sexta-feira, 27 de dezembro de 2024

Ao Corno, as Sobras do Ménage

Não tinha ideia das horas quando acordei naquela manhã de Natal ouvindo os toques curtos e seguidos da campainha. Não era o Papai Noel, era o toque costumeiro do meu marido.

— Puta que pariu, é o Alejandro! — sussurrei aterrorizada pedindo silêncio aos homens despertos e também expressando pânico. Meus amantes começaram a se vestir atabalhoadamente. Peguei o vestidinho da noite anterior e entrei nele rapidão.
Uma das minhas melhores características é pensar imediatamente em soluções para momentos de extrema dificuldade.
— Vou tentar sair com ele daqui, vocês peguem suas tralhas e sumam antes que a gente volte.

Liberei o trinco e abri a porta fingindo estar puta de raiva, tomei a mala de sua mão, joguei para dentro e bati a porta. Antes dele se manifestar, passei o braço em sua cintura e falei enquanto carregava o homem rumo ao elevador:
— Foi ótimo você ter chegado cedo, vem comigo, pois estou quase pegando uma faca e fazendo uma besteira!
O comandante fez um monte de perguntas enquanto eu resumia abruptamente e, à minha maneira, o ocorrido durante a noite de Natal. Evidentemente dei ênfase à tentativa de agressão que sofri por intermédio da síndica portando uma garrafa, suas ofensas grotescas e a ameaça de me expulsar do prédio. Falei que seria capaz de matar aquela escrota se ela ousasse tentar me agredir novamente.

Ao chegarmos no último andar, o homem foi diplomático pedindo para eu esfriar a cabeça e deixá-lo resolver o assunto após os ânimos se acalmarem.
Achei ótimo, naquele momento eu só queria mesmo era mantê-lo distante do apartamento por um tempo suficiente, a fim dos meus amantes darem o fora. Eu até chorei e disse ser injusto as pessoas me tratarem assim.
— Só porque sou a mais extrovertida de todos, me tratam como uma vadia?
Recebi seu abraço carinhoso ao dizer o quanto me considerava especial. Pediu-me que nunca mudasse nada em mim, pois os errados eram os outros. Nos beijamos longamente.
A seguir, concordei em voltarmos ao nosso lar, deixaria para resolver a encrenca em outra oportunidade.
Calculei que os dois medrosos já haviam dado um perdido e carregado com eles parte das evidências.
Mas todo o meu teatro teria sido inútil se eu não trocasse a roupa de cama antes do comandante entrar no quarto.

Nossa, amor, você está exalando um perfume tão doce, quem você pegou no avião? — falei fazendo biquinho.
Ele riu negando qualquer traição.
— Vamos direto para o banho, não quero sentir um cheiro diferente do meu homem na minha cama.

De volta ao apê, o piloto insistiu em entregar primeiro o meu presente de Natal. Pegou sua mala e retirou uma caixa linda, recoberta de veludo preto e detalhes prateados. Era de uma delicadeza riquíssima.
Abri a caixa e fiquei deslumbrada ao ver a joia sensual em seu interior, era a minha cara: uma corrente de quadris e coxa com um tapa-sexo em forma de chuva, tudo feito de prata, segundo ele.
Abracei e beijei muito o homem após dizer que amei demais o seu bom gosto.

Com delicadeza deixei a obra de arte na mesinha de centro e parti para cima do homem o beijando e o despindo. Quando ficou só de cueca…
— Já pro banho, amor, continua com o perfume diferente! — falei em tom de farra e puxando o sujeito pela mão, procurei evitar que fosse ao quarto.

Dessa vez não fizemos amor no box, fui a primeira a sair da ducha e fiz um pedido:
— Aguarda aqui um pouquinho até eu te chamar, tá? — Vou colocar meu presente para você avaliar se fiquei linda.
Como sempre, foi cavalheiro ao dizer que eu era linda de qualquer jeito. Prometeu portar-se como um bom menino e aguardar o sinal verde

Ao chegar no quarto, recolhi rapidamente os vestígios e troquei as roupas de cama. Joguei fronhas e o lençol manchado de porra dentro da máquina de lavar.

Instantes depois, ofegante pela correria, chamei o comandante dando três batidinhas na porta do banheiro e disse:
— Já pode sair, amor! — E corri ficando em pé sobre o sofá.
Ele chegou com a toalha enrolada na cintura, parou e ficou me observando expressando admiração. Eu sorri e dei uma voltinha lenta exibindo meu corpo nu adornado com a joia nos quadris. No pescoço coloquei outra gargantilha, também de prata, um presente que ganhei dele semanas antes.

— Gostou, amor?
— Uau, Mila! Eu já te amava sem roupa, mas adornada assim é covardia, está simplesmente divina.
Ele me pegou nos seus braços e demos um beijo demorado. Senti o calor do seu pau crescendo.
— Vamos pra cama, meu comandante?
— Vamos, deixa eu tirar essa toalha molhada — disse ele.
— Duvido que ela esteja mais molhadinha do que eu — falei com toda minha safadeza.
O homem nu e de pau duro, carregou-me no colo até o quarto e deitou-me delicadamente na cama. A seguir, beijou, chupou e acariciou meus seios.
— Você não faz ideia dos efeitos que sua pele causa em mim, minha princesa. Adoro sentir seu corpo com a minha boca.

Meu parceiro me chupou após abrir com os polegares o tapa-sexo e expor minha fenda. Sua chupada ficou abaixo do seu desempenho costumeiro, talvez pelo receio de danificar a prataria, imaginei. Ou ele sentiu algum sabor de porra alheia em minha boceta? Pensei temerosa, apesar de ter higienizado a periquita com a ducha.

No decorrer do ato percebi que sua preocupação era mesmo um cuidado exagerado com a correntinha, induziu-me a montar em seu pau e cavalgar sobre ele. O homem passou boa parte do tempo apreciando e elogiando a minha nudez ornamentada pela joia de corpo.
— O seu balanço gracioso é tesão puro, amor. — E quando sobe e desce assim tão deliciosamente no meu pau… Ahh, é de enlouquecer! — disse ele e gozou sem poupar.

Durante o intervalo fui conivente permitindo que ele tirasse algumas fotos de recordação.
A seguir, falei:
— Tô só o pó da rabiola, amor.
“Foder noite e dia é bom demais, no entanto, dá uma canseira.” Pensei rindo por dentro.
Meu esposo havia se esforçado para voltar de manhã, a fim de passar o dia de Natal comigo. Ele é muito fofo.
No entanto, a segunda etapa de pegação ficaria para mais tarde. Ele deitou de conchinha comigo e dormimos um soninho gostoso.

Por ora é isso, beijos!

Um Ménage na Noite de Natal

Era manhã de Natal e acabara de sonhar uma espécie de retrospectiva dos momentos felizes dos últimos meses. O ano de 2024 foi generoso comigo. Contudo, o som da campainha, a qual me acordou bruscamente, também me deixou completamente apavorada. Pulei da cama num salto e comecei a viver um pesadelo.

— Fodeu! O comandante vai matar nós três — sussurrei olhando os dois homens nus sobre o meu leito conjugal. Dois machos enormes morrendo de medo do meu marido.
Quando a barata voa cada um corre para um lado.

Permita-me voltar horas antes para explicar:

A síndica do nosso condomínio havia dispensado o seu companheiro recentemente, então organizou uma confraternização natalina coletiva no salão de festas. Talvez com a intenção de festejar sua nova vida de solteira, pensei a princípio.
Só que não, na verdade, ela estava indo à caça de homens alheios, obtive a confirmação mais tarde.

Eu aprovei o evento, pois não tinha compromisso naquela noite, e o maridão só chegaria do trabalho na tarde do dia seguinte, 25.
Meu outro marido, o de aluguel, marcaria presença, pois sua esposa Áurea e sua sogra, passariam horas num culto na igreja evangélica naquela noite, em razão de não comemorarem da mesma maneira o Natal.
Havia outro cúmplice sexual na minha vida, o Alan, ficou de vir logo após fechar sua pizzaria.

