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segunda-feira, 17 de outubro de 2022

Beijo Grego, que Diabo de Beijo é esse?

Meu papo com a Rúbia e sua tia durante o almoço girou em torno da minha presença no hotel.

— Papai me deu a viagem e estadia como presente para passar o fim de semana com ele, mas infelizmente acabei ficando sozinha no hotel devido seus compromissos de última hora.


Menti para as duas, mas de certo modo meu pai foi o responsável por eu estar usufruindo daquele lugar. 

Ainda saboreava o restinho da minha sobremesa quando a garota pediu para acompanhá-la até o toalete. 


Quando fiquei a sós com a garota no lavabo:

— Que zica meu pai não ter ficado comigo. Tinha feito mil planos para nossa Lua de Mel.

A ruivinha olhou-me surpresa, percebi sua expressão de questionamento. 

— É realmente o que pensou, miga. Mas isso ficará só entre nós, promete? — Ela balançou a cabeça em um sim. 

— Eu e o papai somos namorados. Não entendo a razão das pessoas não aceitarem isso. Só porque temos o mesmo sangue? Ou é o fato dele ser mais velho? Há muita hipocrisia nesse mundo.

A garota parecia estar com a língua coçando após ouvir meu segredo. Minha atitude foi com a intenção de deixá-la segura para também revelar-me algo parecido.


É frequente essa disputa velada entre as meninas do meu círculo de amizades, impera o pavor de ser a menos "descolada" do grupinho. Esse comportamento se deve à pressão exercida pelo próprio grupo adolescente, se obrigam mutuamente a representarem um papel para poderem usufruir da sensação de pertencimento. 

 

— O que vou te contar, nunca tive coragem de contar pra ninguém, posso confiar em você, né, Nicole?

— Claro, miga, pode confiar totalmente!

— Era para eu passar o fim de semana sozinha com meu pai aqui no resort, mas dias antes minha mãe estragou tudo, só deixaria eu vir caso minha tia viesse comigo.

— Mas tem algum problema nisso? — perguntei por perguntar, já desconfiava qual seria o transtorno.

— O problema é que não poderíamos… Você sabe, né Nicole?

— Sim, imagino, vocês estão namorando, né, sua louca? — ela riu concordando.

— Era a chance de passarmos mais tempo juntos, em casa é tão difícil — disse ela com carinha de desanimada. 

— Te entendo, cara, já passei por isso. — E agora, Rúbia? 

— Agora nada, meu pai está trabalhando e minha tia me vigiando.

— Que droga! Sinto muito por você.

A tia da Rúbia veio atrás dela e cortou o barato. Não consegui obter os detalhes mais picantes de uma relação tão parecida com a minha. Enfim, demos tchau e fui curtir um pouco mais daquele resort, ainda tinha muito sábado pela frente.



***


Vocês podem imaginar a minha carinha de felicidade e vislumbre após um dia de alegrias num lugar maravilhoso e cheio de atrações divertidas. Porém, nem tudo era festa, infelizmente chegou a hora de continuar pagando as dívidas do meu pai. Jantei sozinha e fui para a suíte me trocar e esperar pelo homem.


Quase duas horas depois


Estava cochilando quando o “Paizão” chegou. Parecia mais calmo, porém cansado. Não deu nem boa noite, apenas pegou um uísque na garrafa deixada pelo serviço de quarto há mais de uma hora. Serviu-se de uma dose, deu um gole só ingerindo todo o conteúdo do copo e pediu para acompanhá-lo até o banho. 

Comecei a desabotoar a minha camisa ao vê-lo despindo-se, mas ele disse:

Não precisa tirar a roupa, você vai me dar banho. 

Caralho! O coroa já tá bêbado, pensei. 

Enfim, bêbado ou não, obrigou-me a banhá-lo como se eu fosse uma cuidadora de idosos. Ainda fui obrigada a lavar o buraco dele. Acredite se quiser.


Ele saiu da banheira, enrolou-se na toalha, tomou outro gole da bebida e levou-me para cima da cama enorme.

Dessa vez o homem estava a fim de namorar; beijou e amassou meu corpo como se fossemos um casalzinho romântico. O tiozão deveria estar muito carente por algum motivo.

