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segunda-feira, 3 de outubro de 2022

Nudez em Família

Era um meio de semana de verão, anterior à pandemia. Naquele meio de tarde quente, como de costume, iniciamos as preliminares sexuais no banho da suíte do casal. Papai me fez engolir seguidamente seu pau até além de onde eu aguentava. Seu Flávio às vezes deixa fluir seu lado sádico.

O boquete não o levou ao gozo, já que tirou antes da minha boca, puxou-me pela mão até o vaso sanitário, sentou e induziu-me a sentar com a boceta em seu pau pulsando de duro.

Evidente que obedeci, estava louca de tesão e de vontade de ser penetrada.

Após uma série de golpes…

— Não vai pôr a camisinha? — falei despreocupada, em razão de estar chegando ao clímax e não querer parar.

— Não vou gozar dentro, anjinho.

Cheguei ao auge do meu gozo rebolando alucinada sobre ele. Mas o infeliz me tirou de cima, pois estava a ponto de gozar. Fez-me ajoelhar entre suas pernas e punhetou seu pau gozando no meu rosto e peito.

A putaria continuou no banheiro, geralmente íamos para meu quarto, não dessa vez. Meu cu entrou na roda e fui golpeada até receber o restante do seu sêmen.

Fui me banhar enquanto ele buscava a minha e a sua toalha.

Quando papai voltou, peguei a dele, só de sacanagem. Deixei a minha do Corinthians para o homem, que é santista.

Saí rapidão quando seu Flávio disse que faria “o número 2” antes de se banhar.

Ainda era cedo para mamãe chegar, deitei na cama do casal esperando a volta do homem.

Devo ter adormecido e acordei em um pesadelo com a presença da minha mãe.
— Acorda, menina! Isso lá é hora de dormir?
Assim que a ficha caiu, pensei apavorada: fodeu!
Olhei assustada à procura do meu pai. Ele não estava no quarto.
— Pode me explicar o que está fazendo pelada na minha cama, senhorita?
Pensei rápido ao ver a toalha amontoada aos meus pés.
— Eu senti um mal-estar no banho e vim falar pro meu pai. Ele mandou eu me deitar um pouquinho que passaria logo. Acho que dormi.
— Tá melhor? — questionou mamãe enquanto pegava a toalha.
— Tô sim.
— Cadê seu pai?
— Acho que saiu — respondi.

Após levar bronca por conta da toalha úmida na cama, o clima ficou tenso.
— Você está usando a toalha do seu pai, mocinha? — perguntou mostrando a inicial bordada.
Simultaneamente, meu pai saiu do banheiro da suíte enrolado na minha toalha do Corinthians e com cara de assombrado.
Minha mãe olhou para ele, depois para a toalha que eu usei, e finalmente para mim. Pelo seu olhar inquisidor, era notório que em sua cabeça passava a ideia de uma teoria conspiratória. Apesar dos nossos costumes domésticos de nudez liberada.
Ainda assim o negócio ficou punk pro seu Flávio e para mim, foi preciso muita criatividade com as mentiras para contornar e atenuar a situação complicada. Penso que deu certo, pois a vida seguiu com ambos ainda vivos.

Contarei um pouco mais para conhecerem e entenderem, se possível, nossos hábitos e condutas familiares:

O Banho coletivo, por exemplo, era praticado com naturalidade em nossa família. Os precursores foram meus avós maternos que são naturalistas. Meu pai nunca foi, mas uma pessoa liberal como ele, adaptou-se com os hábitos não convencionais que também foram adotados em nossa casa. Eu já nasci naquele ambiente liberal.
O nudismo não era considerado tabu quando estávamos em nossa intimidade familiar, não era corriqueiro, em razão de ser incômoda a sensação de estar sendo observada por algum vizinho ou de precisar atender estranhos à porta.
A nudez ocorria com frequência durante as entradas, saídas e, naturalmente, durante os banhos que eram praticados solitários, a dois ou a três.
Muitas vezes, no meio de semana, meu pai entrava no banho enquanto mamãe ainda se ocupava em preparar o jantar. Se eu não fosse requisitada para ajudar na cozinha, ou atrasasse minha lição de casa, tomava banho com ele.

Certo dia a dona Helena subiu de surpresa e adentrou de repente o recinto. Seu Flávio praticava comigo nossa brincadeira preferida, luta com os corpos nus ensaboados. Óbvio que tendo ele quase o dobro do meu tamanho, seu domínio era total e os toques de mãos e contatos nas partes íntimas eram inevitáveis.
Tentava escapar dele, mas só de farra, era o nosso joguinho. Ele mantinha nossos corpos colados fazendo pressão por detrás de mim.
Naquele dia específico, ao primeiro olhar reprovador da dona Helena para nós, seu Flávio agiu rápido movendo-se para debaixo da ducha na tentativa de esconder o pênis ereto. Quanto a mim, evitei o incômodo constrangimento de cruzar meu olhar com o dela, deveria estar estampado em meu rosto a frase CULPADA em letras garrafais. Outro motivo para o meu desconforto era a evidência de sêmen no chão entre meus pés. Acredito que fui rápida o suficiente pisando sobre e misturando com a espuma.

Há casos de crimes que podem levar uma década para serem solucionados. Creio que não se aplica a este caso, já que naquele mesmo dia mamãe decretou como encerrado o ciclo de banhos coletivos em nossa família. O tom austero da dona Helena durante o jantar daquela noite, deu a tônica sobre como seria o próximo capítulo de nossa convivência familiar. Será de perigos, monitoramentos e chegadas surpresas imaginei.

Deduziu erroneamente quem pensou que foram os banhos ou a nudez que oportunizou meu caso íntimo com papai. O culpado foi um sentimento que transcendeu a relação pai-filha, some a isso a nossa química perfeita: triscou, acendeu!

Outros cantos da casa também foram testemunhas desse romance proibido, mas a partir daquele dia todos os lugares e todos os horários passaram a ser de risco, por conta da desconfiança e vigilância da dona Helena.
Papai criou um código para avisar-me quando a área estivesse limpa. Era uma mensagem por WhatsApp que dizia apenas isso: "Precisamos ter uma conversa urgente".
Eu saia de onde estivesse e corria para casa. E claro que a conversa era sem roupa.

Apesar dos cuidados, o perigo de um flagra de conteúdo explícito era iminente. O nosso romance naquela casa estava nos capítulos finais, deduzi com tristeza. "Que seja eterno enquanto dure". Desejei.

Por ora é isso. Beijos!

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