De antemão sabia que os compromissos do meu marido de aluguel só o liberariam após às 22h. Dirigi-me ao salão em torno das 22h30 e o encontrei na companhia da síndica. Notei seu pouco interesse, apesar da mulher trajar um vestido caro, vermelho chamativo, sensual e possuidor de um corte expondo sua coxa grossa. Ainda havia o decote insinuante. Seu corpão de mulher madura deveria atrair muitos homens, mas seu jeito arrogante parecia não ter despertado o tesão nem do mulherengo, pois ele bebia mantendo o olhar distante e visivelmente desconfortável. Mulheres percebem isso.

No momento da minha aproximação, seu humor mudou de imediato, abriu um sorriso, pediu licença ao se levantar, e disse que precisava falar comigo.
O olhar da mulher me atingiu como um tiro, pude sentir todo o seu ódio. Saímos de perto dela.
— Ufa! Você demorou, Mila.
— Magina, notei que estava se divertindo e tentando conseguir condomínio grátis — falei zoando.
— Até parece, prefiro pagar dobrado, essa mulher metida é um porre — desabafou ele.

Mais tarde, continuava conversando e rindo na companhia dele e de um casal de moradores. O Alan chegou instantes após e juntou-se a nós, justamente quando pesquei o olhar de raiva da síndica. Já havia percebido ela me filmando direto, mas o tempo todo procurei evitar seu olhar. De repente ela chegou segurando um espumante, duas taças e ofereceu uma ao Alan. Ela estava visivelmente embriagada. O casal de moradores pediu licença e afastou-se.
O amigo pizzaiolo aceitou a taça e abriu a garrafa. A mulher permaneceu ali me dando algumas indiretas ao trazer assuntos nada relevantes sobre meu marido piloto. Também aproveitava cada frase de duplo sentido, na tentativa de seduzir o Alan.

Enfim, resumindo: a síndica carente ficou se insinuando aos homens o tempo todo sem obter sucesso nem com o Henrique e muito menos com o Alan, o qual também a rejeitou cavalheirescamente. Isso fez a fulana, encachaçada de tanto álcool, não conseguir segurar sua onda e partiu para cima de mim. Provavelmente considerou euzinha como o motivo principal dos seus problemas de rejeição.
A desequilibrada só não conseguiu me dar uma garrafada, devido à intervenção ágil do Alan. No entanto, ela me ofendeu grunhindo os piores impropérios e jurou infernizar a minha vida até conseguir me expulsar do prédio.

Retornei ao apartamento na companhia do Alan. Passados dez minutos, ainda conversávamos a respeito do ocorrido. Assustei ao ouvir batidinhas na porta. Abri somente após certificar-me de que era o Henrique. Perguntou se estava tudo bem. Comentei sobre meu receio da mulher ainda tentar fazer alguma bobagem.
— Entra, ainda é cedo e eu tenho champanhe.
— Não posso, linda, a Áurea e minha sogra chegaram e já souberam da confusão no salão.
Fiz carinha de triste, sua proteção me deixaria mais tranquila. Mas ele deve ter percebido a presença do Alan, pois mudou de ideia imediatamente dizendo que poderia ficar um pouquinho. Sorri expressando toda a minha felicidade.

Meu apetite sexual sempre batia no teto ao estar na presença de qualquer um deles. Mas quando estavam juntos a mim, minha excitação absurda incendiava corpo e alma e ficava possuída de um desejo anormal de foder a três.

Consegui envolver o Henrique após minutos de carícias e insistência, estávamos finalmente os três brincando na minha cama. Nua e de pernas abertas, deliciava-me ao receber o chupão mágico do marido de aluguel enquanto eu fazia o Alan gemer baixinho ao chupar e engolir seu pau todinho.

O Henrique me pegou primeiro em um papai e mamãe perfeito. Considerei como um presente de Natal a sensação de ter meu corpo totalmente submisso sob o grandalhão me golpeando e enterrando até às bolas da maneira mais insana possível. Ahh! Fui forte ao segurar meus gritinhos no auge do gozo. Chamar a atenção de vizinhos era tudo o que eu não precisava no momento.

Ganhei do Alan outro presente pegou-me de quatro do seu jeitinho apetitoso. Nem precisei segurar os gritos e gemidos, pois o pau do marido de aluguel fodia a minha boca “na força do ódio”. Continuava evidente sua dificuldade em aceitar dividir-me com outro homem, mesmo sendo seu melhor amigo. Queria olhar para sua cara e ver a expressão de menino mau, todavia, precisei manter os olhos fechados, concentrada em não engasgar durante o vai e vem da sua vara em minha garganta.

Evidente que a noite só estaria completa quando tivesse os dois dentro de mim ao mesmo tempo. Após minutos de recuperação, deitada entre eles, dividindo minha atenção e também recebendo o carinho de ambos, me atraquei aos beijos e carícias genitais com o marido de aluguel. Ao erguer seu mastro novamente, sentei com a boceta engolindo por inteiro o seu “nervo exposto”. Remexendo gostoso os quadris, deitei o tronco unindo nossas bocas. O Alan captou a deixa e foi ligeirinho lubrificando minha bunda, montando em mim e enfiando no meu cu. Ooh! Que loucura gostosa, desejei essa DP no primeiro dia em que nos encontramos no elevador.
A química a três caminhava ao estado de perfeição, mediante cada golpe delicioso que eu recebia naquela foda louca. Meu suor derramado era consequência do calor dos corpos ardentes colados ao meu e, não, de esforço, pois éramos como um só, movendo-se suavemente como num passo de dança ao alcançar o clímax.
Gozei seguidamente e devo ter dito muita bobagem, além de dar vários gritinhos durante os momentos insanos e de deleite.
Os dois malvados gozaram dentro, cada um a seu tempo, fui deliciosamente finalizada e apaguei permanecendo deitada sobre o corpo do Henrique sem desfazer a fusão.

Continua no próximo conto: “Ao Corno, as Sobras do Ménage”.

Beijos!

segunda-feira, 23 de dezembro de 2024

Prazer Profano e Delícias Sagradas

A chuva no início da manhã atrasou a minha corridinha no parque, voltei para casa somente próximo das quatorze horas.

Já no interior do condomínio, apressei o passo ao ver o Henrique entrando no elevador carregando um marmitex. Adoraria um convite para almoçar com ele. Após nossa discussão na festinha do Alan, o marido de aluguel continuava me evitando, mas eu conseguia captar o seu desejo, o danado queria reatar comigo, tinha certeza. Eu também estava morrendo de saudades da sua pegada. Deus do céu! O homem era muito delicinha. Mas o grandalhão era orgulhoso e era incapaz de admitir sua infantilidade ao pretender ter-me somente para ele.

— Oi, Henrique! — Posso subir com você? — falei toda meiguinha tentando amolecer seu coração.
— Pode, o elevador não é meu — respondeu secamente.
Continuei mantendo a porta aberta ao ver duas moradoras se aproximando. Recuei até o fundo quando uma das muçulmanas entrou. Fiquei propositalmente próxima ao homem. A irmã dela manteve a porta aberta ao ouvir o pedido de uma senhorinha.
Logo, três senhoras vindo da feira preencheram o espaço diminuto, fui induzida a recuar ainda mais e ficar satisfatoriamente com a bunda quase colada no Henrique. A dupla de muçulmanas cobertas pela Abaya e o Hijab, ficaram apertadinhas ao lado, e o trio com carrinhos e sacola de feira ocuparam a maioria do espaço.
O elevador subiu com a lotação máxima, aproveitei a ocasião e o cantinho do pecado e disfarçadamente provoquei meu ex-amante.
Deslizei devagarinho a mão para trás e toquei sua região genital por cima da sua calça, segurei e apertei carinhosamente o seu pau. A reação química foi instantânea, senti o nervo rígido aquecer, ganhar volume e encher a minha mão.
O oitavo andar passou batido, havia esquecido de apertar o botão. Uma das tias virou a cabeça olhando para mim como a perguntar: “Esqueceu de descer sua vadia?”. Fiz cara de paisagem.

