Páginas

quarta-feira, 12 de outubro de 2022

Minha Lua de Mel com Papai

O avião pousou em Salvador quase às oito da manhã. Meu pai havia descrito um cara que viria me pegar. Reconheci o homem na área de desembarque portando uma placa com meu nome.


Papai foi morar na Bahia logo após o processo de divórcio consensual com minha mãe. Nosso contato nos meses seguintes foram todos via telefone. Não me importei quando pediu para eu comprar a passagem com minhas míseras economias. Depois iria reembolsar-me, disse. Não tinha conhecimento da sua situação financeira, mas não me preocupei com isso.


Contudo, a realidade constatada em minha chegada, foi a de um homem empobrecido e habitando temporariamente, segundo ele, um quartinho em uma pousada bem simplória próximo à Costa do Sauípe. Seu Flávio tentou explicar a respeito do seu trabalho informal como gerente em uma empresa alternativa de traslado de turistas. Clandestina, supus. Ele tiraria algumas horas de folga para ficar comigo.


Deixei de lado as decepções e foquei na paixão ainda sentida por ele. Enfim teríamos nossa lua de mel tão desejada. 

Ao darmos o primeiro beijo no interior do seu quartinho, todo o fogo armazenado durante os meses de ausência do seu toque em meu corpo, explodiu de uma vez como uma erupção vulcânica. Em meio a beijos e amassos calientes, as roupas foram ficando pelo chão e devorei seu pau como se fosse o picolé mais saboroso.

Quando chegou sua vez de trabalhar sua língua frenética em minha vagina, senti-me flutuando durante uma sequência contínua de carinho que culminou em um raro instante de orgasmo muito louco. Seria capaz de afogá-lo com a abundância da minha ejaculação feminina. Ahh! Ele continuava tão ativo como nunca, veio por cima cobrindo meu corpo e penetrou-me murmurando frases sacanas.

— Tô morrendo de saudades dessa minha putinha.

Meu pai nunca foi romântico, mas bomba gostoso demais. Voltei a gemer bem vadia como sempre fiz só com ele. Porém, dei mole, só percebi a falta da borrachinha quando seu sêmen invadiu-me como se fosse o estouro de uma represa.

Minha apreensão não durou dois segundos, dei um: foda-se! A magia do clímax chegou no mesmo instante da inundação e recompensou com sobras as preocupações que teria doravante. Fui contemplada com minutos de êxtase e espasmos de puro prazer. 

Foi nossa primeira transa sem a preocupação de sermos flagrados, eu acho, não me recordo de outra. Adorei ser pega em todas as posições preferidas do papai, até as doloridas, tipo um anal na posição franguinho assado, por exemplo.

Ficamos molhados de suor e ambos satisfeitos com certeza. Estava exausta com tanta atividade nas últimas horas. Adormeci com a cabeça aninhada em seu peito e recebendo seu carinho em meu corpo.


Saímos da cama no meio da tarde.

— Fomos convidados a almoçar em um restaurante da Vila na Costa do Sauípe, e o anfitrião é um dos meus amigos de mesa de poker — disse ele.

Só então revelou o verdadeiro motivo de induzir-me a visitá-lo. Ele devia favores e dívidas de jogo que não tinha como saldar. Foi ameaçado de morte, mas daria algo em troca ao seu credor… O corpo jovem da sua filha.

Suponho que para a maioria de vocês, primeiro eu deveria demonstrar toda a minha decepção, indignação, sentir-me ultrajada, ludibriada, traída, etc. E depois deveria recusar o pedido absurdo do desesperado e mandar ele se foder, né?

Pois é… Não foi assim tão fácil para mim, o meu amor por ele e nossa cumplicidade de anos de incesto, fez-me ceder rápido e aceitar livrá-lo dessa. Era bizarro o bagulho, mas se estava ao meu alcance, por que não? 


O jogo de poker foi o assunto principal entre eles durante o almoço. Soube da existência de um cassino clandestino em um hotel próximo, foi onde papai perdeu muito além das suas posses.

Após o almoço, durante a breve despedida, meu pai me abraçou e falou ao meu ouvido. 

— Desculpe, filha, mas ele não me deixaria sair vivo da Bahia se não lhe desse o que exigiu. Sou um covarde, eu sei, mas perdoe, por favor!

— Só faço isso por você, espero não me arrepender mais tarde — falei com a voz embargada.


Um, de dois homens (seguranças ou capangas, não sei ao certo), saiu com meu pai. Fiquei à mercê de um coroa rude e seria seu brinquedo de fim de semana. 

O homem de aparência latina, jeitão cafajeste, bigode, cavanhaque e de sotaque espanhol, disse ter tara por novinhas inocentes. Ele não sabia nada a meu respeito, então segui representando o papel de garota ingênua. Calculei que assim sofreria menos. Fiquei com medo do cinquentão com cara de chefe da máfia.

Soube posteriormente da sua união conjugal com uma deputada estadual, irmã de um político influente daquele estado. Eita mundo podre! Pensei enojada enquanto o acompanhava até seu hotel.


Continua… 

Contarei mais no próximo, beijos!


Nenhum comentário:

Postar um comentário