fechei a porta sem bater.


***

Na manhã seguinte, após ter sonhado com o comandante, acordei me tocando e morrendo de vontade de ser fodida pelo meu marido, ele estava de folga, mas 120 km separavam a gente. Permaneci na cama preguiçosamente, e a cabeça presa aos detalhes referentes ao caso da síndica. Era o dia seguinte à visita dos policiais que investigavam o sumiço daquela vaca. Esse caso me deixava tensa boa parte do dia, no entanto a carência por estar desde o dia 2 de janeiro sem relações sexuais me incomodava mais. A fissura por uma transa me consumia.
Os pensamentos fluíam aos montes, sorri ao imaginar se o Alan e o Henrique, ou um deles, seria capaz de fazer uma loucura: pegar a estrada só para vir transar comigo e depois retornar a Guarulhos. Esse bate-volta da minha dupla de amantes faria da sexta-feira um dia feliz demais.
A campainha soou, era a Yasmin. Ainda era cedo, mas já estava esperando por ela, ofereci-me para cuidar do seu “filho”, um vira-lata caramelo. Ela precisava ir trabalhar na loja com sua mãe enquanto seu marido e cunhado pintavam o apartamento deles.
A amiga deixou o peludo e suas tralhas e saiu rápido.

Durante toda a manhã o bagunceiro correu atrás da sua bolinha, de outros brinquedos e atrás de mim; pulando em cima e dando lambidas. Não achei ruim, já que adoro uma farra.
Mais tarde, ao fazer carinho no caramelo grandalhão de três anos, notei como o danado era bonitão, de porte robusto e cheio de saúde. Realmente eles cuidavam do Ralf como um filho.
O bichão ativo deu sossego apenas após o almoço, acomodou-se no meu sofá e tirou uma soneca. Aproveitei e fui tomar uma ducha rápida ao sentir a pele melada de suor e cheirando a cachorro.

Saí do banho enrolada na toalha e fui ver o que o travesso aprontou, pois ouvi seus latidos.
O trapalhão derrubou o pote de ração de cima do gabinete e espalhou tudo pelo chão da sala.
— Ai, ai, ai! Seu Ralf, olha só o que você fez!
O safado nem ligou, continuou brincando e pulando em mim enquanto eu estava ajoelhada no tapete pegando a ração.
Não consegui ficar zangada com o “moleque” de quatro patas e acabei entrando no jogo dele. A brincadeira ficou interessante ao sentir um focinho me cheirando a bunda. A sensação agradável tornou-se gostosa quando o peludo foi além: fiquei arrepiadinha ao sentir sua cabeça entre as minhas pernas e por dentro da toalha. Seu focinho frio percorria do meu ânus à minha boceta.
— Para, Ralf! — falei sem nenhuma convicção e também sem mexer um músculo para evitá-lo.
O tesão chegou ao absurdo quando sua língua percorreu toda a extensão do meu sexo, ficou impossível segurar os gemidinhos ao ter a ponta de sua língua passando entre meus grandes lábios. Fechei os olhos e abri ligeiramente minhas pernas curtindo aquele instante.
De repente fui surpreendida pela atitude do vira-lata, o bicho foi ágil se jogando sobre mim e tombou-me de quatro já montado com a intenção de acasalar. Gritei de susto, devido à surpresa do movimento inesperado. Suas patas dianteiras envolveram a minha cintura por cima da toalha e fui dominada sentindo seu peso sobre mim. Aguardei sem reagir esperando o início do estupro canino. O pinto duro cutucou a minha bunda nua e desprotegida enquanto ele procurava aflito a entrada da boceta.
Eu tinha duas alternativas, poderia dificultar sua ação e libertar-me com ligeiro esforço, ou poderia facilitar seu trabalho guiando o pinto em meu sexo… Não pensei muito, facilitei pra ele pegando na sua coisa ereta, guiando para dentro e me tornando cúmplice daquela loucura. Ahh! Gemi de prazer ao ser penetrada pela vara canina e receber suas estocadas rápidas.
Viajei satisfeita curtindo o início da estranha consumação. O tesão aumentava quando era preciso agarrar o pinto e guiá-lo novamente para dentro, pois meu parceiro afoito deixava escapulir. Sentia o negócio cada vez mais grosso e delirava de prazer ao tê-lo socando fundo.
Todavia, retomei de imediato a consciência do que fazia ao ouvir o som da campainha. Caralho! Deve ser a Yasmin, pensei. Deitei meu corpo e seu pau saiu de mim, levantei e arrumei a toalha no corpo enquanto o cão saiu latindo e foi arranhar a porta.
Ao atender não era a amiga, era o marido dela, o Vicente.
— O Ralf estava aprontando, né? — falou ele olhando para a ração no chão e para o pinto duro do cachorro.
— Deixei esse safado cinco minutos sozinho. Quando voltei do banho o danado tinha feito tudo isso — falei mostrando o chão bagunçado. — E esse tarado ainda quis me estuprar enquanto eu recolhia a ração — falei fingindo indignação.
— Ele se apaixonou por você. Não o culpo — disse o simpático e sorriu de forma gentil e galanteadora.