No décimo andar o trio vindo da feira saiu do cubículo liberando muito espaço, foi aconselhável afastar-me do homem. Imaginei, rindo por dentro, se as duas mulheres perceberam o volumão genital sob o jeans do Henrique, um fogo dos infernos deve ter ardido no interior de cada uma das Abayas.
Quando a dupla saiu no décimo segundo andar, encarei o homem.
— Você continua zangado comigo? — falei após a porta fechar.
— Deveria, mas é difícil ficar muito tempo zangado com você, mesmo com você só aprontando.
— Então vamos fazer as pazes? — falei e ri.
— Vamos, sua louca, mas não faz mais isso que fez há pouco.
— Eu não resisti — disse marotamente.
O elevador parou no décimo quinto, era o andar dele.
— Aonde você está indo, Mila?
— Não sei, tem alguma sugestão? — falei em tom malicioso.
Mantendo a porta aberta, perguntou se não poderíamos ir para o meu apartamento.
— Hoje, não, o Alejandro vai aterrissar daqui a pouco.
— Então vem, vamos lá pra casa almoçar! — disse ele.
— Tá louco, e a sua mulher e sua sogra?
— Estão em Franco da Rocha, na casa da tia da Áurea, acabei de falar com ela, só chegam aqui de noitinha.
Pulei de cabeça nessa, afinal, o comandante costumava chegar somente em torno das dezoito horas.

Eu estava mesmo morrendo de fome. Ele fez uma caipirinha e dividimos a refeição.

Não demorou muito a inflamar, iniciamos os instantes de pegação e entramos em estado de erupção.
— Minha linda apetitosa, vou te foder bem gostoso.
— Se fizer melhor do que já fez antes, você vai me matar de prazer, amor.
Fui envolvida por um abraço delicioso e um beijo ardente. O calor também fluiu, oriundo da boceta em chamas.
Livrei-me do top e sua boca percorreu minha pele nua fazendo paradas estratégicas e alimentando a fornalha ardente. Primeiramente os seios receberam mordiscadas nos mamilos, lambidas e chupadas. Em seguida seus lábios deslizaram tronco abaixo, brincou um pouquinho com a língua em meu umbigo e desceu ao ventre seguindo o caminho que era liberado sem pressa, mas com eficácia, pois mesmo agindo suavemente, foi ágil ao tirar o meu shortinho me deixando nua.
Ao primeiro contato de sua língua, quase o engoli com o sexo, arrepiei de tesão antevendo a chupada deliciosa anteriormente ofertada.
O homem abriu mais ainda as minhas pernas e se alojou entre elas. Abocanhou o clitóris chupando suave. Caraca! Como eu amo isso. Remexi os quadris e apenas ronronei a princípio.
— Que boceta deliciosa, Mila.
O hálito quente emanando dele, causou ainda mais tremores em um corpo ávido de desejo.
A libido se apoderou de mim quando meu parceiro penetrou-me com sua língua e mexeu gostoso lá dentro. Gemi bem vadia tendo a sensação de estar flutuando sobre a cama.
O homem deslizou sobre mim. Era pura magia a sensação do seu corpo nu pesando sobre o meu durante um beijo ardente. O tesão era muito louco.
— Põe, amor, pelo amor de Deus! — Estou louca pra sentir tudo isso bem no fundo!
— Sem camisinha?
— Vai, quero te sentir por inteiro dentro de mim, põe tudo, meu tesão!
Ah, a enterrada causou delícias em mim. Foi gostoso demais sentir novamente a química dos nossos corpos fundidos e o sincronismo perfeito dos nossos movimentos.
— Bandida, não aguentava mais de saudade de enfiar nessa boceta — falou dando estocadas enérgicas me fazendo murmurar implorando que me fodesse forte e bem gostoso.

Já estávamos ali fodendo havia um bom tempo. Matamos mesmo a saudade acumulada, aconteceu em várias posições e diferentes orifícios. Mas quando nos demos conta das horas, ficamos preocupados e fomos ágeis na arrumação do local. Tentamos ocultar todas as provas do crime.

Caralho! Passava um pouco das dezoito horas, o Alejandro deve ter tentado contato comigo. Mas meu celular ficava em casa quando ia correr no parque.

Fiz uma higienização meia boca e deixei o apê do marido de aluguel muito depois do pretendido. Corri para pegar o elevador ao ouvir o som dele chegando ao andar.
Quase perdi a fala quando dei de cara com as duas evangélicas na abertura da porta. Foi difícil ser fria e dar boa tarde, mas a Áurea, mulher do Henrique, passou de cabeça baixa e desviou de mim parecendo o diabo desviando da cruz. Ela é meio avoada, “uma pomba-lesa”, diria a minha avó. Já a sogra, fulminou-me com um olhar recriminador que pareceu até ter sentindo o cheiro forte do pecado emanando do meu corpo. Realmente eu estava precisando de um banho, rs. A coroa falou “boa noite” com muita má vontade, fez o sinal da cruz e deu-me as costas resmungando algo e seguindo sua filha.

No percurso para casa, rezei rogando que o meu esposo não tivesse chegado ainda, pois sua primeira ação ao chegar do trabalho era despir-me e foder-me gostoso.
Ferrou! Pensei ao perceber a sua presença em casa. Não sabia como iria driblar o homem a fim dele não sentir os odores do meu corpo e o gosto do sêmen de outro macho em meus orifícios?

“Acho que alguém lá em cima gosta de mim”, pensei ao encontrar o Alejandro tomando banho. Fui tirando a roupa rapidinho e pedindo desculpas pelo meu atraso. Entrei embaixo da ducha abraçando seu corpo ainda ensaboado.
— Você merece um castigo pelo atraso — disse ele dando palmadas na minha bunda.
— Bate, seu malvado, mas não briga comigo, pois estou morrendo de saudades desse pau gostoso — falei acariciando seu membro em fase de ereção.
Como de costume, fizemos amor ainda no box da ducha. Apoiei as mãos na parede e minha boceta o recebeu vindo por trás, chegou divinamente ao fundo e estocou com seu vigor característico.
— Ahh, amor, que tesão, que pinto gostoso!
Ele chegou ao gozo bem antes de mim, mas não achei ruim, em razão do seu sêmen injetado em minhas entranhas, ter o poder de água benta ao sobrepor-se aos resíduos deixado pelo marido de aluguel durante nosso sexo profano.
O comandante era um amante generoso, continuou firme e ativo até eu chegar ao clímax e dar meus gritinhos de satisfação.

Foder é a melhor coisa do mundo, eu repetiria infinitamente aquele dia e curtiria igualmente todos os prazeres e todos os perigos.

Por ora ficamos aqui, até logo, beijos!

sexta-feira, 20 de dezembro de 2024

Já Que a Mamãe Não Quer o Papai…

O que realmente define a perda da virgindade? Ter relação sexual com penetração, certo? Mas e se o meu hímen não tivesse sido rompido durante a consumação do ato, ainda seria considerada virgem?

Essa questão surgiu durante uma conversa descontraída com meu companheiro Alejandro, no intervalo de mais uma transa deliciosa.
Mas voltaremos a este ponto mais tarde revelando a opinião dele.

O assunto me trouxe lembranças de um passado jamais compartilhado com ele, pois morreria de vergonha se meu marido ficasse sabendo o quanto promíscua eu fui… E ainda sou.

Para você eu conto.
A minha dúvida a respeito da virgindade começou numa época em que meu pai e minha mãe, apesar de ainda estarem casados, passavam boa parte do tempo separados. Papai pisava muito na bola e a mamãe o mandava sair de casa, pois a propriedade era somente dela, comprada com a ajuda do meu avô. A propósito, o major não suportava o meu pai e só permitiu o casamento em razão da gravidez precoce da filha.

