domingo, 24 de março de 2024

Um Padrasto Sério Demais

Durante meu período de recuperação física, após meu aborto espontâneo, sobrou um tempinho para refletir e traçar uma linha do tempo de quando ainda éramos uma família de três.
Cheguei à conclusão que seu Flávio e eu demos muito trabalho para a dona Helena durante muito tempo. Tadinha da mamãe!

Com certeza os momentos memoráveis se destacaram ofuscando os de tédio e monotonia, que foram quase inexistentes. Sempre acontecia algo interessante ou alguma treta para preencher o vazio. Diariamente, tentava sem êxito, controlar meu fascínio pelo proibido e a minha necessidade de estímulos sexuais. Passava boa parte do meu tempo à procura de oportunidades de vivenciar minhas fantasias eróticas.

Felizes eram meus dias quando papai aprontava alguma e a mamãe o evitava mandando ele dormir na sala. A atitude dela tornava tudo mais fácil para o sacana. Nessas noites conseguia doses cavalares do meu remédio para não pirar. O sexo praticado com ele tarde da noite, era o que ainda mantinha sob controle o meu nível de ansiedade. Perdi a conta das vezes em que o sino da igreja do bairro badalou seis da manhã e o homem ainda estava nu na minha cama, de conchinha comigo, e com pelo menos uma camisinha cheia de porra sobre meu criado mudo. Por vezes, o seu líquido ainda estava em meu ânus.
Após acordarmos assustados, ele se vestia a jato, recolhia os vestígios e saia de fininho corredor afora.

Desde a separação dos meus pais, em pelo menos dois anos concordei em fazer a terapia recomendada pelo ministério público, ainda assim não consegui controlar o meu desejo de praticar relações sexuais fora dos padrões considerados aceitos por essa sociedade hipócrita. A adrenalina de situações com pessoas proibidas torna o sexo prazeroso demais, assim como meu entusiasmo por transas em lugares incomuns.
Outro complicador é minha propensão de falar sobre assuntos íntimos em momentos inadequados. Acabo deixando as pessoas sérias constrangidas, os normais com falsas expectativas, e os devassos em ponto de bala e encorajados a praticarem uma aventura perigosa comigo.

Não herdei isso da minha mãe, a dona Helena é tranquila, até conseguiu zerar suas relações íntimas durante o isolamento em razão da Covid-19. Ela só voltou a namorar no final de 2022, na mesma época quando comecei a fazer secretamente o trabalho de massagem erótica.

— Acorda, Nicole, vamos votar!
Ainda eram sete e pouco da manhã do domingo quando mamãe me tirou da cama. Ela queria votar cedinho porque seu namorado viria para almoçar conosco.
Depois da ducha vesti uma calcinha vermelha e um macaquinho da mesma cor. Comprei especialmente para votar pela primeira vez.

Pouco mais tarde, após retornar ao lar, enquanto fazia sala para o homem com idade acima a do meu pai, iniciei um papo somente para descontrair ao notar o cara tão retraído.
— Seu Gabriel? Você gosta de tatuagens?
— Dificilmente faria uma, Nicole, ainda assim aprecio em pessoas que fazem desenhos discretos.
— Fiz uma tattoo esta semana, é bem discreta.
— Que tipo é?
— Na verdade, eu não sei explicar, tem a ver com pirâmide, esfinge.
— Posso ver para tentar decifrar o enigma? — disse ele e sorriu respeitosamente.
— Hum? Poder, pode. E gostaria muito de mostrar. Mas é embaçado ficar pelada aqui na sala, pois só assim você conseguiria ver.
— Menina, para com isso!

Continuava com os mesmos dois trajes vestidos pela manhã: o macaquinho e a calcinha, pois raramente uso sutiã.
Não comentei nada sobre minha tattoo ser na virilha, mas pela reação do homem sério, ficou evidente ter entendido tratar-se de uma zona íntima.
O homem educado voltou a ficar calado, talvez preocupado com a possibilidade da mamãe ouvir nossa conversa.
Percebi seu medo e receio demasiado. Levantei dizendo que iria ajudar com o almoço e não brinquei mais com ele no decorrer do dia.

Lá pelas dezoito e pouco, o tiozão se despediu da minha mãe. Deixei ele em saia justa ao pedir uma carona para ir à casa de uma amiga.

O coroa me deu a carona, mas duvido que teria dado se tivesse como justificar a negativa para a dona Helena. Meu lado moleca irreverente deve ter perturbado o homem tímido e respeitador.

Durante o trajeto a conversa foi sobre o clima, também da minha alegria pelo meu primeiro voto. A seguir entrei em um campo mais escorregadio:
— Seu Gabriel, você já ouviu falar sobre massagem erótica?
— Já, mas suponho ser apenas um disfarce para a prática de prostituição.
— Por quê? Não é só uma massagem feita ao esfregar o corpo lubrificado no corpo do cliente?
— É muito mais, já que há o contato íntimo dos corpos nus e carícias nas partes genitais propiciando o orgasmo.
— Aff, olha! O modo como falou me deixou excitadinha — falei apontando para meus mamilos inchados, super evidentes sob a blusa de seda — Isso deve ser muito louco. Você já fez?
— Não, magina! Mas já li a respeito — disse ele todo sem graça, após desviar o olhar do meu peito.
— Deve ser tão gostoso como abraçar alguém ensaboado no banho, né? — falei mirando o homem com a minha melhor carinha de safada.
Ele não respondeu e parou o carro. Havíamos chegado onde eu ficaria.
Agradeci a carona e dei tchau deixando o homem com o pau duro.

