sábado, 30 de novembro de 2024

Dá Trabalho Ter Dois Maridos

Tarde de sexta-feira, atendi o telefone:

— Alô!
— Dona Kamila, posso ir fazer a faxina no domingo? — É que tem médico marcado para minha filha na segunda-feira.
— Pode Neuza, mas entra direto sem tocar a campainha – ninguém merece acordar antes das 7h no domingo.
A Neusa já era diarista do meu marido Alejandro, e continuou vindo uma vez por semana para fazer a faxina pesada, pois trabalho doméstico não remunerado não é o meu forte.

No início da tarde de sábado fui ao encontro do Henrique, havia combinado de almoçar com o meu “marido de aluguel” e depois iríamos à Leroy Merlin comprar uma cortina para a cozinha, além de outras miudezas. Aos poucos eu ia dando um toque feminino no apê do Alejandro.

Quando retornamos ao nosso prédio no final da tarde, iniciei a primeira DR com o meu marido de aluguel, pois precisei convencer o homem a instalar cortina, prateleiras e ganchos naquele mesmo dia, uma vez que ele pretendia trocar a minha companhia pela dos seus amigos do futsal – e fazer o trabalho no apartamento só no início da semana.
— Você não está pretendendo fazer o serviço na segunda-feira e ainda dar conta de mim, né?
— É, linda, nós teremos o dia todo.
— Será tipo meia-boca e feito na correria só para terminar antes de o comandante chegar? — disse advertindo.
— Ele volta na segunda?
— Sim, e a minha intenção é estar descansada, limpinha e cheirosa para poder agradar meu marido.
— Caramba, Mila, hoje tem um churrasco depois do jogo.
— Se prefere carne de vaca, então vai! — falei séria e fui deixar os copos na pia.
Ele riu, chegou por trás, me abraçou e falou demonstrando carinho:
— Não troco carne nenhuma por esse meu filezinho especial — disse isso encoxado em mim e sua boca brincou com o lóbulo da minha orelha.
Senti seu membro ganhando volume ao roçar em meu rego, o tesão foi enorme e quis ser enrabada ali mesmo. Contudo, consegui controlar o desejo e adiei a consumação para mais tarde, ou ele não acabaria o serviço naquele sábado.

O Henrique não foi ao jogo. Passava das 20h quando ele terminou o serviço. Eu saíra a instantes do banho e bateu a fome. Dei uma toalha para ele ir se banhar enquanto eu pedia uma pizza para nós.

Passado quase uma hora, já estávamos satisfeitos ao comermos quase toda a pizza, mas ainda não estávamos saciados de vinho. Peguei a segunda garrafa na adega climatizada do comandante. Enquanto eu abria, ele me encoxou como havia feito horas antes, seu mastro ficou volumoso ao se esfregar em minha bunda coberta somente pelo minivestido soltinho e de malha.
Receei derrubar o líquido precioso durante nossos amassos, virei e pedi para o homem colocar a garrafa sobre a pia, então nos beijamos muito enquanto as mãos masculinas invadiram o interior do meu vestidinho. Ele percorreu minha pele nua apertando e acariciando sacanamente a minha bunda e meu corpo todo. Fiquei enlouquecida de tesão.
O homem me colocou sentada sobre a mesa e induziu-me a deitar. Dobrei e abri minhas pernas para receber sua cabeça entre minhas coxas. De olhos fechados e as costas repousando sobre o móvel, delirei saboreando sua língua brincando e penetrando fundo o meu sexo.

Foram minutos deliciosos que ficaram divinos quando o momento mágico chegou. Contorci meu corpo e revirei os olhos como se estivesse possuída. Então gozei muito gostoso na boca do meu amante.

A consumação tornou-se completa ao receber seu mastro em minha fenda encharcada. Como duas garras suas mãos sustentaram meu corpo agarradas à minha cintura e comandou a parada dando uma série implacável de estocadas profundas em minha boceta.

Os deuses do amor foram generosos possibilitando aquele momento. Gozamos simultaneamente e foi igualzinho ao gol do título em final de campeonato. Buzina e gritos de euforia eclodiram em minha cabeça. Caraca! Aquilo foi demais, um prazer impagável.

Ainda havia muito fôlego e tesão de sobra para seguirmos transando. Levamos a garrafa de vinho para a sala, onde fui seduzida pelo danado e pega de jeito por trás. Seu mastro alargou meu buraquinho me fazendo gemer feito uma vadia.
Aquela noite tornou-se especial, nossa química harmonizou com maestria. O homem extremamente eficaz, sinalizou que a depravação não teria hora para acabar.


***

Acordei de manhã com um barulho em minha cozinha, calculei ser a diarista chegando antes das 7h. Mas ao avistar as roupas do Henrique ao lado da minha cama, bateu um desespero. Será que aquele louco ainda está no apartamento? Pensei e fui correndo até a cozinha.