O Vicente ajudou a recolher as coisas do cachorro, e também brigou com ele por continuar tentando trepar em mim. Percebi seu olhar curioso em ver o que minha toalha tentava esconder. Notei a seguir o volume sob o jeans dele.
Após tudo recolhido…
— Tchau, bonitão, volta outro dia pra gente brincar mais — falei fazendo carinho no peludo safado.
— Viu só, Ralf, ela só chamou você de volta — disse ele zoando.
— Tá bom, você pode vir brincar também. — Tal pai, tal filho — falei apontando o volume sob suas calças e depois para o pinto do cachorro, já ligeiramente menor — rimos, dei tchau e fechei a porta.

Continua…

quarta-feira, 15 de janeiro de 2025

A Síndica - Parte 2

O Ex-Padrasto
Anoitecia quando encontrei o André, meu ex-padrasto. O homem ficou mais feliz do que eu. Passaram alguns anos desde nosso último encontro e última transa.

Ele me levou para jantar num bar próximo, pois falei que estava o dia todo sem comer. Mas antes de contar sobre o meu sequestro e os motivos que me levaram à sua procura, primeiro quis saber das novidades de sua vida atual.

Conversa vai, conversa vem…
— Já faz três anos que me juntei com uma natalense.
— Nossa, tá durando esse casamento — falei zoando. — Qual a idade dela?
— Trinta oito, dez a menos que sua mãe.
— Você gosta de novinha, né safado? — rimos.
— Tiveram filhos?
— De jeito nenhum, não levo jeito pra isso. — Mas ela tem uma filha — disse ele.
— De quantos anos?
— Fez dezoito pouco antes do Natal.
— Ah! Já tá grandinha, não é mais uma “aborrecente”, né?
— Verdade, ela tinha quinze na época da união, e realmente deu trabalho.
— Entendi. — Eu tinha pouquinho mais de quinze quando você se juntou com a mamãe. — Eu te dei muito trabalho, né?
— Ôh! Você não era fácil, dona Kamila, as diversas palmadas que levou no bumbum foram merecidas — disse ele e rimos demais.

Comentou sobre sua companheira e a enteada estarem passando parte das férias em Natal-RN, na casa dos pais dela. Ele não pode ir.

Também contei um pouquinho sobre o que andei fazendo e minha atual união estável. O assunto ficou mais sério quando expliquei porque estava de roupa fitness, então falei sobre o terror que foi meu dia.
O André sugeriu irmos na delegacia, argumentou que os policiais poderiam pegar o grupinho antes deles sumirem.
— Não pretendo ficar de braços cruzados esperando a ação da polícia; posso estar morta antes deles pegarem a vadia e o trio de noias — disse isso e pedi para conversarmos mais tarde a respeito dessa parada. Pedi para dormir na casa dele naquela noite.
— Eu já ia te convidar, Mila, tô morrendo de saudades de você — falou sussurrando.
— Eu também estou, seu safado!