A seriedade desse coroa não passa de fachada, na primeira oportunidade ele vai tentar me comer, pode apostar.

Por ora, é isso, beijos!

Estava pensando: "Será que minha mãe contou para ele que um dia pegou a mim e papai "lutando" nus, ambos com os corpos ensaboados? ^^

sexta-feira, 22 de março de 2024

Você será Papai… Também Vovô

Numa noite sem compromissos, e que a mamãe saiu com seu namorado, liguei para o meu pai:
— Oi, filha! — O que manda?
— Vamos fazer algo diferente hoje? — falei animada.
— Safadinha, andou aprendendo posições novas, né?
— Não, doido, vamos num lugar diferente. Vamos à Hot Funs. É uma boate de diversão adulta.
— E o que tem de especial?
— Tem ambiente somente para casais praticarem sexo coletivo, por exemplo; ou ambiente com opções liberais para solteiros; também dispõe de áreas privadas para um casal apenas. Além disso, tem bebidas, música e diversão.

Expliquei resumidamente os detalhes de uma área do meu interesse: “ao entrarmos nesse espaço especial, tiramos toda a roupa e deixamos guardada numa ante sala. Só pode entrar nu na sala principal onde todos os casais permanecem pelados. Podemos interagir ou não com algum deles, ou mais de um, isso pode rolar durante uns drinks e um papo descontraído.
Caso pinte um clima a ponto de deixarmos avançar um lance em grupo, será como faço em nossa massagem erótica: conversamos sobre o que pode ou não pode fazer.
Mas também podemos curtir o lugar, bebendo e batendo papo sem intimidades com os demais. Transamos só nós dois, mas será sob os olhares de todos.”
— O que acha?
— Achei show, onde é?
— Em Moema.
— Acho que ninguém me conhece, ali. — Bora lá, então? — disse ele.
— Demorô!

Ele nem perguntou quanto ficaria a brincadeira, dinheiro não era mais o problema principal. Depois que nosso lance de massagens para casais bombou, trocamos a cidra por champanhe.

Confesso ser tão promíscua quanto o meu pai. Não sei quantas vezes forcei nossa transa, fosse às escondidas em nossa casa, ou na casa dos outros. Também acontecia em estacionamentos ou em nossa garagem, na praia ou no parque. Sendo irresponsáveis ao extremo, nem sempre tivemos o cuidado de não sermos vistos por mamãe ou outro qualquer.
A sugestão de irmos à boate foi por conta de um comentário que ouvi a respeito em meu último encontro de massagens eróticas. Pode ser divertido, pensei. Gostei ao pesquisar a respeito

Chegamos ao local e minutos depois ficamos pelados. Após entramos em uma sala agradável com pouquíssima luz em um ambiente super sensual, tomado por pessoas descontraídas. Porém, a turma não era bem do tipo físico que eu esperava encontrar. Imagino que o papai pensou a mesma coisa.

Durante os goles em nossos drinks, proseamos com alguns dos casais presentes. Seu Flávio e eu havíamos concordado em recusar todos os convites, com a intenção de satisfazermos nossos desejos sexuais somente a dois. Não é porque não havia nenhum casal interessante, foi por uma questão de química, não rolou o "feeling" necessário para uma transa.

Escolhemos um canto com um tipo de sofá no formato ¼ de círculo. Parecia desconfortável, mas a excitação de ser possuída pelo homem, que sempre foi a minha paixão, enquanto éramos observados por um público que aparentemente estaria nos desejando, foi carvão para minha fornalha.

As preliminares foram mutuamente intensas. Senti-me uma fera gulosa devorando seu pau em público. Papai parecia delirar com seu membro fodendo minha boca enfiando praticamente até as bolas.

Invertemos a posição, e fui muito puta gemendo com exagero quando gozei com sua língua atingindo seguidamente meu ponto G. Só papai conseguia fazer aquilo, e só com ele expelia litros de líquido de gozo.

Em sua pegada comigo de quatro, foi sublime, enquanto permanecia de olhos fechados curtindo o prazer de sentir seu membro deslizando suave até o último milímetro, ouvia sussurros e gemidos muito próximos. Quando iniciou as estocadas, abri os olhos e vi dois casais assistindo de pertinho e se masturbando. Deus! Foi muito louco, aquilo me deixou alucinada de tesão e senti-me como uma estrela de filme pornô. Papai bombava gostoso, seu prazer refletia em mim em dobro.

Seu Flávio não segurou a emoção, teria que tirar antes, mas entusiasmado com a plateia, ejaculou tudo que NÃO tinha direito, tudinho dentro de mim. Óbvio que na hora também fui na onda e só fiz mexer e gemer feito uma devassa despudorada. Recebemos até aplausos de incentivo para continuarmos.

