quinta-feira, 1 de fevereiro de 2024

Verdade ou Desafio +18 (Pero no Mucho)

Teve grande repercussão a barbárie ocorrida no galpão de reciclagem, e apesar de o líder da gangue ter conseguido me estuprar, o golpe fracassou. Todavia, uma ala reacionária de integrantes da comunidade do colégio e do bairro não se conformou com a “Justificação do Óbito” dos bandidos e culpou-me pelo ocorrido.

Não repetirei os detalhes desse assunto aqui. Para quem tiver interesse, o conto a respeito está aqui no Blog: “Sem Provas, Sem Crime”.

Mencionei o assunto porque ficou inviável continuar naquele bairro, convivendo com pessoas deformadas por uma estrutura social misógina, defensora de praticantes de estupros, racismo, perseguição contra gays, bullying contra deficiências, contra os menos favorecidos e outras coisas mais.

Ao término daquele ano, mamãe conseguiu uma casa legal em outro bairro, fiz novas amizades e a vida seguiu. Até surgiu a oportunidade de praticar um novo esporte, Beach Tennis. Uma das minhas novas amigas recebeu um convite para frequentar as aulas. Ela confessou seu tesão pelo professor que a convidou, um tal de Alan. Ele morava na vizinhança e estava “azarando grandão” minha amiga. Mas a Luiza disse-me que só se sentiria segura se eu fosse com ela.
Concordei de imediato, pois estava super a fim.
A danadinha conseguiu a minha participação nas aulas ministradas em dias e horários ociosos do estabelecimento comercial. Tudo na faixa para nós duas.

Mas sabe como é, né, gente? Ninguém dá almoço de graça. Em um dia de queda de energia elétrica, devido a uma tempestade de verão, as aulas foram interrompidas, em razão de a quadra não ter iluminação natural. Estava situada no térreo de um salão de dois pisos. A luz de emergência era só para caminhar com segurança.

Nosso professor, após um papo rápido e restrito com o professor da outra quadra ao lado, também dando aula para uma garota em situação “beneficiária”, convidou nós três, as meninas, para brincarmos do jogo Verdade ou Desafio, enquanto esperávamos voltar a luz ou passar a tempestade.
Aceitamos por livre e espontânea pressão. Seguimos com os dois e mais o cara da recepção até o segundo piso. Aquela área superior eles alugavam para festas e eventos.

Minutos após, com todos sentados no chão, alternando entre meninos e meninas na formação de um círculo, ouvimos as regras. Uma garrafa seria usada só para definir o primeiro a tirar o cartão.

Pelo pouco explicado pelo Alan, seria uma versão bem libertina e ousada, nada parecido com os quais havia jogado com minha antiga turminha.
Daniel, o recepcionista, tinha uns cartões contendo as perguntas, e outros com os “castigos” ou desafios que nós só teríamos conhecimento no transcorrer da brincadeira. Um participante tiraria no escuro um cartão da sacolinha, e se tivesse desafio ou pagamento de prenda, a pessoa defronte a ela tiraria o cartão de outra sacolinha, e assim sucessivamente, girando no sentido horário.
Segundo eles, já acostumados com o jogo, a graça estava no fator surpresa.
— O inesperado é um dos lances mais divertidos dessa brincadeira — disse o Rubens.
Para mim, ficou evidente: rolaria muita nudez e contatos físicos. Fiquei animada com a possibilidade de trocar carícias com Alan. Talvez perdesse a amiga depois disso, mas o cara era muito gato, valeria o risco. Também fiquei excitada com a expectativa de ser forçada, em razão do jogo, a expor minha intimidade aos rapazes. Ainda viajei imaginando que aquilo poderia se transformar na minha primeira suruba.

Enquanto eu viajava nas ideias, alguém já havia posto a garrafa para girar e sobrou para mim o fundo da garrafa, logo na primeira rodada.
Qual é a coisa mais ousada que você gostaria que fizessem com você? — li em voz alta a pergunta contida no cartão retirado.
Após pensar um pouco, eu não soube como responder, então pagaria a prenda do cartão tirado pelo Rubens.
— Tire duas peças de roupa, escolhidas pelo grupo — leu o cara.
Estava vestida com um top fitness, shortinho e calcinha. Não costumo usar sutiã.
A maioria escolheu o top e o shorts. Pelas regras, ficaria o resto do jogo com os seios à mostra. E, por ora, ainda de calcinha. Mas não achei ruim, minha vaidade até curtiu.

A próxima pergunta destinada a mim, após completar-se o círculo, seria fácil de responder.
O que te deixa louca de tesão que vale o risco de uma rapidinha?
— A adrenalina do perigo de ser flagrada transando com a pessoa proibida — respondi com sinceridade.
 
Mas a terceira pergunta complicou um pouco.
— Qual foi a maior safadeza que já te flagraram fazendo na adolescência?
Não revelaria o que veio de imediato à mente, óbvio, pois tratava-se do flagra que papai e eu levamos da mamãe meses atrás. “Foi a nossa última transa…” Fiquei revivendo a cena em pensamento.
— Acabou seu tempo — falou o moderador.
Meus pensamentos retornaram ao presente e ao jogo. Pagaria mais uma prenda.
— Fique sem roupa da cintura para baixo até o fim do jogo.
Ou seja, fui a única a ficar completamente nua e recebendo olhares gulosos de todos os lados.