Uma hora e pouco depois, de banho tomado e nua no seu leito conjugal, chupei o seu pau do jeitinho que ele sempre adorou, engolindo tudinho bem devagar e tirando com os lábios bem apertados.
Quando pediu para eu parar, pois não queria gozar ainda, fiquei de quatro na cama e o recebi por trás, coladinho em mim.
— Esse corpo sedutor de pele tão macia me enlouquece, Mila — sussurrou próximo à minha orelha.
Estava muito gostoso sentir suas mãos amassando meus seios, e o arrepio provocado pelo seu hálito morno em minha nuca, foi a deixa para eu pegar no seu pau duro e quente inserindo a glande dentro de mim. Suspirei profundamente quando ele empurrou de mansinho até o fundo… Ahh!
— Que saudade dessa boceta apertadinha, que delícia — disse ele. — Vai ser difícil segurar a onda sem capinha, meu anjinho!
— Pode deixar ele aí dentro, André, por favor, só me fode bem gostoso como você fazia antes.
Delirei gozando com suas bombadas e suas mãos segurando meus peitos como se ele cavalgasse uma égua. Nossa sintonia havia evoluído, não era mais um brinquedo em suas mãos. Por eu estar mais madura, a troca foi proporcional.

Enquanto nós estávamos nos entregando um ao outro, mais intimamente do que jamais fizemos no passado, agradeci aos céus por continuar viva. A sensação era de estar mais linda, extremamente feminina, corpo ardente e super excitada. O homem me fez sentir cada carícia e cada prazer, como se fossem o máximo que os amantes podem e conseguem entregar durante uma cópula.
O gozo simultâneo veio tornar aquele instante especialíssimo. Continuamos nos movendo em sincronia saboreando cada segundo daquela satisfação plena. Ao final, continuamos unidos, parados e praticamente anestesiados.

Durante a pausa, conversamos sobre assuntos passados:
— Eu devo ter feito mais amor com você do que com sua mãe — disse o sem vergonha.
— Eu acredito, pois você me comia quase todos os dias, seu tarado — risadas.

De repente falei especificamente a respeito de uma diarista que trabalhava em nossa casa e flagrou nossa transa proibida. E mesmo após ela receber dinheiro do André para ficar calada, a fulana continuou me chantageando semanas depois. Mas após eu ter contado para ele, poucos dias passaram e a mulher sumiu de nossa casa abandonando o emprego. Mamãe foi até sua residência e vizinhos disseram terem visto a diarista indo embora às pressas. Alegou que estava indo para a Bahia, de mala e cuia.
— Por quê esse assunto agora, Mila, já que você nunca quis saber do desfecho dele?
— É que estou com um probleminha parecido, mas depois falaremos disso, ainda estou morrendo de saudades desse pau gostoso — falei acariciando e engolindo novamente seu membro, até ficar durão.
Continuamos a transar e só paramos depois de satisfeitos.

Voltamos a conversar sério, inclusive sobre valores e tudo ficou acertado. O André ainda tinha contato com seus amigos policiais e iria conversar com eles para darem uma força. Quem sabe eles agindo com jeitinho e ligeira pressão, poderiam convencer a síndica a se mudar para bem longe de SP. Assim, teria um pouco de sossego e poderia seguir a minha vida em paz, pensei esperançosa.
Pouco depois, adormeci abraçadinha a ele.

Quando amanheceu o dia eu pedi ao meu ex-padrasto, se poderia ficar mais um dia em sua casa. Senti medo de ficar sozinha no apê do Alejandro. O piloto retornaria somente na tarde do dia seguinte.
Ele achou ótimo, falou:
— Vamos fazer uma festinha de réveillon só a dois.
— Poxa, nem tenho roupa de festa aqui comigo — falei fazendo biquinho.
— Mas quem disse que a festa é com roupa? — disse o safado.

À noite, comemos, bebemos e voltamos a fazer amor com a mesma intensidade da noite anterior. Brincadeiras novas, tipo o beijo grego, foram incluídas no cardápio que já era repleto de sacanagens.
No dia seguinte nos despedimos felizes pela satisfação mútua, mas era quase um adeus, pois combinamos de evitarmos ter contato por um longo período.

O reencontro com o meu padrasto-amante, fortaleceu nossos laços de cumplicidade. Era uma década de segredos vividos em um passado em comum bastante delicado.