Encontrei meu amante só de cueca preparando o café.
— Seu louco, o que continua fazendo aqui?
— O nosso café, amor, ia levar pra você lá na cama.
— Você tem que ir embora imediatamente, homem, a diarista chega no máximo às 7h.
— Fica tranquila, minha linda, ainda são 06h25.
— Você dormiu aqui?
— Claro, amor, de conchinha com você. — Depois de tudo que fizemos na cozinha e na sala, levei você no colo até sua cama e demos a última da noite, então você sorriu lindamente com uma carinha de satisfeita que só você sabe fazer, virou pedindo carinho e apagou.
— Você deveria ter ido embora, já foi extremamente arriscado ter dormido aqui – e, permanecer até este horário vestido só de cueca, é muita irresponsabilidade.
— Pior é você que está pelada, amor.
— Engraçadinho! Vai embora, pelo amor de Deus, pois a mulher às vezes chega mais cedo para tomar café antes de trabalhar.
— Tá legal! Deixa eu pelo menos tomar um gole do pretinho.
— Xiu! — Sussurrei assustada ao ouvir barulho de chaves à minha porta. — É ela, se esconde rápido, vai!. — falei e empurrei o homem para a área de serviço.
Não deu tempo para mais nada, a mulher entrou e olhou-me surpresa, talvez por me ver acordada, ou por estar pelada e descalça. Ou por tudo isso e ainda estar com cara de assustada.
— Bom dia, dona Kamila, já levantou?
— Bom dia, Neusa, eu estava precisando de um café.
— Deixa que eu cuido disso — disse ela.
Pensei rápido em algo.
— Não precisa, obrigada, meu marido está em casa, eu cuido de tudo — disse e apontei para o dinheiro que o Alejandro costumava deixar sob a fruteira do gabinete da cozinha. Era referente a diária e condução da mulher.
— Pega ali seu dinheiro, Neusa, vai descansar e ficar com sua filha hoje. — Volta semana que vem, por favor.

De repente ela me pôs na berlinda com sua observação inadequada:
— É o patrão, mesmo, que está no quarto? — disse a mulher e esboçou um sorrisinho cínico.
— O que você está insinuando, Neusa? — Você é muito abusada.
— Desculpa, dona Kamila, estava só brincando.
— Brincadeira de mau gosto, a gente quer ser legal e recebe isso em troca. — Vou falar para o Alejandro dispensar você e contratar alguém da minha confiança.
— Pelo amor de Deus, dona Kamila, eu preciso muito desse emprego.
— Então faça apenas o seu trabalho, é só o que lhe peço. — Agora pode ir, por favor.

Ela desculpou-se novamente, pegou o dinheiro e saiu rapidinho. Respirei aliviada, embora tenha ficado preocupada que a mulher colocasse em xeque a minha união estável.

Por ora é isso, beijos!

sexta-feira, 29 de novembro de 2024

Meu Corno Favorito

Aquela tarde de sexo irresponsável com o Alan, perigava terminar em caos quando mais tarde o meu marido achou meu shortinho usado na corrida daquele dia.
— O que é isso, Kamila?
Quando ele me chama de Kamila, lá vem bomba.

Uma hora antes:

O Alejandro retornou de viagem trazendo mais presentes para mim, e o homem estava com o tesão a milhão. Antes de colocarmos a conversa em dia, colocamos o sexo praticando tão gostoso quanto fizemos em nossa primeira vez. Tem sido assim desde o início da nossa união. 

Já conhecendo suas preferências, entreguei-me aos seus desejos chupando seu pau, e depois fiquei arreganhadinha tipo um franguinho assado. Ele dobrou ainda mais as minhas pernas, introduziu gostoso e me fez gemer sem pudor ao dar suas estocadas vigorosas e incansáveis.
— Ahh! Meu comandante, você faz tão gostoso — falei com sinceridade, pois com ele não tem foda ruim.

Eu não sou adúltera por ser mal amada, sou safada e insaciável, reconheço, mas sei proporcionar prazer ao meu parceiro o tornando um corno feliz.

Durante o intervalo para uma bebida ele perguntou:
— E o tal de Henrique, fez todos os reparos?
— Fez, sim, amor, está tudo funcionando bem.
Falei a seguir quanto havia cobrado o marido de aluguel.
— Ficou barato, darei uma gratificação pra ele — disse o Alejandro.
— Dê, sim, amor, pois não tenho do que reclamar do serviço — falei morrendo de vontade de rir. Eu não presto, rs.

Minutos depois bateu um terror quando estávamos no banheiro, ele abriu o cesto para depositar suas roupas sujas e levantou na mão o meu shortinho usado no parque naquele dia. A mesma roupa usei no momento de perversão com o Alan.
— O que é isso, Kamila?
Gelei ao pensar: Fodeu! Será que o Alan sujou de porra o meu shortinho?
Quando ele descolou e mostrou um adesivo que estava grudado, foi como se um peso enorme saísse das minhas costas.
— Você vai votar nesse idiota fascista? — disse ele bem tranquilo, apesar das palavras fortes.
Estávamos próximo das eleições para prefeito e vereador, o adesivo redondinho azul e amarelo era de um vereador de extrema-direita.
— Magina, amor, nem voto em Guarulhos, foi algum idiota que grudou isso em mim lá no parque.
Na brincadeira ele grudou o adesivo na minha testa. Revidei grudando na bunda dele.