Era final de tarde de sábado, um dia após o aniversário da mamãe. Também era um dia após eu ter recebido, pela primeira vez, um pênis por inteiro em minha vagina. Saí do banho e permaneci nua sentada na cama e pensando na burrada cometida, havia transado com o namorado da melhor amiga da minha mãe. A transa ocorreu no interior da nossa garagem e foi ótimo. O problema foi ter bancado a louca e permitido a penetração sem camisinha. Na hora mais gostosa deixamos rolar e ele gozou dentro.
Estava morrendo de medo de engravidar e arrependida, pensamentos confusos povoaram a minha cabeça e fiquei sem saber em quem confiar para pedir orientação. Descartei de cara as amigas, todas eram tão ou mais inexperientes do que eu.
A campainha soou, rezei para ser alguma vizinha de confiança, precisava tanto conversar a respeito. Rapidinho vesti um camisetão de usar em casa e desci as escadas a milhão.

Ao abrir a porta a visita era o meu pai, tinha nas mãos um buquê de rosas e uma caixa embrulhada para presente.
— É tudo pra mim? — falei zoando.
Ele tirou uma das rosas e me deu.
— Essa flor é para o anjinho mais lindo do mundo.
Agradeci e beijei seu rosto.
— Você bebeu, né pai? — falei ao sentir o bafão de destilado e a voz levemente empastada.
— Foi só um uisquezinho, filha.
— Tá, me engana que eu gosto.
— Você tá parecendo a sua mãe, Mila. — Não vai me convidar para entrar?
Constrangida, falei que minha mãe chegaria só mais tarde e lembrei-lhe da proibição de permitir sua entrada em casa durante a ausência dela.
— Poxa, anjinho, vai me deixar plantado aqui fora?
— Ah, pai, você vai complicar ainda mais a minha vida.
— Ainda mais? — Está com problemas, filha? — O papai te ajuda.
— Bobagem, é só um modo de falar. — Vai, pai, entra, mas depois você se entende com ela!

Já na intimidade da sala, entre quatro paredes, ele me pegou e sentou-me em seu colo, de pernas abertas e de frente para ele.
— Ah, lindinha, não sabe como é difícil ficar longe de você.
Desde há muito tempo mantinha uma relação íntima com o papai e fazíamos quase tudo, inclusive oral, tanto eu nele, quanto ele em mim. Terminava o boquete recebendo sua porra na boca, ou em várias partes do meu corpo. O sacana adorava uma depravação. Mas seu membro nunca ultrapassou certo limite da minha boceta, nem o seu sêmen jorrou sobre ela, pois ele só brincava inserindo a cabeça na minha fenda até ficar a ponto de gozar. A seguir soltava e espalhava seu creme branco do meu ventre ao meu peito, ou na minha bunda, quando ele brincava ficando por trás de mim.

Recebi um abraço carinhoso e saciei meu desejo ganhando um beijo longo e gostoso. Suas mãos penetraram no interior do camisetão, acariciou minha bundinha nua e deu um tapinha antes de falar:
— Já veio preparada, né safadinha!?
Eu sorri acanhada. Não foi intencional a falta da calcinha, pois sua visita foi uma surpresa.

Papai deixou-me peladinha e abocanhou meu seio. Cabia inteirinho em sua boca. Ocupou-se chupando um, enquanto seus dedos apertavam o biquinho inchado do outro.
Logo ele ficou nu da cintura para baixo para novamente praticarmos as putarias costumeiras de quando ele morava conosco. Chupei seu pau engasgando algumas vezes ao tê-lo forçado em minha garganta. Ele parecia curtir a minha dificuldade e só interrompeu o lance porque não queria gozar ainda, disse.
Deitou-me no assento do sofá com minha cabeça apontada para o encosto e as perninhas arreganhadas para o lado de fora. O homem ajoelhou no carpete e sua língua e lábios fizeram loucuras em minha boceta de pelinhos ralos.

Não demorou para eu contorcer meu corpo como louca e gozar na boca dele. Mas o infeliz parou quando eu mais queria sua língua mexendo dentro. Contudo, o elemento seguinte superaria N vezes qualquer língua. Papai ficou em pé no vão das minhas pernas, passou um braço por baixo de mim e ergueu ligeiramente meu corpo o sustentando no ar. Senti como se fosse uma boneca em suas mãos. Sua outra mão roçou seu pinto ereto em meu sexo encharcado, e pela primeira vez na vida começou realmente a me penetrar. Caralho! Fiquei apavorada, uma vez que havia em mim o terror da gravidez referente a transa do dia anterior. No entanto, quando senti ele dentro e a dor do meu hímen sendo forçado, bateu um misto de prazer e de confusão, pois acreditava já ter perdido o cabaço na transa de sexta-feira.
Mantive somente a cabeça apoiada no sofá e o restante do meu corpo acima, pelo fato de estar sendo sustentada por duas mãos másculas agarradas à minha cintura.
Fechei os olhos sentindo seu negócio exagerado pedindo passagem dentro de mim. Aparentemente eu ainda possuía o selinho, mas por pouco tempo, imaginei, pois a vara dura como ferro rompeu a resistência me fazendo dar um gemido longo e dolorido ao ter meu interior invadido até o fundo da minha alma.
— Ahh, Papai! Falei murmurando de dor e satisfação ao ser iniciado um vai e vem gostoso.
Passei a pensar e curtir apenas o instante divino, posto que ondinhas crescentes de prazer anunciavam a formação de um tsunami de delícias em mim.
E foi como se entrasse em combustão quando meu clímax culminou me fazendo estremecer de prazer, simultaneamente à aceleração das estocadas do papai, sem trégua, e seguido do seu urro e um jato de porra sendo despejado lá dentro.
— Nããão, papai! — falei em desespero em tom de condenação.
De novo, não! Pensei, e foi um dos vários pensamentos fluindo à velocidade da luz em minha mente. Mas de imediato veio a resignação: já estou fodida mesmo, então optei por ver o copo meio cheio e dei um foda-se aproveitando o momento e gozando tudo o que tinha direito. Ele gozou em cumplicidade comigo e nem por um segundo esboçou tirar de dentro. Além de deixar-me molinha e quase desfalecida de tanto prazer, também me deixou completamente alagada.

Ao final, ele ergueu-me coladinha ao seu corpo, abracei seu pescoço e nos beijamos. Fui carregada em seus braços com nossos sexos ainda fundidos.
Ele desfez a fusão somente no lavabo que ficava embaixo da escada. Fiquei impressionada com a quantidade de líquido e meleca escorrendo de dentro de mim.
— Eu vou ficar grávida, pai — falei sem conseguir segurar o choro.
— Não chora, anjinho, o papai resolve isso.
Enquanto a gente fazia a nossa higiene pessoal e também no chão do lavabo, ele pediu desculpas por ter se entusiasmado e sido imprudente. Pediu para encontrá-lo na esquina logo de manhã naquele domingo, iria me dar um comprimido do dia seguinte.
— Consegue ainda hoje, papai, pelo amor de Deus, pois amanhã vou sair cedinho com a mamãe.
Consegui pensar rápido para inventar essa mentirinha. Não iria sair de manhã, minha preocupação era que já estava com a porra do dia anterior dentro de mim.
Ele disse que compraria assim que saísse de casa e me daria um alô para eu ir pegar.
— Me dá o dinheiro e o nome do remédio que eu compro — falei ansiosa.
— Eles não vendem para… — ele parou de falar. Nos olhamos assustados ao ouvirmos o som do carro entrando na garagem.

— Fodeu! É minha mãe — falei atônita.
Ele saiu correndo apavorado a fim de se vestir. Sua cueca, calça e tênis ficaram na sala. Eu saí buscando vestígios da perversão. Percebi uma leve umidade no sofá. Sentei em cima e liguei a televisão. Papai havia vestido seu jeans e calçado o tênis. Enfiou sua cueca num dos bolsos.
A mamãe entrou em seguida e fez cara de poucos amigos. O homem foi ágil e amável lhe ofertando as rosas e o presente:
— Feliz aniversário, amor!
— Meu aniversário foi ontem, e não me chame de amor, por favor!
— Eu falei isso pra ele — disse com ênfase e continuei tomando o partido da minha mãe em todas as críticas feitas por ela contra meu pai, pois estava morrendo de medo dela ter percebido algo de diferente em mim ou na casa.