Durante nosso retorno, nos divertimos comentando a respeito do ponto de vista de cada um sobre o ocorrido minutos antes. Combinamos que brevemente voltaríamos ao local.
A propósito: lá conseguimos alguns clientes para o nosso negócio.

Três semanas depois:

Acabara de acordar e já fiquei atormentada; era minha segunda semana de atraso menstrual. Fiz o teste de farmácia e deu positivo.
Liguei para o seu Flávio para compartilhar as más notícias:
— Pai?
— Oi, filha! O que manda, meu anjo?
— Tenho duas novidades para você.
— Espero que sejam boas.
— Uma boa e uma muito ruim.
— Jesus! Já estou com medo.
— Então… Você vai ser avô. Estou grávida.
— Caralho, filha! Você ainda é muito nova pra ser mãe, e justo agora que nosso negócio está bombando. — Que porra!
— Essa porra era a notícia boa, pai. — Ser vovô é legal, não é?
— Não penso assim, e imagino que sua mãe também não.
— Ela ainda não sabe. — A notícia muito ruim é que você me comeu sem camisinha naquela balada na Hot Funs. Ejaculou dentro até enjoar. — Lembra, seu Flávio?
— Pô, Nicole! Você não tomou a pílula que compramos?
— Tomei, mas suponho que falhou. Estou com quinze dias de atraso e foi com você a minha última relação desprotegida. Resumindo, você vai ser papai e vovô ao mesmo tempo.
— Vai tomá no cu! — Esse palavrão foi a sua reação de desespero, porém, o som do "cu" chegou bem fraquinho, como se ele estivesse distante do aparelho. De imediato ouvi algo batendo e se quebrando. Depois só restou o silêncio.

Papai deve ter espatifado seu celular jogando o bagulho contra a parede.


***


Oito dias depois

Liguei para o seu Flávio e contei as novidades:
— Alô!
— Paizinho?
— Paizinho é introdução para más notícias. — O que foi dessa vez, Nicole?
— Quero dar duas notícias: uma boa e outra ruim.
— Jesus amado! Se disser que a boa é porque descobriu que está esperando gêmeos, mandarei te internar.
— Não, papi, a boa é que minha menstruação desceu. Uhuuu!
— Yeees! Deus existe — disse ele.
— A ruim é que mamãe ficou sabendo da minha gravidez, foi no instante em que presenciou meu aborto espontâneo. Estava passando mal desde o período da manhã, com cólicas e dor de cabeça. Ela viu quando iniciou o escorrimento. Depois disse que iria descobrir quem era o pai, pois eu me neguei a revelar.
— Sua mãe sempre foi péssima detetive, estou mais tranquilo que nunca.

Antes de desligar, combinamos que daríamos um tempo em nossos encontros. Também tiraria alguns dias de folga antes de voltar ao nosso negócio de massagens eróticas.

Por ora, é isso, beijos!

Contarei mais depois.

É importante destacar, porém, que se o teste de farmácia vier positivo, o exame de sangue deve ser feito para confirmar o resultado.

terça-feira, 19 de março de 2024

Massagem para Crentes e Hereges

 Após os ganhos adquiridos com as primeiras massagens eróticas, ficou difícil conter meu lado consumista, tornou-se frequente minha chegada em casa com sacolinhas de lojas de algum shopping. O problema foi administrar as desconfianças da mamãe.

— Como você está pagando tudo isso, Nicole?

— Ué, mãe! Estou trabalhando, né?

— Por acaso você está comprando no crediário contando com o dinheiro ainda não recebido?

— Magina, não sou doida, só compro à vista.

— Caramba! E quanto você está ganhando?

— Por enquanto, 200 por evento, mas ganharei mais quando adquirir experiência.

— Pelos meus cálculos você já comprou o suficiente para mais de dez eventos, e não faz quinze dias que começou a trabalhar.


200 era um quarto do que ganhava em média por encontro, já descontada a parte do meu pai. Ainda recebia um dinheiro extra quando aconteciam as exceções no encontro. Não poderia revelar o verdadeiro montante para a dona Helena, sacaria de imediato tratar-se de algo ilícito, ou prostituição.

Banquei a vítima falando sobre seu exagero e invasão de privacidade, afinal, eu já tinha 19 anos. Ela ficou ofendida e contra-argumentou, mas pelo menos largou um pouco do meu pé. Nesse dia começou a amadurecer meu projeto de morar sozinha.


Os dias passaram, era sábado e teria meu terceiro encontro com os barões.

Nossa festinha a três se estendeu além do combinado, como das outras vezes. O casal super experiente sabia como tirar o máximo proveito dos nossos encontros. Meu prazer também sempre chegava a um nível acima das minhas expectativas.

Nessa noite em especial, propuseram um novo acordo onde eu passaria a noite e o restante do fim de semana com eles, pois no domingo seria de comemoração ao alcançarem trinta anos de feliz união (boda de pérola).