Nossa farra continuou no chuveiro, com carícias de corpos ensaboados por sabonete líquido. No auge do tesão, curvei o corpo e apoiei as mãos na parede de azulejos, recebi seu membro por trás dando gritinhos de satisfação.
Imaginei-me estar horas antes nas escadas, sendo possuída pelo Alan nesta mesma posição.
— Ahh… Amor! Que tesão, que gostoso!
Caralho! Quase me traí chamando o comandante de Alan. Mas consegui manter o foco e entreguei-me por inteira para satisfazer o meu “marido” e principalmente a mim mesma.

Durante seus períodos de descanso, sempre em torno de um dia e meio, busco não cansar o homem com passeios, pois ele já viaja demais. Canso ele na cama, ao passarmos uma parte considerável do tempo praticando atividades de alto impacto, ou seja, fodendo muito.
Procuro retribuir da melhor maneira possível às suas carícias, antecipando seus desejos e tornando-me submissa ou ativa, dependendo do momento. O sexo praticado por nós é ótimo, mesmo sem o gostinho adicional do pecado.

Às vezes fico ponderando e me sentindo uma vadia, até bate um arrependimento por quebrar esse elo de confiança depositado em mim pelo meu companheiro Alejandro. A traição aconteceu mais de uma vez neste breve período de convivência matrimonial.
Mas mesmo me reconhecendo como uma devassa, não significa que prometo, a mim mesma, tomar juízo e ser fiel. Pelo contrário, só fico mais atenta para não deixar marcas da minha infidelidade, a fim de impedir que desgraças aconteçam. No entanto, continuo alerta para novas oportunidades de praticar prazeres carnais proibidos que alimentam esse meu egoísmo insaciável e ansioso em sentir prazer.

Um psicanalista, certa vez ao final da minha adolescência, conseguiu mergulhar nessa minha psiquê e entendeu o funcionamento. Assim, minhas sessões de análise com o doutor passaram a ser sessões de sexo, por sermos dois atormentados em eterna ebulição.

***

Aliciando o Sub 20

No dia seguinte (quinta-feira) fui ao mercadinho da esquina comprar pão de queijo, pão francês e frios para tomar café com meu marido. Havia um funcionário novo atendendo o balcão, um gatinho pardo, delicinha e com cara de adolescente.
— Oi! — Você vem sempre aqui? — falei fazendo minha carinha de safada e piscando os dois olhos como um passarinho.
— Bom dia, Kamila! — falou a dona do mercadinho surgindo detrás de uma prateleira.
— Bom dia, Rê.
— Atende ela, Daniel!
— Não é Daniel Alves, né? — disse fazendo farra.
— Ele sorriu encabulado e disse não.
— Mas você gosta de bater uma bolinha, não gosta?
Ele respondeu que gostava. Minha risada foi simultânea à risada de sua patroa, que entendeu as segundas intenções da minha pergunta. O menino voltou a ficar sem graça.

Enquanto ele me atendia, falei que gostaria de vê-lo jogando no meu time.
— E você joga bola, menina? — perguntou a mulher.
— Não jogo. — No momento, só estou levando bolas nas costas — falei e ri com ela. O menino estava boiando, parecia não ter malícia e nem prática de balcão, pois fez pequenas confusões durante o atendimento.
A Rê brincou dizendo que ele ainda estava com sono.
— Você pode ir tirar uma soneca lá em casa, Daniel, só não sei se vou deixar você dormir.
— Hoje você está impossível, Kamila, toma juízo, menina! — falou a dona.

Quando cheguei pertinho dele para aproximar meu cartão da maquininha, meu tesão pelo carinha havia deixado meus mamilos intumescidos e nítidos através da blusinha rosa. Demorei propositalmente ao perceber seu interesse em meus seios, em seguida dei uma piscadinha marota para ele, dei tchau para a Rê e fui embora pensando em convocar o menino para o meu time de jogadores.

Por ora é isso, beijos!

quarta-feira, 27 de novembro de 2024

O Segundo Jogador

Manhã de quarta-feira, dois dias após minha transa deliciosa com o Henrique (meu marido de aluguel). Meu esposo Alejandro pousaria em Cumbica só no meio da tarde. Vesti um shortinho e um top fitness e fui matar o tempo dando uma corridinha no parque mais próximo. Ainda estava me ambientando com a vila Augusta, Guarulhos. Morava ali há menos de duas semanas e não conhecia praticamente nada.

Durante minha corrida, encontrei o Alan, um gato de uns 25 anos, parceiro de futebol do Henrique. Todos moramos no mesmo prédio. Zoei com ele:
— Só encontro você de shorts e camiseta regata… Não trabalha, não?
Ele riu gostoso e disse:
— Sou pizzaiolo, trabalho das 17h até meia-noite.

Continuei o exercício na agradável companhia do meu novo parceiro de corrida. O bonitão de pele dourada bronzeada pelo sol, comentou sobre os lugares bacanas e infraestrutura da região, e eu contei um pouco sobre Campinas, intercalando com intervalos de silêncio, pois fiquei ofegante.

Passada uma hora, durante nosso retorno, a conversa estava descontraída e comecei a contar um caso quando meu shortinho caiu e deixou a minha periquita exposta na frente de um senhor que estava a serviço na casa dos meus avós.
— Mas você não estava com a calcinha?
— Não, nem sempre uso, principalmente quando estou em casa.
— Quantos anos você tinha?
— Quase 18, e nenhum juízo, hahaha!
— E no momento? — perguntou ele só de farra.

