sábado, 30 de novembro de 2024
Dá Trabalho Ter Dois Maridos
sexta-feira, 29 de novembro de 2024
Meu Corno Favorito
quarta-feira, 27 de novembro de 2024
O Segundo Jogador
domingo, 24 de novembro de 2024
Meus Dois Maridos
terça-feira, 19 de novembro de 2024
Me Levou da Cama pro Altar
segunda-feira, 18 de novembro de 2024
Carta de Alforria
Nunca esquecerei dos tapas na cara, das minhas roupas rasgadas, e enquanto nua e presa em seus braços, quantas vezes menti para mim mesma dizendo que era a última vez.
De imediato tinha a minha perna erguida, e lutando inutilmente e sob protestos, sentia seu membro invasor me penetrando. Contudo, durante aquele espaço de tempo, entre a introdução e o término de sua ejaculação, ocorria o momento de redenção e tornava-me escrava e submissa do homem insano.
Meus gemidos incontroláveis durante um clímax de prazer intenso, amenizava a dor dos tapas e apertos em meu corpo. Meu revide de unhas cravadas em suas costas, eram leves arranhões comparados com minhas feridas.
Que filho da puta! Após seu sêmen inundar todo o meu interior, ele só atingia a satisfação após possuir-me também por trás, feito um maníaco, com estocadas e brutalidade até despejar o restante do seu líquido em minhas entranhas.
Continuam visíveis as marcas roxas deixadas por suas agressões em minhas coxas. Eram atos insanos de selvageria, mas ele dizia ser carícias de amor. Foi loucura e perversão em vários momentos de embriaguez.
Não só fizemos amor, nós travamos batalhas, ora com os corpos suados e colados como se fossemos um só, ora aos bofetes causando dores e prazeres incomuns.
A saudade dos instantes de êxtase bate em mim com frequência, e a dor propiciada por sua insanidade constante, só anseio doentiamente nos momentos solitários de embriaguez. Não sou capaz de afirmar se a magia do prazer ocorreria sem os manifestos instantes de barbárie.
Eu amei aquele ogro que mexia com a minha cabeça e conseguia me embriagar de prazer. Infelizmente ele nunca soube me amar, só soube me escravizar, mas fui capaz de obter a minha "carta de alforria", ainda que meu coração sangrasse.
Há certas noites em que a saudade aperta e sinto o desejo de vê-lo retornando do seu túmulo.
Baseado na música: “Romance Rasgado” de Marcello Chalvinski e Jacob Viana. Banda Altas Doses.
Memórias do Subsolo
Sou uma garota doente… É o que alguns dizem, isso por conta da minha hiper sexualidade. Outros dizem que sou má, mas não sou, só gosto de diversão fora dos padrões sociais.
Gostaria de poder fazer algumas pessoas esquecerem minhas perversões, pois até jurada de morte eu fui ultimamente.
O contratempo começou na tarde do sábado passado, quando a falta do que fazer me fez sair caminhando sem destino. Estava propensa a pegar um ônibus quando um carro chegou devagar ao meu lado e o motorista perguntou se eu queria uma carona. Ao reconhecer o homem, abri um sorriso, balancei a cabeça em aceitação e entrei no veículo.
Após os beijinhos de cumprimento, ele seguiu adiante.
— Uau, mocinha! Aonde vai tão gata assim?
— Pra falar a verdade, seu Milton, saí de casa sem rumo, pois o tédio estava me matando — respondi enquanto seu olhar malandro percorria do meu decote até minhas coxas expostas por conta do vestido curto e leve.
— Eu ia jogar tênis, Kamila, mas tenho uma ideia muito melhor. — Podemos ir para minha casa e por um pouco de emoção em nossas vidas.Ao ver minha expressão de incompreensão o homem disse que havia acabado de deixar a sua filha na natação, e a sua esposa saiu minutos antes para ir num chá de bebê.
A observação arrepiou cada pelinho do meu corpo, essa noção de perigo me excita ao máximo.
O quase cinquentão é o pai de uma afilhada da minha mãe (Lena o seu nome). Não temos muito contato, mas já frequentei a casa deles em ocasiões especiais e confesso que nelas todas gostei de ser cortejada pelo olhar de conquistador e sorriso malicioso do coroa. Pela primeira vez tivemos a oportunidade de ficarmos a sós.