Após os parabéns dados e um acordo feito, liguei para a mamãe mentindo a respeito de ter sido convocada para um novo evento no domingo de manhã, dormiria na casa de uma colega de trabalho para evitar o desgaste da locomoção e ainda ganharia horas de sono. Se ela acreditou ou não, naquele momento pouco me importava. Dedicaria toda a minha atenção ao casal super simpático nas próximas horas.


A conexão entre mim e os barões rolava legal, a baronesa estava bem “sacaninha” naquela noite, fui agraciada com surpresas deliciosas. Recebi dela, um chupão super gostoso que a dama praticou com toda sua experiência e entrega ao ato.

O Barão também não era um homem de rotinas, reunia várias especialidades, inclusive na arte de seduzir. O coroa ficou fã da massagem erótica, assim como eu. Caraca! Realmente era muito gostoso e excitante esfregar o corpo besuntado de gel em outro corpo, principalmente nos ardentes de desejos.

Posicionada de joelhos, com ele deitado entre o vão das minhas pernas, friccionando nossos sexos e nos encarando safadamente, propiciaram que os desejos daquela sessão de massagens noturnas atingissem seu nível máximo. Não foram só as carícias eróticas e o poder de sedução do barão, acrescente a isso o olhar de aprovação e incentivo da baronesa assistindo tudo de camarote. Praticamente me fizeram implorar por um anal… Ahh! Depois das pinceladas provocantes da sua glande em meu rego, o homem posicionou seu membro no meu anelzinho e deixou o resto por minha conta e risco. Soltei devagar o peso do meu corpo e senti seu pau deslizando suave em meu interior… Ohooo! Iniciei os movimentos lentamente sentindo preencher todo meu espaço interior. Com as mãos em seu peito e o encarando com minha expressão de incrédula, em razão do êxtase anormal, rebolei mexendo sem parar sobre o homem, indo e vindo e movendo com ele no mesmo compasso.

Não demorou para atingir um gozo proporcionado pelo deleite do anal surreal.

Ahhh, Barão! Você entrou na minha lista top dos anais mágicos. Claro que disse isso só em pensamento ao curtir seus tapinhas de lorde em minha bunda.


Eu e o casal permanecemos nus no mesmo leito king size em que praticamos os últimos atos daquela noite, para em seguida adormecermos abraçados.


Ao amanhecer do domingo, a baronesa atendeu o aparelho de comunicação interna. Constrangida, repetiu ao marido o que ouviu da empregada: a filha mais velha do casal, também seu esposo, o pastor, e o casal de netos, acabaram de chegar de surpresa.

Meu domingo com os barões ficaria, talvez, para outra oportunidade, pois precisei retirar-me de imediato.

Seus familiares vieram para comemorar as bodas e passar o dia na companhia daquele casal distinto.

Provavelmente os barões virariam a chave saindo do mundo devasso e manteriam as aparências ao retornarem ao mundo dos socialmente aceitos.

Enquanto isso, eu usava a saída de serviço da residência para retornar aos poucos ao meu mundo de realidades e hipocrisias.


Na saída pela garagem, trombei com um cara surgindo rápido de trás de um carro. Fui contida e mantida aprisionada pelos seus braços, mesmo estando totalmente recuperada do encontrão. Suas mãos permaneceram estrategicamente alocadas sobre minha pele exposta pelos recortes de quadril do meu vestido.

— Oie! Eu já sei ficar em pé sozinha — falei tentando trazê-lo de volta à terra.

— Tem certeza? — Ah… Desculpe! — disse ele meio atrapalhado.

Ele me largou o mais lentamente possível.

— Você mora aqui? — perguntou o homem demonstrando entusiasmo.

— Não moro — falei de um modo a demonstrar meu desfortúnio, pois até que gostei do trintão, — só vim visitar uns amigos.

— Que pena! — Mas você vem sempre aqui?

— Hum! Não sei se devo responder sem antes saber quem é você.

— Desculpe, moça! Sou parente do seu Arthur do sexto andar.

— Ah! O Barão?

Putz! Dei mancada, pensei de imediato.

— Barão? — perguntou o homem.

— Esquece, moço! Fiz confusão com outro prédio. — Vou nessa, tá? — tchau!

— Espera, moça, nem disse seu nome!

— É Débora!

— O meu é Antonio, por favor, pegue meu cartão, gostaria imensamente de poder falar com você novamente!


Aceitei o cartão. Posteriormente descobri que o tarado do Antonio era o tal pastor, genro dos barões. Ligaria para ele oferecendo uma massagem. Quem sabe não arrebato essa ovelha negra para o meu rebanho.


Por ora, é isso, beijos!

Contarei mais depois.


Não só as cenas de sedução são a base dessa história, há o lado social, evidente, mas também o contraste entre dois mundos, o da diversão e o da representação. Achei interessante. Viver em sociedade é uma arte.



domingo, 17 de março de 2024

Urros e Gemidos no Jazigo

 Encontrei meu pai na esquina de sempre num meio de semana à noite para visitarmos um futuro cliente.

— Este bacana pagará bem pelos seus serviços de massagista. 

No caminho ficou dando instruções:

— Você poderia aproveitar a hora H, quando os hormônios estiverem tirando a razão dos caras, e usar seu jeitinho para conseguir aumentar o cachê. Finja desconhecimento dizendo receber somente para fazer a massagem com finalização, mas sem penetração. Depois negocie com eles.