Enfim, minha mãe não deve ter percebido nada significativo, pois após ela dispensar meu pai e jogar as rosas no lixo, só levei um esporro por permitir a entrada dele durante sua ausência.
Também notou a falta da calcinha e falou um monte. Mas isso era rotina, raramente usava essa peça íntima em casa, e muitas vezes nenhuma outra vestimenta, então não foi um agravante.

Depois daquele dia, vieram outros com novas transas, é claro. Contudo, aparentemente continuava “virgem”. Somente então soube que tinha um hímen elástico e inteiramente fora dos padrões.
Aprendi a tomar cuidados preventivos tornando a minha vida sexual cada vez mais ativa. Ainda nem sonhava em ser garota de programa, isso só aconteceu anos depois.
Não tenho ideia de quando o meu hímen complacente rompeu em definitivo. Passei anos sentindo uma dorzinha ou desconforto no início das relações e foi divertido fingir ser virgem em muitas oportunidades. Até que um dia percebi que não doía mais e também não havia um cabaço dificultando a penetração.

Voltando ao presente:
Concordei com a opinião do Alejandro que a relação sexual com penetração é que confere legitimidade à perda da virgindade e, não, o rompimento do hímen.
A propósito, a película pode ser rompida até por um simples absorvente interno. Isso não configura perda da virgindade, né?

Por hora é isso, beijos!

quarta-feira, 11 de dezembro de 2024

Corneando em Dobro

Após eu ter dedicado dois dias de carinho, sexo e atenção ao maridão, o Alejandro decolou a trabalho na madrugada de sexta-feira, sem saber que ao proporcionar-me quase sessenta horas livres para curtir a minha “Vida Loca”, ele sofreria novamente a penalidade de ser duplamente corneado.

No dia seguinte, sábado de manhã, peguei a estrada na companhia dos meus dois namorados, Alan e João Lucas. Fomos acampar em Nazaré Paulista.

Antes do meio-dia a barraca já estava montada. A danada de dois ambientes era maior que o quartinho de pensão onde morei após sair da casa dos meus avós quando eu fiz 18 anos.

Durante a tarde, curtimos as dependências do local: piscina, lago, churrasqueira e gente simpática… Nem todos, todavia. Alguns olharam torto para nós, em virtude de sermos um casal de três e porque sou muito liberal para os padrões.

Uma relação não socialmente aceita incomoda muita gente, ainda mais quando os considerados imorais, demonstram estar felizes e se divertindo muito. Daí, sim, os defensores da moralidade ficam putos de raiva.

No início da noite, retornei da área de banho para a barraca, trajando apenas uma regata longa e folgadinha. O Alan estava só de shorts, segurando sua cerveja Long Neck e sentado na cadeira de pesca na “sala” da barraca.
Levei um susto quando ordenou para eu ficar parada na entrada.
— O que foi, amor? — perguntei preocupada.
— Nada, anjo, só estou admirando o contorno do seu corpinho gostoso revelado pela luz.
— Bobo! — falei brincando e pedi um gole de sua cerveja.
— Senta aqui, linda! — disse ele dando tapinhas em sua coxa.
Sentei de ladinho e beijei sua boca.
Ao pegar a garrafa, sua mão gelada pousou acima do meu joelho e acariciou a minha coxa dando apertos suaves.
— Que pele macia — disse ele.
Seguiu alisando coxa acima com os dedos entre minhas pernas. Prosseguiu até tocar minha boceta já toda molhada. Alisou os pelinhos ralos e deslizou o dedo “mau” pela abertura do meu sexo. Gemi baixinho mexendo os quadris e procurei sua boca novamente o beijando gostoso enquanto curtia o toque em meu clitóris.
— Sua boceta é gostosa demais, Mila — disse o Alan com seus lábios ainda quase colados aos meus.
Larguei a garrafa e desci as alças da regata. Afaguei seus cabelos deliciando-me com sua dedicação aos meus seios. Contorci o corpo dando um gemidinho ao ter sua boca chupando o mamilo inchado de biquinho duro. Seus dedos eficazes continuavam trabalhando em minha boceta e acertaram o ponto levando-me ao gozo. Ele me fez gemer mais e mais, fiquei enlouquecida desfrutando do primeiro orgasmo após o anoitecer.

O João Lucas retornou do banho, enquanto eu retornava das nuvens após um gozo sublime.
Levantei do colo do Alan e deixei a regata ir ao chão. Nua e transbordando de desejos, chamei o João dobrando o dedo indicador:
— Vem, amor! Tá na hora de gozarmos gostoso a três — falei e levei um tapa na bunda.
— Bandida, safadinha! — Disse o Alan, o responsável pela palmada de carinho.
Adentrei o quarto da barraca já com o João fungando no meu cangote.
— Vou fazer você gozar muitas vezes essa noite, minha tesãozinha — disse ele jogando lenha na minha fogueira.

As preliminares com bocas dotadas de línguas frenéticas agitando no interior do meu ânus e boceta, já foi uma entrada perfeita, tamanho foi meu prazer. Contudo, era só uma amostra grátis e teria muito mais, pois os garanhões mal haviam começado a beneficiar-se do meu corpo. O ritual prosseguiu não só com carícias, mas alternaram com tapas na bunda e xingamentos que faziam parte do jogo.
— Fica de quatro, sua putinha!

Enquanto eu chupava o pau de um, o outro besuntava de gel lubrificante do meu ânus à minha boceta. Simultaneamente me explorava com seus vários dedos másculos.
Eu aceitava o jogo deles e recebia como recompensa os prazeres da carne. Era um jogo em que todos ganhavam.

Mãos me sentaram sobre o pau do João. Suspirei de tesão enquanto saboreava o doce deslizar daquele mastro grosso dentro de mim.
A seguir, deitei o tronco para receber o Alan. Ele chegou roçando gostoso em meu cu e logo iniciou a penetração… Ahh! Delícia. Não era tão grosso como o do João, mas a vara longa parecia não ter fim.
Independente da grossura, no ânus, sempre dói um pouco no início. Mas ele soube conter seu entusiasmo e transformou o instante de dor em uma pegada deliciosa.

Aos poucos o ritmo foi acelerado e as estocadas ganharam um vigor alucinante. Meus gemidos e gritinhos devem ter incomodado os campistas mais próximos. Até tentei apenas ronronar como uma gata, mas o tesão e o prazer da foda evoluiu de forma vertiginosa ao ser golpeada insanamente pelos dois machos. Quando o ápice da erupção aconteceu tirando a minha razão, dei um foda-se e soltei a voz saboreando ondas seguidas de prazeres acima do normal. Desfrutei a magia do clímax em cumplicidade com o Alan que inundou a minha bunda no mesmo instante.
O meu estado de frenesi contagiou o João, pois o homem soltou seu urro peculiar e liberou todo o seu leite durante o pulsar contínuo daquela viga roliça.

Ao findarmos a primeira etapa, deitamos para uma pausa e fiquei abraçada ao João. Sorri ofegante adorando sentir o corpo quente dos dois homens, posto que o Alan, o gato dourado, estava colado de conchinha comigo.

Após os minutos de descanso, reiniciamos as atividades. De joelhos eu chupava o pau do João com alguma dificuldade. Salivava tentando engolir sua tora, enquanto ele fodia a minha boca agarrado aos meus cabelos. O gato negro chegou a uma ereção deliciosa. Fiquei ansiosa para recomeçar a fusão a três. Dessa vez seria o João que me pegaria atrás. Meu ânus piscava de desejo ansiando pelo momento.

Instantes depois…
— Ooohh! Você está me rasgando, seu cachorro! — falei choramingando.
— Desculpa, Mila, vou tirar— disse o João.
— Se tirar eu te mato, fdp! — falei rebolando e forçando a bunda contra ele.
O homem então captou meu joguinho. Após as risadas, levei um tapa na bunda.
— Sua pilantrinha, vou arregaçar você — falou brincando. Ainda assim, golpeou meu cu de maneira implacável. E dessa vez chorei de verdade, mas amei.

Concluída mais essa etapa de plena satisfação carnal, tão gostosa quanto a anterior. O trio de hereges incansáveis e amantes da perversão, atingiu o limite das forças simultaneamente ao da completa satisfação. Dormi como um bebê ao sentir-me superprotegida entre meus dois machos.