O amasso seguiu suave até ser perguntada:

— Você já deu um beijo grego, “niña”? 

— Não, nunca tive um namorado grego. 

O coroa riu com sarcasmo zombando da minha inocência. 

Não falei isso representando o meu papel de menina inocente, na época, realmente não conhecia o significado dessa expressão.


Nem todos temos o mesmo método e preferências para praticar sexo, a diversidade é enorme, e às vezes algumas surpresas de última hora até caem bem, não é mesmo? Todavia, quando somos forçadas a praticar somente as fantasias do parceiro, contrariando a nossa vontade, a relação deixa de ser uma troca para se tornar uma condição de abuso.


Situação da porra a minha, fui forçada a dar o tal "beijo grego" no coroa. 

Precisei reunir todo o profissionalismo do meu lado putinha (atributo manifestado dias atrás), para não vomitar na bunda daquele senhor e cumprir até o fim a minha dura missão.

Enfiei a língua num cu cheio de pelos, e não tive muita dificuldade para penetrar, provavelmente ele recorre a algum brinquedinho para satisfazê-lo em seus momentos íntimos. Quanto ao odor, Deus do céu! Quem abriu a tampa da fossa? Pensei com cara de nojo. 

Dei umas alternadas com meus dedos, penso que o tiozão curtiu, pois parecia uma vadia de filme pornô mexendo o rabo. Aproveitei para chupar seu pau enquanto meu dedo ainda estava enfiado no seu cu. Queria fazê-lo gozar para tentar poupar pelo menos a minha bunda das bombadas que levaria a seguir.


Minutos depois, ele tomou mais uma dose e obrigou-me a acompanhá-lo. O destilado sem gelo desceu queimando a minha garganta. Pelo menos tirou o gosto ruim da minha boca. 


Já estava sem a calcinha desde as preliminares, o coroa só teve o trabalho de me colocar de quatro e montar em mim socando na minha boceta. Senti dor durante os movimentos ríspidos do seu pênis em meu sexo. Aquilo estava extremamente desgastante, não conseguia atingir uma lubrificação mínima e choraminguei gemendo de dor e desconforto com a transa.

Felizmente o Paizão não demorou com a série de golpes torturantes, ele tirou logo. Porém, não houve tempo para comemoração, o bruto lambuzou seu negócio de saliva, e após uns tapas na minha bunda, como se estivesse amaciando um pedaço de carne, partiu pro anal me arrancando um grito de dor ao invadir sem cautela e iniciar sua nova série de golpes.

O homem não demorou a gozar, sua ejaculação foi quase precoce. Contudo, dessa vez despejou tudo dentro enquanto insistia nas estocadas, apesar do membro ter enfraquecido.


Graças aos céus o machão chegou ao máximo da sua limitação, supus ao vê-lo desabar exausto ao meu lado com seu bagulho mole e pingando.


Era hora dele ir embora, tinha outro compromisso, disse. 

Pediu de volta o uniforme e lembrou-me de fazer o check out até às 18h do domingo.

O sujeito foi saindo sem ao menos dar tchau.

— A dívida do meu pai está paga, né? 

— Por hora está, mas seu pai não é digno do seu esforço, niña, volte para sua casa e fique longe desse perdedor. 

Continuei deitada após o homem sair, nua e sem me importar com o sêmen escorrendo do meu ânus e molhando o lençol. Fiquei quietinha pensando nas suas palavras enquanto olhava através da garrafa ainda pela metade de líquido escocês. 

Não creio que o problema entre meu pai e o Paizão fosse apenas dinheiro, deve ter algo relacionado a status, tipo assim, o cara cheio da grana e detentor do poder mostrou ao subalterno quem manda dizendo nas entrelinhas: "Posso ter até sua filha, se quiser".

Quanto ao meu pai, sua relação comigo nunca foi de uma figura paterna, sempre fui sua amante, então, deve ter sido fácil para ele entregar-me para o homem de modo a saldar suas dívidas com o agiota.

Essa trairagem não diminuiu o meu amor por ele, de mais a mais, há tempos tenho conhecimento sobre o caráter duvidoso do seu Flávio, ainda assim o perdoei e a vida seguiria. 

Adormeci e só acordei quando a luz do sol havia inundado o quarto.


Por ora, é isso, beijos!


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