— Você faz parecer tão fácil, mas na hora "H" é difícil pra porra manter o foco no financeiro — contra-argumentei, — mas tenho me esforçado e até consegui um extra no segundo encontro, não foi? 

— Mandou bem, anjinho, continue assim e obteremos ainda mais lucro.

"Obteremos" — pensei debochando dele — quem abre as pernas e leva na bunda sou eu.


Somente quando chegamos fui informada de estarmos num velório.

Pouco depois fui apresentada ao seu Tertúlio, um provável cliente do nosso negócio de massagens. Em uma conversa rápida combinei de encontrá-lo em sua loja no início da noite da próxima sexta-feira.


***


No dia combinado escolhi um vestido tubinho preto, um dos meus preferidos para baladas. O preto foi sugestão do meu pai. A intenção era parecer sensual e provocante o tempo todo. Completei o figurino com um casaco de couro quentinho, devido ao frio de 14 graus. 


Só descobri tratar-se de uma loja de jazigos ao chegar ao endereço a bordo do Uber. Desci um tanto cismada e fui ao encontro do seu Tertúlio me aguardando na recepção. Depois dos beijinhos e futilidades comuns em encontros, fomos para sua sala. Informou ser o proprietário do negócio. 

— Aqui faz um calorzinho gostoso, estava congelando com o frio danado lá do lado de fora — O senhor está sozinho? 

— Sim, ninguém irá atrapalhar nosso momento de privacidade. 

— Mas nós vamos sair, não é? 

— Não, meu anjo, aqui é bem confortável e temos de tudo: bebidas, queijo, sushi, morango. Você vai gostar, garanto.

— E sua esposa? 

— A patroa talvez chegue mais tarde, precisou ir a um compromisso de última hora. Mas podemos começar sem ela.

Estaria mais segura com a presença da mulher — pensei — bateu um medinho de estar sozinha com o homem num lugar com cara de cemitério. 

— Fique mais à vontade, Nicole, o aquecedor está ligado. 

Tirei o casaco e o homem me teceu elogios como se estivesse nua. Talvez fosse pelo fato de não estar usando roupas íntimas. O vestido leve e provocante, assim como a meia calça, eram os únicos tecidos restantes sobre meu corpo.

— Saltos altos realçam ainda mais a sua beleza, Nicole. 

Sua atenção não se limitou ao meu scarpin, com certeza, pois os saltos altos também levantam o bumbum. 

De olhos fixos em mim, despiu-se do paletó, da gravata e abriu dois botões da camisa. O seu olhar de predador causou-me inquietação, mas as referências erotizadas e vulgares ditas a respeito do meu corpo, foi pura sedução. Era medo e tesão servidos em pequenas doses. 

Fiquei animada quando pegou um champanhe no frigobar, nos serviu e brindamos ao encontro estando com nossos corpos tão próximos a ponto de sentir a fragrância suave do perfume másculo, além do odor natural do homem maduro, enquanto ouvia seus murmúrios exagerados de desejo por mim. O clima de erotismo impregnou o ar e rolaram alguns amassos.


Posteriormente demos mais alguns goles nas bebidas, e perguntei onde lhe faria a massagem, ao não vislumbrar nada apropriado no ambiente.

Ele apontou para uma porta. 

— Ali dentro. É o meu cantinho preferido, tenho fetiche por claustrofilia. — Já ouviu falar?

Eu confundi com claustrofobia e o coroa explicou a diferença. Claustrofilia é a excitação causada por confinamento em ambientes minúsculos e escondidos, tipo, cômodos pequenos.


Quando ele abriu a porta do cômodo, me arrepiei todinha ao ver duas casinhas de colocar defuntos, uma ao lado da outra. Fiquei sabendo que o nome era "jazigo igreja". Fui levada defronte uma delas. No interior havia um balcão de granito ocupando quase todo o interior da casinha também construída quase toda de granito, inclusive o teto em V invertido. Sobre o balcão havia um colchão inflável. 

— Vamos nos divertir aqui — disse o tiozão com um sorriso mordaz. 

— O senhor tá zoando, né? — Não é aí que vai o caixão? 

— Este é só um modelo para exposição, nunca foi colocado urnas funerárias aí. 

— Isso é sinistro. Olha como fiquei arrepiadinha. 

— Pensei que fosse gostar, minha linda, seu Flávio disse que você curte novidades. 

— Essa é uma parada bem diferente, seu Flávio não havia compartilhado este detalhe comigo. Mas tudo bem, só preciso de mais uma taça de champanhe. — Faria o favor? — Assim meu medinho passará logo, espero. 


Estava na minha terceira taça do espumante, nua nos seus braços peludos sendo carregada como uma noiva em noite de núpcias. Mas no caso, pareciam núpcias fúnebres. Aff! Gelei ao adentrarmos o Jazigo e ter meu corpo deitado sobre o colchão. Foi punk mesmo sendo com carinho e palavras harmoniosas, em razão do lugar sinistro dar calafrios. No entanto, suas mãos deslizando o gel em meu corpo causaram arrepios de prazer. Tentei focar minha mente somente no ato sexual.