Naquele acampamento ficou estabelecido o início de uma nova “união estável”, uma união paralela, devido à oficial continuar sendo com o meu piloto da Emirates.

Por ora é isso, beijos!

sábado, 7 de dezembro de 2024

Shortinho “Gozado”

Na manhã daquela terça-feira, acordei feliz relembrando as delícias vividas com o Alan e o João Lucas sobre aquele mesmo colchão. O ponto alto foi uma DP nota dez, uma das melhores fodas da minha vida.

Continuei deitada, tocando involuntariamente meu sexo, e desejando muito reprisar aquela última noite de segunda-feira. Ela superou as minhas melhores expectativas.
A loucura protagonizada por mim, rolou na baladinha secreta que promovi no apartamento do meu companheiro Alejandro, durante sua ausência e, é claro, sem o seu conhecimento. Faria tudo da mesma maneira e na mesma intensidade, caso ocorresse uma nova oportunidade.
O único ponto negativo foi o ataque de ciúmes do Henrique, meu marido de aluguel: “Que pena, ele é tão gostoso, mas juro manter distância dele para evitar problemas.” Essa sou eu, falando comigo mesma e tentando me enganar.

Espreguicei gostoso e conferi as horas ao ouvir o início da centrifugação da lavadora, passava muito das 08h. A Neuza (a diarista) chegou e continuou o trabalho iniciado por mim, deduzi.
Levantei confiante de que não seria vítima de nenhum efeito colateral, pois apaguei todos os rastros do meu ato irresponsável. Mas reconheço ter abusado da sorte ao praticar a orgia, vizinhos poderiam ter ouvido os sons da putaria e sairiam fofocando pelo condomínio. Deus me livre transformar o Alejandro em “Corno Famoso”.

No outro dia, manhã de quarta-feira, fui correr no parque e, como de costume, encontrei o Alan. Fofocamos e rimos ao falarmos sobre nossa orgia de dois dias atrás.
Mas nossos encontros não ficavam só na conversa, como dois incorrigíveis, sempre corríamos riscos ousando trocar beijos e amassos.
Encontramos um cantinho discreto e praticamente oculto atrás de um tronco de árvore. Logo de cara os meus seios foram expostos para atender sua boca gulosa. Enquanto isso seu pau latejava de tão duro enchendo a minha mão. Enlouquecida de tesão, coloquei seu mastro para fora e desci um pouquinho meu shortinho.
— Aqui vai ser difícil, Mila.
— Eu sei, amor, só quero sentir ele tocando em mim… Assim, ahh! — disse isso ao esfregar a glande na abertura dos meus grandes lábios.
Ele me beijou mantendo o corpo másculo cobrindo o meu enquanto eu esfregava a vara em mim, saboreando seu deslizar no vão apertadinho das minhas coxas. O shortinho elástico fez pressão mantendo minhas pernas coladinhas.
Deixei ele assumir, iniciou um vai e vem nas coxas, meio de cima para baixo, devido nossa diferença de altura.
Quando ele advertiu estar quase gozando, implorei para não se afastar e segurei sua vara esfregando a glande em minha entrada. Fui apoderada pelo êxtase com o primeiro pulsar do seu gozo e o sêmen me umedecendo ainda mais. Foi neste instante que gozei gostoso com ele, continuando a esfregar seu pau em meu vão e espalhando a porra que dele jorrava sobre mim.

Ao final do momento único, enquanto o meu cúmplice guardava a sua ferramenta, olhando para mim com cara de quem fez arte, sorri perdoando e olhei para a pocinha de sêmen no interior do shortinho. Não havia como limpar ou remediar a situação, e nem eu queria, estava curtindo o instante peculiar. Subi a peça de roupa ao seu lugar e cobri minha nudez parcial. Os resíduos em minha boceta molhada, ao somar-se ao líquido seminal absorvido pelo tecido, gerou uma mancha que a cor cinza-escuro do shortinho não foi capaz de camuflar.

Nem me importei com os olhares curiosos durante nosso percurso de retorno, continuava excitada sentindo a umidade da “melequinha” do Alan ainda comigo.
Conversamos sobre mais uma vez termos ultrapassado o limite do bom senso praticando sexo em lugar indevido. Rimos nos chamando mutuamente de loucos.
— Mesmo sem penetração, foi muito gostoso, né, gato!
— Foi show, Mila! Você me deixa louco de tesão. — Vamos marcar algo para esses dias?
— Bora! Mas vamos chamar o João, tá? — falei e ele concordou.
Eu, o João Lucas e o Alan, havíamos combinado durante nosso momento de embriaguez na baladinha de segunda-feira, para sempre sermos um casal de três na hora do sexo.
— Falo com ele ainda hoje. — Que tal um motel? — Aí reduz o perigo — disse ele.
— Motel é sem graça, Alan, pensei num acampamento sábado. — Você não disse que tem uma barraca?
— No sábado eu trabalho, linda.
— Fica doente só dessa vez, vai! — disse e rimos.

O Alan estava mesmo a fim de mim, e eu dele, mas também estava a fim do João Lucas. Não seria tão bom se não fosse a três. Então ficou combinado o acampamento do trio. Os detalhes seriam acertados em novo encontro no parque na sexta-feira, logo após meu esposo decolar rumo a Dubai. A propósito, o Alejandro estaria retornando ao lar naquela mesma tarde de quarta.

Por hora é isso, beijos!

*Corno Famoso: aquele que por onde passa é reconhecido como tal.


segunda-feira, 2 de dezembro de 2024

Onde Come 1, Come 2 e até 3

Preparei uma festinha surpresa para um dos meus novos amigos, mas protagonizei um espetáculo super liberal surpreendendo a todos os convidados e desagradando um em especial. Isso acabou em treta.

Essa história será longa. Vamos lá?

O maridão “partiu Dubai” a trabalho naquela madrugada de segunda-feira. Novamente eu teria três dias dedicados somente ao prazer da prevaricação envolvendo-me em situações sexuais repudiadas pela sociedade hipócrita.

Era aniversário do Alan e, como sua pizzaria não abria às segundas, organizei a festinha com o intuito de agradar o colega de corridas no parque. Ele teria direito a bolo, bebidas, salgados e surpresas picantes.
Havia passado doze dias desde a nossa tentativa de foda – praticada na escada entre dois andares do nosso prédio – interrompida ao quase sermos flagrados.

Convidei, ou melhor, intimei o Henrique e o João Lucas a comparecerem na festa, e encarreguei ambos de trazerem o Alan ao meu apartamento.

Anoiteceu, chegaram os três convidados, e no decorrer da primeira hora do encontro, rolou bebidas, comidas e brincadeiras descontraídas. Eu sou amante de uma farra, aproveitei o encontro para dançar e ser feliz na companhia dos meus três novos amigos. A cada três ou quatro passos, precisava descer o meu vestido tubinho que insistia em subir ao nível da calcinha. Mas meus mamilos, eriçados por ter seguidamente os homens sarados em contato com meu corpo, não fiz questão de esconder.

Em certo momento, notei a cara emburrada do Henrique, o “marido de aluguel” foi o único que não entrou no clima de festa. Fui insensível e inocente ao deduzir que poderia animá-lo partindo direto ao ponto alto da reunião. Apresentaria aos rapazes a verdadeira surpresa da noite.
— Segurem aí um minuto, seus lindos, vou lá pegar o presente do Alan — disse e fui ao quarto trocar de roupa.

Fiquei nua e vesti um corpete sem alças, preto com detalhes lilás e meias ⅞ pretas. Não vesti a calcinha, escondi a nudez vestindo um dos uniformes do Alejandro, apenas o blazer e o quepe de piloto. Calcei sandálias de salto agulha a fim de enriquecer a sensualidade da minha futura exibição. Admirei-me no espelho. O blazer era mais curto do que meus microvestidos, ficou super apropriado, segundo planejei.

De retorno à companhia dos homens, coloquei a música escolhida com antecedência e iniciei a dança erotizada intencionando fazer um striptease.
Precisei pedir silêncio aos dois mais afoitos, Alan e João, ou os vizinhos ficariam sabendo da festa.

