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sábado, 15 de outubro de 2022

Quem se Importa com a Lei?

A expectativa de prolongar a “Lua de Mel” com papai foi definitivamente frustrada, pois me tornei escrava sexual do credor do seu Flávio por todo o fim de semana. Tentaria agradar o homem para conseguir saldar as dívidas de jogo contraídas pelo meu pai, além de preservar a sua integridade física.


O meu algoz, o coroa com cara de mafioso, havia agarrado minha mão minutos antes de chegarmos ao seu hotel, talvez prevenindo qualquer tentativa de fuga, imaginei.

Aos olhos dos demais poderia parecer uma neta passeando de mãos dadas com seu avô, mas, na verdade, não passava de uma cabritinha sendo levada para o “abate”. 


Passamos direto pelo pessoal da recepção, ninguém me pediu documentos e nem sequer olharam para mim, era como se eu fosse invisível. Dispensaram toda a atenção somente para o homem, praticamente o reverenciando. Esse espanhol deve ser poderoso aqui, pensei temerosa. Todos chamavam ele de Paizão.


O sol estava se pondo no horizonte, mas a noite do feriado relativo à Proclamação da República, seria longa e sem celebração para mim.

As tardes das sextas-feiras sempre foram minhas favoritas, as expectativas sempre ficam elevadas à espera de um fim de semana só com surpresas boas. Mas dependendo do que viesse a me acontecer nas próximas horas, talvez chegasse ao fim o meu encanto por este dia específico.


No interior da suíte havia uma mesa com porções de frutos-do-mar, bebidas e balde de gelo. Sobre a cama havia toalhas e um uniforme escolar. O espanhol mandou eu vestir a roupa de alunas do ensino fundamental. O coroa tinha tara por estudantes "jovensitas", confessou sem pudores.

— Quem é Rúbia? — perguntei. 

— Onde ouviu este nome "niña"? — questionou o homem demonstrando surpresa e irritação. 

— Está bordado aqui no bolso. — Mostrei a camisa para ele. 

— Esquece esse nome e se veste — falou ele visivelmente irritado. 


A noite seguiu e desde o lance do nome bordado, o homem manteve seu mau-humor e aguardou apenas que eu me trocasse para em seguida arrancar minha calcinha e pôr-me curvada sobre a mesinha do aposento. Ao levantar a saia escolar, elogiou vulgarmente o meu bumbum e deu uns tapas antes de enterrar na boceta e foder-me com certa brutalidade.

Paguei o pato só por ler o nome na camisa? Pensei.


Continuei vestida com o uniforme o tempo todo, somente a calcinha foi esquecida em um canto. O filho de uma égua partiu pro anal e me comeu a bunda na posição de quatro na cama. Só então ele ejaculou pela primeira vez, tirando antes e gozando nas minhas nádegas.

Depois de uma higiene rápida, mais drinks e frutos-do-mar, o espanhol mandou eu ir por cima, sentada com a boceta em seu pau.


Enquanto subia e descia, sofri ao ter meus seios esmagados por suas mãos grosseiras alojadas por dentro da camisa parcialmente erguida. 

Evidente que não faltaram mais tapas na bunda, desferidos aos montes, e as ofensas proferidas com a intenção de me ofender. Talvez aquele modo grosseiro de se dirigir à parceira lhe proporcionasse prazer. Cada louco com sua mania, pensei.


Foi a pior transa da minha vida, o único momento de prazer ocorreu bem tarde da noite, no exato momento em que ele saiu porta afora. Nem tinha ideia das horas.

Mas antes dele sair:

— Sua hospedagem nesse quarto vai até domingo à tarde. Você foi boa menina, então estou deixando um bilhete para você passar o dia no Resort amanhã.

O tal bilhete era um "Day Pass” na ala água, também no espaço náutico. Gostei, pelo menos teria alguma diversão durante o dia.

— Voltarei amanhã à noite, fica me esperando vestida aqui no quarto! — disse apontando para o uniforme.

— Que horas da noite? 

— Assim que escurecer, "niña".

Adormeci exausta e cheia de dores quando ele saiu e fechou a porta.


Na manhã seguinte, após um lauto desjejum, fui divertir-me começando pela tirolesa e depois o pedalinho.


Enquanto preparava meu prato na hora do almoço, ouvi uma moça chamar uma menina pelo nome Rúbia. Olhei para a ruivinha de uns doze anos. Fiquei curiosa e me aproximei da mesa delas. Além das duas, havia mais quatro cadeiras vazias, em um salão cheio de gente 

— Posso sentar com vocês? — perguntei. 

A moça, super simpática, respondeu que sim. A ruiva estava de mau-humor, ainda assim foi educada durante as apresentações:

— Me chamo Rúbia — disse a menina.

Caraca! Pensei, o mesmo nome bordado na camisa entregue a mim pelo Paizão.

As surpresas e coincidências iriam além: a moça era irmã da deputada estadual Rosário, mulher do Paizão, e a Rúbia filha do casal.

Durante a manhã ouvi comentários sobre o homem e de suas ligações com o submundo. Ah, papai! Olha onde você foi se meter, no meio de bandidos e de políticos, pensei desacorçoada. 


A menina estava nervosa porque o pai prometeu passar o dia com ela, mas não apareceu.

Parada doida essa, pensei. E se a menina soubesse que seu papai me deu seu uniforme escolar e deixou ele todo sujo de porra após passar boa parte da noite transando comigo, não ia prestar, né? 


Beijos, por ora, é isso.

Continua…



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