Quando invertemos a posição ao chegar minha vez de lubrificar seu corpo, meu plano foi excitá-lo ao máximo para reduzir o tempo da massagem e chegar logo aos finalmentes. Com sorte, estenderia ao mínimo aquele encontro.

Dei prioridade aos contatos mais eróticos tocando e chupando seu pau, mesmo ele estando de barriga para baixo.

Instantes depois ele virou, fiquei de costas para o homem ao sentar em seu pênis tombado para cima. Deslizei minha boceta indo e vindo no nervo roliço deitado, com a sensação de senti-lo esfregando em meus grandes lábios, sendo tão boa como se ele estivesse dentro.

O incômodo ficou por conta de um espelho escuro e enorme na parede à minha frente. O bagulho refletia a minha imagem de corpo inteiro, trepada sobre o coroa. Qual a utilidade de um espelho num túmulo? Foda-se o espelho, pensei. Voltei minha atenção a um membro ousado prestes a possuir-me.

O homem forçou a entrada do meu sexo e consumou a invasão segurando em meus quadris. Eu mesma teria feito isso em mais alguns segundos. O desejo de tê-lo dentro era enorme, assim como a vontade de sair logo daquela espécie de túmulo. 

Todavia, ignorei o lado fúnebre da situação ao receber suas bombadas fundas e tão gostosas motivando meu ronronar como se fosse uma felina no cio. 

O coroa gozou e me fez gozar, mas o danado ainda estava cheio de fôlego, não houve pausa para um intervalo, pegou-me de quatro, virada para o espelho. Assisti nossos corpos colados e sua expressão de sacana estocando firme e sem pressa de acabar. Banquei a putinha exagerando nos gemidos e rebolados, manipulando o homem para tentar agilizar seu gozo.


Os minutos voaram, o coroa, segundo meus cálculos, havia gozado três vezes e parecia satisfeito. Dei pro tiozão muito além do combinado e do pretendido para o encontro. Era chegada minha hora de ir, falei. Só então seu Tertúlio revelou que sua mulher era voyeur e permaneceu o tempo todo nos observando através do espelho falso. Era igual às salas de interrogatório em filmes policiais, concluiu. 

A dona se excita ao ver o marido fazendo sexo com outras mulheres e chega ao orgasmo tocando seu corpo.

— É brincadeira, né? — perguntei incrédula. 

Era fato, a mulher juntou-se a nós e deixou-me ainda mais constrangida. 


Fui embora sentindo um puta desconforto com tudo aquilo. Nem mesmo o extra generoso recebido mudaria minha decisão de nunca mais aceitar um encontro bizarro com eles. 


Na volta para casa, liguei para meu pai:

— Você sabia desse lance do Jazigo, seu Flávio? 

— Achei melhor não antecipar nada, Nicole, ou você desistiria. Recebemos o dobro, ele é um ótimo cliente da corretora. Perdoa o papai! 

— Você me paga, viu?! — falei cheia de ira ao encerrar a ligação. 


Por hora, é isso, beijos!

Contarei mais no próximo.

sábado, 16 de março de 2024

Um é Pouco, Dois é Bom

No final da tarde de sábado, recusei o convite da mamãe para irmos ao churrasco de aniversário de uma vizinha. 

— Vai sair de novo, dona Nicole? Você não está com a vida ganha para ir em baladas todas as noites e dormir a manhã inteira.

Falei que estava conseguindo um emprego de hostess (recepcionista) de casamentos, aniversários, bodas e outros eventos. Acertaria tudo naquela noite.

Era mentira, claro, mas precisava inventar uma ocupação para poder sair de noite com mais frequência e fazer a minha "massagem erótica".

Ela não gostou da ideia do meu trabalho noturno, mas concordou com meu argumento sobre a dificuldade de conseguir um bom emprego no momento.


Caía a noite quando finalizei meu look "arrasa-quarteirão" e parti para o happy hour na residência dos "professores de tênis". Se na última quarta-feira, quando foi agendado o encontro, eu ainda tinha dúvidas se conseguiria entrar nesse jogo de encontros inventado por papai, tudo mudou após a deliciosa loucura sexual do dia anterior com o Barão e a Baronesa. Meu desejo no momento era o de curtir ao máximo mais uma noite de trabalho.


Algumas surpresas me aguardavam ao chegar na casa dos bacanas. Havia mais um casal cinquentão e também participaria do encontro erótico. Eram seus amigos. De quebra eles trouxeram um novinho de programa (um michê). 

Fiquei preocupada que a putaria deixasse de ser à três e virasse bacanal. Mas durante os drinks e nosso papo inicial, meu casal de clientes solicitou minha concordância para que o lance fosse o seguinte: eu cuidaria dos dois homens e o novinho das duas mulheres. Era este o fetiche de cada um deles, assistir seu cônjuge fazendo sexo com estranhos, simultaneamente à sua prática com outro. O fato dos "estranhos" serem novinhos era mais um tempero na orgia dos quatro coroas.