Continuei a dançar e abri o primeiro botão do blazer exibindo o busto realçado pelo corpete. Ao liberar o segundo e último botão, segurei a roupa ainda cobrindo meus pelos pubianos, posicionei-me quase entre o vão das pernas do Alan e falei:
— O aniversariante tem o privilégio de ver primeiro.
E abri o blazer exibindo-me de genitália nua.
— Uau! É deslumbrante — disse o homem.
— Gostou do presente? — falei mexendo os quadris.
— Amei. Posso tocar? — disse ele quase babando ao acariciar os pelinhos da minha vulva após meu sim.
Foi nessa hora que o Henrique explodiu, e só poderia ser de ciúmes.
— Que palhaçada, Kamila, você já está bêbada?
Eu não soube amenizar a raiva dele, ainda piorei a situação zoando com seu ataque de ciúmes. Levei uma patada.
— Se enxerga, garota, deixa de ser ridícula. — Vai, fica aí bancando a vadia oferecida!
— Fico, sim, a vida é minha. — Você não imaginou que teria meu corpo com exclusividade, né?
— Ah… Vai se foder! — disse ele espumando de raiva ao dar-me as costas e dirigir-se à saída.
O Alan e o João Lucas tentaram argumentar, mas o homem estava irreconhecível e saiu porta afora pisando duro. Fiz um sinal para os dois ficarem e deixarem quieto o assunto. Fechei a porta, enchi os pulmões e expeli o ar lentamente. Sorri e falei:
— Preciso de uma bebida forte.
Servi três doses de uísque e bebemos celebrando a paz.

O Henrique, ou foi incapaz de captar o propósito do evento, ou captou e recriminou o meu fetiche. Eu não havia antecipado nada para ele, mas deixei evidente em minhas atitudes, o explícito interesse em praticar uma suruba me entregando aos três naquela noite. Talvez seu egoísmo não tenha aprovado o tratamento íntimo por mim dispensado a seus dois amigos, e estivesse se sentindo especial ao não entender que nossa relação era somente sexo casual, apesar de ser maravilhoso.
Além dos nossos momentos de intensa intimidade, só tinha a minha amizade para oferecer, nada mais. Seria o mesmo com seus dois amigos.
Meu “marido de aluguel” me magoou, mas eu não estragaria a alegria dos outros dois convidados.

— Vamos esquecer o ocorrido e continuar nossa festa? — Provável que outra oportunidade como esta seja difícil. — Onde nós paramos? — disse animadinha.

A libertinagem passou a correr solta, desabotoei novamente o blazer que havia fechado quando o Henrique ficou “atacado”. Dancei também diante do João Lucas permitindo seu contato safado em meu sexo.

Enfim, tirei o blazer e joguei no sofá. Dancei de quadris nus e precisei conter o barulho dos rapazes durante o joguinho de tirar as meias e jogar na direção deles.

O corpete foi a última peça a ser retirada e jogada. Peladinha e de salto altos, balancei meu corpo presumindo que a libido dos rapazes estava a milhão, assim como a minha. Falei que os parabéns ficariam para mais tarde. Peguei na mão de cada um deles e disse:
— Venham, vamos continuar essa brincadeira na cama.

A festa começou de verdade sobre o colchão que durmo com o comandante, após ambos ficarem nus. Recebi a cabeça do Alan no vão das pernas e fui gulosamente sugada e explorada por sua língua e dedos. Enquanto isso chupei e tentei engolir o pau do João Lucas.

O Alan foi o primeiro a me penetrar, eu ansiei muito pela nova oportunidade de senti-lo dentro de mim. Me pegou de ladinho por trás, possibilitando que eu mantivesse o boquete no João, assim evitei soltar a voz em gemidos incriminadores.

A nossa química era perfeita e o danado retribuiu meu presente me levando aos céus com seu jeito gostoso de foder.

Foi passada a vez ao João. Sorri vendo o gato negro se esgueirando entre minhas pernas abertas. O João (27 anos) era a cara do Rodrigo, jogador do Real Madrid, e a mesma expressão de moleque. Contudo, mais alto e másculo em demasia.
Ele se ajeitou sentado sobre suas pernas e me puxou para cima dele. O abracei pelo pescoço e beijei sua boca carnuda enquanto seu membro não muito longo, contudo, grosso pra caramba, invadiu alargando meu sexo. Prendi sua cintura entre minhas pernas e gemi baixinho, agraciada por suas estocadas perfeitas, alternadas entre o vigor e a suavidade.

Cheguei a orgasmos múltiplos graças ao tesão que a situação de perversão provocara em mim, também pelo desempenho dos garanhões.

Pausamos para brindarmos e ingerimos novos goles de uísque. A bebida aqueceu ainda mais o vulcão que ardia em mim. O desejo de ser pega pelos dois ao mesmo tempo, tornou-se quase uma obsessão.

Peguei-me aos beijos com o Alan, rolamos na cama e fiquei sobre o gato. Chupei seu membro deixando durão, e sentei com a boceta nele. Peguei no pau do João que estava sentado ao lado alisando meus seios, e senti sua firmeza.
— Vai, João, põe aí atrás! — falei num murmúrio.
— Posso por, mesmo? — disse, talvez temendo me machucar.
— Pode, sim, mas seja carinhoso, por favor, quero foder e gozar gostoso com vocês dois — falei percebendo que já estava quase bêbada, mas atenta à situação e aos meus desejos.

Com muito gel no ânus, recebi a vara do João em meu buraquinho… Ohh! O início foi dolorido, mas logo estava gemendo feito putinha sentindo prazer ao levar bombadas na frente e atrás.

Aquela DP se estendeu deliciosamente, sem ninguém esmorecer, e deixando escapar vários gemidos, tamanho era o prazer. Tive medo da possibilidade de ser ouvida e caguetada.

A relação a três chegou ao ápice quando senti os espasmos do membro do Alan, e também a falta do preservativo. Sua ejaculação seguiu, e a percepção era de ser abundante… Caraca! Que sensação deliciosa.

Mas nada está tão bom que não possa melhorar. Naquele instante estava sob o domínio dos dois machos, com o prazer intensificado ao receber o sêmen do Alan, e promessas de loucura ao iniciar os espasmos do João. Foi então que aconteceu a combustão e explodiu em mim o prazer supremo, um vulcão em erupção que quase parou o meu coração quando o João urrou despejando tudo lá dentro. Putz! Não é qualquer coisa ter dois garanhões me pegando e me inundando ao mesmo tempo, isso foi divino e muito louco.

Quando o João tirou de dentro, levantei devagar desfazendo a fusão com o Alan, foi semelhante ao rompimento da barragem da mineradora, devido a tanta porra e líquido de gozo que saiu de dentro de mim.
Percebi que os dois ficaram mais interessados em apreciar a cena profana, do que ajudar na proteção do lençol.
Contive o excesso com as mãos até o João me trazer papel toalha a meu pedido.

Após os momentos divinos passados sobre a cama, e uma ducha rápida a três, onde eles riram dizendo desacreditarem da minha coragem e capacidade de fazer tudo aquilo, voltamos para a sala, cantamos parabéns bem baixinho e o Alan cortou o bolo.

Voltamos a falar sobre o "marido de aluguel":
— Quem mandou o tonto do Henrique sair do jogo antes da hora, não sabe o que perdeu, foi bom demais, né gente? — falei.
— É verdade, Mila, ele foi muito “mané” em forçar o cartão vermelho, perdeu uma experiência fantástica — disse o Alan. — Foi o melhor aniversário da minha vida, obrigado, linda!
O João Lucas foi solidário:
— Concordo, sempre tive o maior tesão em participar de uma parada legal como essa. — Também agradeço, Mila, foi muito show.

Já era bem tarde quando fizemos um pacto de repetirmos o lance assim que possível, mas em outro lugar.
— Você faz aniversário quando, João? — perguntei só de farra.
— Infelizmente está longe, Mila, é só em março — disse desanimado.