Voltei para o condomínio próximo do horário habitual que o Alejandro costumava chegar.
Conversamos muito, mas não contei nadinha do sequestro e menti que estava no hospital acompanhando uma amiga. Depois acertamos que eu ficaria alguns dias a mais em Campinas — além dos costumeiros dois dias que normalmente ficava todo mês —, aleguei estar precisando resolver assuntos particulares. Ele sabia muito pouco do meu passado, contei apenas o suficiente para ele saber que é complicado e só eu poderia resolver minhas paradas. Ele disse que entendia e isso não iria atrapalhar em nada nossa relação. “Gente do céu! Vou acabar amando esse homem, de tão fofo e compreensivo que ele é.” Pensei sorrindo por dentro.

Dois dias depois, quando o Alejandro estava saindo de madrugada para ir trabalhar, eu fui com ele. O homem foi para o aeroporto, eu peguei o caminho da rodoviária.

Continua…

domingo, 12 de janeiro de 2025

A Síndica - Parte 1

Sequestro Relâmpago
30 de dezembro de 2024, um dia para entrar no top 5 dos piores dias da minha vida.

Aquele penúltimo dia do ano começou normal como tantos outros, o maridão piloto seguia rumo à Ásia, enquanto eu dava a minha corridinha costumeira num parque da vila Augusta, Guarulhos.

Quando retornava sozinha em torno das 11h, um carro emparelhou ao meu lado e uma moça no banco do passageiro perguntou por um endereço. De cara suspeitei da abordagem dos estranhos, mas não houve tempo de reação, um cara saiu pela porta traseira empunhando uma arma e imediatamente agarrou meu braço dando ordens:
— Entra logo aí, patricinha, ou leva um pipoco, vai, vai! — disse ele agindo com extrema brutalidade.
— Fiquei em choque, tremendo de medo ao ser puxada e empurrada para o interior do veículo que saiu a milhão.
Fui apalpada e pegaram os meus pertences que se resumiam a um cartão de débito e uns trocados.
Levei tapas e puxões de cabelo toda vez que tentei falar algo, e fui ameaçada de morte durante o trajeto de Guarulhos até São Caetano do Sul. Lá o carro entrou numa área abandonada que só tinha uma construção em ruínas, parou em frente a ela e um homem com nanismo saiu pela porta e veio em nossa direção.
— Cadê o Vitão, Tripé? — perguntou o cara com a arma.
— “Tá noiado lá no muquifo, fumou e cheirou todas” — respondeu o pequenino.
— Filho da puta! Vou arregaçar aquele vacilão.
Fui empurrada até o interior do imóvel que parecia querer desabar. Um dos caras, o motorista, disse:
— Aí, mano! Vou dar um trato nessa patricinha apetitosa.
O outro, aparentando ser o líder, falou para o cara se ligar no trabalho, a prioridade era sumir de imediato com o carro roubado e queimar o bagulho bem longe dali. A fulana, magricela e de aparência vulgar, repetiu as mesmas palavras. Ela já havia demonstrado ser íntima do suposto líder.
— Então bora logo com essa porra! — disse o motorista e saiu falando palavrões.

Amarraram meus pés e mãos com tiras de pano. Tornou-se inútil chorar e pedir pelo amor de Deus para eles me soltarem. Após ser humilhada, ofendida e levar mais tapas na cara, fui obrigada a revelar a senha do meu cartão de débito. Não era o meu cartão principal, pois além de deixar meu celular em casa, quando vou correr no parque, por exemplo, também levo comigo apenas um cartão alternativo para despesas menores. Meu trabalho à noite em áreas de risco havia me ensinado algo útil. Ainda assim eles poderiam me dar um prejuízo de quase três mil reais, caso soubessem explorar ao máximo o cartão. Mas o dinheiro era insignificante naquele momento.

Após o casal dar várias ordens e recomendações ao homem de um metro de altura, eles saíram apressados.

Observei melhor o sujeito pardo que ficou me vigiando. Um adulto com estatura de criança, era feiinho demais, rosto estranho coberto de marcas de espinhas, um tronco robusto, mas desproporcional aos braços e pernas tão pequenos. Baixinhos costumam ser fofos, mas esse era feio com força.

Tentei ganhar sua confiança e abrir o seu coração mentindo que eu cuidava da minha avó doente, ela não tinha mais ninguém além de mim. Perguntei banalidades a seu respeito e o sujeito simples e humilde não parecia ser bandido. Deve ter entrado nessa por necessidade foi a minha teoria tirada às pressas. Precisei acreditar nisso para tentar algo sem demora a fim de me salvar, pois o tempo urgia.