Eu e o Alan interrompemos a nossa conversa durante a travessia da avenida. O sinal para pedestres alternou para vermelho piscante quando ainda estávamos no meio da pista. Ele pegou na minha mão para agilizarmos o passo.

Chegando à calçada eu continuei a falar:
— No momento?… Se você quer saber se criei juízo ou se estou usando calcinha… A resposta é não para as duas alternativas, hahaha!

Terminei de contar o caso enquanto caminhávamos. Ele riu e disse a seguir que eu era muito louca.

Um tempinho depois, nos olhamos mutuamente e sorrimos, pois ainda estávamos de mãos dadas. A química havia se intensificado rapidamente, a ponto de nos beijarmos. Foi um beijo rápido e me afastei dele, pois estávamos a uma quadra do nosso prédio.
— Isso é loucura Alan, não deveria ter acontecido, pode complicar minha vida.
Sugeri que fosse na frente para não chegarmos juntos ao prédio. Ele disse que iria, saberia ser discreto e cuidadoso se eu prometesse continuar de onde nós paramos quando houvesse outra oportunidade.
— Só prometo pensar nisso com carinho.
— Eu aguardo, linda, você não imagina como mexeu comigo — disse ele e partiu trotando.

Quando saí do elevador no 8° andar e parei diante a minha porta, reconheci a voz do Alan sussurrando meu nome. Olhei em direção às escadas e fui até ele, atendendo seu aceno de mão.
— Seu louco, o que está fazendo aí? — falei baixinho para não chamar a atenção de curiosos.
— Pensei na possibilidade de você pelo menos me convidar para um café — disse ele todo manhoso simulando carência.
— Ficará para outro dia, Alan, pois segundo disse o meu comandante, ele iria aterrissar seu avião em Guarulhos no meio da tarde, e já passa do meio-dia.
— Das vezes em que vi ele chegando de uniforme, sempre foi depois das cinco da tarde.
— Mas já pensou se hoje ele despencar aqui mais cedo… Fodeu, né?
— Que mal há em receber uma visita para um cafezinho? — disse ele sarcasticamente.
— Até parece que você vai se contentar só com o cafezinho, né safado!?
— Tem razão, linda, realmente é impossível manter o controle diante desse fenômeno de mulher que é você.

Ele segurou minha mão e me induziu a subir alguns degraus. Paramos no patamar entre um lance e outro da escada.
A carne é fraca, de imediato cedi às suas carícias. Foram beijos transbordando de desejos e corpos se esfregando de maneira ousada chegando à perversão. Meu top subiu até o pescoço e meus seios foram alisados, amassados, mordiscados e sugados deliciosamente enquanto eu punhetava seu pau por dentro do seu calção.

Éramos dois loucos praticando putarias em um local não recomendável… Ainda fomos além perdendo totalmente a noção do perigo. Meu shortinho foi empurrado até as minhas canelas e o seu calção foi aos seus pés. Fiquei de costas para ele com o corpo semi curvado e as mãos apoiadas na parede. Ele se aconchegou por trás de mim e seu membro molhado com saliva teve dificuldade em acertar o alvo. Com a mão empurrei o mastro ereto na entrada da minha fenda e soltei o ar de satisfação ao senti-lo ganhando terreno em meu interior.
Agarrado à minha cintura, ele comandou o ritmo das estocadas. Consegui segurar heroicamente os meus gemidos, mesmo quando ele colou de vez seu corpo no meu, amassando meus seios nus e falando putarias gostosas no meu ouvido, ao ritmo de bombadas alucinantes.

Ao sentir a evolução do meu prazer anunciando a proximidade do clímax, ouvimos gritinhos de crianças e barulho de passos descendo as escadas para o andar acima de nós. Interrompemos o ato sexual desfazendo com pesar a fusão que unia com perfeição os nossos corpos, subi a milhão o shortinho, desci no gás os degraus enquanto recompunha o top, e entrei sozinha no meu apê antes de ser vista.

Depois soube que o Alan ficou sentado para esconder a ereção, e deu como desculpa estar descansando do exercício de subir pelas escadas.

Prometi reencontrar o gato na primeira oportunidade a fim de retomarmos e concluirmos a consumação. Estava cheia de tesão com a expectativa de novos momentos de intimidades e sacanagens com ele. E se o Alan gostou tanto quanto eu, isso será para ontem.

Em um dos meus raros momentos de reflexão, me questionei como é possível a gente querer e sentir paixão por vários pintos ao mesmo tempo?
E será loucura o meu anseio de querer transar com todos eles num mesmo encontro?

O problema é que periga entrar mais um membro nesse clubinho, pois há um terceiro jogador, também gato, sarado e de nome João Lucas. Ele estava no elevador com o Henrique e o Alan em meu primeiro dia no condomínio, voltavam da quadra de futebol, segundo eles.

A propósito, como serão os outros jogadores do time? São tão gostosos quanto os que já tive o prazer de provar?

Aff! Acho melhor sossegar o facho, parar com a mania de grandeza e dar graças aos céus de ter um piloto que me faz voar na cama, rs.

Por ora é isso, beijos!