Nos despedimos, fiquei só e com muito trabalho a fazer. Precisei dar uma geral no apê e colocar as toalhas e roupas de cama na máquina de lavar, a fim de esconder as evidências do crime, pois a diarista enxerida viria na manhã seguinte.
Deixei pelo menos iniciar o processo de lavagem antes de desligar a máquina e deixar de molho. Era fora de hora para fazer barulho.

Finalmente deitei para repousar e ri sozinha feito boba ao relembrar todas as loucuras deliciosas daquela noite. Apaguei logo e dormi gostoso.

Por ora é isso, beijos!


sábado, 30 de novembro de 2024

Dá Trabalho Ter Dois Maridos

Tarde de sexta-feira, atendi o telefone:

— Alô!
— Dona Kamila, posso ir fazer a faxina no domingo? — É que tem médico marcado para minha filha na segunda-feira.
— Pode Neuza, mas entra direto sem tocar a campainha – ninguém merece acordar antes das 7h no domingo.
A Neusa já era diarista do meu marido Alejandro, e continuou vindo uma vez por semana para fazer a faxina pesada, pois trabalho doméstico não remunerado não é o meu forte.

No início da tarde de sábado fui ao encontro do Henrique, havia combinado de almoçar com o meu “marido de aluguel” e depois iríamos à Leroy Merlin comprar uma cortina para a cozinha, além de outras miudezas. Aos poucos eu ia dando um toque feminino no apê do Alejandro.

Quando retornamos ao nosso prédio no final da tarde, iniciei a primeira DR com o meu marido de aluguel, pois precisei convencer o homem a instalar cortina, prateleiras e ganchos naquele mesmo dia, uma vez que ele pretendia trocar a minha companhia pela dos seus amigos do futsal – e fazer o trabalho no apartamento só no início da semana.
— Você não está pretendendo fazer o serviço na segunda-feira e ainda dar conta de mim, né?
— É, linda, nós teremos o dia todo.
— Será tipo meia-boca e feito na correria só para terminar antes de o comandante chegar? — disse advertindo.
— Ele volta na segunda?
— Sim, e a minha intenção é estar descansada, limpinha e cheirosa para poder agradar meu marido.
— Caramba, Mila, hoje tem um churrasco depois do jogo.
— Se prefere carne de vaca, então vai! — falei séria e fui deixar os copos na pia.
Ele riu, chegou por trás, me abraçou e falou demonstrando carinho:
— Não troco carne nenhuma por esse meu filezinho especial — disse isso encoxado em mim e sua boca brincou com o lóbulo da minha orelha.
Senti seu membro ganhando volume ao roçar em meu rego, o tesão foi enorme e quis ser enrabada ali mesmo. Contudo, consegui controlar o desejo e adiei a consumação para mais tarde, ou ele não acabaria o serviço naquele sábado.

O Henrique não foi ao jogo. Passava das 20h quando ele terminou o serviço. Eu saíra a instantes do banho e bateu a fome. Dei uma toalha para ele ir se banhar enquanto eu pedia uma pizza para nós.

Passado quase uma hora, já estávamos satisfeitos ao comermos quase toda a pizza, mas ainda não estávamos saciados de vinho. Peguei a segunda garrafa na adega climatizada do comandante. Enquanto eu abria, ele me encoxou como havia feito horas antes, seu mastro ficou volumoso ao se esfregar em minha bunda coberta somente pelo minivestido soltinho e de malha.
Receei derrubar o líquido precioso durante nossos amassos, virei e pedi para o homem colocar a garrafa sobre a pia, então nos beijamos muito enquanto as mãos masculinas invadiram o interior do meu vestidinho. Ele percorreu minha pele nua apertando e acariciando sacanamente a minha bunda e meu corpo todo. Fiquei enlouquecida de tesão.
O homem me colocou sentada sobre a mesa e induziu-me a deitar. Dobrei e abri minhas pernas para receber sua cabeça entre minhas coxas. De olhos fechados e as costas repousando sobre o móvel, delirei saboreando sua língua brincando e penetrando fundo o meu sexo.

Foram minutos deliciosos que ficaram divinos quando o momento mágico chegou. Contorci meu corpo e revirei os olhos como se estivesse possuída. Então gozei muito gostoso na boca do meu amante.

A consumação tornou-se completa ao receber seu mastro em minha fenda encharcada. Como duas garras suas mãos sustentaram meu corpo agarradas à minha cintura e comandou a parada dando uma série implacável de estocadas profundas em minha boceta.

Os deuses do amor foram generosos possibilitando aquele momento. Gozamos simultaneamente e foi igualzinho ao gol do título em final de campeonato. Buzina e gritos de euforia eclodiram em minha cabeça. Caraca! Aquilo foi demais, um prazer impagável.

Ainda havia muito fôlego e tesão de sobra para seguirmos transando. Levamos a garrafa de vinho para a sala, onde fui seduzida pelo danado e pega de jeito por trás. Seu mastro alargou meu buraquinho me fazendo gemer feito uma vadia.
Aquela noite tornou-se especial, nossa química harmonizou com maestria. O homem extremamente eficaz, sinalizou que a depravação não teria hora para acabar.


***

Acordei de manhã com um barulho em minha cozinha, calculei ser a diarista chegando antes das 7h. Mas ao avistar as roupas do Henrique ao lado da minha cama, bateu um desespero. Será que aquele louco ainda está no apartamento? Pensei e fui correndo até a cozinha.

Encontrei meu amante só de cueca preparando o café.
— Seu louco, o que continua fazendo aqui?
— O nosso café, amor, ia levar pra você lá na cama.
— Você tem que ir embora imediatamente, homem, a diarista chega no máximo às 7h.
— Fica tranquila, minha linda, ainda são 06h25.
— Você dormiu aqui?
— Claro, amor, de conchinha com você. — Depois de tudo que fizemos na cozinha e na sala, levei você no colo até sua cama e demos a última da noite, então você sorriu lindamente com uma carinha de satisfeita que só você sabe fazer, virou pedindo carinho e apagou.
— Você deveria ter ido embora, já foi extremamente arriscado ter dormido aqui – e, permanecer até este horário vestido só de cueca, é muita irresponsabilidade.
— Pior é você que está pelada, amor.
— Engraçadinho! Vai embora, pelo amor de Deus, pois a mulher às vezes chega mais cedo para tomar café antes de trabalhar.
— Tá legal! Deixa eu pelo menos tomar um gole do pretinho.
— Xiu! — Sussurrei assustada ao ouvir barulho de chaves à minha porta. — É ela, se esconde rápido, vai!. — falei e empurrei o homem para a área de serviço.
Não deu tempo para mais nada, a mulher entrou e olhou-me surpresa, talvez por me ver acordada, ou por estar pelada e descalça. Ou por tudo isso e ainda estar com cara de assustada.
— Bom dia, dona Kamila, já levantou?
— Bom dia, Neusa, eu estava precisando de um café.
— Deixa que eu cuido disso — disse ela.
Pensei rápido em algo.
— Não precisa, obrigada, meu marido está em casa, eu cuido de tudo — disse e apontei para o dinheiro que o Alejandro costumava deixar sob a fruteira do gabinete da cozinha. Era referente a diária e condução da mulher.
— Pega ali seu dinheiro, Neusa, vai descansar e ficar com sua filha hoje. — Volta semana que vem, por favor.

De repente ela me pôs na berlinda com sua observação inadequada:
— É o patrão, mesmo, que está no quarto? — disse a mulher e esboçou um sorrisinho cínico.
— O que você está insinuando, Neusa? — Você é muito abusada.
— Desculpa, dona Kamila, estava só brincando.
— Brincadeira de mau gosto, a gente quer ser legal e recebe isso em troca. — Vou falar para o Alejandro dispensar você e contratar alguém da minha confiança.
— Pelo amor de Deus, dona Kamila, eu preciso muito desse emprego.
— Então faça apenas o seu trabalho, é só o que lhe peço. — Agora pode ir, por favor.

Ela desculpou-se novamente, pegou o dinheiro e saiu rapidinho. Respirei aliviada, embora tenha ficado preocupada que a mulher colocasse em xeque a minha união estável.

Por ora é isso, beijos!