Senti que estava no rumo certo ao conseguir amenizar sua desconfiança e timidez inicial, ele revelou que morava de favor desde que chegou em São Paulo, vindo do Mato Grosso.
— Você tem família e namorada, lá?
— Tenho — respondeu sem convicção ao baixar o olhar. Captei muita tristeza naquele gesto.
— E tem saudades dela?
— Dela quem, minha mãe?
— Quis dizer da sua namorada.
— Nunca tive namorada e nem mulher nenhuma — desabafou indignado — ninguém quer um bicho nojento desse — falou apontando para si.
— Não fala assim, você não é nojento. Nunca ouviu o ditado? “Sempre tem um chinelo velho para um pé doente.” — Entendeu o ditado, né?
— Entendi.
— Se tiver paciência e acreditar, as coisas boas acontecem.

Eu possuía apenas palavras e meu corpo como armas, precisava agilizar e partir para o tudo ou nada, resolvi ir direto ao ponto, pois cada minuto era precioso e o trio poderia voltar a qualquer momento. Meu medo maior era de não sair dali com vida, pois desde o início não se preocuparam nem em cobrir meus olhos. Aquele grupinho parecia ser um bando de amadores, eram viciados que praticavam crimes para sustentar o vício. Deduzi.

Parti logo para a atividade:
— Você me acha bonita?
— Claro, você é linda e gostosa — falou e riu feio e estranho.
Tentei excitá-lo com uma linguagem simples e direta.
— Você gostaria de fazer amor comigo, gatão?
— Cê tá zoando com a minha cara, né?
— De jeito nenhum, fofo, mas seria tipo um acordo, uma troca: eu faço amor gostoso com você, e você me deixa ir embora em seguida.
— “Aí você quer mi fudê!”
— Você parece um cara do bem, deveria abandonar essa vida de crime enquanto é tempo, pois sempre acaba dando ruim. — Não vê no Datena todo dia?
Ele concordou se movendo inquieto repetindo para si: “Eles vão mi fudê…”. Sua indecisão me agoniava.

Quando falei a respeito da minha pele macia, do meu sexo quente e o quanto seria gostosa a nossa transa, ele se animou e percebi seu início de ereção.
— Vamos, Tripé, eles vão voltar logo.
— “Eles só vem de noite, disseram que vão trazê uma dona com eles.”
— Uma dona, quem é ela?
— Num sei.
— Não disseram um nome?
— A Bia chamou de dona bacana de Guarulhos.
Caralho! Será a vaca da síndica? Se for, com certeza não sairei daqui com vida. Pensei apavorada.
Na base do desespero, disparei mais algumas frases sacanas, vulgares e de efeito que começaram a dar resultado. Finalmente ele foi envolvido pela sedução a ponto de aceitar o meu acordo.
Respirei aliviada ao conseguir o intento, contudo, soltei o ar preparando lentamente o espírito, pois aquele parceiro causava um sentimento de repulsa, ainda assim, oposto a isso, crescia em mim o desejo de transar com ele. Essa minha atração sexual por situações de perigo, de proibição ou completamente fora dos padrões, seria um prato cheio para qualquer psicanalista.

Estava sentada no chão, sobre um papelão e encostada na parede. Ele se aproximou decidido, até parecia outro homem. Soltou a amarra dos meus tornozelos, agarrou afoitamente o meu shortinho tentando despir-me.
— Não vai desamarrar minhas mãos primeiro?
— “Pô, mina, se eu deixá você fugi eu tô fudido!”
— Mas não temos um acordo? — Eu juro por Deus cumprir a minha parte.
O pequenino ficou agoniado resmungando, parecia tão confuso.
— Bora, Tripé, já tô molhadinha e afinzona. — Eu não vou fugir, juro por Deus. — Além disso, você é mais forte do que eu.