Eles são pessoas desligadas das convenções sociais, assim como eu, e exteriorizam seus desejos inconscientes dentro do possível.Concordei, e a minha atividade com os senhores começou intensa com a prática de boquetes durante a lubrificação dos nossos corpos. Enquanto um peladão fodia na minha boca e garganta, o outro estava com a cabeça por baixo de mim, enfiada entre minhas pernas, caprichando num chupão gostoso.


Num momento futuro eles fizeram um sanduíche onde eu era o recheio. Fiquei presa entre os dois corpos másculos sendo bolinada, amassada e roçada de todos os modos. Gostoso mesmo foi sentir-me completamente dominada tendo o calor de um pênis cheio de más intenções acomodado em meu rego, enquanto eu apertava o outro membro entre minhas coxas. Acima minha língua era sugada e meus lábios mordiscados por uma boca ávida por beijos.

Cada movimento era uma curtição: pernas se encaixando no vão das minhas, dedos tocando meu sexo, outro invadindo meu ânus e toda aquela sacanagem indecente dita ao meu ouvido para incendiar de vez meu corpo. 

Os homens botaram lenha na fornalha do meu tesão, estava a ponto de implorar para me penetrarem.

Meu desejo foi atendido quando meu tesão já era insano. Mãos posicionaram meu corpo sobre um membro rígido que iniciou a invasão da minha vagina… Ahh! Graças aos seus! Foi segundos antes de implorar para ser fodida. Deitei meu tronco sobre o homem e mexi fogosa meus quadris. No mesmo instante, senti outro membro forçando a entrada do meu cu lubrificado. Quase passou batido, mas lembrei das palavras do papai: "Você assumirá uma postura mais profissional de agora em diante, Nicole, e só concorde com a consumação sexual quando eles chegarem a pelo menos o dobro do valor da massagem". 

Foi difícil, mas consegui ser forte o suficiente para parar a transa e pedir uma renegociação. 

— Pera aí, meus amores! Não combinamos nada sobre o meu buraquinho entrar no jogo, e nem numa dupla penetração. E olha só o tamanhão desse negócio! — falei apontando para o pau gigante do tiozão. 

Eles propuseram um valor extra e nós chegamos a um acordo rápido, pois, os hormônios estavam a milhão, principalmente os meus.


A DP praticada na sequência, rendeu-me um cachê em dobro. Contudo, por conta da intensidade do tesão, até teria feito como cortesia, em razão da DP ser uma das minhas fantasias. Mas pensei no discurso do meu pai sobre profissionalismo, e como saber aproveitar o momento para valorizar nosso negócio para torná-lo mais lucrativo. Devagarinho fui aprendendo a capitalizar meus sentimentos e desejos.


Após o acordo, voltei para a posição sentada com a boceta no pau do homem deitado. Rebolando suave quando ele chegou ao fundo. Só parei de mexer, e ainda prendi a respiração, para poder aguentar o outro cara invadindo a minha bunda:

— Ohooo, caralho! Que pau é esse? — falei quase em pranto.

Após ter meu ânus na iminência de ser rasgado, foram só gemidos chorosos enquanto meu anelzinho era suportavelmente arregaçado e minha boceta agraciada com uma foda decente.

— Você tá judiando de mim! — disse após virar a cabeça e olhar com cara de putinha para o homem que bombava em meu ânus feito um sádico. 

Todavia, cada “judiação” praticada pelos coroas em meus dois orifícios, foram compensadas ao atingir o ápice de um prazer inusitado. 


Consegui observar o outro trio fodendo ao nosso lado, isso foi durante os poucos segundos em que aguardei ansiosa os meus parceiros trocarem os seus preservativos cheios. Depois eles efetuaram o rodízio trocando o lado em que cada um me pegaria. Com os cacetes em mim introduzidos, continuamos a nossa transa a três. Ninguém naquele ambiente parecia ter pressa de ir embora.

Sorrindo internamente pensei: Suspeitei desde o princípio que a “Massagem Erótica” do papai era eufemismo para Suruba. 


Por ora, é isso, beijos!

Contarei mais no próximo.


sexta-feira, 15 de março de 2024

Orgia com a Nobreza

 — Você não gostaria de ter uma boa renda mensal com poucas horas de trabalho? Comprar seu carro e ter condições de morar e sustentar-se sozinha? E que tal poder viajar pelo Brasil e o mundo só por diversão? 

Ouvi isso em minha derradeira conversa com papai sobre o seu plano de empreendedorismo na área de massagem erótica. Minhas respostas foram sim para todas as perguntas anteriores sobre ganhos e benefícios possíveis de obter a curto prazo.

Fizemos um acordo onde concordei cumprir os dois primeiros compromissos agendados por ele. Contudo, faria isso como experiência para poder decidir se seguiria adiante ou não com o negócio. Isso foi na quarta-feira, 7 de setembro. 


No fim de tarde da sexta-feira, cheguei para o happy hour na residência do primeiro casal agendado, o qual havia me dado o celular. Vou nomeá-los como Barão e Baronesa. Sentia um desconforto com a ideia de usar meu corpo para ganhar dinheiro, todavia, já havia feito algo similar anteriormente, por diversão, e foi uma curtição. Dessa vez seria um trabalho, mas se encarar como diversão, poderá rolar tão legal quanto.