O jogo seguiu:
— Com quantos anos você perdeu a virgindade?

Essa pergunta caiu para a Luiza. Ela fez expressão de indecisão e não respondeu. Eu também não responderia, no meu caso, esse lance ocorreu prematuramente.
— Abaixe a roupa e, com a bunda nua, deixe a pessoa à sua direita te dar palmadas durante 30 segundos.
Foi o “castigo” da amiga. O carrasco foi o Daniel, mas ele pegou leve e a punição virou farra. Ainda assim, a bundinha dela ficou mais vermelha do que as bochechas do seu rosto.

Não vou estender o assunto contando todos os detalhes, irei ater-me aos fatos mais interessantes ocorridos comigo, também algo da Luiza.

Numa rodada posterior, tirei outra pergunta embaraçosa.
— Quem te deu seu primeiro orgasmo?
Também não revelaria aquele segredo de estado, evidente que foi meu pai.
— Caraca, mano! Cada pergunta difícil — falei.
Decidi não mentir, então pagaria mais uma. Só que o desafio seria o mais sério, até então.
— Acompanhe o jogador à sua direita até o privado para uma sessão de “dez minutos no paraíso”. As regras? Cabe a você a submissão, ao parceiro cabe o poder — leu o cara.
Yeees! Festejei em pensamento, posto que o parceiro era o Alan.
A Luiza atingiu-me com seu olhar de súplica que até fui capaz de ler seu pensamento: “Você não vai fazer essa trairagem comigo, né, amiga?”. A carinha dela só serviu para excitar-me ainda mais. “Bonitinha ingênua, estou muito a fim do seu cara.” Pensei com maldade.
Durante os poucos metros até o local determinado, fui lembrada e concordei que seria submissa. Tudo seria dentro da normalidade, e sem exageros, disseram. O Rubens começou a marcar o tempo assim que o Alan e eu ficamos sozinhos no banheiro (o lugar privativo). Saiu de perto e só voltaria a findar os dez minutos.

Meu parceiro de jogo não perdeu tempo, abraçou meu corpo nu, apertando e alisando a minha bunda, e me deu um beijo apetitoso que fez os desejos transbordarem. Depois despiu-se da cintura para baixo e sentou-se sobre a tampa do vaso sanitário. Pediu que eu lhe fizesse um boquete.
Fiquei decepcionada, achei que rolaria uma rapidinha.
Fui precipitada no julgamento, pois assim que peguei e abocanhei seu pinto, ele tirou uma camisinha do bolso da bermuda e abriu a embalagem. No mesmo instante, o seu negócio ficou durão. Ele pediu licença, colocou a capinha e induziu-me a sentar com a boceta no seu pau, de frente para ele.
— Ahh! Que pinto gostoso — murmurei, curtindo a penetração, e fiquei com vergonha, pois havia pensado alto.
Ele curtiu, pois agarrou firme na minha cintura, iniciando uma série de golpes deliciosos e elogios que alimentaram ainda mais o meu ego.
— Você, que é uma delícia, gatinha, é tão apertadinha e de pele tão macia.
Apoiei as mãos nos seus ombros e ele não perdeu a oportunidade ao ter meu seio próximo à sua boca. Chupou e mordiscou, arrancando meus gritinhos de tesão.
Não foram intencionais as palavras devassas que proferi durante a transa, estava curtindo demais e saiu espontaneamente e na proporção que o gozo chegava, se elevava como a maré.
Uma magia aconteceu quando ele disse ansioso:
— Como você é gostosa, gata. Goza comigo, goza!
Caraca, mano! Meu clímax chegou a milhão com sua pegada firme e a série de espasmos do seu pau. Gozei gemendo sem pudor, a ponto de ter esquecido dos demais participantes do jogo.

Momentos depois, estávamos nos beijando há vários segundos e mexendo o corpo lentamente, ainda com os nossos sexos unidos. O prazer obtido foi enorme e o desejo era de quero mais. No entanto…
— Acabou o tempo, crianças! — gritou o Rubens, batendo à porta.

Ficou difícil suportar o olhar da Luiza no decorrer do jogo, que continuou, assim como a chuva e a queda de energia.
Mas a amiga não passou em branco, pois logo na sequência, ela cumpriu um desafio:
— Mostre suas partes íntimas para o grupo e permaneça nua até o fim do jogo.
Ela também pode ficar exibindo seu corpo novinho para o Alan e provocando seus desejos sacanas. Mas não ficou só nisso, duas rodadas depois ela pagaria uma nova prenda:
— Faça amor com algo (objeto) na sala, ou com a pessoa à sua esquerda no privativo, por oito minutos.
— Desculpe, gente — disse o Daniel —, mas o jogo aconteceu de improviso, então não rolou os brinquedinhos eróticos necessários.
— Mas ainda tem a pessoa à esquerda, né? — falou o Rubens com a maior cara de tarado.

Bom, pensei, a amiga não poderia reclamar, já que também teve a sua transa. O Rubens também era um cara de presença. O casal ainda ficou mais de dez minutos no privado, posto que parou de chover, voltou a luz e aquela foi a última rodada do jogo.

Por ora, é isso, beijos!


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