Ao aceitar de imediato a carona, havia indiretamente aceitado sua sedução, isso ficou óbvio para ambos, então ele foi objetivo com palavras e toques carinhosos em meu corpo, incitando a minha libido.
Foram apenas cinco quadras até o nosso destino. Adentramos a garagem subterrânea de sua casa, ele parou e desligou o carro, mas sugeriu permanecermos no interior do veículo.
— Você acha que sua mulher está em casa? — falei apontando para o carro estacionado poucos metros ao lado.
— Não, o chá de bebê é na rua de trás, ela foi a pé.
Recebi carícias em meu rosto e elogios mais ousados ao meu corpo. Quando aproximou seus lábios dos meus, correspondi ao beijo me entregando totalmente às suas carícias. Suas mãos roçando levemente meus seios sem sutiã, deixaram meus bicos durinhos e evidentes ainda sob o vestido. Ele desceu as alcinhas da minha roupa expondo meus mamilos inchados de tesão. Soltei um gemidinho de prazer quando massageou, sugou e me deliciou com o seu trabalho de homem experiente.
Logo sua mão chegou ao meu sexo tocando por cima da calcinha, mas foram menos de dois minutos para eu ficar sem a minha rendinha e ter seus dedos no interior da minha vagina e atingindo o meu ponto mais sensível. Demonstrei que ele havia acertado o alvo, ao ofegar e remexer loucamente os quadris.
No instante seguinte agilizamos aquele ato insano e sentei de pernas abertas sobre seu membro e gemi gostoso ao ser penetrada. Ahh! Foram momentos deliciosos de prazer, subindo e descendo sobre ele enquanto curtia suas mãos apertando minha bunda e tornando aqueles instantes de pura entrega em momentos de clímax gratificantes.
Aquela primeira etapa foi “o maior bom”. Saí de cima do homem para ele retirar o preservativo cheio. Pretendia retribuir fazendo um boquete naquele membro molhadinho para a seguir iniciarmos o segundo tempo.
Entretanto, o vibrar do seu celular interrompeu nosso clima de perversão. Ao olhar a tela do aparelho ele falou preocupado:
— Puta merda! É a Leninha, ela sofreu um acidente e pediu que a pegue na academia.
Que pena, pensei, em razão de estar curtindo de montão aquele homem.
Ao sairmos da garagem, combinamos que ele me deixaria duas quadras à frente, pois não era prudente sair do carro do coroa defronte sua casa. Falei que queria caminhar um pouco.
Assim que desci do automóvel e ele se foi, resolvi voltar pela mesma rua. Metros a frente fui abordada por um colega que vinha de carro.
— Vem rapidão comigo, Mila! — disse aflito o Henrique, um “marido de aluguel” que já fez alguns serviços na minha casa.
Mesmo sem entender nada e pedindo explicações, entrei no carro dele. Só então me revelou o motivo do pânico. O cara falou que também estava na garagem enquanto eu transava com o coroa. Ele estava dando um trato na mulher do seu Milton no interior do carro dela. Disse que ambos ficaram com o cu na mão quando o carro do homem desceu garagem adentro, já que era para o corno estar jogando tênis.
— Ficamos abaixados quase sem respirar — disse ele sorrindo de nervoso, e que a mulher cochichando revelou sua aflição com a demora do marido em sair do carro.
Disse que o bicho quase pegou após eles ouvirem meus gemidinhos incontroláveis durante meu gozo louco, a dona ficou possessa e quase saiu do veículo para partir para cima de nós.
— Também pudera, Mila, vimos você toda fogosa, de peitos de fora cavalgando no colo do tiozão. Achei magnífico e me deu um tesão da porra, mas a mulher virou um bicho. Felizmente eu consegui conter a fera sem fazer barulho, ou quem ia se foder era eu.
Depois que vocês saíram, ela disse que te mataria na primeira oportunidade em que cruzasse com você.
— A mulher é doida, Mila, fica longe dela.
— Ficarei, com certeza, obrigada!
Por ora é tudo, beijos!