Sobre a história que contei ao Alan no parque, você poderá vê-la aqui no meu blog:

https://kmilinhaseries.blogspot.com/2018/07/strip-tease-acidental.html?m=1


domingo, 24 de novembro de 2024

Meus Dois Maridos

Manhã de domingo, eram passados dez dias da minha “Lua de Mel” antecipada, da qual permaneci mais de trinta horas na suíte de um motel com um cara que acabara de conhecer em um bar. Metade desse tempo passamos transando.

Cheguei com minhas malas no apartamento desse cara para começar a viver com ele numa união estável por tempo indeterminado. Como brincadeira, passei a chamar o negócio de Test Drive de marido.

Logo nos primeiros dias de “casada”, percebi como seria difícil ser uma esposa fiel, em virtude do Alejandro ficar três dias fora de casa a cada partida sua como piloto da Emirates, e naquele prédio havia um fluxo constante de homens gostosos, era um chamamento para a prática da perversão.
Obtive a certeza de que não ia prestar, quando encontrei um trio de homens sarados, amáveis e animados no elevador, ambos de shorts e regatas. O mais gostoso deles: alto, pele parda e esbanjando saúde e simpatia, segurava uma bola de futebol e fez galanteios durante o percurso de oito andares. Antes de deixar o elevador, respondi com bom humor a uma pergunta sarcástica dele:
— Tá bom, prometo ir com vocês algum dia desses para bater uma bolinha.

A minha nova residência (o apê do meu “marido”) era bem legal, mas necessitava de um toque feminino para ficar mais agradável, além de alguns pequenos reparos no sistema hidráulico, pois a pia quando não vazava, entupia. Ficou de contratar os serviços de um marido de aluguel, também morador do prédio.

Uma semana depois, após nossa segunda lua de mel, acordei de madrugada para preparar o café para o meu companheiro, suas férias haviam acabado e o Alejandro estava voltando ao seu trabalho de piloto de linha aérea internacional. Antes dele sair alertou sobre a possibilidade do homem contratado para fazer os reparos no apê, vir naquele dia, segunda-feira.
Acomodei-me no sofá da sala logo após sua partida e fiquei zapeando nas redes sociais. 

Voltei a dormir ali mesmo e até sonhei com batidas à minha porta. Despertei e levantei num pulo, já era dia e realmente batiam à porta. Abri meio no automático, ainda um tanto sonolenta. Dei de cara com o mesmo homem pardo, alto e gostoso do elevador. Ao invés da bola, dessa vez segurava sua caixa de ferramentas… As de conserto, hahaha! E trajava calças. Ao me dar conta da minha vestimenta — apenas uma camisolinha leve de seda mal cobrindo o meu corpo — o homem já havia explorado boa parte da minha intimidade.
— Então é você a dona Kamila? — disse o homem ao me comer com seus olhos famintos.
— Dona não, por favor, apenas Kamila. — dei meu sorriso enigmático e concluí — Os mais íntimos me chamam de Mila.
— Eu também posso te chamar de Mila?
Fiz charminho com carinha de séria, biquinho nos lábios e balancei o indicador em negativa ao falar:
— Ainda não.
— O comandante está em casa? — perguntou esticando o pescoço em direção ao quarto.
— Não, o Alejandro deu uma saidinha — falei sem informar quanto tempo demoraria a saidinha.
— Você me mostra onde estão os problemas, Kamila? — disse o cara de olhos vidrados nas minhas coxas, pois eu havia cruzado meus braços ocultando os seios quase exposto em razão da leveza do tecido.
— Vê primeiro a pia da cozinha, ela entope direto. A torneira também fica pingando. — Enquanto isso vou vestir algo decente e retorno já, já.
— Relaxa, Kamila, de boa, está divina assim.
— Magina, estou quase nua, também quero tomar uma ducha… Putz! Lembrei que está saindo um cheirinho de queimado quando eu ligo o chuveiro, dá o maior medo.
— Posso olhar o chuveiro primeiro?
Concordei e fui seguida até o cômodo. Amei seu murmúrio: “É uma deusa”. Provavelmente por conta do meu bumbum insinuante e quase nu.

Terminou rápido o conserto do chuveiro, era só uma emenda mal feita no fio. Foi cuidar da pia enquanto eu tomava banho.

Quando alisei meu corpo ensaboado, viajei em pensamentos libidinosos. Eu e um homem desse, sozinhos no apê, era um convite para o pecado. Toquei gostoso meu sexo na fantasia dele me pegando por trás, debruçada no lavatório à minha frente. Por que o proibido é tão gostoso?

Demorei em meu prazer solitário, o gozo só fez aumentar meu desejo de entregar-me ao homem.

Quando saí do banho, de cabelos molhados e ainda ajeitando a toalha no corpo, o gato caminhou em minha direção e tentou dizer algo sobre haver terminado, mas sua voz saiu como um sussurro, parou e me despiu com os olhos.
Foram segundos de silêncio, com ambos de corpos estáticos, olhar fixo, deixando transparecer todo o nosso desejo. Minhas mãos largaram a toalha que pendia solta em meu corpo e meus braços esticaram em sua direção convidando ao abraço.
A minha toalha chegou ao chão no momento da explosão do tesão.
— Divina, você é magnífica, gata — disse o homem já partindo para cima de mim dando um abraço cuidadoso, como se eu fosse de porcelana rara. Mas ganhei um beijo ardente e safado enquanto sentia sua ereção rápida em contato com meu corpo.
Sugeri entrarmos no banheiro, pois as evidências do crime conjugal que cometeria a seguir, seriam fáceis de destruir.