Ele ligou o foda-se e me desamarrou. Dei o sinal verde e o meu shortinho desceu passando por meus pés. Fiquei nua do umbigo abaixo, devido a não estar usando uma calcinha.
Seu olhar ficou parado em minha boceta, quase babando e sem saber o que fazer. Imaginei que nunca tinha visto uma mulher nua ao vivo.
— Gostaria de ver mais um pouquinho de mim? — falei já completamente dentro do jogo de exibição, sedução e esquecendo da razão.
Tirei meu top e fiquei peladinha à disposição dele.
— Gostou dos meus seios? — falei balançando o tronco.
Ele continuava boquiaberto e de barraca armada.
— Bora, homem, tira a roupa!
Despiu-se da camiseta e bermuda…
— Meeeu Deus! Que pinto é esse? — falei abismada.
Só então fiz ligação com o seu apelido “Tripé”. O seu pau era quase do tamanho da sua perna. Tá legal, exagerei um pouquinho. Mas era monstruoso e peculiar: fino na cabeça, uma tora na base e curvado para cima como uma banana.
Óbvio que ele não tinha uma camisinha, eu tampouco. Seria inútil, nem serviria no jumentinho.
Deitei de pernas abertas e dobradas e o convidei para montar em mim. Enchi minha mão de saliva e umedeci meu sexo. Salivei mais um pouco na mão e espalhei em sua vara alisando e punhetando. Direcionei a coisa na entrada da minha boceta e gemi legal sentindo sua enterrada bruta.
— Devagar, por favor, isso é muito grande.
Os minutos seguintes foram de gemidos e alguns gritos ao ser golpeada sem piedade pelo pequeno carrasco. Em certo momento, pensamentos malignos me fizeram acreditar ser capaz de imobilizá-lo com um golpe de pernas e sufocá-lo com as mãos no seu pescoço. No entanto, o momento mágico veio a galope, direcionei toda a minha atenção ao prazer e logo gozei muito sentindo como se faíscas incandescentes fluíssem da minha boceta. Acabei provocando uma explosão, foi o gozo do baixinho roludo ejaculando feito um cavalo dentro de mim.

Instantes depois dele tirar de dentro sua sucuri mole e pingando, eu parei de sorrir feito boba e voltei à realidade. Eliminei o que pude do seu sêmen e vesti minhas duas peças de roupa fitness.
— Amei transar com você, Tripé, foi o maior tesão e você é muito gostoso, mas agora me diz como eu saio rápido daqui.
Eu já sabia estarmos na periferia de São Caetano do Sul. A propósito, São Caetano é a minha cidade Natal, onde morei até a minha adolescência. Eu tinha uma ideia para onde deveria ir, só não sabia como.
— Olha — disse ele apontando —, vai direto e reto por ali até chegar na avenida, depois vai pra direita e anda até achar o ponto do busão. Não dá mole, vaza logo aqui da área.
Com os olhos marejados de emoção e felicidade, agradeci com voz de choro, fui em direção à porta com ele vindo atrás de mim.— “Também vô vaza, ou vô rodar nas mãos deles.”
Eu agradeci e fui no gás sem saber o seu nome verdadeiro.

Ao alcançar a avenida eu segui na direção indicada pelo meu salvador. Temerosa, nem arrisquei tentar uma carona, mas tampouco tinha dinheiro para a condução. Iria entrar no ônibus e resolver depois.

Andei um bocado até finalmente encontrar um ponto de ônibus, lá estava um senhor de aparência humilde. Cumprimentou-me dando boa tarde. Foi a deixa para eu me encher de coragem e pedir um dinheiro para poder pagar o ônibus. Falei que estava sem grana e muito longe de casa. Inventei uma mentira evitando me explicar muito e sem contar o que realmente aconteceu. Não confiava em mais ninguém daquele lugar. Disse que estava de passagem com meu namorado, nós brigamos feio e o estúpido me largou ali perto e foi embora com o carro.
Enfim, ali passava uma única linha de ônibus; o destino era o centro de São Caetano do Sul. Iríamos juntos e ele pagaria a minha passagem, disse o senhor.

Quando o ônibus chegou no centro, eu já estava convicta de procurar o André, meu ex-padrasto. Fui até uma avenida conhecida onde havia várias revendedoras de automóveis novos e usados, mas ele não trabalhava mais na loja. Felizmente consegui seu novo endereço comercial com um dos seus antigos colegas.

Continua…