Confesso ter ficado super excitada só de pensar o que poderia rolar quando entrei naquela mansão estilo medieval. O ambiente estava todo decorado com armaduras de cavaleiros e afrescos de nudez angelical e profana. 

Após uns drinks e um papo informal para quebrar o gelo, entramos no assunto comercial relembrando as regras e valores. O casal demonstrou firmeza:

— Você ficará surpresa com nossa capacidade de proporcionar-lhe momentos felizes e prazerosos — disse o homem com a anuência da mulher.

Pareciam tão certos de convencer-me a deixar o sexo rolar sem restrições naquela relação, que até deduzi não se tratar de generosidade o fato do Barão me pagar o valor total, mesmo que eu não permitisse a penetração. Aquilo não era soberba, o casal já deveria ter passado por vários momentos como aquele em seus anos de experiência. A autoconfiança não era gratuita, pensei humildemente. 


Após definidas as regras, o jogo começou. Meu vestido de cetim, sem costas, leve e escorregadio, foi elogiado por ambos enquanto a Baronesa o alisava deslizando as mãos pelos meus quadris. A roupa foi um investimento do meu pai.


— Este vestido realmente lhe caiu perfeito, Nicole, arrebitou um pouco mais o seu bumbum a tornando ainda mais sexy. Há muito não via uma jovem tão mulher e sensual, apesar da pouca idade. 

Na sequência, fui lentamente despida pela Baronesa, tendo o homem como único espectador. Era um joguinho entre eles, imaginei.

Fiz carinha de traquinas enquanto ela tirava meu vestido deixando à mostra meu corpo coberto só com a calcinha minúscula.

— Parabéns, menina, já era perceptível a mulher sensual que estava por baixo desse vestido, mas superou as minhas expectativas. Seus seios pequenos e tão redondos de bicos clarinhos e duros são obras de arte digna da assinatura de um grande mestre — comentou o Barão.

Arrepiei de tesão quando duas mãos, as masculinas, desceram cuidadosamente a minha calcinha. O Barão estava praticamente ajoelhado aos meus pés. Senti seu hálito quente em minha vulva ao inspirar e expirar o ar lentamente para sentir meu odor de fêmea excitada. Meus pelinhos ralos e levemente aparados, também foram alvos dos seus elogios, e ficaram ainda mais úmidos.


Os instantes seguintes foram de muita libido e desejos incomuns ao ter meu corpo acariciado enquanto era lubrificado por eles com o gel. Após, estando nós três nus e besuntados, tentava me controlar para manter apenas o clima de provocação me esfregando neles. Mas a minha resistência em ser possuída era minada rapidamente pelo tiozão experiente. Por quantos minutos mais serei capaz de segurar o desejo de entregar-me por inteira a esse jogo louco? Perguntei-me em pensamento. 


O tempo parou enquanto o prazer só fazia aumentar. A fissura do desejo me consumia saboreando os artifícios usados por eles para esquentar ainda mais nosso momento tão íntimo. As quatro mãos adultas tocaram minhas partes mais sensíveis proporcionando-me um instante de prazer incomum.

Só me dei conta que havia caído numa armadilha, quando as quatro mãos, com movimentos sutis, posicionaram-me deitada de costas com a nuca apoiada no ventre da mulher. A Baronesa continuou com os apertos e carícias em meus seios, enquanto o Barão estrategicamente se posicionou de joelhos entre minhas pernas. Fui cúmplice permitindo que elas fossem dobradas e arreganhadas sem esforço por ele durante uma sessão de carícias em minhas coxas e massagens em minha vulva. Minha submissão chegou ao auge no momento dos seus toques mágicos em meu clitóris. Fechei meus olhos curtindo o instante de êxtase, senti meu corpo sendo puxado ao encontro do dele e seu membro roçando a boca do gol. Não pensei em mais nada, apenas saboreei cada centímetro da longa e deliciosa penetração… Ahhh!! Curti cada uma daquelas estocadas deliciosas que seguiram, gemendo sem pudor enquanto era contemplada com períodos de gozo duradouro. 


Desnecessário dizer que a festinha estendeu-se noite adentro, né? O Barão e a Baronesa usufruíram ao máximo do meu corpo, com a minha total cumplicidade.

A pedido deles agendamos um novo encontro para acontecer em alguns dias.


Na manhã seguinte, sábado, estava no meio de um sonho gostoso referente ao tempo quando eu era apenas uma mocinha entusiasmada que fazia antes e pensava depois… Hum! Acho que não mudei nada. 

Meu soninho foi interrompido pelos berros da minha mãe.

— Você vai dormir o dia todo, Nicole? Já passa muito das dez e esta casa tá uma bagunça.

Ela havia retornado da feira e ficou falando na minha orelha que eu deveria arrumar um emprego e parar de sair quase todas as noites.

Levantei ainda sonolenta e fui para o banheiro pensando como diria para a dona Helena que já arrumei um emprego… Só não poderia revelar qual era minha verdadeira profissão, né?



Por ora, é isso, beijos!

Contarei mais depois.