Entre carícias em meus seios e demais partes do meu corpo, meu cúmplice no pecado também ficou nu. Então meu fetiche de instantes atrás se concretizou, o Henrique me possui por trás, debruçada no lavatório e recebendo as estocadas vigorosas do seu membro avantajado.
Com a mão na boca abafei os meus gritinhos de fêmea ao levar uma série monstro de estocadas em minha vagina. Meu gozo chegou em ondas simultâneas, pois o danado gozou, mas não tirou de dentro e retomou o ritmo das bombadas me lavando ao delírio.

Após ele gozar pela segunda vez, eu já estava de perninhas bambas e completamente satisfeita. Que homem, que pau gostoso. Soube tornar especial aquele momento.

Tomamos banho juntos, sem retomar o sexo, pois seria um sacrilégio uma trepada meia boca após uma foda magnífica praticada há instantes. Prometemos mutuamente caprichar nas oportunidades futuras, para ser sempre assim, uma entrega máxima.

Com ambos recompostos e os “serviços” feitos, acompanhei o homem até a porta e falei:
— Agora você já pode me chamar de Mila.
Ele sorriu gostoso e partiu rumo ao elevador.

Por ora é isso, beijos!

terça-feira, 19 de novembro de 2024

Me Levou da Cama pro Altar

Encerrei o meu trabalho daquela semana, próximo das 23h. Ao amanhecer pegaria o ônibus para Campinas. Não pretendia gastar com hotel só para dormir poucas horas, por isso esperaria o dia raiar no interior de um barzinho conhecido na região da Vila Madalena, São Paulo.

Dei sorte logo de início: um trintão simpático chegou simultaneamente comigo ao balcão e pedimos a mesma cerveja. Ele foi gentil ao pagar a minha.
Só tive tempo de perguntar seu nome (Alejandro), pois uma colega de trabalho notou minha presença e de imediato me puxou pelo braço para fofocar.

Minutos mais tarde, enquanto a gente proseava balançando o corpo no ritmo da música, percebi duas periguetes conhecidas abordando o Alejandro. As duas garotas aplicavam o golpe do “Boa Noite, Cinderela”.
Falei para minha colega, e disse que salvaria o cara dessa roubada.
— Cuidado, Mila, vai arrumar encrenca.
— Fica fria, miga, fingirei que é meu cliente.

Ao chegar no trio fui simpática com as bandidas:
— E aí, meninas, beleza? — Posso roubar meu amigo de vocês?
Não esperei resposta, pois me olharam feio. Dei um selinho no Alejandro simulando intimidade, peguei em seu braço e falei firme:
— Vem, amor, tá na nossa hora!
Ele ficou meio abobado como se não entendesse nada, mas com minha insistência ele acabou tirando a bunda da cadeira.
— Vamos, amor, tamos atrasados!
Abracei sua cintura e instintivamente ele pôs o braço em meu ombro. Saí caminhando quase o arrastando. Quando estávamos distantes do bar eu expliquei a razão da minha atitude. Ele me agradeceu.

Assim como eu, ele estava a pé, mas foi fácil conseguir um táxi para continuar nossa conversa distante dali.
O Alejandro disse ser aviador, piloto da Emirates. Achei interessante o cara tímido, de papo inteligente e aparentando ser gostoso.
Como eu estava de folga o restante do fim de semana, poderia se viável e divertido uma relação não comercial. Colei no simpático, pois suas atitudes demonstraram também estar a fim de mim.

Horas mais tarde, no interior de um motel, soltava incansável a minha voz com gritinhos e gemidos enquanto era agraciada com orgasmos divinos. A minha intuição havia acertado novamente, o tímido virou leão entre quatro paredes, além disso, era muito delicinha na cama ou nas outras dependências da suíte. Apliquei todas as minhas brincadeiras costumeiras e fui possuída em todos os meus orifícios possíveis, isso rolou até o término da madrugada, quando adormecemos exaustos e abraçados.

Acordamos no sábado após o meio-dia. Ele já havia perdido a timidez. Também pudera, foram horas de sexo onde induzi meu parceiro de transa a fazer de tudo e um pouco mais comigo.
Alejandro, meu piloto da Emirates, pediu uma refeição e bebidas. A seguir, durante uma conversa animada e informal, assumi o papel de uma personagem e omiti informações sobre minha realidade.

A conversa fluía agradável, mas o bom mesmo era foder gostoso com o comandante garanhão. Meu tesão continuava intenso, então reativei seu membro fazendo meu melhor boquete. Após deixá-lo duro e molhadinho, engatinhei suavemente sobre a cama, ronronando como uma gata no cio, e o desafiei a repetir o anal maravilhoso que me agraciou horas antes de dormirmos. Ele sorriu orgulhoso, chegou confiante por trás de mim e fundiu nossos sexos começando a estocar suave na minha bunda.
A aceleração ganhou velocidade aos poucos, e culminou com bombadas insanas me fazendo gemer loucamente com a satisfação do gozo.

Saímos da cama somente na manhã de domingo, pouco antes das dez, após uma noite de sono revigorante e sentido o corpo completamente saciado após quase dois dias de sexo. Fomos para o banho pela última vez naquelas dependências, ainda aconteceram beijos e contato íntimo de corpos ensaboados, porém sem penetração. As carícias foram suficientes nos instantes finais.

Enquanto terminava de me recompor, ele se ofereceu para me levar até a minha residência. Só então dei a real dizendo não residir em São Paulo, morava em Campinas e meu retorno seria de imediato.
— Compromissos me aguardam, amor, tenho uma vida agitada e complicada. Sentirei muitas saudades de você, mas infelizmente será muito difícil um novo encontro.
O comandante pirou e fez uma enorme declaração de amor. Entre outras várias coisas, disse que me amava, pediu para eu levar em consideração tudo o que vivemos ali.
— Foram os momentos mais especiais da minha vida — disse ele, até sugeriu casamento.

Tá louco esse homem, imagine eu casada… Ainda por cima com um cara que conheço faz só dois dias, não ia prestar — pensei rindo por dentro.

Abri logo o jogo, disse que era garota de programa. Ele não se importou, disse que me amava acima de tudo e poderia me dar uma vida de conforto, apesar de não ser rico, mas ganhava bem como piloto internacional.

Enfim, não sabia mais o que dizer ou fazer, em razão do cara estar obstinado pela ideia de ficar comigo, mas de maneira alguma perdeu a simpatia e gentileza, contudo, parecia estar angustiado e sofrendo excessivamente com minha negativa.
De repente veio uma luz de como poderia resolver a situação sem que houvesse mortos ou feridos. Estava mesmo querendo dar um tempo com os programas, seria ótimo alguns meses sem correria. Também levei em consideração a química entre nós, ele era muito gostoso. E ainda tinha um atenuante: devido ao seu trabalho de piloto internacional, com frequência ele ficava dias longe do Brasil.
Decidi e falei logo para não me arrepender da ideia: disse não estar pronta para um casamento, mas poderia morar com ele e ser sua companheira por algum tempo e ver se dava certo. Seria um teste para nós dois.
Ficamos parcialmente combinados. Os detalhes foram acertados posteriormente.

Atualmente entramos no terceiro mês da união, e foi preciso contar com muita sorte para tudo permanecer bem. Continuo morando no apartamento dele e ainda fazendo o “Test Drive” de marido.

Há lances impactantes ocorridos nesse período que contarei nos episódios posteriores.

Por ora é isso, beijos!


segunda-feira, 18 de novembro de 2024

Carta de Alforria

 Nunca esquecerei dos tapas na cara, das minhas roupas rasgadas, e enquanto nua e presa em seus braços, quantas vezes menti para mim mesma dizendo que era a última vez.

De imediato tinha a minha perna erguida, e lutando inutilmente e sob protestos, sentia seu membro invasor me penetrando. Contudo, durante aquele espaço de tempo, entre a introdução e o término de sua ejaculação, ocorria o momento de redenção e tornava-me escrava e submissa do homem insano.

Meus gemidos incontroláveis durante um clímax de prazer intenso, amenizava a dor dos tapas e apertos em meu corpo. Meu revide de unhas cravadas em suas costas, eram leves arranhões comparados com minhas feridas.

Que filho da puta! Após seu sêmen inundar todo o meu interior, ele só atingia a satisfação após possuir-me também por trás, feito um maníaco, com estocadas e brutalidade até despejar o restante do seu líquido em minhas entranhas.

Continuam visíveis as marcas roxas deixadas por suas agressões em minhas coxas. Eram atos insanos de selvageria, mas ele dizia ser carícias de amor. Foi loucura e perversão em vários momentos de embriaguez.

Não só fizemos amor, nós travamos batalhas, ora com os corpos suados e colados como se fossemos um só, ora aos bofetes causando dores e prazeres incomuns.

A saudade dos instantes de êxtase bate em mim com frequência, e a dor propiciada por sua insanidade constante, só anseio doentiamente nos momentos solitários de embriaguez. Não sou capaz de afirmar se a magia do prazer ocorreria sem os manifestos instantes de barbárie.

Eu amei aquele ogro que mexia com a minha cabeça e conseguia me embriagar de prazer. Infelizmente ele nunca soube me amar, só soube me escravizar, mas fui capaz de obter a minha "carta de alforria", ainda que meu coração sangrasse.

Há certas noites em que a saudade aperta e sinto o desejo de vê-lo retornando do seu túmulo.











Baseado na música: “Romance Rasgado” de Marcello Chalvinski e Jacob Viana. Banda Altas Doses.

Memórias do Subsolo

Sou uma garota doente… É o que alguns dizem, isso por conta da minha hiper sexualidade. Outros dizem que sou má, mas não sou, só gosto de diversão fora dos padrões sociais.

Gostaria de poder fazer algumas pessoas esquecerem minhas perversões, pois até jurada de morte eu fui ultimamente.

O contratempo começou na tarde do sábado passado, quando a falta do que fazer me fez sair caminhando sem destino. Estava propensa a pegar um ônibus quando um carro chegou devagar ao meu lado e o motorista perguntou se eu queria uma carona. Ao reconhecer o homem, abri um sorriso, balancei a cabeça em aceitação e entrei no veículo.

Após os beijinhos de cumprimento, ele seguiu adiante.

— Uau, mocinha! Aonde vai tão gata assim?

— Pra falar a verdade, seu Milton, saí de casa sem rumo, pois o tédio estava me matando — respondi enquanto seu olhar malandro percorria do meu decote até minhas coxas expostas por conta do vestido curto e leve.

— Eu ia jogar tênis, Kamila, mas tenho uma ideia muito melhor. — Podemos ir para minha casa e por um pouco de emoção em nossas vidas.

Ao ver minha expressão de incompreensão o homem disse que havia acabado de deixar a sua filha na natação, e a sua esposa saiu minutos antes para ir num chá de bebê.

A observação arrepiou cada pelinho do meu corpo, essa noção de perigo me excita ao máximo.

O quase cinquentão é o pai de uma afilhada da minha mãe (Lena o seu nome). Não temos muito contato, mas já frequentei a casa deles em ocasiões especiais e confesso que nelas todas gostei de ser cortejada pelo olhar de conquistador e sorriso malicioso do coroa. Pela primeira vez tivemos a oportunidade de ficarmos a sós.

Ao aceitar de imediato a carona, havia indiretamente aceitado sua sedução, isso ficou óbvio para ambos, então ele foi objetivo com palavras e toques carinhosos em meu corpo, incitando a minha libido.

Foram apenas cinco quadras até o nosso destino. Adentramos a garagem subterrânea de sua casa, ele parou e desligou o carro, mas sugeriu permanecermos no interior do veículo.

— Você acha que sua mulher está em casa? — falei apontando para o carro estacionado poucos metros ao lado.

— Não, o chá de bebê é na rua de trás, ela foi a pé.

Recebi carícias em meu rosto e elogios mais ousados ao meu corpo. Quando aproximou seus lábios dos meus, correspondi ao beijo me entregando totalmente às suas carícias. Suas mãos roçando levemente meus seios sem sutiã, deixaram meus bicos durinhos e evidentes ainda sob o vestido. Ele desceu as alcinhas da minha roupa expondo meus mamilos inchados de tesão. Soltei um gemidinho de prazer quando massageou, sugou e me deliciou com o seu trabalho de homem experiente.

Logo sua mão chegou ao meu sexo tocando por cima da calcinha, mas foram menos de dois minutos para eu ficar sem a minha rendinha e ter seus dedos no interior da minha vagina e atingindo o meu ponto mais sensível. Demonstrei que ele havia acertado o alvo, ao ofegar e remexer loucamente os quadris.

No instante seguinte agilizamos aquele ato insano e sentei de pernas abertas sobre seu membro e gemi gostoso ao ser penetrada. Ahh! Foram momentos deliciosos de prazer, subindo e descendo sobre ele enquanto curtia suas mãos apertando minha bunda e tornando aqueles instantes de pura entrega em momentos de clímax gratificantes.

Aquela primeira etapa foi “o maior bom”. Saí de cima do homem para ele retirar o preservativo cheio. Pretendia retribuir fazendo um boquete naquele membro molhadinho para a seguir iniciarmos o segundo tempo.

Entretanto, o vibrar do seu celular interrompeu nosso clima de perversão. Ao olhar a tela do aparelho ele falou preocupado:

— Puta merda! É a Leninha, ela sofreu um acidente e pediu que a pegue na academia.

Que pena, pensei, em razão de estar curtindo de montão aquele homem.

Ao sairmos da garagem, combinamos que ele me deixaria duas quadras à frente, pois não era prudente sair do carro do coroa defronte sua casa. Falei que queria caminhar um pouco.

Assim que desci do automóvel e ele se foi, resolvi voltar pela mesma rua. Metros a frente fui abordada por um colega que vinha de carro.

— Vem rapidão comigo, Mila! — disse aflito o Henrique, um “marido de aluguel” que já fez alguns serviços na minha casa.

Mesmo sem entender nada e pedindo explicações, entrei no carro dele. Só então me revelou o motivo do pânico. O cara falou que também estava na garagem enquanto eu transava com o coroa. Ele estava dando um trato na mulher do seu Milton no interior do carro dela. Disse que ambos ficaram com o cu na mão quando o carro do homem desceu garagem adentro, já que era para o corno estar jogando tênis.

— Ficamos abaixados quase sem respirar — disse ele sorrindo de nervoso, e que a mulher cochichando revelou sua aflição com a demora do marido em sair do carro.

Disse que o bicho quase pegou após eles ouvirem meus gemidinhos incontroláveis durante meu gozo louco, a dona ficou possessa e quase saiu do veículo para partir para cima de nós.

— Também pudera, Mila, vimos você toda fogosa, de peitos de fora cavalgando no colo do tiozão. Achei magnífico e me deu um tesão da porra, mas a mulher virou um bicho. Felizmente eu consegui conter a fera sem fazer barulho, ou quem ia se foder era eu.

Depois que vocês saíram, ela disse que te mataria na primeira oportunidade em que cruzasse com você.

— A mulher é doida, Mila, fica longe dela.

— Ficarei, com certeza, obrigada!

Por ora é tudo, beijos!